– Quem era no telefone? - Perguntou Fred com a boca cheia de brigadeiro com morango.

Fred está sentado na bancada da cozinha e decidiu fazer parte do mais recente desejo incontrolável da esposa: brigadeiro com morangos frescos. Se passaram duas semanas desde que encontraram o vídeo do homem que abusou de Anita morrendo e a poeira dos escândalos estava baixa, por enquanto. Anita parece estar se recuperando melhor do trauma, na verdade parece que o dia do zoológico nunca aconteceu antes. Apesar que o semblante triste ainda acompanha o olhar da pequena. Antônio, Melanie e Sansa, estão a duas semanas na Disney. Sim, eles sumiram no mesmo dia em que o estuprador foi revelado por um vídeo. Estão fora nessas duas semanas, mas apenas a uma semana e quatro dias é que Melanie avisou a irmã. Hoje promete ser um dia bom, pois o pequeno Josh completara mais um ano de vida. E a Sam terá uma noite divertida com as amigas.

– Melanie, ela ligou para avisar que estara no aniversário do Josh. - Samantha falou animada.

– Eles já chegaram em Seattle?

– Parece que sim, mas não foram para a casa. - Sam explicou. - Eles foram para um hotel, já que a casa está sendo imobiliada novamente e tal.

– Mas eles não iam para Kent?! - Fred perguntou confuso.

– Eles vão alugar a casa daqui. Eu acho. Minha irmã está imprevisível. - Sam o informou.

– O que comprou para o Josh? - Sam sorriu largamente com a pergunta do marido. Fred perguntou com a intenção de mudar o assunto, obviamente.

– Eu quis levar a loja inteira, sabe?! - Sam começou a contar sobre o seu início de tarde. - Eu vi tanta coisa legal e não resisti ao ver um robô de um metro... Eu tive que comprar para ele!

A loira pegou um dos últimos morangos e o mergulhou no brigadeiro que restava no pequeno recipiente. Ela mordeu o morango com imensa vontade e mastigou lentamente ao sentir o sabor. Se não fosse a situação que ela se encontrava, mesmo sem saber, seria equívoco falar que sentira também pequenos fogos de artificio em cada mordida.

– Será que o bolo será de chocolate com muito brigadeiro? - Sam perguntou imaginando o bolo com brigadeiro extra. - Podia também conter calda de damasco...

Ela gemeu baixinho por imaginar o seu mais novo repentino desejo. Fred riu da esposa.

– Vamos descobrir ao chegar lá. - Ele afirmou com vontade nenhuma, apesar da consciência que ela ainda poderia pedir para ele ir atrás do mais recente desejo.

– Vou me arrumar logo... - Sam pulou da cadeira, rodeiou a mesa e beijou o marido.

Minutos depois ela estava no quarto escolhendo a roupa que usaria na festa de Josh, demorou mais que duas horas para escolher a roupa e quando se deram por conta, estavam uma hora atrasados para a festa. Fred se arrumou rápido, enquanto a esposa ainda ia tomar banho, levando em mãos um pacote fechado de absorventes. Fred ao perceber isso se deu conta de que os desejos paladares da mulher não seriam de uma gravidez. Claro, para sua infelicidade momentânea.

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– Vocês demoraram horrores! - Lohany falou baixinho para o casal, apesar da advertência ela sorriu largamente.

– Culpa da Sam. - Fred falou rapidamente.

– Você demorou para se arrumar?! Vejo que valeu a pena... Aonde você comprou esse vestido? Ele é espetacular. - Lohany foi falando animada mais que o normal.

– Oh. - Sam exclamou. - Comprei na Zara...

– Não foi se arrumando que ela demorou. - Fred falou calmamente e Lohany o fitou. - Ela me fez parar em uma padaria para comer bolo de chocolate com calda de damasco.

Lohany riu.

– Sam sempre será a Sam. - Lohany falou rindo. - Mesmo assim, vocês demoraram horrores.

O lugar escolhido para a festa de aniversário de Josh é enorme, o salão de festas MBC, foi de fato uma ótima escolha para tal. A festa foi inspirado nos personagens do filme "Os Vingadores" e por isso todas as crianças foram intimadas a virem fantasiados de super heróis. Havia muitas mesas no primeiro salão e uma grande mesa oval com o bolo em forma de escudo - do capitão america - centralizado.

