Two More Lonely People escrita por darthvanner


Capítulo 9
Capítulo 9 - We All Want Love


Notas iniciais do capítulo

Oláááá pessoas, hey hey hey finalmente terminei o capítulo 9! Esse capítulo é um flashback, então liguem o botão máquina do tempo na imaginação de vocês ok? Mias uma vez desculpem se vocês acharem algum erro de português, não to incomodando ninguém pra me ajudar a corrigir então quem corrige é meu grande amigo word.
Fiquei indecisa entre milhares de músicas pra ser tema desse capítulo mas como sei que a maioria nem ouve as músicas que recomendo aqui, sorteei uma das que eu queria e botei. A música desse capítulo é We All Want Love da mia neguinha Rihanna: (http://www.youtube.com/watch?v=o8YxxmFTPdk)
Beijo especial pra Vic (@victoriacha) que ia me matar se eu não postasse o capítulo 9 logo.
Enfim espero que vocês gostem desse capítulo, qualquer coisa falem comigo no twitter: http://twitter.com/darthvanner e não esqueçam de seguir o twitter da fic, yay: http://twitter.com/lonelypeoplefic xx



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Russell POV:

Flashback

Katy sempre teve um fascínio gigante e incomum pela India, eu não sabia explicar o porquê e aparentemente nem ela. Nós estávamos  aqui, juntos em nossa primeira viagem. As paisagens dos subúrbios, o cheiro de coisas vívidas e o jeito interessante com que os indianos pronunciavam sua própria linguagem, me traziam uma sensação boa. Três dias atrás eu havia tomado uma decisão que mudaria minha vida para sempre, e eu não pretendia esperar muito tempo para que ela fosse tomada.

Eu iria pedir a mão dela em casamento.

A partir do momento em que nossos olhos se encontraram pela primeira vez, senti que ela deveria ser completamente minha. E isto significava, selar nossa união no papel e em um templo. Uma sensação estranha e doentia consumia meu estômago, era impossível lembrar das pequenas três palavras sendo sibiladas por ela, sem ter uma decorrente montanha russa habitando meu corpo. Eu precisava dela comigo todos os dias, e eu não queria esperar mais para que nossas vidas se tornassem uma só.

Meu corpo e meu coração desenvolveram um tipo de vício cósmico por Katy. Eu não conseguia ter muitos pensamentos que não a incluíssem.

Minha vida sempre fora baseada em impulsos, que na maioria das vezes me traziam bons frutos. A decisão de hoje não seria diferente, eu a queria, eu a teria. E aqui, neste país de cultura e povos místicos, eu ia selar um acordo de uma paixão igualmente mística. Não era preciso ninguém me dizer que esta era uma decisão extremamente precipitada, eu sabia disto. Afinal nosso relacionamento acabara de completar um ano. Mas eu não me preocupava com olhos alheios acima de mim, na verdade eu só dava real importância para um par muito peculiar de olhos.

A mala que eu carregava parecia pesar toneladas pelo simples fato de que a todo instante, eu relembrava que  debaixo de algumas roupas, uma pequena caixa de veludo abrigava a maior mudança de toda minha existência.

Eu a conhecia suficientemente bem, para saber o restaurante escolhido em todas as suas viagens para cá. Obviamente, eu tinha uma carta na manga. 

Há alguns meses, Katy tornara-se adepta á meditação, com uma pequena influência vinda de mim. Consequentemente, passamos a manhã e a tarde do primeiro dia visitando inúmeros monastérios e templos. Quanto mais perto do pôr-do-sol nós chegávamos, mais meu estômago ronronava ansioso. 

Finalmente no começo da noite, eu esperava ela se aprontar para o jantar, reprimindo qualquer traço de ansiedade que eu pudesse transmitir. Tentando inutilmente parecer despreocupado, eu zapeava os canais da televisão procurando por algo que me prendesse.

- Russ. - Falou Katy, saindo do banheiro enrolada em um roupão branco.

- Sim? 

- O que voce acha? - A vi andar até a beirada da cama e deslizar o roupão pelos ombros, deixando sua lingerie á mostra.

Gostosa.

- Eu acho... - Respirei tentando me controlar. - Que ninguém vai conseguir comer, se você for ao restaurante assim. - Sorri inocentemente e afaguei a parte de trás de sua coxa.

- Não. - Reclamou ela. - Eu não quero sair hoje.

