Doce Amargo escrita por WaalPomps


Capítulo 11
Cap. 10 - Surpresa


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOIIIII GENTE!!!! TUDO BEM? CURIOSAS? ANSIOSAS? VAMOS LÁ!



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Logo já era primavera e com ela, veio o tempo de novas descobertas. A casa de Ian e Beth estava quase terminada e Beth gostava de passar seu tempo livre pensando na decoração. No resto do tempo, estava com Quinn na casa dos Puckerman, atrás de seus pais.

_ Quinn, sua barriga não está muito grande para quatro meses? – questionou a jovem e a loira deu de ombros.

_ Como eu perdi os primeiros exames por causa da maldita neve, só amanhã verei o bebê pela primeira vez. – explicou a mais velha – Mas ele realmente está muito grande. E forte. Deus do Céu, dá cada chute que parece um boi bravo.

_ Você acha que é menino ou menina?

_ Honestamente, preferia outra menina. Peter já dá trabalho o bastante, muito obrigado. Mas tanto ele quanto o Noah querem outro garoto. Então, vamos esperar.

_ E os nomes? – perguntou a menina – Já pensaram em algo?

_ Se for menino, será Wayne. Era um superior do Puck quando ele entrou de aprendiz na empresa e foi quem ensinou praticamente tudo à ele. Morreu quando Peter tinha três anos de câncer.

_ E se for menina? Alguma figura marcante a ser homenageada?

_ Não que eu consiga me lembrar... – replicou Quinn, coçando o queixo – Belle disse que gosta do nome Luna e Peter é apaixonado pelo nome Arya, mas estamos pensando.

_ Havia uma empregada na mansão do Ian quando éramos pequenos, ela se chamava Dianna, mas ela tinha uma gêmea, chamada Charlie. A gêmea havia falecido quando ela tinha apenas 18 anos, então Dianna sempre se apresentava como “Dianna Watson, mas pode me chamar de Charlie.” – riu Beth, em meio a lembranças e Quinn a olhou, maravilhada – Dianna morreu no incêndio, com apenas 25 anos. Ela nunca chegou a ter filhos para poder dar o nome da irmã, como sempre pretendeu. Acho que é uma boa maneira de se decidir um nome.

_ Você gosta desse nome? Charlie? – perguntou Quinn, curiosa.

_ Na verdade, acho o nome Charlotte lindo, mas não sei se batizaria uma filha. Por quê?

_ Minha avó se chamava Charlotte. Nunca cheguei a ser próxima dela, principalmente depois que meu pai me expulsou de casa aos 16, mas quando minha Beth morreu, ela veio do outro lado do país me ver... Disse que nenhum pai no mundo merecia essa dor. Ela morreu alguns meses depois. Mas eu acho que, como Belle é uma homenagem a minha vó Isabel, esse bebê, se for menina, poderia ser Charlotte, ou Charlie, como você diz.

_ Eu acho um nome definitivamente perfeito! – concordou Beth, enquanto ambas sorriam.

~*~

_ Quinn, chegamos! – ouviu o grito da sala e saiu do quarto sorrindo – Fala oi pra mamãe meu anjo!

_ Mamã! – cantarolou a loirinha com sua voz infantil.

_ E como está minha princesinha? – perguntou Quinn, apanhando a filha dos braços do noivo – Pegou tudo que ela vai precisar para passar o fim de semana aqui?

_ Roupas, fraldas, brinquedos, mamadeiras... – ele listou – E o mais importante, os pais que a amam muito.

_ Vamos ver seu quarto? Tia Tana ajudou a mamãe a deixá-lo bem lindo para você! – cantarolou a loira mais velha, indo rodopiando com a menina até o quarto extra. As paredes eram de um rosa suave, como algodão doce. O berço branco tinha o jogo de cama com o tema de bonecas em suaves tons lilás. Havia um armário simples e uma prateleira com ursinhos, além de alguns quadrinhos de foto na parede. Ao lado do berço, uma luminária com guitarras e violões.

_ Gostou cara de macaco? – perguntou Noah e a menina bateu palminhas – Só falta uma coisa...

_ O que? – perguntou Quinn.

_ O nome dela na parede né! – disse o homem como se fosse obvio. Tirou da bolsa da filha um embrulho e o abriu, revelando quatro letras de madeira branca, decoradas com suaves desenhos dourados. – B. E. T. H. Beth.

