Amor De Anjo escrita por Priscila Farias


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

oi pessoas antes de vocês começarem a ler eu gostaria de agradecer os comentarios das novas leitoras e agradecer a Joannne Santos pela capa da fic, esta muito bonita e dizer a Mary Bieber que sim Penny é inspirada na Penny do livro Fallen e Sunny é na Lucy pode perceber na aparência. Então pessoal comentem bastante esse capítulo bjjj



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(Justin)

Londres... era a quarta vez que eu vinha para cá,mas sempre foi para acompanhar meu pai nas suas viajes de trabalho, era uma cidade agradável, mas não para eu morar aqui. Fazia um frio desagradável, assoprei minha mão que mesmo com luva estava congelando. Agora eu só tinha que achar a casa de Sunny que o que parecia ficava em um conjunto residencial de casas, peguei um taxi e entreguei o endereço ao taxista.

- não fica muito longe, uns 10 minutos e estamos lá.

- que bom. – olhei pela janela, enquanto estava no percurso.

- pronto chegamos. – realmente foi rápido, agora estávamos de frente a casa da Sunny que era bem grande.

- obrigado. – paguei o taxi, e fui ate a grande porta de entrada, toquei a campainha e esperei alguém vir abrir, nada, toquei novamente esperei e nada, toquei pela terceira vez e nada de novo, será que não tinha ninguém em casa. Droga,era melhor eu ir embora só fiz perder a viajem, quando ia saindo ouvir a porta se abrir e me virei e me deparei com uma mulher muito parecida com a Sunny, mas estava com muitas olheiras e parecia muito triste.

- pois não? – respondei.

- olá. – fui ate ela. – meu nome é Justin Bieber eu...

- Justin Bieber? Eu conheço seu pai trabalhamos juntos, algum problema na empresa? – ela franziu a testa.

- não, esta tudo bem lá. É que eu estudo no mesmo colégio que a Sunny e nos somos colegas. – não custava nada mentir. – e eu vim para Londres em passeio e fiquei sabendo que ela estava aqui então vim fazer uma vizita. – a mulher ficou um pouco triste.

- acho melhor você entrar, esta muito frio ai fora. – ela abriu espaço para eu passar e entramos, era uma casa bem confortável e rústica, bem família antiga. Sentei em um aconchegante sofá onde ao lado uma lareira queimava deixando o espaço quente e aconchegante. – você disse que é amigo da Sunny? Que estranho ela nunca falou de você.

- é que nos falamos mas na escola. Mas bem ela esta em casa.

- infelizmente não. – mas onde será que ela esta. – a duas semanas Sunny sofreu um grave acidente de carro. – nessa hora pude sentir meu coração parar.

- como...assim acidente? – quase não conseguir falar, não ela não poderia ter...

- foi quando estava voltando da casa da avó com seu pai e seus irmãos. – a mulher começou a chorar. – o acidente foi tão grave que eu perdi, meu filho Troy mas novo e Sunny esta na UTI faz duas semanas e os médicos disse que ela não tem previsão de sair do coma pois sofreu uma batida muito forte na cabeça e teve muitas fraturas.

- mas ela tem chances de melhorar não tem?

- eu acredito que sim, mais os médicos, falaram que é as chances são muito pequenas. – a mulher chorava compulsivamente. – eu não quero perder mais um filho eu não mereço isso. – eu não sabia o que fazer, então segurei a mão dela, ela me olhou e enxerguei nos seus olhos os mesmos olhos da Sunny.

- ela vai melhorar a Sunny é forte. – meus olhos estavam marejados. – onde é o hospital que ela esta?

- eu estava mesmo indo pra lá, meu ex marido ainda esta internado ele teve muitos ossos quebrados, e minha outra filha que estava no carro já esta bem em casa graças a Deus.

- então podemos ir?

- sim.

Eu não conseguia definir como estava, não sei se pirava, ou se chorava ou se gritava de tão desesperado que eu estava, era por isso que eu estava sentindo tanta aflição esses dias, foi um aviso. Chegamos no hospital e só poderia entrar uma pessoa no CTI então a mãe de Sunny pediu para eu ir. Minha respiração estava acelerada eu não sabia qual seria minha reação ao vê-la. Entrei em um quarto que tinha paredes de vidro e muitos cliques de maquinas, foi ai que meu mundo parou ao ver a mulher que eu amo cheia de tubos que estavam a mantendo viva, fui lentamente ate ela as enfermeiras pediram para eu colocar uma roupa especial. Ela parecia morta ali tão parada naquela cama, fui ate o seu lado e toquei sua mão.

- você parece tão mau, é ruim ver uma garota tão forte e determinada feito você nessa cama de Hospital. – as lagrimas saiam como jatos do meu rosto, eu não estava conseguindo me controlar. – por favor Sunny você precisa resistir precisa voltar para mim, eu não vou suportar viver sem você, sei que não sou a pessoa certa pra você, mas eu não aguento ficar aqui te olhando desse jeito, só queria que você soubesse que minha vida esta ligada a sua eu sinto isso tão forte que chega a dor só de ficar longe de você e desse seu jeito que me encanta. – fiz carinho em sua mão. – você é meu primeiro amor e será o único, você é meu anjo e se você morrer eu terei que te seguir.  – fui ate perto dela e depositei um beijo em sua bochecha. – eu te amo meu anjo.