- Nós temos reservas docinho! 

- Nós podemos cancelar. - Ela engatinhou até a cabeceira da cama.

- Mas eu estou com fome. - Declarei.

- Eu também... - Katy sussurrou em meu ouvido, e sentou em meu colo ficando de frente pra mim.

- Katy... - Reclamei - Nós vamos nos atrasar. 

- Atrasar? - Ela beijou meu pescoço e completou com uma voz manhosa - Nós não precisamos ir.

- Por favor. - A segurei pela cintura com um olhar suplicante. - Você sabe o quanto essa viagem é importante para mim. Quero conhecer os lugares e as pessoas, não quero ficar enfurnado em um quarto de hotel.

- Tudo bem. - Irritada, ela revirou os olhos. - 

Eu odiava vê-la brava comigo, mas ainda assim ela aparentava não desconfiar de algo diferente. 

Durante todo o percurso até o restaurante ela não falou comigo, mesmo com todas as piadas possíveis e impossíveis relacionadas á indianos que consegui contar. 

Assim que ficamos a sós, Katy começou a estranhar a pouca iluminação nos arredores.

- Acho que estamos no lugar errado. - Afirmou ela quebrando o silêncio. 

- Não. - A segurei pela mão, e comecei a guiá-la por uma pequena fresta na lateral do portão.

- Russell o que...

- Shhh - A interrompi.

Era difícil enxergar por onde iamos, pois a única coisa que o iluminava tudo por ali era a luz da lua que cintilava insistente sob nossas cabeças. Uma mesa bem colocada com um castiçal de velas em seu centro nos aguardava no final do caminho. 

Estava em meus planos entregar o anel para ela e fazer o pedido depois do jantar, mas seu olhar repleto de fascínio por tudo o que eu havia preparado me fez mudar de ideia eu não podia mais esperar nenhum segundo.

- Katy... Desculpe-me pelo banho de água fria que te dei hoje a noite. - Segurei as duas mãos dela entre as minhas, enquanto fitava o azul hipnotizante de seus olhos. - Espero que você não esteja muito brava comigo.

Ela acenou com a cabeça negativamente.

- Eu te amo. E sinto a necessidade de reafirmar todos os dias, você nunca pode esquecer-se disto ok? - Respirei nervosamente. - Lembro do dia que você escreveu nos céus que me amava, foi a melhor coisa que alguém já fez por mim. Me senti ridículo por não ter preparado algo igual. Isto pode parecer bobo, mas desde a primeira vez que nós tivemos contato, eu sabia que você iria ser minha. Minha namorada, minha amiga, minha companheira, minha de alguma maneira... Não é segredo Katheryn, o que eu sinto por você é cósmico, vem de outra dimensão e pode parecer pretencioso, mas eu sei que você sente exatamente o mesmo. Quando duas pessoas se amam muito, elas tem que se unir, tem que se tornar um só. E eu quero isso com você. Você é quem eu estava esperando. - Me ajoelhei e ela me encarou surpresa. - Pode parecer precipitado, e muita gente vai achar o mesmo, mas eu não consigo esperar. - Nervosamente enfiei minha mão em um de meus bolsos e retirei uma pequena caixinha vermelha. - Você ja deve saber o que isso significa... Quer se casar comigo?

Um bolo se formou em minha garganta, minha respiração subitamente acelerou e todos os tipos de pressentimentos ruins habitavam meus pensamentos. 

E se ela não aceitasse? E se isso fosse no final das contas, o cheque mate da nossa relação? Comecei a me odiar por ter tomado esta decisão, passavam-se vários segundos e ela me encarava pasma e confusa, eu estava quase dizendo que tudo aquilo era uma brincadeira quando a voz dela interrompeu meus devaneios.

- Sim. - Sibilou ela. 

- Sim? - Perguntei assustado.

- Sim. - Katy reafirmou determinada. - Sim, sim, sim. 

Trêmulo, retirei o anel da caixa e o deslizei por seu dedo anular, minha pele começou a formigar com o pequeno contato contra a dela.

Ela sorriu encarando o quão nervoso e patético eu estava, me levantei e a abracei como se nunca mais pudesse soltá-la. A beijei ternamente e os lábios doces dela eram como o paraíso pra mim.

Katheryn Elizabeth Hudson Brand. Minha garota, minha mulher e em breve minha esposa.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Kd as reviews maneras?