As Irmãs Blackwell escrita por EyesOfBlood


Capítulo 3
3º Cap: Diana a arrastadora de corpos


Notas iniciais do capítulo

"Eu já havia arrastado o corpo ate a porta quando vi que três garotas dentro de um carro prata nos olhavam, joguei Cassie para dentro e fechei a porta atrás de mim, quando me virei ela estava em pé a minha frente me olhando com seus imensos olhos vermelhos."



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Elena

As ultimas semanas haviam sido horríveis. Desde que Stefan se foi, eu não me sentia bem, como se toda a minha vida desmoronasse e todas as coisas ruins do mundo caíssem sobre a minha cabeça. Oque na realidade caiam sim! Mortes, perdas e mais e mais sofrimento, pensei deprimida.


Todos tentavam me animar, mas já estava cansada de ouvir as frases otimistas da Caroline e da Bonnie.


– Tudo vai dar tudo certo, Elena! – Caroline sempre dizia – Logo sua vida vai voltar ao normal! – “tudo vai voltar ao norma!” Ta ai uma frase que eu realmente nunca pensei que viveria para ouvir uma vampira falar.


– Duvido muito que isso vá acontecer – Sempre respondia desanimada. Eu sentia que elas achavam o mesmo, mas obviamente não iriam vir dizer pra mim frases como, Ai Elena! Eu realmente acho que você devia se matar, ou Não se preocupe, logo alguém vem acabar com seu sofrimento. Oque elas faziam era ainda pior, pois me devam falsas esperanças. Não aguentava mais ter esse tipo de conversa, e Bonnie era a única que parecia perceber isso.


– Certo Caroline! Acho que a Elena esta cansada de ouvir isso. – Ate quem fim alguém me ajudou – Chega de vampiros por hoje.


– Ei! – Caroline fez-se de ofendida, mas logo começou a rir e jogar travesseiros – você me paga por isso Bennett! – Naquele momento o meu quarto parecia diferente, menos deprimente. Só um pouco menos, mas o suficiente para me fazer sentir melhor.


– Quer saber? Vocês estão certas – As duas me olharam – chega de triste, vamos sair – as palavras não soaram convincentes. Mas logo ouvi gritinhos de viva.


– Noite das garotas! – Caroline foi a primeira a gritar suas idéias idiotas – Vamos sair e encher a cara! – Não parecia uma ma idéia.


– Eu topo – Tomei coragem e falei – Vamos nessa! – Gritei em resposta. Ambas pulamos para fora da cama e corremos escada abaixo feito loucas.


– Caroline! – Parei na soleira da porta.


– Que foi? – Com certeza ela estava pensando que eu havia mudado de idéia sobre sair.


– Podemos ir no seu carro? – Pedi – ainda não estou pronta para... você sabe. – Mais lembranças tristes. Estava ficando com um pe atrás sobre sair.

– Claro Elena – Ela pareceu compreender o problema – Não tem problema. – E nos fomos para o grill.


Só pra recapitular, minha tia havia morrido no mês passado em ritual maligno... que foi feito para aumentar os poderes de um hibrido de vampiro com lobisomem que levou meu namorado embora. Deixando-me com a casa, o carro e uma enorme sensação de vazio no peito. Mas apesar de meu mau humor, decidi dar uma chance aquela noite, afinal de contas, não se pode ficar em depressão eterna.


– Pode passar em frente a casa dele? – Pedi – O corretor disse que os novos donos chegariam hoje – Nada como se auto torturar com lembranças.


– Tem certeza Elena? – Bonnie estava claramente preocupada com o meu pedido. E eu também.


– Sim, só quero dizer um ultimo adeus – isso foi o mesmo que dizer, Só quero chorar mais um pouco. Oque n realidade eu fiz.


Damon havia posto a casa a venda, ele me disse que não voltaria ate encontrar o irmão, traduzindo. Menos um cara em minha vida.


– Chegamos! – Caroline riu – Me sinto em casa – Ela brincou. Mas se era pra ser engraçado eu não ri.


O lugar estava igual ao que eu me lembrava. Um casarão velho com estilo colonial, mas havia um carro na frente e um garota alta arrastava algo grande ate a porta.


– Aquilo e um... e um... – Bonnie não conseguiu terminar a frase, mas eu sabia que ela via o mesmo que eu, a garota de cabelos castanhos estava arrastando o corpo de uma outra menina loira para dentro da casa. Aquele com certeza seria um ano muito interessante, pensei comigo mesma.


Diana

Já havia sofrido muito e tido dias muito ruins, mas aquele sem duvida nenhuma era o pior de todos. Eu estava com uma defunta dentro do carro e o cheiro forte de sangue não era dos mais agradáveis.


