Its Gotta Be You escrita por Vitória Horan


Capítulo 5
4. O que houve na Nigéria.


Notas iniciais do capítulo

GALERAAAAA EU SUMI NÉ?? Fiquei meio confusa com esse capitulo, demorei a semana inteira para escreve-lo. Mesmo assim para compensar a minha demora eu tenho uma novidade já estou com os próximos 12 capitulos prontos!! EBAAA!! KKKKKK Reviews ein!



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–Zayn? Acorda. Já chegamos. - Niall me acordava.

–Chegamos onde? - Esfreguei os olhos.

–Austrália. - Já estávamos tão longe dela assim?

–Niall ele... - Olhei para Liam. Tinha a cabeça encostada na janela. O celular na mão.

–Deixou recados pra ela a viagem toda. Você dormiu demais.

–Quanto tempo?

–Onze horas. - Me assustei.

–Liam... Quer... Conversar? - Ele negou. Saímos do avião. Distribuímos alguns autógrafos e fomos para o hotel.


Liam. Flashback on:


Quero todas as crianças na sala agora! – Ouvimos a voz da diretora gritar pelo alto-falante. Eu e Jess nos levantamos e corremos para a sala.

–Pois bem, temos uma ótima noticia para vocês. – Ela disse. Só faltava dar pulinhos. – O orfanato recebeu como presente de um grande empresário uma viagem para a Nigéria. – Naquele momento um homem entrou na sala. Comecei a tremer.

Jess:

–Ele se parece... – Me interrompi.

–Comigo. – Liam disse. – Quer um show? – Ri e assenti. – Sério diretora? Conte-nos mais. – Ao invés da diretora o homem falou:

–Seria um dos meus aviões para todos vocês e nós passaremos uma semana em um dos lugares mais bonitos da Nigéria. Eu tenho uma rede de hotéis em todo o mundo e a Ilha Victoria é um desses lugares.

–E quanto à documentação?

–Meu jovem o Parlamento inteiro não só sabe quanto autorizou esta viagem não se preocupe. Eu tenho uma autorização quer ver? – Ele não respondeu.

–E do que adianta esta viagem? – Todos pareciam muito felizes, eu estava furiosa.

–Como?

–Do que adianta esta viagem, senhor? Sendo que a ultima coisa que precisamos é de um multimilionário nos colocando em um avião? Sabe, nós precisamos mesmo é que o senhor ao invés de TENTAR parecer bom nos fazendo conhecer lugares bonitos nós tenhamos cadernos e outras coisas melhores enquanto não podemos fazer nada a não ser esperar que alguém nos adote.

–Senhorita Barthen fique quieta! – A diretora gritou.

–Não, Não diretora deixe-a continuar. Prossiga.

–O senhor tem filhos? – Senti Liam me olhar.

–Tenho. Tenho duas filhas e... E um garoto que nunca conheci.

–Então pare um instante. Se o seu filho estivesse no lugar de uma dessas quarenta crianças, se seu filho fosse... Josh por exemplo – E apontei para Josh que ria. – O senhor gostaria que ele fizesse viagens caras ou dormisse em travesseiros melhores? – Ele olhou para Liam já atrás de mim tentando se esconder (Por mais que fosse mais alto do que eu) e voltou a olhar para mim.

–A segunda opção com certeza.

–Então senhor... Watson? – Assentiu. – Acreditemos que este seja o seu nome. Enfim. Por que não fingimos que estamos falando de outra pessoa? Porque ambos nós quatro sabemos a verdade. – O homem me olhou por uns instantes. Eu subi as escadas com Liam atrás de mim.

Liam:

Trancamos-nos no banheiro.

–O... Ele era... Ele era... – Eu estava em choque, ela se abaixou á minha frente.

–Liam! Ele não era. Ele pode parecer com você, nem que ele tenha o mesmo sangue que você e provem que ele é ele na verdade não é. Você sempre soube a história dele. Sempre ficou claro que ele te deixou aqui pra conseguir dinheiro. Ouvimos a diretora falando isso se lembra? – Assenti. – Liam ele não é seu pai. Nenhum pai faz isso. Mesmo se ele fosse seu pai ele nunca vai ser. Entende?

–Entendo. – Ela me abraçou. Eu chorava. – Nós somos uma família, certo? Você é minha família. – Ela sorriu.

–Só nós dois. Pra sempre. – Nós nos levantamos, eu lavei o rosto e saímos do banheiro. Mesmo com os protestos dela uma semana depois partimos para a Nigéria.

(...)

–Sou Djama. – Uma nigeriana da nossa idade – Doze anos. – nos cumprimentou.

–Sou Jess. E este é o Liam.

–Oi.

–Vocês são da Inglaterra não é?

–Somos. Os órfãos.

–É. Minha mãe me falou que vocês viriam. Ela trabalha no hotel. Por isso falamos inglês. Vocês querem fazer o que? Temos uma ilha inteira.

–Podemos sair?

–Só os maiores. De doze para cima, mas comigo podem. – Ela nos puxou e nos mostrou a ilha. Chegamos cansados era seis da tarde. A diretora não chamou ninguém para jantar. Muito menos fez alguma chamada para saber se todos tinham voltado. Quem sabe ela não perdia alguém? Pela minha linha de raciocínio não seria nenhum problema uma criança a menos no orfanato. Acordei na manhã seguinte e encontrei Jess conversando com Djama. Se eu gostei dela? NÃO. Pelo pequeno fato que eu era simplesmente esquecido quando as duas estavam juntas.

–Liam! Liam! Vamos a um lugar legal hoje.

(...)

–Olha o que temos aqui! – Meredith e as amiguinhas dela se aproximaram. Três anos mais velhas que nós.

–O que querem?

–Vem comigo. – Ela me puxou pela camiseta e me arrastou até algum lugar. – Vai me beijar fofinho.

–Não vou não.

–Então vai pular. – Olhei para baixo, era alto demais. Dez metros talvez. Lá embaixo só água. Atrás dela Jess estava quieta me olhando desesperada, Djama havia fugido.

–Não. Por que está fazendo isso? – Gritei. Ela me empurrou. A única coisa que me lembro de é ouvir Jess gritar enquanto caia. Acordei na cama do hotel, um funcionário cuidava de mim.

–Está bem?

–Estou. O que houve?

–Você se afogou. Quando eu e a garotinha Djama chegamos para te ajudar você já estava na água. – Jess estava lá e não fez nada, nada para me salvar. Nos dias que se passaram ela não falou comigo. Achei que estivesse com medo de eu brigar com ela, mesmo assim não foi, no ultimo dia consegui puxa-la e ela disse que não poderia falar mais comigo. Então era isso. A minha única família também havia me abandonado.



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Notas finais do capítulo

Amanhã tem mais!!



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