_ Eu! – disse a menininha arrancando risos dos pais.

_ Você mesmo minha coisinha perfeita. – disse Quinn, saindo do quarto e sentando-se no sofá – Noah, você se importa de pegar o presentinho dela no quarto?

_ Claro que não Q. – respondeu se levantando e correndo até o quarto deles. Voltou alguns instantes depois com uma caixa de veludo – Para a eterna dona do nosso amor.

Ele abriu a caixa, revelando um pingente de ouro em forma de coração. A menininha se maravilhou, esticando a mãozinha gorducha para apanhá-lo, mas quando puxou uma das partes, ela soltou-se do resto.

_ Tudo bem meu anjo. – explicou Quinn, ao ver a pequena assustada – Você escolheu seu pedaçinho do coração. Um vai ficar comigo, e outro com o papai. Assim, quando você estiver lá em NY com a mamãe Shelby, você sempre ficará com um pouquinho da gente.

A menina parecia confusa, mas aparentava ter gostado. A mãe colocou o colar em si e depois nela, enquanto Puck prendia sua parte a corrente que já usava no pescoço. Ao final, puxou a filha do colo da mãe, abraçando-a.

_ Nem acredito que em 20 dias você vai vir para cá por duas semanas! – disse ele numa alegria contagiante – Já pensou Q? Nosso primeiro treino como pais em tempo integral?

_ Eu vou fazer o jantar Sr. Animação, cuidado com a bagunça vocês dois! – falou a loira se levantando, enquanto o noivo se sentava no chão com a filha e abria a sacola de brinquedos.

~*~

_ Então família Puckerman? Prontos para ver seu mais novo membro? – perguntou o medico e as crianças confirmaram entusiasmadas – Então vamos lá!

Após as perguntas e exames de rotina em Quinn, foram ao tão esperado ultra-som. Quinn deitou-se e ergueu a bata, mostrando a saliente barriga.

_ Quatro meses? – perguntou surpreso o medico e eles confirmaram – Bom, esse baixinho pelo visto não é tão baixinho. – e riram – Quinn, vai ser um pouquinho gelado está bem?

Ele despejou o gel e apanhou o aparelho, que mais parecia um mini-taco de hóquei, começando a deslizá-lo pela barriga.

_ Agora silêncio. Ouçam, ouçam, ouçam: o coraçãozinho. E bate forte não? – apontou o médico e os pais choraram, enquanto as crianças se maravilhavam – Agora vamos tentar ver esse pequenino e o sexo dele.

_ Aposto que é menino! – disse Peter.

_ Aposto que é menina! – disse Belle.

_ Aposto que vocês dois não conseguem ficar quietos para ouvirmos o doutor. – ralhou o pai e eles se calaram.

_ Bem, vejamos... – disse o médico, observando a tela – Interessante, muito interessante. Ora, vejam só, quem diria não?

_ Que foi doutor? – perguntou Quinn – Tem três pés? Doze dedos? É hermafrodita?

_ Por Deus mulher, você precisa parar de ver aqueles programas do Discovery HeH. – comentou o marido, enquanto os filhos olhavam a mãe, chocados.

_ Não Quinn, se tranqüilize. – disse o médico sorrindo – Apenas descobri porque você está tão barriguda. Veja bem: esse aqui é seu menino. – apontou o médico e Peter e Noah comemoraram – E esse, é sua menina.

_ OI? – gritou Belle – Menino E menina? Tipo, gêmeos? Dois? Dupla?

_ Sim senhorita, dois, dupla, gêmeos. – riu o médico – Meus parabéns casal, engravidar de gêmeos sem tratamento é raro, ainda mais, gêmeos não idênticos!

_ Raro? Dois casais amigos nossos tem! – disse Puck, encarando o monitor.

_ Bom, normalmente quando se suspende abruptamente o uso da pílula e se passa as relações sex... – começou o medico e o homem interrompeu, tampando os ouvidos dos filhos.

_ Tá bom doutor, sabemos como é o processo né? – resmungou ele, fazendo médico, esposa e filhos rirem.

_ Vou deixá-los a sós! – finalizou o doutor, saindo da sala.

_ Caramba mãe, dois irmãos de uma vez? – perguntou Peter – Definitivamente não vou mais ser o pirralho!

_ Você SEMPRE vai ser o pirralho! – frisou Belle – Mas eu estou muito feliz com a chegada do Wayne e da Luna.

