When Hatred Turns Love escrita por Gwen


Capítulo 12
The big plan


Notas iniciais do capítulo

Aqui estamos nós de novo, não é?
Po favooor, não me matem!!! Entendam, eu comecei outra fic, então estou me dividindo entre um capitulo lá e outro cá.
Mas é claaaro que desta vez eu vou da prioridade ao proximo capítulo. Porque, né?
Aproveitem!!!



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Thalia:

Acho que ás vezes Annabeth se esquece de que eu a conheço quase sua vida inteira. Foi ridículo quando ela tentou forçar um sorriso e me dizer que estava muito bem, porque eu não sou burra. Não podia deixar de perceber as trocas de olhares com Percy.

Luke me ligou naquela tarde e me chamou para ir passar a tarde na casa dele. Filmes, tal, coisa de namorados.

Tínhamos acabado de ver um dos filmes que Luke locou, e começamos a conversar. Primeiro sobre coisas normais, como escola, essas coisas. Mas despois o assunto voltou para os nossos melhores amigos.

- Está acontecendo algo. Sei disso. – ele falou.

- Eu descobri o que é. – eu olhei para cima, já que estava com a cabeça em seu colo. – Você não?

Ele suspirou e assentiu.

- Qualquer um descobriria. Bom, menos o Grover, mas ele nunca passou por isso.

Eu me levantei e dei um beijo nele. Luke consegue ser muito romântico quando quer.

- Então, o vamos fazer? As coisas não podem ficar assim para sempre. – ele disse.

Eu suspirei.

- Eu não sei... Aqueles são dois cabeças duras. Acho que o máximo que podemos fazer é esperar.

- Não sei se posso esperar. Vai demorar séculos para eles se resolverem, se isso acontecer. Percy está morto, parece um sonâmbulo.

- Eu sei... Annabeth também está assim. – eu joguei as mão para cima. – Porque eles têm que complicar tudo!

- Que tal se nó trancássemos eles em um quarto? Tipo “acerto de contas a força” – ele sugeriu.

- Humm... não. Annie iria me matar depois.

- Temos de fazer algo, de preferência que faça eles encararem a realidade.

- Ahh... estou tendo uma idéia... – eu abri um sorriso enorme. Tive a idéia perfeita.

- Pela sua cara... – Luke começou a sorrir também.

- Luke, sua namorada é uma gênia.

- É mesmo? E minha namorada vai contar o plano dela?

Eu contei todo o plano para ele, que começou a ficar animado.

- É perfeito!

- Eu sei. Mas primeiro tenho que conversar com ela, ok? Se vire com Percy, e eu com Annabeth.

- Tudo bem – ele sorriu – Você é uma gênia.

........................................................................................

Annabeth:

O toque do celular me tirou dos devaneios na cama. Estava passando um filme que parecia bom, mas eu não estava prestando atenção. Atendi no terceiro toque. Era Thalia.

- Oi, Thalia.

- Oi, Annie. Tá fazendo o que?

- Hum... Vendo TV.

- Se importa se eu for aí para agente conversar?

Eu hesitei. Já sabia o assunto. Não queria falar sobre aquilo, mas já estava ficando sufocada. E Thalia seria a melhor pessoa para meu desabafo.

- Claro.

-Tudo bem, já estou chegando. – Desligou.

Eu esperei na cama mesmo, me preparando para o que estava por vir. Era ridículo o modo que eu estava nervosa e ansiosa pela chegada de Thalia, já que já havia tido milhares de conversas sérias com ela.

Ouvi a campainha tocar e minha mãe abrindo a porta. Ouvi os passos de Thalia subindo a escada e ela entrou no meu quarto.

Ela se sentou na minha frente.

- Oi, Annie – ela disse sorrindo.

- Oi – respondi.

- Acho que você sabe por que eu estou aqui – o sorriso dela diminuiu.

- Humm... – hesitei.

- Annabeth Chase, você realmente achava que eu cairia naquele teatrinho?

Eu respirei fundo. Tentava me acalmar, mas não deu certo. Meus olhos se encheram de lágrimas. Thalia se aproximou e eu deitei minha cabeça no seu colo. Ela acariciou meus cabelos.

- Desculpe não te contar... É tudo tão... tão... – disse entre soluços.

- Confuso? É, eu sei.

Eu funguei.

- Eu tentei parar, juro que tentei, mas...

- Annie! Você não pode mas fazer nada, aceite os fatos!

Eu levantei a cabeça e olhei para Thalia, que me olhava de um jeito entendedor.

- Sabe o que isso é? Uma droga! Passo minha vida toda odiando um menino e de repente eu... eu... – mais lágrimas caíram.

- Diga. – Thalia disse calmamente.

-Eu me apaixono. – sussurro. Dizer o que aconteceu deixou minha mente clara, como abrir uma janela em um quarto escuro. – Isso não faz sentido.

- Claro que faz. Vocês só ficaram meio cegos esse tempo todo.

Eu ri sombriamente.

