Confissões De Um Vampiro: Corpo E Sangue escrita por AléxiaDuarte


Capítulo 3
A hora do Vampiro


Notas iniciais do capítulo

E por trás de uma pessoa fria, existe alguém que se importou demais em ver os outros bem e assim se esqueceu da própria felicidade.



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Quando Julliét havia cravado os dentes nos vampiros, não havia sugado apenas o sangue de ambos, mais também informações precisas. Viu a imagem de um bar cujo nome a fez rir pela grande ironia A hora do Vampiro. Viu a figura de um garoto de rosto doce, de cabelos loiros e de barba mal feita, lindos olhos azuis que encantariam a qualquer um que o reparasse bem.
Ela sabia que precisava encontrá-lo, olhou para seu pescoço e viu que seu colar ainda estava ali, intacto, aquele colar a protegeria do sol. Saltou sobre o portão de aço e começou a andar sobre a floresta. Andou calmamente por horas, já havia chegado à beira da estrada onde carros andavam em alta velocidade. Isso a encantava, a evolução dos homens, as coisas que eles haviam criado.
Julliét viu ao longe uma menina andando, estava fazendo calor, a garota estava usando apenas um short jeans, uma camiseta preta e um all star preto de cano baixo. Julliét observava a garota enquanto a mesma se aproximava, se movimentou rápido ficando atrás da garota, a garota se assustou e deu um grito desesperado e começou a correr.
Julliét riu – adoro quando gritam e correm.
Julliét segurou a garota tapando sua boca, para que não chamasse a atenção dos que ali passavam em seus carros, cravou os seus caninos malignos no pescoço da garota. A garota desfaleceu em seus braços, mas Julliét só parou de sugar quando o coração da garota parou de bater. Ah! O gosto da morte como é bom, Julliét pensou. Levou o corpo da garota para mais perto da floresta, onde os motoristas não pudessem notar a movimentação, retirou as roupas da garota e as vestiu. Deu-se ao trabalho de vesti-la com a roupa que antes usava, não por remorso mais por dignidade. Continuou a caminhar, a essa altura os pássaros já haviam começado a cantar, o que significava que não demoraria muito para o sol nascer, viu não muito ao longe uma enorme placa A hora do Vampiro. Caminhou lentamente ate o bar, abriu a porta devagar por sorte, talvez, não havia ninguém ali que ela conhecia e ninguém pareceu reconhecê-la o que era muito bom.
Sentou-se em uma mesa quando o jovem que ela havia visto se aproximou, ele era ainda mais atraente pessoalmente.
- O que vai querer? , ela o olhou nos olhos e depois deu um doce sorriso,
- Uma garrafa de swike, me arruma? , o garoto sorriu.
- Claro
O garoto saiu e logo em seguida voltou segurando a garrafa e um copo em sua mão, os dois se fitaram por segundos. Julliét permaneceu sentada e bebendo grandes quantidades da bebida, quando o dia começou de fato a aparecer , todos os vampiros que lá estavam começaram a sair, um a um. Quando o sol da manha inundou o bar só havia dois vampiros ali, Julliét e o garoto. Julliét se levantou, o garoto soltou o pano que segurava em suas mãos e moveu-se rapidamente ate Julliét.
Ele a envolveu em um doce e apertado abraço, Julliét suspirou enquanto uma lagrima recortava seu rosto, o garoto secou a lagrima em seguida Julliét sorriu,
- Williams, sussurrou, - Meu doce e fiel Williams, o garoto continuou sorrindo e há apertou um pouco mais.
- Minha Julliét, minha criadora, minha mestre. Julliét o fitou.
- Ora! Não me chame assim, ate parece que te trato como tal! Williams permaneceu sorrindo, quando a trouxe de volta para si.
- Minha adorada amiga então. Julliét sorriu concordando.
- Bom, antes de botar qualquer plano maléfico , que a vossa senhoria esteja planejando em pratica , vai já para minha casa tomar um banho e depois dormir, eu irei comprar roupas novas para você! Julliét revirou os olhos como se fosse uma criança birrenta.
- Ah meu querido Will, já dormi demais não acha? Ah claro, por favor, compre sim, compre um vestido, iremos ao baile Daqueles que Devem ser Guardados, ou Baile de Outono, Julliét sorriu ao pronunciar as ultimas palavras, depois voltou a falar.
- Tente voltar rápido, preciso que me leve a um lugar. Williams ficou estudando o rosto de Julliét enquanto a fitava.
- Mil anos são muita coisa sim Julliét, mas precisa estar forte para ir ao baile, bom onde quer que te leve? , Williams perguntou com um tom de preocupação aparente na voz. Julliét deu as costas para Williams caminhando ate a janela do bar e fechou os olhos ao sentir o sol tocar seu rosto.
- Preciso comprar verbena, mas não as comuns, preciso de uma que não deixe cheiro, e preciso de estacas também. Williams caminhou ate Julliét ficando atrás da amiga.
- Quantos vampiros você pretende matar antes e durante o baile?
Julliét se virou e jogou Williams em cima de uma mesa de sinuca, ficou sentada em seu quadril enquanto o fitava.
- Antes, deixe-me ver, um, dois, dez quem sabe uns vinte.
Ela sorriu e se deitou em cima de Williams deixando suas bocas a centímetros de distancia.
- Durante, ninguém, mas isso não quer dizer que eu não vá fazer nada.
Williams continuou sorrindo, observando Julliét em cima dele.
- Tudo bem, agora sai de cima de mim, sou gay mais ainda tenho ereção, ta?
Julliét começou a rir enquanto sai de cima do amigo.
- Ta e onde você mora?

