Doce Amargo escrita por WaalPomps


Capítulo 13
Cap. 12 – Não sou sua filha


Notas iniciais do capítulo

É isso ai amadiiiiinhos!! Estamos entrando na retaaaaa final. O próximo capítulo eu devo postar no meio da próxima semana e e talvez no fim dela, depende de eu ter algumas capas prontas hihi'
Até lá embaixo e cuuuurtam essa loucura!



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Ali estava ela. Beth a havia procurado por anos. Então porque não sentia emoção alguma?

_ Venha cá meu bem, dê-me um abraço. – pediu a mulher e ela o fez. Seu único pensamento foi que não era tão bom abraçar Regina como era abraçar Quinn.

Puck e Ian já estavam de volta e pareciam ambos felizes, assim como Quinn. Porque só ela não o estava?

_ Bom, vamos dar privacidade a vocês... – começou Ian, mas a jovem o impediu.

_ Não... Digo, eu gostaria que vocês ficassem. – pediu ela e eles concordaram. Regina pareceu meio desapontada, mas concordou, enquanto Puck lhe puxava uma cadeira e sentava-se ao lado da esposa.

_ Bom Rachel, você deve ter muito a perguntar... – começou Regina e a menina fez careta.

_ Na verdade, prefiro que me chame de Beth, se você não se importar. – pediu ela e novamente a mulher assentiu, parecendo desapontada – Meu pai? Onde ele está?

_ Não faço ideia. – admitiu a mulher, dando de ombros – Marcos, seu pai, era drogado. Quando eu engravidei, ele não queria assumir. Depois, veio com um papo que havia mudado e tal. Quando Louise fugiu com você, ele sumiu e nunca mais apareceu.

_ Louise você diz minha mãe? – perguntou a jovem, sentindo um comichão por dentro.

_ Eu sou sua mãe querida, Louise foi quem te adotou. – replicou a mulher irritada e Beth sentiu uma fúria se apoderar dela – Enfim, nunca mais vi Marcos. Acho que morreu de overdose.

Ian viu que a noiva ia se desapontando e pediu aos seus que pudessem fugir dali. Quinn e Puck também estavam horrorizados. Como diante daquelas condições, aquela mulher havia tentado ter a filha de volta? Não culpavam a mãe adotiva por ter fugido.

~*~

O café do Central Park era um lugar aconchegante. E era ali que Quinn, Puck e Rachel iriam se encontrar com Shelby e Beth. A ideia partiu de Santana e Kurt, que por conta própria, foram atrás da mãe da judia e conversaram com ela. Ela não apenas aceitou encontrar com a filha, mas que os pais de Beth estivessem presentes para vê-la.

Quando elas entraram, a primeira reação de Quinn e Puck foram se dar as mãos. Como sua coisinha perfeita estava grande. Os cachinhos já estavam compridos, caindo até os ombros e ela ria para todos. Por um momento tiveram medo que ela estranhasse, assim como na primeira vez que a haviam visto em Ohio. Mas ao contrário, ela olhou-os a distância e tentou sair do colo da mãe, em direção a eles.

Shelby se aproximou com a menina, exibindo um largo sorriso. Mas por algum motivo ela vacilou ao ver o casal a sua frente.

_ Querem pega-la? – foi a primeira coisa que ela perguntou e eles assentiram. Puck se aproximou, tomando a menina nos braços, e ela logo olhava Quinn por cima do ombro do pai – Hã, Rachel... Pronta para irmos?

A judia assentiu e pegou sua bolsa, dando um abraço na amiga e saindo com a mãe. Quinn se aproximou do namorado e estendeu os braços, onde a filha prontamente se jogou.

_ Que tal darmos uma volta no parque? – sugeriu o rapaz e ela assentiu. Ele pegou a bolsa da filha, abraçou Quinn e juntos saíram passear como uma família.

~*~

_ Me fale sobre o meu nascimento. – pediu Beth, encarando a mulher a sua frente. Ela bebericou seu café fazendo careta e chamou um atendente.

_ Eu pedi com creme bem batido. Isso não está bem batido. – reclamou ela, dando o copo pela metade ao rapaz e voltando-se para a filha – Bom, não há muito segredo. Eu engravidei do Marcos em uma festa e escondi a gravidez dos meus pais. Quando você nasceu, seu pai fez o parto. Deixamos você num hospital e fugimos. Alguns meses depois ele me procurou para falar de você e decidimos ir atrás de você.

_ Vocês nem ao menos procuraram saber de mim antes disso? – perguntou a jovem e a mãe negou – E depois que minha mãe fugiu comigo?

_ Nós te procuramos, mas aquela vagabunda se escondeu bem. Por falar nisso, para onde ela foi? – perguntou a mulher, pegando seu novo café. Quinn estava se segurando muito para não levantar e dar uns tapas naquela cara.

_ Inglaterra. – quem respondeu foi Ian – A mãe dela era amiga da minha e elas se mudaram para lá.

_ E você quem é? – perguntou Regina, curiosa.

_ Ian Strand, noivo dela. – se apresentou o rapaz e a mulher lhe deu um largo sorriso.

_ Strand? Sócio da construtora Puckerman? – perguntou ela interessada e novamente ele confirmou – E vocês seriam?

_ Noah e Quinn Puckerman. – respondeu seco o homem. Não sabia dizer por que, mas tinha impressão que ela já sabia.

_ Ah sim... – disse ela, se levantando – Com licença, eu vou ao banheiro.

_ B, se você quiser, nós podemos ir. – ofereceu o noivo e ela negou.

_ Tem mais algumas coisas que eu preciso saber. – afirmou a menina.

