They Belong Together escrita por Victor Stark


Capítulo 12
Capítulo 11: Disturbia


Notas iniciais do capítulo

Well, acabei de ver que estou atrasado ^^
Mas, é que... Como estou de férias ^^ nem pareceu domingo, eu me esqueci. aahsusahasusah, bem, vou logo dizendo que este chap é meio louco ^^, e como, a pedidos, estou realmente rumando a caminhos diferentes dos Avengers ^^(eu já ia fazer isto[mesmo]), bem, espero que gostem...
E um agradecimento especial: Rafaella Campanelli, Muito obrigado s2, sua recomendação me deixou realmente feliz ^^, desculpe apenas tê-la vista agora, eu sou muito lerdo, hehe, mas, então, muito obrigado, >mesmo< Isto fez com que meu domingo(segunda) esteja mais happy ^^...
Então, meus queridos leitores, boa leitura! ^^



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“Esta paranóia; É como se a escuridão fosse a luz; Paranoia!; Eu tenho que sair ou solucionar esta merda;  É perto demais para conforto.” – Disturbia, Rihanna.

Haviam levado Loki para aquele grande porta-aviões-voador. Ele não sentia medo de nada, muito pelo contrário, ele se sentia corajoso, talvez pela primeira vez. Ele sentia que era a coisa certa a fazer.

Sim, tudo bem. Ele admitia, da última vez quando ele achou que estava fazendo a coisa certa, estava fazendo totalmente o contrário. Sentia-se infeliz, por ter esta dúvida. Sentia-se estranho, controlado. Ele nunca havia sido manipulado. Aquela estava sendo realmente uma sensação nova.

Mas, a presença de um certo loiro era o que lhe dava um frio na barriga. Sentia-se tão próximo do irmão, mas, sentia-o tão distante. Ele tentava olhar nos olhos dele, mas, o loiro resistia, desviava o olhar. Estranhava aquele comportamento de Thor, ele que sempre havia tirado o irmão das maiores enrascadas...

Loki sentia mais do que tudo, uma vontade imensa de abraçar o mais velho, chorar, contar tudo o que acontecia.

Mas, como o moreno conhecia muito bem o loiro, nunca teria a frieza que tal situação exigia. Ele, com seus próprios olhos vira o que os Chitauris são capazes de fazer. Apenas com uma parte do Tesseract podiam fazer várias coisas, matar o mais recente irmão seria a coisa mais fácil do mundo.

Loki andava atado a grossas correntes tanto nas mãos quanto nos pés. Aquilo para qualquer um seria demais, mas felizmente ele era uma espécie de Deus, então não parecia ser muito.

Levaram-no a uma espécie de capsula de vidro, Loki, como bom entendedor, viu o que acontecia, aquilo não havia sido projetado para prendê-lo.

—  Entre. — Falou o homem de um olho só para Loki, que obedeceu sem falar nada, apenas se sentando no banco-cama que havia dentro do cofre de vidro.

O moreno abaixou o rosto, deixando uma sombra perpetuar seu ser, daquele modo, ele não parecia ninguém, passava despercebido, se não fosse o lugar que estava, ao centro de uma sala, aonde ele era a única pessoa em destaque.

— Eu posso falar com ele... — O moreno ouviu a voz do mais velho quase como um sussurro penetrando no vidro. — Ele deve estar possuído...

— Eu não estou. — Cortou Loki, fazendo todos olharem a ele, com atenção. Apesar de falar tão baixo e calmo, tinha total certeza que todos lhe escutariam. — Se eu sair daqui, matarei todos os mortais deste planeta. Sem nenhum dó.

Loki sentiu um certo vazio. Algo perpetuou em seu corpo, um certo nível de ódio, que podia ser sentido. No ambiente havia um certo tipo de metal raro que podia sentir qualquer sentimento forte o bastante, e ele estava escondido com Steeve Rogers, talvez o menos notável Avenger daquele grupo. Apenas o que respeitava as ordens e deixava para os chefes ordenarem a ele. O moreno não deixou de perceber ao notar que o coração não estava mais com ele após passar rapidamente a mão pelo pescoço.

