Dont Ask Me, Ill Never Tell escrita por Letícia Aguiar
Notas iniciais do capítulo
Véi demorei eras pra terminar o capitulo KKKKKKK e ficou pequeno, beijo. Isso é pra vocês lerem minha outra fanfic /mentira
A carta do tio Harry e da tia Ginny chegou no outro dia, bem rápido se quer saber, pois eu tinha mandado a carta depois do almoço.
‘Cara sobrinha linda Rose,
Tenho que confessar que não esperava por uma carta como essa! Harry quase foi falar com o Ron, mas eu disse que se ele fosse falar com meu irmão eu deixaria ele dormindo no sofá por dois dias. Homens tem medo de sofá? Enfim.
Particularmente, eu e Harry não temos ideia de quem seja! Mas tinha sim, mas ele não era de Hogwarts... E era búlgaro, se não me engano. E tinha outro, mas ele não era nem um pouquinho romântico.
Harry ficou impressionado com a pergunta. Como você sabe disso? Ele disse que antigamente a Murta tinha uma queda de precipício pelo (argh)Draco Malfoy, e ela até achava ele sensível (risos).
Espero ter ajudado!
Ginny Potter’
Suspirei. Então, aquele fantasma conseguiu a proeza de achar alguém da família Malfoy sensível. Ok, quando o Scorpius queria ele era bem legal. Quando queria.
Entrei em desespero quando pensei de novo em como eu vou parar na casa dos Malfoy. O que meu pai vai pensar? Ai, Merlin!
Esfreguei as mãos e olhei pela janela. O sol estava se pondo.
Será que Athena aguenta mais uma viagem?
Peguei o primeiro papel em branco que vi e rabisquei:
‘Primeira parte do plano completa. Mas e meu pai? Como fica? Podes dizer pra ele que vou passar as férias ai? – Rose.’
Dobrei a carta cuidadosamente e entreguei para Athena. Ela não pegou a carta de primeira, mas depois de eu dar quase todo o meu lanche (vou sentir falta daquele sanduiche) ela resolveu voar.
No outro dia, antes mesmo de todos acordarem, fui ao banheiro da Murta. Lá estava ela, prezando seu nome: gemendo.
-Ei, Srta. Que Geme? – chamei tentando não rir.
-Uuunh? – ela resmungou sorrindo, mas parou quando me viu – Ah, é só você.
-Quem você esperava? – perguntei interessada, me aproximando da fantasma.
-Outra pessoa – ela resmungou – O que você quer?
-Vou ser bem direta: me conte sobre Draco Malfoy.
Seus olhos brilharam por um momento enquanto flutuava (ou seria andava?) pelo chão. Colocou as mãos na cintura e tentou me cutucar, mas sua mão passou direto pelo meu ombro. Parecia que tinham me jogado água fria. Brrrr.
-Sua chata – ela resmungou como se eu tivesse culpa de ela ser um fantasma – Só irei falar se você...
-Você pode atravessar paredes, ir aonde quiser e viver eternamente aqui, o que mais você quer?
-Tá bom, estressada – a Murta resmungou – O Dracozinho tinha que...
Eu não pude deixar de rir. ‘Dracozinho?’.
-ENFIM... Ele tinha que matar o antigo diretor... E estava tããão perdido... Eu sei que a gente se amava...
Ok, eu cai no riso. Sou má, pobre Murta... Mas fala sério!
-Fala sério! Ele gostava de outra, e estou prestes a provar.
-O quê? – a garota parecia prestes a chorar – De quem ele gostaria?
-Não é da sua conta agora. Me conte mais sobre ele quer que matar Dumbledore.
-Ele tinha que matar o prof. Dumbledore a mando do lorde das trevas...
-Voldemort?
-NÃO ME INTERROMPA! E sim, ele mesmo. Mas ele não queria... Pobre garoto...
-Mas foi Severus Snape que matou o diretor...
-Não sei de detalhes! Mas ele estava sofrendo tanto...
Sai do banheiro e fiquei pensando... Ele tinha que matar alguém, mas não matou? Será que foi por minha mãe? O por medo mesmo?
A carta de Vic só chegou depois de todas as aulas, quando Athena bateu de cara no vidro do salão comunal. Ajudei a coitada a se recuperar e decidir não mandar ela voar por algum tempo.
‘Sem problemas!Já falei com o tio Ron. Mas você vai ter que vir no meu apartamento, ok? – Vic’
Sorri. Agora faltava pouco para eu ir falar com Draco. E talvez ver o Scorpius levando um castigo do pai... Improvável, mas seria legal.
Eu tinha que falar com ele para confirmar que eu realmente iria, mas fiquei com preguiça e fui descansar um pouco no quarto, e deixei Athena ir para o corujal para descansar também, ela merecia. Peguei um livro qualquer e comecei a ler, até alguém bater na porta.
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