Idas E Vindas De Salazar escrita por RockStar


Capítulo 10
Capítulo IX - Aproximação




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15/1

Adentramos o instituto sem muitas dê longas. A recepção foi pequena, porém, calorosa.

Alguns amigos de Godric iam cumprimentá-lo e eu apenas seguia em frente deixando até mesmo Molly para trás, que dividiria o quarto com as amigas de Godric.

Não perderei muito tempo relatando a vocês o que acontecia no instituto, até por quê, não havia nada para acontecer, afinal, era uma escola, e escola, no fim das contas, é sempre a mesma coisa.

Depois de alguns dias de aulas enjoativas e questões mal resolvidas, poções mal feitas, e feitiços desfeitos, era um domingo à tarde, liberado para o lazer dos internos.

Procurei por Molly, e a encontrei lendo num cantinho qualquer.

- Com sua licença bela dama.

- Toda, humilde cavalheiro.

Ela sorriu fechando o livro e olhando para mim em pé, enquanto ela estava sentada ao pé de uma árvore sombreira.

- Você parece um pouco cansada.

- São as aulas de herbologia. Eu geralmente passo mal., e a enfermaria não é um lugar bom para se tirar um cochilo.

- Entendo.

- E você?

- Eu o quê?

- Não parece cansado. Não tem estudado?

- Claro que tenho.

- E por que não tem traços de cansaço?

- Nunca fui disso...

- Disso o quê?

- Demonstrar fraqueza.

- Oh...

- Não! Não quis dizer que você é fraca... Quer dizer... É que eu nunca me cansei estudando.

Coloquei os braços à frente do corpo tentando fazer com que ela não pensasse em nada estúpido, e suspirei aliviado quando completei as frases.

- Tudo bem, eu entendi. Você estuda por que gosta, então não se cansa com facilidade.

- Isso... Mas como....

- Isso é óbvio...

- E por que os meus “amigos “ geralmente não entendem do que eu estou falando?

- Por que eles não pensam?

- Boa Molly... Boa...

Ela sorriu e puxou minha mão me sentando a seu lado.

- Tenho agonia de pessoas grandes em pé, e eu sentada.

- Rs'... Que boba você.

- É, eu sei.

Me sentei a seu lado, e ela deitou sua cabeça com seus cachos dourados, e um cheiro incrível, sobre minhas pernas. Eu olhei seus olhos e ela se aconchegou em meu colo de maneira a me encarar, olho no olho, em todas as compras.

Comecei a acariciar os cachos dourados de Molly, enquanto ela me olhava com olhos perdidos de uma criança que não sabe o que fazer quando se perde do pai.

Ela começou a acariciar um de minhas mãos, e beijá-la.

Eu beijei sua testa e fiquei a olhando, como se esperasse ela descobrir algo mais e querer compartilhar comigo.

Ela subiu suas mãos e acariciou meus cabelos.

Me permiti fechar os olhos enquanto ela massageava minhas têmporas com mãos leves, porém firmes.

Molly disse que eu iria acabar ficando velho cedo, por deixar rugas de preocupação aparecerem.

Eu sorri para ela e me perdi em seus olhos.

Os olhos dela procuravam os meus e a mão dela já acariciava meu rosto aproximando o meu do dela.

Meus olhos se fecharam enquanto meu corpo se curvava sobre ela para levar minhas mãos aos lábios dela.

Ela sorri aproximando-se mais do meu rosto, e eu sorri correspondendo.

Nossos olhos pararam a ação do outro, e logo estávamos lá, só eu e ela dividindo o mundo. Dividindo a bela paisagem enquanto nossos lábios se aproximavam.


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