— Mas que diabos... — Ergueu o olhar e observou atentamente todos ao redor dele, e notou aonde estava o coração dele, que pelo ódio que ele expulsava, brilhava, quase sendo repelido pelo moreno. — Você...! — Ele se deslocou pela prisão de vidro até aonde Steeve Rogers estava.

Todos ficaram olhando, e o Capitão América não sabia o que dizer, apenas cruzava a sobrancelha, em um questionamento silencioso. Loki sorriu ambiciosamente.

— Será o primeiro que eu irei matar... — Sorriu agora diabolicamente.

O moreno estava fraco, ultimamente havia usado muito de poder, mas um pouco ele não morreria tentando usar... Aquele poder que havia sido lhe dado tão pouco, o de controlar objetos com a mente. Apenas Odin tinha total controle sobre este poder, era perigoso demais, mas Thor e Loki tinham um pouco, pelo menos Loki esperava que fosse o suficiente.

Loki concentrou-se em Steve Rogers, que se sentia completamente intimidado com o profundo olhar esverdeado de frustração do outro. Thor achava aquilo um pouco estranho, aquele olhar... Mas logo todos caíram em si que Loki não estava olhando à Steve Rogers em si, mas sim a uma pequena coisa em seu pescoço, praticamente não notável, mas que então começava a emitir um pequeno brilho azulado.

— Steve... — Advertiu Natacha, que observou o que acontecia.

O Capitão América observava Loki nitidamente, encarando-o, de braços cruzados, sem perceber que o cordão antes oculto em seu pescoço flutuava. Loki estava tão próximo ao vidro que sua respiração fazia-o ficar embaçado.

Thor observava astuto, tentando processar o que acontecia. O que o irmão estava tentando fazer? Ele reagiria, para que ele mesmo não se machucasse, percebia que a cada segundo que utilizava aquela magia complicada que era a manipulação de objetos, ele ficava ainda mais fraco.

O moreno resistiu, sentia-se tonto, quase como se sua vida estivera sendo utilizada para aquele feito de segurar a metade de coração do irmão. Ele quase sentia tocando-o... Aquilo estava-o agonizando.

— Já Basta! — Disse Fury, olhando tudo as meias. Mas já tendo a total noção de tudo o que passava, e que aquilo não parecia que iria acabar bem.

Fury apertou um botão no painel de controle que então liberou um gás, um gás que quase instantaneamente fez Loki desmaiar. A última coisa que ele queria era dormir, e vejam só, ele foi forçado... O grande Deus...

Todos observavam de Loki caído para Steve, atentos, o capitão saiu de seu transe e então pode raciocinar melhor. Olhando para seu peito, aonde todos olhavam, e viu o colar, tão pequeno e tão leve que nem havia reparado antes.

A primeira coisa que tentou foi colocar a mão nele, havia sido sem sombra de duvidas uma má idéia. O loiro caiu de joelhos, ouvindo uma voz fina, sussurrando, tão baixo que mal podia ouvi-la. Mas o pior foi a dor que ele recebeu, era uma tortura. Nem mesmo quando ele esteve a ver a morte de seu melhor amigo, era comparada aquela dor.

Thor observava o outro homem se contorcer, gritando ajuda. No que Loki havia se transformado?! Em que tipo de pessoa ele estava se transformando? Para fazer aqueles tipos de maldades?

— É melhor não tocarem nele. — Advertiu Thor para Natacha, que tentou socorrer o outro avenger caído e se contorcendo. — Se bem conheço meu irmão, ele está enfeitiçado, é melhor não tocá-lo, ou você também pode ser amaldiçoada.

A mulher parou, olhando para o outro agonizando. E então, parou, apenas caindo no chão, dormido, tão profundamente e imóvel que a mulher apenas não pode se conter e tocou-o para ver se ainda estava vivo.

Antes que qualquer um a pudesse impedir ela apenas o tocou, e felizmente nada aconteceu com ela. Felizmente a única coisa que aconteceu foi ela colocar sua mão no pescoço do homem e suspirar aliviada, felizmente ele estava vivo.

 — Ele está vivo. — Ela disse para o alivio de todos, depois voltando a ficar totalmente em pé, olhando para todos. — Mas acho que deve descansar.

