Dont Ask Me, Ill Never Tell escrita por Letícia Aguiar
Notas iniciais do capítulo
ERAS depois LOL foi mal mesmo a demora, sei que tem gente roendo os cotoco das unhas pra ler, então ai está: NÃO VAI ADIANTAR MUITA COISA ESSE CAPITULO -qqq vocês só iram ler sobre ela na mansão Malfoy no próximo capitulo, e quem espera beijo, no outro capitulo depois do outro e quem é safado talvez não sendo esse nem o próximo depois desse o outro -qqqqqqqqqq minimo de 5 reviews pra eu postar mais, pf ): espero que gostem!
-Quem é? – perguntei ansiosa.
Lily entrou devagar, com um sorriso que parecia dizer ‘ei, você vai ficar bem?’, e se sentou na ponta da cama. Muito quieta.
-Rose... Você... Vai passar alguns dias na casa do Scorp, né? – ela perguntou calma.
‘Olha, só eu o chamo de ‘Scorp’! E só quando estou calma, ok?’ Tive vontade de falar. Mas apenas sussurrei um ‘cara, Hogwarts tá parecendo um reality show. ’
-Eu não acho uma boa ideia – Lily disse coçando a bochecha esquerda, deixando seu esmalte laranja perto de suas sardas, um efeito muito engraçado.
-Ah, Lily, pelas calças de Merlin, você vai me dedurar? – perguntei começando a me irritar.
-Não, claro que não, Rose! Só estou preocupada com você, sabe... E se o tal de Draco for meio que... Do mal? – Lily disse dando um sorriso fraco.
-Eu já sei que ele era um antigo jovem comensal – resmunguei forçando a memória, naquele dia em que Scorpius tinha me contado sobre sua família...
Flashback
-Então... – eu disse sorrindo, chegando mais perto dele – Tudo bem?
Ele olhou para mim de uma vez, e escancarou a boca, como seu queixo fosse cair, admirado.
-Merlin! – ele falou, agora sorrido – Você... Está... Está... Linda! Rose, você está linda!
Corei e sorri para o chão. Eu nem estava tão bonita assim (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=50826167&.locale=pt-br), mas parece que ele gostou...
-Está muito quente aqui – ele disse finalmente, quando desprendeu os olhos da minha roupa – Vamos lá fora?
Fomos lá para fora, estava um pouco frio. Ele tirou seu casaco cinza e colocou sobre meus ombros, e começamos a caminhar, nos embrenhando cada vez mais na floresta.
-Então, Scorpius... Você nunca me contou sobre sua família – eu falei constrangida.
-Meu pai vem de uma família rica e sangue puro, mas você já sabe disso, né? – ele falou sorrindo, me puxando pela mão para sentarmos em uma pedra grande. Sentamos, mas ele largou minha mão – Ele definitivamente não gosta de nascidos trouxas.
Crispei os lábios. Ele também não era um grande cavalheiro com bruxos que não eram sangue puro. Encaramos a Lua por alguns minutos. Ela nos iluminava, era a única fonte de luz naquele fim de mundo... Mas mesmo no fim do mundo, era com ele que eu queria estar.
A luz pálida da Lua, Scorpius ficava mais branco do que o normal, mas não menos bonito. Seus olhos demonstravam que ele estava em um raro momento de calma. Aqueles olhos... Aqueles olhos...
-Rose? – ele disse. Ops, acho que me perdi observando os olhos dele.
-Oi? – eu disse, e só depois percebi o quanto aquilo soara idiota.
-Continuando... Meu pai é um pouco rancoroso, sabe...
Fiz que sim com a cabeça.
-Ele sempre diz para eu nunca nem pensar em me apaixonar por uma pessoa que não seja sangue puro.
-Mas que idiota! A gente não escolhe por quem se apaixona.
-Também acho – Scorpius concordou passando a mão esquerda pelo cabelo – Mas ele disse que eu posso me magoar, ou coisa assim... Ele quase chegou a ser comensal uma vez, não sei se virou, mas meus avôs são...
-Isso deve ser porque o primeiro amor dele deve ter sido mestiça ou até... – me conti. Eu não poderia falar ‘nascida trouxa’, engoli as palavras e continuei a falar: - Er... e talvez ele tenha, sei lá, o coração partido?
-Que clichê – Scorpius disse rindo – Duvido muito. Ele preferiria morrer a se apaixonar por outra pessoa que não seja sangue puro. Ele até não gosta que eu tenha amizades com outras pessoas que não sejam da Sonserina!
-O que? Mas... Mas... Você é meu amigo... Não é? – perguntei com medo.
Ele segurou minha mão, sorriu, olhou nos meus olhos, como se pudesse ver minha alma e sussurrou:
-Claro que sou.
Fim do flashback
Arregalei meus olhos. Claro! Minha mãe provavelmente não dera bola para ele (Draco)! Dei um sorriso vitorioso.
-Já estou com medo, Rose – Lily disse dando um sorriso murcho.
-Pois é, Lily, minha mãe era uma quebradora de corações – eu disse rindo.
-O QUÊ? – Lily disse, e eu ri mais ainda.
-Pelas minhas contas, pelo menos três caras babavam quando minha mãe passava.
-Não tinha um jeito mais meigo de jogar na cara que sua mãe poderia ter dado pra qualquer um? – Lily disse, e eu joguei um travesseiro na cara dela.
-Minha mãe é direita, ok? Talvez seja assim que muita gente se apaixonou por ela – eu disse, com um tom meio sonhador.
-Hum, claro, como você...
-Acho que ela era mais pura ainda – eu disse fazendo cara de indecisa – Mas o problema é que eu não arranjo pretendentes.
-Ah, sim, espera, o Scorpius já nasceu!
Meus olhos marejaram um pouco, mas nem sei se era de alegria ou tristeza.
-Eu não vou conseguir nada com ele até provar que estou certa.
-Você me dá com essa determinação – Lily disse meio assombrada mesmo.
-Eu apenas sei a hora de lutar. E agora, vai dormir. Falta poucos dias para eu provar que estou mais que certa.
-Ok, né?
Lily saiu do dormitório, e voltei ao monotano silencio de novo. Bocejei e peguei um pergaminho, só para rabiscar e passar o tempo mesmo.
‘Hey, você pode estar a poucos passos de conhecer seu (sinistro) futuro sogro.’
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!