Josh estava uma fofura, vestido como o seu personagem favorito, capitão america, e com uma alegria singular de se ver. Até o próprio escudo o menino obteve! Mas isso não se desmerecia todas as outras crianças e suas fantasiadas igualiatariamente, surpreendente.

– Sinto muito. Já cantaram o parabéns para ele? - Perguntou Sam animada ao ver a movimentação de convidados e inquieta para andar no salão, especificamente com a intenção de comprimentar todos até chegar a sua irmã que parecia extremamente pálida em uma grande mesa na companhia de uma morena muito bem vestida, como sempre, de saia longa e top croppet. Sam sempre foi extremamente boa para observar Melanie de longe e constatar as emoções da irmã.

– Ainda não. - Spencer que respondeu dessa vez. Ele estava vestido de Flash, personagem da DC Comics. Josh foi quem escolhera tal façanha para seu pai, que certamente, além de amar se animou mais que todos e foi um verdadeiro crianção diante de todos. Josh ama isso no pai, e provavelmente sempre será um ponto que ele nunca deixara de gostar.

– Onde iremos sentar? - Sam perguntou para o marido e ele olhou para os anfitriões da festa.

– Podem ficar a vontade, apesar que Jade, Gibby e Melanie estão sentados juntos... Ainda tem lugares na mesa deles. - Lohany falou rapidamente e o casal assentiu andando em direção a mesa.

Como o previsto, Fred encontrou pelo caminho amigos da empresa e Sam pediu licença ao avisá-lo que iria para a mesa. Ela bufou nervosa com o vestido que decidiu usar, este estava incomodando ao colar-se em suas pernas e por certo ela se lembrou de Cléo. Afinal, aonde estaria Cléo e seus vestidos indecentes, colados e extravagantes?!

Obviamente, Samantha não sabia e a única coisa que tinha conhecimento era a preocupação exacerbada do marido. Ele não falava para ela, mas Sam todos os dias checava seu celular e sempre encontrava muitas ligações para a Cléo. Porém ela observou também que a secretária de Fred não retornou uma única vez.

Isso porque o filho ainda permanecia na UTI do hospital e a mãe não estava com ele nesse momento extremamente difícil.

Ao chegar na mesa indicada pela Lohany, somente encontrou duas pessoas: Jade e Melanie. Claramente também, duas expressões diferentes. Jade estava intertida com seu celular, meramente séria, e Melanie parecia ter visto um fantasma, tamanha era a sua palidez.

A irmã de Sam olhava fixamente para um pequeno grupo de crianças, onde Sansa também estava, porém parecia olhar para um buraco vazio no meio dos pequenos. Neste grupo de crianças, Samantha reconheceu Sansa, Gabrielly e Josh. A loira se sentou ao lado da irmã e cumprimentou as amigas.

Em um minuto o menino correspondeu o olhar de Melanie e fitou-a com um sorriso angelical. Mas não demorou muito até que Gabrielly estivesse ao lado dele com uma câmera profissional, mostrando-o fotos que ela mesma tinha tirado mais cedo e ele pareceu interessado em tal assunto. Em um relance as duas crianças olharam para Melanie e ela sentiu seu coração quase parar. Eram seus filhos, juntos e somente a alguns metros de distância dela.

– Então vai ser mais tarde? - Sam perguntou devidamente interessada no assunto que fora remarcado muitas vezes.

– Sim, a festa de aniversário do Josh acabara as nove da noite, segundo a Lohany...

– Então, as dez horas na sua casa? - Sam perguntou e a morena assentiu. Melanie entre as duas, ouvia as vozes, mas parecia mais um zumbido em seus ouvidos.

Os olhos de Melanie estavam queimando e a vontade de chorar da loira foi grande. Ela não podia acreditar que Joffrey pudesse ter tal atitude. Quem ele pensa que é para surpreendê-la com algo assim e sem prepará-la?! Oh meu Deus,ela pensou ainda alarmada com o menino que observava. O menino parecia mais um anjo do que uma simples criança, apesar de muitas crianças serem anjos. O garotinho com pele muito branca, com os cabelos encaracolados e relativamente grandes, linhas de expressão amenas, olhos grandes e de um azul cintilante, mais baixo do que as meninas do pequeno grupo de crianças e escandalosamente parecido com Joffrey. Porém Melanie não podia negar que o nariz e a boca do menino são espantosamente parecidos com os de Gabrielly e por consequência, com a própria Melanie.

Em sua mente ainda ecoavam as palavras que Rocco lhe dirigiu quando a viu, depois de abraçá-la fortemente e beijar seu rosto com os olhos marejados. Rocco a chamou de mãe em um sussurro e disse que já a amava. Melanie sentiu naquele momento um buraco no chão a sugando lentamente. Seu filho realmente estava ali, em sua frente e ele realmente é lindo.

Oh meu Deus, oh Meu Deus, este é meu filho, Melanie pensou ainda imóvel. A voz de sua irmã a tirou do transe na qual ela estava e somente assim, ela pareceu acordar para a realidade. Ainda em choque ela olhou para os lados e fitou os olhares preocupados de Sam e de Jade.

– Do que falavam? - Melanie perguntou tentando estabilizar a voz, mas sua garganta estava seca.

– Do Chá Erótico, é claro. - Jade disse sorrindo animadamente. Ela mesma teve essa ideia ousada a mais ou menos um mês. Mas com o que aconteceu com a pequena Anita, ninguém teve disposição para participar e a Jade mesma, foi a primeira a adiar este chá.

Todas elas iriam para o chá, como se fossem ainda adolecentes indo para uma festa de pijama. Porém iriam trocar os refrigerantes por bebidas alcoolicas, papo sobre beijo para papo sobre sexo e ainda se deliciarem, por um certo tempo com novidades no mundo dos sex shoppings. Exatamente por isso contrataram um sex trainer, da qual Samantha, Melanie e Carly não faziam ideia de quem seria. Afinal, a responsável por achar a sex trainer foi a Lohany.

Melanie passou a mão no rosto e se levantou, com um esforço pisou firme no mesmo lugar.

– Vou no banheiro. - Ela disse mentindo, mesmo assim as mulheres da mesa concordaram e logo voltaram ao assunto principal: o chá que se deliciariam mais tarde.

Na entrada do lugar, Melanie viu seu eterno antigo amor, Carly Prentice, entrar com o marido e a filha vestida de penelope charmosa. Ela respirou fundo e deu de ombros, andando apressadamente para o rumo contrário dos toaletes. Ou seja, para a cozinha.

Melanie sabia que Joffrey cuidaria de todo o cardápio para as duzentas pessoas de estão na festa. Ela sabia, mas não tinha nenhum conhecimento que Joffrey levaria o filho deles para lá. Como ele pode? perguntou ela em pensamento. O coração da jovem loira estava extremamente apertado, o fato é que o coração dela não é o dos mais bonitos. Não. Longe disso, o coração de Melanie é extremamente ferido, remendado e desconfigurado. Definitivamente, nada de perfeição e cheios de marcas antigas, presentes e ainda pré-futuras - pois ela própria se machuca ao antecipar ações futuras.

Já era dor suficiente ficar perto de Gabrielly e não ouvir ela chamá-la de mãe. Melanie sabia que isso poderia acontecer um dia, mas nunca imaginou que seria tão rápido. O que ele estaria pensando ao fazer isso? Ela perguntou em pensamento mais uma vez. Seu coração saltou ao reconhecer o menino de cachos loiros escuros em minutos atrás e certamente ela sabia que Joffrey previa isso, assim forçando-a dar-lhe atenção.

Melanie abriu a porta da cozinha com força e viu a mesma lotada. Muitos pratos já eram montados e cheirava fortemente óregano e frango assado no lugar. O olhar da loira é perspicaz e logo ela encontrou quem queria: Joffrey. Oh Deus como ele é lindo cozinhando, ela lamentou bruscamente em pensamento ao observar atentamentos os movimentos de Joffrey ao finalizar um prato.

Não demorou nada para ele notar a presença da loira e sorrir largamente. Joffrey sabia muito bem que ao trazer o filho, despertaria o repentino interesse na mulher que tanto ama em falar com ele... Mesmo que fosse para abatê-lo, gritar com ele ou declarar que suas atitudes são loucura.

Ele precisava de alguma atitude dela, pois Joffrey ainda é apaixonado pela dona do seu último beijo.

– Algum problema? - Joffrey perguntou saindo da cozinha movimentada e a puxando para uma sala ao lado da cozinha, o que seria a dispensa.