— Claro. — Confirmou Fury maneando a cabeça. — Agentes. — Falou o homem de um olho só a dois homens altos e fortes com grandes armas, e com grande atenção em tudo.

— Acho melhor tirarmos o colar dele, parece ser perigoso... — Falou Starks pela primeira vez. — Quer dizer... Só digo, antes que esqueçam disto.

— Claro! — Lembrou-se Fury, indo até o homem desmaiado, colando sua mão no pequeno coração de metal, puxando-o.

Ele ficou desapontado, pois o cordão não moveu-se nenhum centímetro.

— Que diabos... — O homem tentou mais uma vez, e não conseguindo, chegando a machucar a pele do homem.

— O que acontece? — Perguntou Natacha, se aproximando, já analisando, e então rindo ironicamente. — Não consegue tirar um cordãozinho? Hein, Fury.

O homem deu espaço para que a mulher tentasse, e esta também não conseguiu. Thor claro que se aproximou rapidamente, aquilo deveria ser coisa de Loki, todo o cuidado era pouco.

— Deixe que eu tiro. — Anunciou rudemente Thor, apartando de forma educada a mulher, e puxando o cordão com força bruta, fazendo o pescoço de Steve ir para frente, e talvez machucando-o.

O loiro tentou também tirar por cima da cabeça, porém o metal parecia ter ficado pesado o suficiente para que ele não conseguisse retirá-lo. Já sabia o que faria, tocou no Mjölnir em seu cinto. E algo novamente estranho aconteceu.

Ele realmente nunca havia visto o Mjölnir atuar daquela forma. A arma ganhou um brilho azulado, assim como o coração no cordão, e uma lembrança que não era dele invadiu sua memória.

“ Ainda não é a hora Frigga minha querida... — Falou uma voz conhecida. Era seu Frigga. Ele sentia-se em uma posição estranha, como se estivesse sendo guardado. — Hugo ainda é inocente demais para ganhar o colar, ele não entenderá tudo que ele carrega, e qual será seu destino...

— Sim, ele entenderá. — Respondeu outra voz conhecida. Seu pai, Odin. — Filho! — O Pai-de-Todos gritou, e o som de uma porta sendo batida se ouviu. Thor ainda não podia ver nada, apenas escutava, também não podia falar, sentia que não tinha voz.

— Sim papai? — Falou uma voz de um garoto, uma voz harmônica, que a Thor lembrava a de seu avô.

— Eu tenho um presente para você. — Thor sentiu-se agarrado por uma mão áspera e cálida, o toque de seu pai, e então pode observar estranhamente o ambiente, como se ele mesmo fosse o colar.

— A bondade será sua virtude. — Sentiu que Odin sussurrava para ele, em forma de corrente. — Este será seu poder. — Então se referiu ao filho. — Protegerá a quem ama a todo custo. — A corrente/Thor sentia-se ganhar uma energia sobrenatural, proveniente de todo o universo.

— Eu não entendo... — Falou a voz carinhosa do garoto, Thor pode vê-lo quando Odin foi colocá-lo no garoto. Era a cópia do Avô. O loiro não pode de deixar de dar um sorriso.

— Isto é um fardo poderoso demais para uma criança. — Falou aflita Frigga Aflita. — Oh! Não Odin! Ele não pode fazer isto!

— Fazer o que mãe?! — O garoto se afligiu pelo desespero da mãe.

— Você saberá filho. Você deverá salvar...”

Thor nada mais viu ou ouviu, pois sentiu-se tonto, e logo viu-se despertando em um quarto arrumado e cinza. Levantou-se instantaneamente, muito confuso com o que havia acontecido. E como havia ido parar naquele quarto. Loki devia-lhe muitas explicações. Milhares delas. E aquele garoto que ele teve em sua visão... Era impossível ser o avô. Pois vira o pai... Ele realmente estava louco, não conseguia entender nada. Iria encarar Loki, imediatamente.


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Notas finais do capítulo

E então? o
Será que Thor irá realmente encarar o irmão...? Será que Loki responderá sinceramente?...
Vejam isto no próximo chap de "They Belong Together" ^^
(ahh, vendo dramas demais... "P)
HeHe, espero vocês nos reviews ^^