Dont Ask Me, Ill Never Tell escrita por Letícia Aguiar


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

ERAS depois LOL foi mal mesmo a demora, sei que tem gente roendo os cotoco das unhas pra ler, então ai está: NÃO VAI ADIANTAR MUITA COISA ESSE CAPITULO -qqq vocês só iram ler sobre ela na mansão Malfoy no próximo capitulo, e quem espera beijo, no outro capitulo depois do outro e quem é safado talvez não sendo esse nem o próximo depois desse o outro -qqqqqqqqqq minimo de 5 reviews pra eu postar mais, pf ): espero que gostem!



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-Quem é? – perguntei ansiosa.

Lily entrou devagar, com um sorriso que parecia dizer ‘ei, você vai ficar bem?’, e se sentou na ponta da cama. Muito quieta.

-Rose... Você... Vai passar alguns dias na casa do Scorp, né? – ela perguntou calma.

‘Olha, só eu o chamo de ‘Scorp’! E só quando estou calma, ok?’ Tive vontade de falar. Mas apenas sussurrei um ‘cara, Hogwarts tá parecendo um reality show. ’

-Eu não acho uma boa ideia – Lily disse coçando a bochecha esquerda, deixando seu esmalte laranja perto de suas sardas, um efeito muito engraçado.

-Ah, Lily, pelas calças de Merlin, você vai me dedurar? – perguntei começando a me irritar.

-Não, claro que não, Rose! Só estou preocupada com você, sabe... E se o tal de Draco for meio que... Do mal? – Lily disse dando um sorriso fraco.

-Eu já sei que ele era um antigo jovem comensal – resmunguei forçando a memória, naquele dia em que Scorpius tinha me contado sobre sua família...

Flashback

-Então... – eu disse sorrindo, chegando mais perto dele – Tudo bem?

Ele olhou para mim de uma vez, e escancarou a boca, como seu queixo fosse cair, admirado.

-Merlin! – ele falou, agora sorrido – Você... Está... Está... Linda! Rose, você está linda!

Corei e sorri para o chão. Eu nem estava tão bonita assim (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=50826167&.locale=pt-br), mas parece que ele gostou...

-Está muito quente aqui – ele disse finalmente, quando desprendeu os olhos da minha roupa – Vamos lá fora?

Fomos lá para fora, estava um pouco frio. Ele tirou seu casaco cinza e colocou sobre meus ombros, e começamos a caminhar, nos embrenhando cada vez mais na floresta.

-Então, Scorpius... Você nunca me contou sobre sua família – eu falei constrangida.

-Meu pai vem de uma família rica e sangue puro, mas você já sabe disso, né? – ele falou sorrindo, me puxando pela mão para sentarmos em uma pedra grande. Sentamos, mas ele largou minha mão – Ele definitivamente não gosta de nascidos trouxas.

Crispei os lábios. Ele também não era um grande cavalheiro com bruxos que não eram sangue puro. Encaramos a Lua por alguns minutos. Ela nos iluminava, era a única fonte de luz naquele fim de mundo... Mas mesmo no fim do mundo, era com ele que eu queria estar.

A luz pálida da Lua, Scorpius ficava mais branco do que o normal, mas não menos bonito. Seus olhos demonstravam que ele estava em um raro momento de calma. Aqueles olhos... Aqueles olhos...

-Rose? – ele disse. Ops, acho que me perdi observando os olhos dele.

 -Oi? – eu disse, e só depois percebi o quanto aquilo soara idiota.

-Continuando... Meu pai é um pouco rancoroso, sabe...

Fiz que sim com a cabeça.

-Ele sempre diz para eu nunca nem pensar em me apaixonar por uma pessoa que não seja sangue puro.

-Mas que idiota! A gente não escolhe por quem se apaixona.

-Também acho – Scorpius concordou passando a mão esquerda pelo cabelo – Mas ele disse que eu posso me magoar, ou coisa assim... Ele quase chegou a ser comensal uma vez, não sei se virou, mas meus avôs são...

-Isso deve ser porque o primeiro amor dele deve ter sido mestiça ou até... – me conti. Eu não poderia falar ‘nascida trouxa’, engoli as palavras e continuei a falar:  - Er... e talvez ele tenha, sei lá, o coração partido?

-Que clichê – Scorpius disse rindo – Duvido muito. Ele preferiria morrer a se apaixonar por outra pessoa que não seja sangue puro. Ele até não gosta que eu tenha amizades com outras pessoas que não sejam da Sonserina!

-O que? Mas... Mas... Você é meu amigo... Não é? – perguntei com medo.

Ele segurou minha mão, sorriu, olhou nos meus olhos, como se pudesse ver minha alma e sussurrou:

-Claro que sou.

Fim do flashback

Arregalei meus olhos. Claro! Minha mãe provavelmente não dera bola para ele (Draco)! Dei um sorriso vitorioso.

-Já estou com medo, Rose – Lily disse dando um sorriso murcho.

-Pois é, Lily, minha mãe era uma quebradora de corações – eu disse rindo.

-O QUÊ? – Lily disse, e eu ri mais ainda.

-Pelas minhas contas, pelo menos três caras babavam quando minha mãe passava.

-Não tinha um jeito mais meigo de jogar na cara que sua mãe poderia ter dado pra qualquer um? – Lily disse, e eu joguei um travesseiro na cara dela.

-Minha mãe é direita, ok? Talvez seja assim que muita gente se apaixonou por ela – eu disse, com um tom meio sonhador.

-Hum, claro, como você...

-Acho que ela era mais pura ainda – eu disse fazendo cara de indecisa – Mas o problema é que eu não arranjo pretendentes.

-Ah, sim, espera, o Scorpius já nasceu!

Meus olhos marejaram um pouco, mas nem sei se era de alegria ou tristeza.

-Eu não vou conseguir nada com ele até provar que estou certa.

-Você me dá com essa determinação – Lily disse meio assombrada mesmo.

-Eu apenas sei a hora de lutar. E agora, vai dormir. Falta poucos dias para eu provar que estou mais que certa.

-Ok, né?

Lily saiu do dormitório, e voltei ao monotano silencio de novo. Bocejei e peguei um pergaminho, só para rabiscar e passar o tempo mesmo.

‘Hey, você pode estar a poucos passos de conhecer seu (sinistro) futuro sogro.’


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