Vampire Memories .:: Meia-noite escrita por William Grey


Capítulo 2
Louise


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigado a quem está lendo e comentando. Espero que vocês estejam gostando . Estão gostando?
Espero que nenhum de vocês tenham gostado do Joseph, porque depois de ler este capítulo, certamente, vocês vao me perguntar WHAT?



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Joseph estava relaxado sobre o galho de uma árvore. A qualquer momento iria acontecer. Ele apenas esperou, olhando imóvel para dentro da janela do quarto da garota. Ela ainda dormia. Ele não podia falhar. Armand havia confiado àquela missão a ele. Sabia que havia muita coisa em jogo. Seu fracasso lhe custaria mais do que a confiança do mestre - sua liberdade.

Armand ficara do lado de Joseph por anos desde sua transformação em Paris. Ele balançou a cabeça negativamente, afastando os pensamentos daquela noite. Pensar nela, trazia de volta o fantasma de Julliét. A vampira que o prometera amor eterno caso ele se transformasse. Quando conseguiu o que queria, ela se foi.

– Era o dever dela - explicara Armand naquela noite. - Ela prcisava fazer isso para conseguir sua liberdade.

– Mas por que ela? Por que o senhor não me transformou mestre? Por que pediu a ela que me iludisse?

– Um vampiro original não pode transformar qualquer pessoa. Se eu te transformasse, você se tornaria um original. Pois estaria ligado a mim. E não era conveniênte isso no momento. Quero que você aprenda a viver essa nova vida. Precisa saber que agora você é meu. Precisará ser fiél a mim. Terá minha proteção. Ganhará sua liberdade assim como Julliét quando cumprir a tarefa que lhe for destinada.

Armand lhe ensinara tudo. Como sobreviver, como matar sem deixar rastros, a desenvolver seus poderes. Contou dos perigos que envolve um vampiro, mostrou as fraquezas de um. O calor do fogo, a luz do sol, uma estaca no coração e principalmente, o amor. O amor podia acabar com um vampiro. Armand ensinou como desligar sua parte humana, como não envolver sentimentos. Pouco a pouco Joseph estava se tornando um vampiro forte, frio. Uma verdadeira arma de matar.

Esta noite, ele precisava mais do que nunca manter a cabeça fria. Ela é uma bruxa, as bruxas são perigosas. Advertiu o mestre. Por outro lado, ela é linda. Frágil. Isso pode ser uma fraqueza para você.

Louise Bonnet era realmente linda. Sua pele branca valorizava seus longos cabelos loiros. Os olhos azuis que demonstravam sua inocência. Com apenas dezessete anos, a garota estava destinada a assumir um poder imenso. Isso estava tirando a tranquilidade do seu mestre. Joseph precisava conhecê-la, fazê-la ter confinaça nele e asism, matá-la.

– Está na hora de começar - sussurou ele sobre a árvore.



Louise se viu em um lugar escuro. Ela conhecia aquele lugar. Ela apertou bem os olhos para tentar idêntificar onde estava. Logo reconheceu. Era a rua de sua casa, totalmente sem iluminação. Perto dali, alguém gritou. Louise olhou ao redor procurando a origem do grito.

– Socorro! - gritou novamente uma voz masculina.

Louise correu, olhando para os lados.

– Onde você está? - ela gritou.

– Socorro! - ela ouviu de novo.

Caido perto da grande árvore enfrente sua casa, ela viu o corpo de um homem.

– Ah, meu Deus! - ela gritou enquanto corria até ele.

O homem sangrava, seu pescoço estava dilacerado. Louise se sentiu desesperada. Se ajoelhou diante do homem. Por um instante ela percebeu o quanto ele era lindo. Seus cabelos de um tom caramelado, estavam molhados. Seus olhos, que com custo se mantiam aberto, tinham um tom acinzentado. Ela segurou sua cabeça.

– Vou te ajudar, quem fez isso com você? - ela perguntava preocupada.

– Isso é um sonho - ele disse com custo. - Preciso que você acorde. Eu estou neste mesmo lugar. Me ajude.

