5 Colours In Her Hair escrita por AgathaPedotte


Capítulo 17
And now she's just a weirdo with no name(Emma POV)


Notas iniciais do capítulo

Está ai lindaaas e lindooos, espero que gostem



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(Ligue a música: http://www.youtube.com/watch?v=MmukW1sNlIk&feature=player_embedded )

A audiência da Avril é daqui poucos minutos, todos estamos aqui para dar força para ela, mas não poderemos entrar, apenas Avril, Tom e o Sr. Fletcher podem entrar na sala onde ocorrerá. Não compreendo porque ainda haverá uma audiência, como a mãe de Avril não compreendeu ainda que essa foi uma decisão dela e não algo que ainda pode-se ser discutido e argumentado, mas pelo que Avril nos contou, a mãe nunca foi muito... Normal!

–Caso número 45! – Um homem vestindo um palito preto saiu da sala e chamou no hall.

–É o nosso. – Avril falou levantando-se.

–Boa sorte. – Me levantei e dei um abraço nela, os outros faziam o mesmo com o Sr. Fletcher e Tom. – Boa sorte, Tom. – Abracei forte o loiro e depois apertei a mão do Sr. Fletcher. – Boa sorte, Sr. Fletcher!

Os três entraram com passos incertos na sala e logo depois vimos uma mulher de cabelos longos e louros, olhos claros e muito bonita, ela usava calça jeans e camisa, parecia ter chorado muito nos últimos os dias por causa dos olhos vermelhos e inchados, assim como o nariz que ela coçava incessantemente, deveria ser a mãe de Av.

–Essa é...? – Falei para Hay.

–Sim. – Ela respondeu, e ao ouvir a voz de Hay a moça se virou antes de entrar na sala e olhou para Hay e George.

Ela os encarou por alguns segundos, mas foi o olhar mais profundo que eu já tinha visto, com certeza ela pensava que Hay e George tivessem algo haver com a decisão de Avril quanto á sua guarda. Eu nunca pensei que fosse sentir pena dela, por causa de todas as coisas que Avril disse, mas depois de ver ela com os olhos vermelhos, encarando Hay e George e entrando em uma sala para lutar por sua filha, sinto um pouco de tristeza por ela. Deve ser difícil perder um filho, mas também, ela fez por onde.

–Será que vai demorar? – George encostou a cabeça no meu ombro.

–Acho que sim amor. – Respondi olhando pra porta.

–Só queria poder estar lá dentro segurando a mão dela, dando segurança pra ela. – Danny deixou escapar e todos o olhamos, ele anda bem estranho nos últimos tempos.

–É, eu também. – Kirst falou dando um beijo no rosto de Harry.

–Nem me fale. – Hay falou. – Queria estar lá para os dois, para Tom e Av, mas temos que ficar sentados aqui, esperando!

–Mas acho que eles estão seguros lá dentro, eles tem um ao outro e sabem que quando saírem estaremos aqui pra eles, é isso que importa. – Falei e sorri fraco.

~*~

Já se passaram duas horas e nada! Estamos aqui sentados esperando exatamente do mesmo modo que estávamos duas horas atrás. Harry pegou no sono no colo de Kirst, George está conversando sobre baseball com Danny e eu, Hay e Kirst estamos tentando achar um meio de tirar a agonia e a aflição de nós, mas nada parece funcionar, parece que a cada segundo a tensão só aumenta.

–Parece que o tempo não passa! – Kirst se levantou nervosa fazendo a cabeça de Harry cair no banco.

–AI! – Ele berrou.

–SHHHHHHH! – O guarda que fica na porta da sala onde ocorrem as audiências olhou feio para nós.

–Desculpa amor! – Kirst voou de volta cochichando para Harry, foi uma cena engraçada de se ver.

Todos nos seguramos pra não rirmos loucamente da cena, se fizéssemos mais algum barulho iríamos ser expulsos dali. A porta d o tribunal começou a se abrir lentamente, parecia que tudo estava se movendo em câmera lenta, quando a porta tinha aberto o suficiente para uma pessoa realmente magrela e pequena passar por ali, vimos uma Avril de olhos inchados e com um sorriso enorme no rosto correr e pular diretamente no pescoço de Danny. Eles se abraçaram e rodopiaram.

–Conseguimos! –Ela disse. – Eu sou oficialmente uma Fletcher agora.

–Parabéns Avril. – Falei sorrindo e a abraçando, logo depois de George.

–Obrigado Emm’s. – Ela sorria largamente, mas isso não disfarçava os olhos inchados de quem tinha passado muito tempo chorando.

–Avril! – A mãe dela surgiu atrás da loira e a olhava triste.

–Sim? – Ela respondeu.

–Eu te amo. – Ela abraçou Avril e deu-lhe um beijo na testa.

–Eu também mãe. – Avril disse. – Mas é o melhor para nós duas agora.

–Eu sei. – Ela respondeu e saiu de lá sem dizer nem mais uma palavra.

–Quem quer fritas? – O Sr. Fletcher falou abraçando os dois filhos, um de cada lado. – Hoje é por conta dos Fletcher’s.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijooos