A viagem para Ross-Shire se aproximava e Hermione já havia arrumado os baús dela, Ed, e Rony. Eles iriam passar um mês fora, estratégia de Rony para que o cunhado de Hermione não conseguisse a guarda de Ed. Embora Hermione não suspeitasse disso, Rony estava agindo tudo para que ela não sofresse, embora ela não soubesse, ele a amava.

– Estamos prontos? – Rony perguntou a esposa, abraçando-a.

– Mais que prontos. – Hermione Hesitou. – Rony...

– Sim meu anjo? – Rony a incentivou.

– Você sente falta de filhos?

– Oh minha menina, não deixe que a pressão da minha família interfira no nosso casamento.

– Não estou deixando, mas é natural que você me cobre filhos, foi pra isso que nós casamos.

– Hey, eu sou pai, pai de um lindo menino de quase 4 anos. Eu fui pai antes do Harry, do Fred, até mesmo antes do Percy. Se minha família não é capaz de reconhecer o Ed como meu filho não será preciso que reconheçam aos próximos.

A viagem até o porto da Bretanha foi rápida, chegando lá a família iria em um navio luxuoso, fazendo um cruzeiro até o local.

– Mamã ága! Pexi! – Ed dizia animado olhando para a água enquanto Hermione o carregava.

– Querida, não é melhor sair da beirada? Ed está muito agitado. – Rony disse carinhosamente a esposa.

– Eu sei, eu vou para a cabine, fique um pouco mais com ele? Ou vai descer também?

– Posso ficar mais um pouco com ele rapazote. Está se sentindo mal? – Disse preocupado.

– Talvez um pouco mareada. Um pouco enjoada e com pequenas vertigens.

– Daqui a pouco irei lhe fazer companhia, mas vou cansar primeiro Ed, para que ele durma a noite inteira e você possa descansar.

Os dias da viagem passavam gostosamente, de maneira que a família se curtia. Os mal estares de Hermione se intensificava, o que fez com que em um dia próximo a aportagem do navio em Ross-Shire Rony levasse a esposa a enfermaria do navio.

– Sr Weasley, eu sou o Dr. Inuslay, Brad. Sua senhora está com mal estares nada mais que comuns a partir da atual situação dela, mas está um pouco anêmica, o que também é comum em mulheres grávidas...

– Grávidas? Como assim? – Rony perguntou atônito.

– Sr e Sra Weasley, vocês serão pais. E pelo que eu pude avaliar pela dilatação do abdômen não passam de dois meses gestacionais. Sra Weasley, peço que a senhora não faça nenhum tipo de atividade pesada, como carregar pesos. E reforce sua alimentação para que possa combater a sua anemia.

– E você com medo de não poder ter filhos... Você me deu os meus melhores presentes! – Rony disse beijando o ventre ainda liso da esposa. – Oi bebê, eu sou o seu pai... E esse aqui do meu lado com pequenas mãozinhas sujas de caramelo é o seu irmão Ed. Hey filho coloca a mão na barriga da mamãe. – Rony disse pegando o filho da beirada da cama e pondo no colo, para que ele pudesse se aproximar da barriga da mãe. – Diga oi Ed.

– Oi nénhem. Mim Ed. – o menino disse esfregando a barriga da morena de um lado para o outro, fazendo com o que o casal risse gostosamente. Mim qué binca você.

– Obrigada Rony... Por me amar, e amar ao Ed. – A morena disse com os olhos marejados.

– Eu que te agradeço... Por me mostrar o que é o amor, por me dar uma família. Eu te amo minha menina.

– Eu te amo Ron. Eu amo vocês três.

– Rony, aqui é lindo! Temos que ir embora? – Hermione perguntou enquanto os três passeavam com Ed por uma praça.

– Temos que ir... Hermione, estamos aqui a dois meses, quase compramos a cidade, e eu adiei nossa volta o máximo que pude, temos que contar a todos da chegada do bebê e você tem pouco mais de quatro meses pra fazer o enxoval, a viajem de volta demora um mês aproximadamente... Hermione não me olhe assim, temos que voltar.

– Mas o Ed gosta tanto daqui... Eu gostei daqui... Até você gostou! – Chiou a morena.

– Quando o bebê nascer... Eu prometo voltarmos tudo bem?

– Sim... Não tem outro jeito não é?

– Não... Mione... Você está linda com essa barriguinha.

– Eu já perdi alguns vestidos, e umas combinações já não me servem... blushês e espartilhos já não me fecham...

– Tem idéia de quanto tempo esteja?

– Pelas minhas contas pouco mais de quatro... Estou com medo.

– Do que meu anjo?

– De ser como minha mãe...