Williams não disse nada, apenas saiu pela porta do bar e Julliét saiu em seguida. Williams trancou a porta do bar e ambos o rodearam, atrás havia uma floresta de eucaliptos enormes, entraram na floresta caminhando em passos calmos. Logo avistaram uma linda casa com um lindo jardim florido em meio aos eucaliptos. Williams entrou e convidou Julliét a entrar. Julliét analisou a sala muito bem, e depois olhou para a cozinha sorriu brevemente. Os fleches de sua antiga casa passaram como raio em sua mente, mais continuou a sorrir.
- Olha vejo que minhas dicas não foram em vão. Williams sorriu.
- Venha, disse Williams aparecendo no topo da escada, em fração de um segundo Julliét estava ao seu lado.
Ele entrou em um quarto que era grande e estava arrumado e havia o nome Julliét pintado na parede, ao fundo havia um guarda-roupa embutido na parede e um banheiro. Julliét caminhou ate o banheiro e arrancou a roupa não dando importância à presença do amigo. Ela estava louca para usar essas novas invenções dos homens, que parecia bruxaria. Entrou debaixo do chuveiro e o ligou. Ficou realmente encantada com a água quente que jorrava daquele objeto de metal. Williams a observava, tentando não se deixar pela tentação do corpo perfeito da amiga, rapidamente foi ate seu quarto e pegou um roupão branco.
Depois de algum tempo Julliét desligou o chuveiro e fez um sinal para que o amigo levasse o roupão ate a amiga. Julliét pegou o roupão e o vestiu e ficou frente a frente a Williams. Julliét olhou para a boca de Williams que era extremamente vermelha e carnuda, não consegui conter o desejo e o beijou, Williams também a beijou. O beijo era doce, meigo, mais ao mesmo tempo intenso. Williams levou uma das mãos ao quadril de Julliét a fez ficar encostada na parede apertando seus corpos, o beijo aumentava a cada segundo. Julliét afastou Williams.
- Melhor não! , disse Julliét olhando o amigo nos olhos. Williams sorriu fraco como se estivesse envergonhado do que acabara de fazer, deu de costas andando em direção a porta.
- Vou indo, fica bem?
Julliét deu um sorriso doce.
- Claro! Williams se moveu ate Julliét e lhe deu um beijo na testa, depois se afastou sumindo diante de seus olhos.



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Notas finais do capítulo

Oi gente , obrigado por quem esta comentando , vocês não sabem o quanto fico feliz *-* , mais e ai , o que acharam de Williams ? Acha que ele vai ajudar Julliét em sua vingança ? E Julliét , acham que ela ta sendo má demais ? E quem vocês acham que são Aqueles que Devem ser Guardados ? Eu paro ou continuou ?



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