- Ah, claro. Tipo aquela história da princesa e do sapo, não é? Só um beijo e bam!, a princesa se apaixona.

- Só a princesa? – perguntou Thalia, meio que já sabendo a resposta.

Eu suspirei.

- Eu não sei...

- Eu falei com Luke sobre isso. Parece que ele tem um amigo com os mesmos problemas, se você quer saber.

Eu não sabia o que dizer. A expressão de Percy naquele dia foi realmente muito estranha, e a minha poderia estar igual á dele. Mordi o lábio.

Thalia segurou minha mão.

- Olhe, sei que você está confusa. Sei como é.

- Também foi assim com você e Luke?

- Humm... não. Foi menos complicado. – ela sorriu. – Mas saiba que eu vou estar do seu lado, se precisar de ajuda.

- Obrigada. – eu a abracei.

Ela ficou a tarde toda comigo. Conversamos sobre outros assuntos, vimos alguns filmes. Foi bom, ajudou a me acalmar.

Já estava de noite quando Thalia disse que precisava ir.

- Ah, não. – reclamei.

- Não faça beicinho.

- Durma aqui hoje. Por favoor... – supliquei, fazendo meu melhor beicinho.

Thalia suspirou depois sorriu, como se já soubesse que iria pedir aquilo.

- Tudo bem. Só tenho que ir lá em casa pegar uma coisa. Ah, tenho uma surpresa para você lá.

- Surpresa? – perguntei animada.

- É. Mais você tem que ir comigo.

Eu me levantei, ainda animada.

- Vamos lá!

........................................................................................

Luke:

Eu já estava quase desistindo do plano de Thalia. Percy é muito chato quando quer. Ele se recusava a qualquer custo a ir ao cinema comigo. O cinema foi a única coisa em que eu consegui pensar.

Tive de ligar para Grover mais cedo, e explicar para ele tudo que havia acontecido com Percy, e que iria conversar com ele sobre isso hoje. Grover não é muito bom nesses assuntos, então logo disse que estava fora.

- Cara, o que você está fazendo de tão bom em casa? – perguntei para Percy pelo telefone.

- Nada, só não quero sair daqui.

- Ah, vamos lá. Você não pode passar o fim de semana inteiro mofando em casa.

- Duvida? – ele me desafiou.

- Olhe, não vai ser um romance. Vou te buscar aí.

Ele suspirou, vendo que tinha perdido a discussão.

- Não espere que eu me divirta.

- Estou contando com isso. – desliguei.

Mandei uma mensagem para Thalia, avisando que havia conseguido com Percy.

De tarde, fui até a casa dele. Percy parecia melhor, pelo menos uma pequena melhora de seu estado zumbi. Aquilo tinha sido assustador.

- Tudo bem, vamos lá. – ele disse ao entrar no carro.

O filme não foi tão ruim. Era uma comédia, e isso arrancou algumas risadas de Percy. Eu o conhecia bem demais para saber que ele não iria aguentar ficar o filme todo emburrado. Depois do filme nós fizemos um lanche e fomos embora. A hora é agora, pensei enquanto dirigia.

- Ei, cara, você se importa se dermos uma passadinha na casa de Thalia?

Ele me olhou desconfiado.

- Por quê?

- Tenho que pegar uns livros lá.

Percy fez uma cara engraçada e riu.

- Desde quando você se interessa por livros?

Eu ri também.

- É sério.

- Tudo bem. Mas não vou segurar vela.

Chegamos lá e eu toquei a campainha. Thalia abriu a porta e estava com um sorriso travesso no rosto.

- Luke! – ela falou, dando um beijo nele. Depois reparou que Percy estava lá. – Oi, Percy.

Ele respondeu com uma aceno com a cabeça e voltou a olhar para o lado.

- É... eu vim pegar os livros. – eu disse.

- Claro. Entrem. – ela se afastou para eles entrarem, dando mais um sorriso para Luke.

Eles entraram e foram para a sala.

- Desculpem – disse Thalia. – Eu estou meio ocupada agora. Luke, você sabe onde estão. Podem subir e pegar.

- Tudo bem. Vamos Percy. – eu disse e nós fomos subindo as escadas até o escritório/biblioteca. Procuramos em tudo mas não achamos. É claro que não haviam livros nenhuns, era só uma desculpa.

- Eu vou lá embaixo perguntar a Thalia onde estão. Continue procurando. – eu desci as escadas correndo, encontrando-a apoiada no balcão me esperando. Ela se aproximou quando me viu.

- E então? – ela perguntou ansiosa.

- Ele não desconfia de nada. – eu disse, ansioso também. – Onde está Annabeth?

- No meu quarto, com fones de ouvido, me esperando com uma surpresa.

- Ótimo. Thalia, você é uma gênia. – eu a beijei.

- Eu sei – ela disse me beijando também.

- Ok, reta final do plano. – eu disse.

- Tomara que dê certo.


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Notas finais do capítulo

Entããããão?
Desculpem o suspense, sério (ou não, sou má).
Comentem!