_ E eu também. – disse Quinn, se levantando – Com licença.

Ela entrou no banheiro e a mulher passava batom. Ela olhou-a pelo espelho e deu um sorriso falso.

_ Quinn não? – perguntou ela e a loira assentiu – Foi você quem encontrou minha princesinha para mim? Eu tenho que lhe agradecer e...

_ Nem adianta tentar Regina, já saquei seu jogo... – cortou a loira – Você descobriu que a Beth era noiva do Ian não? Você está atrás de grana.

_ Como você pode falar isso? – perguntou a mulher, parecendo chocada.

_ Você nunca quis sua filha, nunca se interessou por ela. Só foi atrás dela quando descobriu que a mãe adotiva era rica. Você extorquiu a mulher. – concluiu Quinn e Regina pareceu pega de surpresa – É, pro seu azar, sou jornalista investigativa. E mãe.

_ Escute aqui loira azeda. – começou a mulher, aproximando-se dela – É melhor você não entrar no meu caminho, senão você verá o que te acontece.

_ Isso é uma ameaça? – riu a loira – Eu não vou precisar fazer nada. Assim que sairmos daqui, Beth nunca mais vai querer te ver na frente. Vai por mim, a conheço.

_ Eu to pouco me importando pra essa menina. – retrucou a morena, dando de ombros – Eu to é ligada no dinheiro do noivo dela. E se você tem amor a essa coisinha aqui em você, sugiro que fique quieta.

E dizendo isso, saiu do banheiro, deixando Quinn chocada. Quando voltou para a mesa, Regina segurava as mãos de Beth e falava toda emocionada.

_ Ah meu anjo, quero tanto que você vá comigo conhecer seus avôs. Eu contei a eles alguns anos atrás, e eles queriam tanto de conhecer. Até os teria trazido, mas meu pai, pobre coitado, está muito adoentado. Eu mesma quase não pude vir, por não ter quem cuidar dele.

_ Tem algo que eu possa fazer para ajudar? – ofereceu Beth, prestativa. Quinn franziu o cenho. Sabia QUANTO ela poderia ajudar.

_ Ah meu bem, já não resta muito a fazer. Só comprar os medicamentos, caríssimos. – dramatizou a mulher e Puck segurou a mão da mulher. Ele também havia se tocado e Ian estava a caminho.

_ Depois veremos todo o necessário e ajudaremos, não Ian? – perguntou Beth e o noivo assentiu a contragosto – Agora se você não se importar, eu tenho outras perguntas...

_ Claro meu tesouro, tudo que você quiser saber. – concordou a mulher.

_ Eu gostaria de conhecer a outra filha da minha mãe. – pediu a menina e Regina a olhou, espantada.

_ Outra filha? Mas não sabia que Louise tinha outra filha. – afirmou a mulher e Beth arqueou a sobrancelha.

_ Como não? Era sua melhor amiga! – garantiu a jovem e Regina balançou a cabeça.

_ Minha melhor amiga de chamava Liandra e era minha prima. – assegurou Regina e a jovem a olhou confusa – De onde você tirou isso?

_ Minha mãe me disse antes de morrer, que eu procurasse a outra filha dela... Ela disse que era sua melhor amiga.

A conversa de minutos antes voltou a mente de Quinn e ela entendeu de repente, o que Beth ia dizer. Apertou a mão do marido, mas ele estava tão nervoso que nem ao menos deu atenção.

_ Louise deve ter se confundido. – disse Regina, parecendo nervosa – Eu nem a conhecia antes de irmos procurar você.

_ É... – concordou ela – Eu também queria saber mais do meu pai, como ele era.

_ Bom, ele era magro, muito magro. Mas acho que era culpa das drogas. Ele tinha olhos castanhos muito bonitos. E os cabelos pretos eram rebeldes e...

_ Espera, olhos castanhos e cabelos pretos? – a mulher assentiu – Da onde saíram meus olhos verdes e cabelos loiros?

_ Loiros? – espantou-se Regina – Você é morena querida.

_ Ela é loira. – confirmou Ian – Desde bebê. Ela tingiu os cabelos depois que Shelly morreu.

A cada segundo as coisas iam pesando mais nos ombros de Quinn e Puck começa a ficar de sobrancelha levantada. Loira, de olhos verdes? A mãe tinha outra filha, melhor amiga de mãe biológica?

_ Bom, eu não sei... Quer dizer... – Regina começou a se embaralhar e Beth recolheu sua mão, pegando algo na bolsa.

_ Uma ultima pergunta Regina: o que está escrito nas outras partes desse medalhão e quando você e meu pai o deram a mim? – perguntou ela, segurando a joia em frente o rosto. Naquele momento, a respiração de Quinn e Puck foi suspensa, vendo ali a 3ª parte da joia que tinha em casa.

_ Onde? O que? – perguntou ela – Er, deixe-me ver se lembro e...

_ Não é preciso. – assegurou a jovem, pegando a bolsa e se levantando – Lamento Regina, mas não sou sua filha. Ian, Noah, Quinn, podemos ir, por favor?

O casal concordou, ainda chocado e se levantou, deixando o dinheiro sobre a mesa. A caminho do carro, o celular de Quinn tocou. Era Rachel. Ela atendeu afastada dos outros.

_ Rachel, eu preciso de você, agora. Eu descobri quem é a mãe da Beth e...

_ Eu também. – disse a voz do outro lado da linha.

_ Como? Rachel, como você pode ter...

_ Quinn, você é a mãe da Beth e eu tenho as provas na minha mão.


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Notas finais do capítulo

TODAS MOOOOOOOOOOOOOORREM LOUCAS!!!!
Bejinhos ;@