– Não se faça de bobo. - Melanie disse com voz trêmula e assistiu o companheiro trancar a porta com a chave. A loira se arrepiou toda.

– Algum problema, meu amor? - Ele perguntou novamente com voz calma e um sorriso galanteador nos lábios.

– Rocco está no salão... - Melanie reclamou baixinho. - Estou me perguntando do quê ele ter me chamado de mãe.

A loira confessou o que aconteceu mais cedo, assim que chegou e se viu sendo abraçada pela criança que repentinamente a chamou de mãe. Joffrey franziu a testa.

– Ele tem a sua foto, é claro...

– Você é louco? E se o Antônio descobrir?- Melanie vociferou. - Ele esquece que me ama na mesma hora.

– Você não precisa mais do Antônio. Nem de sentir medo dele ou...

– Ele é meu marido. - Ela falou baixinho e sentir o olhar magoado do homem que mais amou na vida.

Minutos se passaram em silêncio completo.

– Desculpe...

– Você se esqueceu que era minha... - Joffrey lamentou ao fitar os lábios da mulher na frente dele.

Melanie nada falou ao perceber para onde seus olhos estavam direcionados. Ele quer tanto provar novamente os lábios dela, tanto que se perdeu ao lembrar do quando sentia falta da mulher e chegou a pensar em propor a ela uma fuga. Mas com rapidez o medo tomou conta do homem. Afinal, ele tem observado o comportamento da Mel com o marido. A verdade é que Joffrey tem ressentimento ao sentir que perdeu a única mulher que realmente o amou.

Mas quem sabe no futuro tudo voltasse a ser como era antes? Em um apartamento na Itália ou no andar de cima do seu Caffe em Roma. Ele não se importava onde, mas a única coisa que queria é tê-la novamente. Foi com esse pensamento que ele roçou os lábios nos dela e sentiu de imediato ela corresponder com um beijo calmo e sobretudo, saciador da saudade de ambos.

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Samantha bateu na porta da casa de Jade, ao lado dela Carly e Lohany conversavam sobre fantasias. Não demorou muito para a porta ser aberta pela dona da casa e as amigas se depararem com a sala arrumada para a noite do chá erótico.

Já eram onze horas e a Jade parecia estar sob o efeito de álcool, apesar de ser cedo. Os móveis da sala estavam em outra disposição, de forma que a sala - que já é grande - aparentasse ser mais ampla. Na mesa de centro havia baralho, dois copos cheios cerveja e um prato cheio de torresmo com queijo cheddar. Produtos de sex shopping estavam dispostos em outra mesa, um tanto mais distante e uma mulher ruiva os arrumava novamente. Ao lado dela estava uma outra mulher, de salto, com vestido rosa e com os cabelos loiros presos ao um rabo de cavalo. Sam logo reconheceu ela, por causa do penteado e lógico, por ser a sua cópia.

Melanie parecia não estar preocupada com as marcas em seu pescoço e que sumiam no colo do peito dela. Pelo contrário ela parecia radiante e ter, ainda, levado um choque de realidade. O fato da irmã está marcada por chupões não surpreendeu Samantha, mas sim a pessoa ao lado da irmã foi surpreendente.

Sam sentiu-se vermelha de raiva ao reconhecer a mulher ruiva, logicamente e para a má sorte da loira, era nada mais e nada menos do que a odiada Mishelle.

– Olá Sam... - Mishelle sorriu largamente ao cumprimentá-la. - Como vai o Freddie?

– Muito bem, é claro. - Sam sorriu falsamente para a mulher. - O que está fazendo aqui?

– Eu a contratei como nossa sex trainer e Jade ofereceu o convite para para passar o resto da noite conosco. - Lohany explicou a Sam e ela pareceu mais confusa ainda.

– Mas... M-Mas... Ela não era enfermeira?

– Estou afastada e tenho que ganhar dinheiro com algo. - Mishelle sorriu docemente. - Eu trabalhei em sex shopping no colegial, você lembra?

