Rose e Scorpius: Forbidden Love escrita por Ma


Capítulo 13
Capítulo 13 - Deal


Notas iniciais do capítulo

Volteeei!!! Se preparem para fortes emoções! Jk, mas aí vai!
Bora pro Cap. 13??



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/228645/chapter/13

Eu esperava impacientemente no Salão Comunal. Já tinha feito todas as lições de casa que passaram para me acalmar, mas nem isso estava adiantando.

A pessoa anônima não dissera o que queria de mim. Apenas dizia para aparecer na Floresta Proibida à meia-noite. Por que tudo tem que acontecer à noite? Eu não sei.

Scorpius não tinha mais falado comigo o dia inteiro, o que me deixava mais tranquila. Quanto menos ele soubesse melhor.

Já era fim de tarde quando Lily chegou. Sentou-se ao meu lado e começou a chorar.

Isso realmente me assustou. Primeiro, porque eu era péssima em dar conselhos. Segundo, Lily era uma das pessooas mais fortes que eu conhecia, era muito raro eu vê-la chorar. Mesmo quando éramos pequenas e ela se ferrava inteira jogando Quadribol, nenhuma lágrima descia pelo seu rosto.

– Hum, Lily? - chamei hesitante - O que houve?

Ela começou a chorar ainda mais. Me afastei levemente.

– Hey, Lily. Me escute - eu disse segurando seus pulsos, para ela não enterrar a cabeça no colo - O que aconteceu?

– E-eu e Mike b-brigamos. - ela disse com a voz trêmula.

– Ah - eu disse, um pouco irritada - Pensei que fosse algo mais sério.

– Isso é sério, Rose! - ela disse com a voz aguda - Você não sabe o quão sério é, porque você não tem um namorado!

Ouch!, pensei, isso foi cruel.

Não, Rose. Você tem namorado!

– Tá bom. Talvez eu não tenha um namorado - menti. - Mas...

Me interrompi. Lembrei do meu estado depois de terminar com Scorpius. Não podia julgar Lily, quando eu mesma estive muito pior.

– O que aconteceu? - perguntei com a voz mais gentil que consegui.

– Estava tudo bem, nós estávamos bem. Mas aí ele começou a dizer que a Corvinal iria ganhar da Grifinória na Copa...

– Pera aí! - eu disse, sem conseguir me conter - Você brigou com seu namorado por casa de Quadribol ?!

Ela me lançou um olhar venenoso que calou minha boca.

– Ei - eu disse - Vai ficar tudo bem. Fale pra ele calar a boca, pois pra você, Quadribol é um assunto sério.

– Ótimo conselho, amiga - ela resmungou

Revirei os olhos e fui passar pelo buraco do retrato. Já era noite, portanto eu já iria para a Floresta.

– Onde você vai? - Lily perguntou

– Jantar. - respondi simplesmente

– Essa hora? - ela perguntou, desconfiada - Sabe, às vezes você diz que vai para a biblioteca, e eu vou dormir e você ainda não chegou. Está escondendo algo de mim?

Eu empalideci. Engoli em seco, tentando achar as palavras certas.

– Eu tenho estudado muito.

– A biblioteca não fecha? - disse Lily ergendo uma sombrancelha

– Hum, convenci Madame Pince a me deixar estudar até mais tarde. - menti - Escuta, vou indo antes que fique tarde. Não precisa me esperar - acrescentei enquanto saia.

Lily deu de ombros, puxou uma revista e começou a ler.

Aliviada, fui até o Grande Salão para realmente jantar. Depois disso, fiz uma horinha na biblioteca até meu relógio marcar 23;45. Fechei o livro o qual eu estudava e saí do Castelo. O que eu não sabia era que tinha alguém me seguindo.

Andei pelas árvores, com cuidado para não fazer barulho. Quando as sobras das altas árvores e o escuro da noite cobriram minha visão, sussurei "Lumos" e minha varinha acendeu-se automaticamente, formando um círculo iluminado à minha volta.

Ouvi um barulho de galho se partindo e me virei, rapidamente, com a varinha erguida, pronta para lutar. Mas tudo que encontrei foi trevas da sombria Floresta.

Engoli em seco. Talvez estivesse ficando paranoica.

Voltei para meu caminho. Finalmente, vi uma luz trêmula. Fui a caminho dela.

As árvores se abriam em uma clareira, a mesma clareira que, ao que parecia séculos atrás, eu e Scorpius nos encontramos pela primeira vez. Havia uma fogueira, origem da luz que eu segui. Círculos de fumaça se erguiam, subindo até a noite estrelada.

E ao lado da fogueira, postava uma pessoa. Por baixo das sobras, eu podia ver seu rosto. E, naquele momento, percebi quem era. Percebi que era a pessoa que me odiava. A pessoa que me torturava por meses, que me fazia rachar a cabeça para descobrir quem era.

A pessoa anônima.

Era Alex Rogers.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cara, como eu sou malvada muahahahahah O próximo capitulo vou dar meu máximo para ficar o mais próximo de perfeito e vou postar o mais rápido possível!
Obrigada por ler!
E que venham os xingamentos! hahahaha