_ Vai ser Arya! – retrucou Peter e os pais reviraram os olhos.

_ Nem um, nem outro. – disse o pai e as crianças começaram a protestar.

_ Não se chamar Wayne Mark Puckerman e Charlotte Dianna Puckerman. – avisou Quinn e as crianças emburraram.

_ Preferia Arya Luna. – resmungou Peter enquanto saiam da sala.

Já em casa, a primeira ligação de Quinn foi para Rachel.

_ Então? Wayne ou Charlie? – gritou a amiga, ansiosa.

_ Wayne e Charlie. São gêmeos! – e gritaram que nem loucas pelo telefone.

_ Não acredito! – comemorou Rach – Ai Q, eu digo: gêmeos dão trabalho, mas é uma delicia tê-los!

_Tê-los no sentido de possuí-los né? Porque se eu bem me lembro, nem você, nem a Sugar pareciam muito felizes quando pariram. – brincou a loira e a amiga gargalhou.

_ Prepare a sua burorinha Puckerman, porque vem ai um pandemônio! – encerrou a morena.

~*~

_ EU VOU MORRRRRRRRRRRER!

_ Puta merda, a Rachel grita hein? – perguntou Puck, enquanto eles saiam do elevador no andar da maternidade. A esposa riu, enquanto abria a porta do quarto da amiga.

_ Mi Santa Madre de Dios, este debe dar pulmón de acero! – dizia Santana, enquanto Rachel agarrava sua mão.

_ EU VOU MORRER! E TUDO POR SUA CULPA FINN, SUA E DOS SEUS MALDITOS ESPERMATOZÓIDES, QUE SAIRAM DO SEU MALDITO PÊNIS!

_ Na hora que eles tavam sendo feitos você não reclamou... – replicou o marido sorrindo sacana.

_ Má hora para brincadeiras Finn. – comentou Kurt, quando Rachel tentou pular da cama para o pescoço do marido.

_ Muito bem Rachel, está na hora dos verdadeiros empurrões está bem? – disse a médica, sentando-se em frente às pernas dela e Rachel começou a chorar.

_ Hey, não chora, estamos aqui. – disse Quinn, segurando a mão dela – Você vai conseguir.

Foi quase uma hora. Primeiro veio Nathan, preenchendo o quarto com seu choro. 17 minutos e 30 segundos depois, Caroline. Finn cortou ambos os cordões, enquanto Quinn e Santana aparavam Rachel. Por fim, entregaram os dois bebês ao pai, que os apanhou meio sem jeito e se aproximou da cama da esposa.

_ Eles são lindos. – sussurrou Kurt, enxugando os olhos.

_ Los bebés más bonitos que he visto. – concordou Santana.

_ E foram recepcionados pela família toda. – disse Sam, abraçado com Mercedes. No quarto, estavam os pais de Finn e Rachel, e também Will e Emma com a filha Kayle, e mais todo o New Directions, dando as boas vindas aos novos membros.

_ Quase toda. – sussurrou Rachel, acariciando o rostinho da filha – Eu queria que minha mãe estivesse aqui! – admitiu ela – Ai sim estaria completo.

_ Hey, hey... Sem pensamentos tristes, vocês duas! – cortou Santana, abraçando Quinn – É um dia de alegria. Minha afilhada acaba de nascer, assim como seu afilhado Quinn. Erguendo a cabeça e seguindo em frente. Sempre.

~*~

_ Já contou para a Beth amor? – perguntou Puck, beijando o pescoço da mulher. Eles estavam na cozinha, preparando o almoço, enquanto os filhos jogavam vídeo-game.

_ Ainda não. Você assume aqui enquanto vou ligar para ela? – perguntou e o marido assentiu – Você é o melhor!

Ela correu até o escritório, ligando o scanner. Ia mandar a foto do ultra-som para Beth. Enquanto esperava, o telefone tocou.

_ Alô. Sim, sou eu mesma. Da onde? Ah sim, Escritório de Custódia. Alguma novidade? Sério? Oh meu Deus, isso é incrível. Muito obrigado. – desligou, discando ansiosa.

_ Alô? – disse uma voz risonha do outro lado.

_ B, é a Quinn. Você não vai acreditar: encontrei sua mãe.



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Notas finais do capítulo

Tcham tcham tchaaaaam
HUAHUAHUAHUAUHA
Até 4ª e lembrem-se: estou com fic noooova. Bejinhos ;@