Fiquei um pouco segurando sua mão, e a olhando pra ver se via algum sinal,mas nada. A enfermeira avisou que o tempo avia acabado eu olhei pela ultima vez para ela.

- tchau meu amor, eu volto vou ficar aqui ate ver esses lindos olhos verdes novamente.

Naquela mesma noite eu me hospedei em um hotel perto do hospital, a mãe da Sunny insistiu que eu ficasse na sua casa, mas eu achei melhor ficar no hotel, onde eu ficaria, mais sozinho e poderia afogar minha tristeza em uma garrafa de wisque ate ficar bêbado e cair no sono profundo.

Meu sonho foi esquisito, eu estava em uma praia e o mar batia violentamente contra as rochas da praia, eu estava sentado em uma dessas pedras observando o movimento violento das ondas, ate que eu avir na praia sentada na areia abraçada a seu próprio corpo, desci as montanhas de pedra para ir ao seu encontro, ela estava bem eu nem acredito, mas quando eu ia chegando perto dela pude observar que ela chorava.

- sunny por que esta chorando? – tentei ir ate ela,mas ela estendeu a mão para eu não chegar perto.  – você esta bem. Esta fora do hospital.

- SE AFASTA DE MIM. – ela gritou.

- amor o que ouve. – tentei chegar perto.

- VOCÊS SÃO TODOS IGUAIS, EU NÃO CONFIO EM NENHUM, TODOS QUEREM ME FAZER MAU. – ela chorava e eu não sabia o que fazer.

- se acalma, eu não vou lhe fazer mau, e quem esta te incomodando?

- Ele. – ela apontou para cima das rochas foi ai que eu vir um homem eu não conseguia ver quem era, mas eu já avia visto ele só não me lembro de onde, ele não me parecia boa pessoa.

- quem é ele?

- ele quer me fazer mau, ele quer me tortura. Ninguém quer me salvar.

- o que ele te fez?

- coisas ruins, eu não consigo eu preciso fugir. – ela começou a gritar e colocou a mãos nos ouvidos, eu fui ate ela e a abracei, ela se acalmou um pouco e me abraçou de volta, olhei para onde o homem estava e ele avia desaparecido. – ele foi embora?

- sim.

- você me salvou.

- eu te amo,nunca vou deixar que mexam com você.

- quem você é?

- seu anjo.

Acordei com o barulho da merda do celular, olhei o visor e era Diana telefonando, que droga não estava afim de atende-la. Desliguei o celular e olhei a hora no relógio e quase tive um surto eram mais de 11:00 da manhã eu tinha que visitar Sunny.

Sair as presas do hotel, e fui direto para o hospital, quando cheguei Sunny estava do mesmo jeito de ontem sem da nenhum sinal, fiquei com ela ate o tempo acabar e voltei a noite, e assim os dias foram passando e nada de Sunny da algum sinal,e se passou um mês e eu ainda continuava em Londres, arrumei uma desculpa para diretora da escola dizendo que estav fazendo um tratamento em Londres, meus pais nem ligavam para mim Diana me ligava e eu apenas  falava que não voltaria tão cedo, mas que daria o apoio que ela precisasse. Eu ia ao hospital todo dia e ficava com Sunny a maioria do tempo, ela avia sido transferida para um quarto onde ficava todos os seus aparelhos que a mantinham viva, sua mãe também vinha muito e seu pai também, os médicos aviam dito que talvez nunca mais ela acorde.

- oi amor. – hoje iria completar 2 meses que estava em coma, eu avia trazido um buque de flores, só para deixar seu quarto, mais alegre. – trouxe flores, na verdade são lírios brancos, sua mãe me disse que é suas flores prediletas, vou colocar em um vaso e deixa-las ao seu lado. – a maquina ao lado informava que o coração dela ainda batia. – você esta mais corada hoje. – peguei uma cadeira e coloquei ao seu lado, segurei sua mão, como sempre fazia. – hoje faz dois meses que você esta assim desse jeito, é muito triste, pois tem um mundo todinho lá fora esperando por você. eu só queria que você ao menos desse algum sinal, só um. – olhei para ela. – por favor. – encostei minha cabeça na cama,foi ai que eu sentir...ela estava apertando minha mão. – você... – uma lagrima escorreu do meu rosto. – você apertou minha mão.

Sair do quarto e encontrei a mãe dela e seu pai conversando com seu medico, eles me viram e franziram os rostos quando me viram apresado.

- Justin algum problema com a Sunny? – perguntou sua mãe.

- ela... – eu não conseguia falar de tanta alegria.

- o que rapaz? – falou seu pai.

- ela apertou minha mão.

- como assim? – falou o medico.

- eu pedir para ela da algum sinal e ela apertou minha mão, ela esta viva.

Todos corremos para seu quarto e quando chegamos lá virmos uma coisa mais incrível ainda encontramos ela nos olhando.

- ah meu deus! Obrigado. – falou sua mãe chorando.

- isso é incrível. – falou o medico. – precisamos fazer enxames nela urgentes. – o medico chegou ate ela e tirou a mascara que ela respirava. – consegue ficar sem isso? – ela sinalizou um sim. – consegue dizer algo? – nos olhamos fixo para ela.

- eu... – ela parou, eu fiquei aflito. – eu...eu te...eu te amo Justin.


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Notas finais do capítulo

uhuhuhuh o que acharam espero comentários. bjjjj



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