Oh sim, e como prostituta também, pensou Sam com raiva. Ela sente o sangue ferver ao se lembrar que a Mishelle quase teve o Fred na cama dela. Era bobagem, Sam sabia. Mas é inevitável a raiva explodir nela. Inevitável se sentir nervosa com essa mulher. Inevitável simplesmente porque ela sabia que nunca teria cem por cento de certeza que Fred nunca se deitou com ela. Sim, Sam ainda tinha um por cento de dúvida que mais tarde empregou essa dúvida como ciúmes. Afinal, pela memória da loira, a lua de mel saiu melhor do que esperava. Fred sabia exatamente o que fazer e como fazer, enquanto a Sam deixou se levar pelo calor do momento e inseguranças do que deveria fazer.

– Claro que sim. - Sam falou baixinho e foi atrás de fazer um Bloody mary na cozinha. Para a felicidade dela, encontrou os ingredientes precisos e passou quinze minutos fazendo a bebida, enquanto tentava se acalmar.

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Carly fora a única que não bebeu, por motivos óbveis, porém parecia também bêbada pelo teor da conversa que se envolvia na roda de mulheres. Ela se espreguiçava no sofá, onde estava deitada, antes de guinar mais uma gargalhada ao ouvir de Mishelle outra história dos homens que foram um desastre na cama. Como Mishelle já havia mostrado as novidades do sex shopping, sorrateiramente tinha se infiltrado nas conversas da roda de amigas e estava sentada ao lado de Jade no chão e apoiando o copo de plástico com o cosmopolitan, da qual ela mesma fez a minutos atrás. No lado direito dela estava Melanie com um rubor nas faces ao perceber que a conversa andara para o assunto: minha primeira vez. Aliás, todas estavam ruborizadas e com largos sorrisos nos lábios, por diversos motivos.

Cada uma prestes a compartilhar momentos íntimos com todas. Samantha estava sentada ao chão, encostada no sofá e relativamente ao lado de quem mais odeia: Mishelle. Apesar de se esquecer completamente que a odiava.

– Eu não acredito que foi em um estábulo! - Jade assentiu com um sorriso tímido a afirmação de Melanie. A mãe oficial de Gabrielly, acabava de contar que não foi com Gibby a sua primeira relação sexual.

– A sua primeira vez foi em uma cama, então? - Jade perguntou extremamente curiosa e assistiu Melanie ficar ainda mais vermelha. A loira por tudo tentou não olhar para a Carly, mas não adiantou! Seu olhar foi diretamente para ela e a Mel deixou escapar um sorriso travesso nos lábios.

– Oh Meu Deus! - Sam exclamou ao perceber para quem a irmã direcionou o olhar. - Com a minha melhor amiga, sério? Como?

Risadas preencheram a sala e mais vozes foram ouvidas com perguntas tão íntimas. Carly não resistiu e colocou uma almofada sobre o rosto. Infelizmente o rubor somente aumentou quando ela se lembrou do dia em que ela não resistiu a Melanie. Isso porque já estava se relacionando bem com o Brad, na época. Pelo que a cronologia da morena lhe dizia aconteceu no dia em que Sam saiu com o Hugo para ter a primeira vez com ele.

– Tem formas para se fazer... - Melanie falou baixinho e todas as garotas riram.

Lohany contou a primeira vez dela e todas ficaram surpresas por saber que a coreana teve a primeira relação sexual com o primo de primeiro grau. Na vez de Carly, ela preferiu se restringir em falar que considerava somente uma primeira vez e esta foi com a Melanie. Claro que nenhuma das garotas perguntaram quem ela estava desconsiderando, pois já sabiam a resposta.

– Na noite de núpcias. - Sam comentou e se sentiu a mais santa das meninas, pois foi a única que se casou realmente virgem. Carly, Melanie, Jade e Lohany suspiraram e falaram quanto isso foi romântico, apesar de argumentarem que ela também se casou muito cedo.

Mishelle se sentou direito e deixou escapar um comentário que vinha na mente dela:

– Bem que eu o deixei preparado para você, né?!

A expressão de divertimento de Sam se desfez e no lugar um sorriso confuso ficou.

– Como disse?

– Eu fui a primeira vez de Fred, você não se lembra, querida? - Mishelle falou baixo como se fosse confidencial e Sam fechou o sorriso. Todas as presentes prestaram atenção no pequena discursão que se iniciava.

– Não. Fred disse que não aconteceu naquele dia. Acho que você está confundindo... - Sam falou alto o bastante para todas ouvirem.