– Cassie! Acorda! – Eu gritava em direção na direção do corpo sem vida no banco de traz – Cassie!


Eu a havia posto para dentro do carro depois que um... como posso dizer isso sem parecer louca?... depois que taquei fogo numa lanchonete, matei duas pessoas e fiz um acordo com um vampiro, mas isso não passa de um dia normal para mim.


Estava muito preocupada, Cassie ainda estava imóvel e seu coração havia parado de bater, nunca deveria ter confiado em um vampiro, afinal de contas, eu estava praticamente esperando que aquela coisa horrível desse uma de príncipe encantado, beijasse minha irmã e ela voltasse à vida. Realmente eu preciso ser mais realista.


Já estava entrando na cidade que eu nem sequer sabia o nome, mas que minha irmã me convenceu a comprar uma casa que eu também não sabia onde ficava. Estava quase desistindo de procurar a casa quando me lembrei que Cassie tinha o numero e o endereço do corretor que a havia vendido, me estiquei para traz e peguei um pequeno papel dobrado de seu bolso.

– Rua dos... – O papel estava com algumas manchas de sangue, mas eu consegui lê-lo – Rua dos fundadores, numero setenta e quatro – Mais que nome ridículo, eu pensei, típico de cidade pequena.


Dirigi em silencio ate a casa do corretor, as luzes estavam acesas, então decidi ir lá, abri a porta e sai torcendo para que Cassie não voltasse à vida do nada, e roubasse o carro. Deixei aquele pensamento idiota de lado e corri para tocar a campainha.


– Quem è? – A voz feminina falou gritando do outro lado da porta.


– Eu estou procurando o senhor... – Olhei o papel – Nicolas Couter – pronunciei o sobrenome com dificuldade.


– Nicolas! – Ela gritou –Tem gente te procurando. – Mas que educação o pessoal daqui tem, penso enquanto espero. Em instantes um homem alto e grisalho abre a porta.


– Posso ajudá-la – ele parecia meio tenso. E eu não o poderia culpar por isso.


– Oi, meu nome e Diana – Falei aos tropeços – Eu e minha irmã compramos uma casa aqui perto, mas eu não me lembro do endereço. – Fiz uma cara de cachorrinho perdido.


– Claro – Ele pareceu relaxar – Sua irmã se chama Cassie, certo?


– Sim! Pode me dar o endereço? – Aquilo estava de morando demais. Ele estava fazendo de propósito.


– Sem problemas, tem papel e caneta? – Peguei uma caneta e o papel ensanguentado de meu bolso. Acho bom pensar numa desculpa, e rápido!


– Isso e... sangue? – ele voltou a ficar nervoso. Ainda pensava na resposta que daria.

– Sim, eu me cortei trocando o óleo – Apontei para o carro. Ele começou a escrever, depois ele devolve a caneta e o papel.


–onde esta a sua irmã? – não estava gostando do rumo da conversa. Ele estava me atrasando por algum motivo. Queria descobri algo sobre mim.


– Ela foi comprar comida – Menti – Nos vamos nos encontrar na casa. – Me virei, estava prestes a sair quanto senti uma enorme mão em meu ombro.


– Não esta se esquecendo de nada? – naquele momento tudo que eu pensei foi uma voz gritando Fudeu! Na minha cabeça.


– Hum... – isso aí! Resposta realmente genial Diana! Mas foi tudo que eu pensei no momento.


– A chave! – Ele me entregou o pequeno objeto de metal – Sua irmã disse que ia vir pegar hoje – De novo o nome de Cassie no meio do assunto. Ele de alguma forma estava me desafiando a deixar algo escapar.


– Ela pediu para mim pegar – Estava ficando boa nessa historia de mentir, Já soava ate natural quando eu as falava – bom... tchau. – Digo sem jeito. Volto quase correndo ate o carro e pisei o mais fundo possível no acelerador, logo perco o homem de vista.


– Eu consegui! – falei pra mim mesma.


Já estava na frente da minha nova casa e me sentia um pouco melhor, o lugar era grande e tinha um aspecto colonial, levei todas as malas para dentro e então me lembrei de Cassie no banco de traz do carro.


– Vai dar tudo bem – Falei para me tranquilizar enquanto a arrastava para dentro da casa – Sou mais forte do que pareço! – E faço força nos braços para puxá-la pelos degraus.

Eu já havia arrastado o corpo ate a porta quando vi que três garotas dentro de um carro prata nos olhavam, joguei Cassie para dentro e fechei a porta atrás de mim, quando me virei ela estava em pé a minha frente me olhando com seus imensos olhos vermelhos. Entro em pânico total.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem *-* Mandem Reviews



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