Depois que o homem terminou de falar, Louise acordou assustada. Ela olhou para todos os lados. Se lembrou do homem de seu sonho. Ela se levantou com um salto da cama e ligou a luz. Caminhou até a janela. Sua rua estava totalmente sem iluminação como em seu sonho. Ali, caido embaixo da árvore enfrente ao seu quarto estava o mesmo homem. Louise levou a mão à boca, abafando um grito.

Não posso acordar a mamãe. Pensou aflita. Louise pegou uma toalha no armário e saiu correndo pelo corredor, tomando todo cuidado para não fazer barulho.



Joseph agora estava deitado no chão. Seu pescoço estava intacto mas ele sabia que Louise não o veria assim. Naquela noite ele usou toda sua força para cumprir a tarefa. Precisara usar dois de seus poderes. Penetrou no sonho da garota, e agora precisaria usar a ilusão. Louise veria seu pescoço dilacerado. O abrigaria em sua casa. Joseph pensou como Armand ficaria satisfeito.

Poucos instantes depois, a porta da frente da casa de Louise se abriu. A garota saiu correndo segurando uma toalha branca e uma jarra de água. Quando ela se aproximou de Joseph, ele sentiu o aroma doce do seu sangue quente. Ela ainda era humana. E se dependesse de Joseph, ela nunca deixaria de ser isso.

– Meu Deus! - ela disse enquanto se ajoelhava perto de Joseph.

Louise molhou a ponta da toalha na água e começou a limpar o sangue que escorria do pescoço de Joseph. Ela estava inojada com tanto sangue que saia dali.

– Esta ferida está horrível - ela disse. - Quem fez isso com você? Consegue falar?

– Vampiro... - Joseph disfarçou a voz, atuando.

Louise se assuntou. Ele deve estar delirando! Ela pensou. Louise sabia que últimamente as autoridades locais estavam informando a população que ataques de animais estava ocorrendo nas florestas perto da cidade. Mas ela nunca ouvira falar de um ataque urbano. Ela começou a sentir medo. Não podia ficar ali. O que fez aqui com o homem poderia estar ali por perto.

– Não podemos ficar aqui. Preciso te levar pra minha casa.

Uma mulher, de aproximadamente quarenta anos apareceu na porta. Olhou para Louise preocupada.

– Louise? - gritou ela. - O que está acontecendo?

– Me ajuda mãe, ele está ferido!

A mulher correu até eles. Olhou assustada para as feridas do homem. Quase gritou horrorizada.

– O que é isso?

– Acho que foi o animal que está solto pela floresta.

– Precisamos tirá-lo daqui.

A mulher mais velha se abaixou e segurou Joseph pelo ombro. Louise segurou do outro lado.

– Tem força para levantar rapaz? - a mulher perguntou.

Joseph assêntiu. Ele se pôs de pé. A mulher mais velha passou seu braço esquerdo pelo pescoço dela, Louise fez o mesmo com o braço direito. Apoiando Joseph, ela os levou para dentro da casa.

Nem será preciso que elas me concedam permissão para entrar. Joseph pensou. Se devia ao fato de que nenhum vampiro podia entrar em casa de humanos sem a permissão dos moradores da casa. Naquela circunstância, ele nem precisaria.

Passando pela porta, elas o levaram para o sofá. Joseph sentou, ainda fingindo sentir muita dor.

– Louise, vá até a cozinha, esquente um pouco de água e arrume mais toalhas. Precisamos limpar um pouco este ferimento. Vou ligar para o doutor Martin.

Louise obedeceu a mãe. A mulher se dirigiu ao telefone e discou um número.

Joseph olhou ao redor. Era a oportunidade perfeita para agir. A mulher estava de costas para ele, concentrada na ligação, Louise indefesa na cozinha. Segundo Armand, o pai de Louise havia morrido em um acidente a muito tempo. Ninguém impediria Joseph de terminar o serviço. Ele se levantou. O cheiro do sangue da mulher infestiou seu corpo. Ele conseguia ouvir as batidas do coração das duas mulheres na casa. Joseph sorriu. Em alguns instantes, alguém nesta casa vai gritar.





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Notas finais do capítulo

E aí? Espero que não estejam me odiando por criar este vampiro aí... Me contem vai, como está indo a história? O que vocês acham que vai acontecer? Conta, conta!