Death Of The Marauders escrita por Lumes


Capítulo 1
The first marauder to die || The Potter


Notas iniciais do capítulo

Acho que se eu receber pelo menos um review eu continuo e tals :3 já ta pronto os outros



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Em um momento estava com a varinha em sua mão esquerda pronto para atacar, uma pessoa muito confiante mas ainda sim muito pequena para enfrentar o lorde das trevas sozinho, algumas lágrimas caiam do canto de seu olho direito mais ainda sim continuava inexpressivo, um homem de capa preta e rosto ofidico abriu a porta, quase como se não tivesse pressa, como se soubesse que os Potter’s não teriam para onde escapar, não teriam como sobreviver

Os passos de Lils ainda ecoaram pelo corredor, até chegar no segundo andar e adentrar no quarto com o pequeno Harry em seus braços, James permaneceu na sala. Um estampido verde. E logo o garoto com cabelos bagunçados, que em seus últimos momentos de vida pensava em sua familia em seus amigos em quem ele deixaria ali, estivera pronto claro que ele não sairia sem uma batalha claro que não, isso não era tipico de um maroto, mas não teve chance, pelo menos tentou.

Flashes de sua vida até aquele dia ainda ocorriam em sua mente quando ele viu seu próprio corpo quando se levantou, o maroto olhou para suas mãos e as viu prateadas, iria partir, logo logo. Viu Voldemort percorrendo a sala até as escadas “Não por favor, Lily não. Muito menos o meu filho” ele acompanhou os passos descalços do homem de manto preto, sabia que nada poderia fazer, era um inútil diante daquela situação

Uma parte de si o consolava pelo sofrimento, mas sua amada ainda estaria com ele, se ela morresse, as crianças lá fora gritaram quando um lampejo de luz verde iluminou o quarto após Lily implorar pela vida de seu único filho

Mas o filho de James e Lily Potter sobreviveu, e isso foi o suficiente para dar paz a alma de James, viu a alma de Lils sair de seu corpo, o moreno sorriu torto, sim o primeiro sorriso que ele dirigiu a ela, lembrava-se claramente do dia na plataforma nove três quartos onde avistou um monte de cabelos ruivos e logo foi atormenta-la com seu melhor amigo Sirius Black.

Impediu que as imagens dos marotos viessem a sua cabeça, ele estendeu a mão para a ruiva, agora prateada, e quando ele deu a mão para ela tudo desapareceu, tudo ficou preto quando pode sentir o toque de sua amada, quando sentiu sua aliança gelada tocar-lhe os dedos

Ele voltou, não a vida, mas voltou ainda em forma de espirito, alguns instantes depois, encontrava-se em frente a casa destruida, tudo arruinado seus sonhos, sim os sonhos que ele teve, os sonhos que ele conseguiu concretizar, mas tudo foi arruinado aquele dia e por culpa de Pettigrew, a como o ódio lhe subia a cabeça quando pensava no rato miserável.

Mas tudo pareceu parar, com a cena que o homem presenciou, primeiro observou a moto, sim aquela moto que seu pai havia dado de presente a padfoot a alguns anos atrás, depois viu seu amigo, em prantos, em todos os anos que tinha estado em sua presença ele nunca viu Sirius Black chorar

Mas agora era assim que ele estava, ajoelhado em frente ao corpo jogado sobre as ruinas, de James, agarrando sua camisa e chorando nela, os óculos do moreno morto estavam jogados de um lado, quebrado. James andou até seu amigo, na verdade flutuou até ele, e como se sua presença ocasionasse isso abriu-se uma espécie de tela, que chamou a atenção de Sirius que abriu seus olhos cinzas e franziu o cenho olhando para o resto do que um dia foi uma casa aos seus pés, pelo jeito não podia ouvir a tela mais poderia senti-la, como se fosse seus pensamentos.

Uma série de imagens começou a passar, imagens deles se conhecendo, de sias marotagens, de seus conselhos, de suas noites de conversas, moony na biblioteca, o mapa do maroto, a capa da invisibilidade, os animagos, e no fim a imagem de cada um, de antes e de agora

James se ajoelhou ao lado do amigo e tentou colocar a mão em seu ombro, ela ultrapassou, grunhiu aguniado, mas esperou que Sirius ouvisse ou senti-se o que ele iria dizer “Sinto muito por não te acompanhar até o final Padfoot, mas minha hora chegou cedo demais, cuide deles para mim, de Harry principalmente, não o deixe” o moreno falou em um fio de voz e em meio a algumas lágrimas Sirius ainda pode sorrir, um sorriso maroto, que apenas um maroto poderia dar, ao sentir uma brisa fraca o empurrar levemente.

Uma carta, sim James já sabia que aquilo uma hora ou outra acabaria acontecendo, e teve tempo apenas para escrever uma carta para Padfoot, uma carta que apenas ele poderia abrir com as mesmas instruções do mapa do maroto, com o tipico “Eu juro solenemente que não farei nada de bom” que usou tantas vezes em sua adolescência

Enfim, a carta que estivera a, pelo que se pode notar, umas três horas em uma escravininha ao lado da cama de casal agora estava cuidadosamente enrolada jogada ao lado dos marotos, Sirius finalmente a viu, se abaixou mais um pouco colocando o corpo de James no chão e pegou a carta, decidiu não a ler agora então guardou no bolso de sua jaqueta de couro.

Sirius era a única esperança para a sobrevivência de último momento dos Potter, por que ao descobrirem a traição de Peter logo tratou de chamar Sirius para vir buscá-los, era muito arriscado aparatarem com Harry, tinha quase certeza que Voldemort os perseguiriam, esperava ser Black abrindo o portão e entrando na casa, mas não era. Não o culpava, nunca o culpou. James avistou uma luz e soube que era hora de ir, se levantou mas antes de se virar e se deixar ser levado pela luz ele sorriu para Sirius e por um breve momento o maroto olhou para o ponto onde se situava James, mas ai tudo se apagou novamente, e agora era um para sempre.

E assim foi a morte de James Potter, o primeiro maroto a morrer.



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Notas finais do capítulo

Véi eu choro demais com isso T-T