– Que dia? - Lohany perguntou confusa, começando assim uma conversa paralela entre ela, Jade e Carly.

Sam fitou com raiva aguçada a ruiva e não prestou a menor atenção nas explicações de Jade e Carly para a Coreana.

– Não me confundi... Porque esta se fazendo de desentendida? - Mishelle perguntou e provou que também não prestaria atenção na conversa paralela ao redor dela.

– Ele não fez amor com você. - Sam falou irritada. - Ele me disse que não quando o encontrei na escada de incêndio. Fred confirmou inúmeras vezes que não fez nada com você naquela noite.

Mishelle gargalhou alto e fez com que o sangue de Sam fervesse.

– Duas rodadas não é nada? - A ruiva perguntou debochada. - Ele foi bom para uma primeira vez, sabe?! Imagino que agora ele seja um nerd nesse assunto... Querida ele faz aquilo com a língua lá embaixo ainda? Porque na segunda vez ele tentou e foi... hmmm... Arfante.

Sem delongas a paciência e compreensão de Sam se explodiram.

Sam se jogou em cima da ruiva e socou o rosto dela com força. Melanie tentou segurá-la, mas foi impossível. Nem mesmo com a ajuda de Jade e Lohany, a loira saiu da ruiva que gritava bastante.

– Como ousa debochar e mentir sobre isso? - Sam gritava alto. - Sua vadia!

–-

Já eram três e vinte da manhã quando Sam dirigia com o rosto banhado de lágrimas para a casa. Ela não conseguia imaginar que seria verdade o que Mishelle afirmou, bem, ela desejava de todo o coração que não fosse verdade. Sam se lembrou da noite em que se encontraram com tentativas frustradas de pertencerem - fisicamente - a outra pessoa. Ela sabe do que disse naquela noite, que mentiu ter tido relações com o Hugo.

– Você? - Sam tentou imitar a sua voz naquela noite e se respondeu com um tom mais grosso como se fosse a voz de Freddie naquela noite. - Não.

A cabeça da loira estava a mil quando entrou em casa e procurou por toda a casa o marido. A verdade é que ela procurou porque quis, era óbvio que ele estava no quarto.

A porta foi aberta bem devagar, apesar das lágrimas que ainda corriam pelos olhos azuis da loira e foi então que ela perdeu o ar. Nem em um milhão de anos poderia acreditar na cena que queimava seus olhos, por isso, a loira acendeu a luz do quarto. Seu rosto empalideceu e a loira sentiu seu coração ser quebrado em mil pedaços. Será que estou vendo coisas? Ela perguntou para si ao dar um passo para trás. Ele não faria, Sam tentou se convencer.

Ela deixou escapar um grande suspiro e analisou o que enxergava. Fred estava de calça de moletom cinza e sem camisa alguma, deitado de costas e uma mulher debruçada sobre ele. Uma mulher loira e aparentemente com os cabelos úmidos, com uma blusa de moleton de Fred que deixavam a mostra as pernas longas e grossas da mulher.

Sam olhou para os cantos do quarto e entrou perto do banheiro um vestido azul marinho jogado, junto com sapatos altos, brincos grandes e uma bolsa. Sam voltou a observar a loira deitada sobre seu marido, percebeu que as mãos dela estavam sobre a barriga reta dele e que nos dedos dessa loira tinham anéis falange.

Fred moveu um pouco a cabeça e de imediato a esposa apagou a luz. Acabara de se formar um buraco em seu coração, um ferimento fundo e que faziam as lágrimas de Sam serem constantes. Ela caminhou lentamente para o quarto em que se hospedava quando esteve brigada com o marido e ela se deitou no colchão, apertando a face contra o travesseiro.

Ela rangeu de dor... Sam conheceu a dor de ser traída duas vezes, no passado e no presente momento. Ela nunca imaginou o que Freddie sentiu quando ela dormia com Jonny, mas agora ela sentia rasgar a alma tamanha é a intensidade desse sentimento.

Eu poderia entrar lá e acabar com eles, Sam afirmou em pensamento mas sua dor era tão grande que não sentiu vontade nenhuma de se demonstrar forte diante os dois. Ela estava indignada. Depois ela me disse ser sincera, Sam pensou com raiva. Os argumentos de Samantha não pararam por aí, além dela se chamar de idiota milhões de vezes.

É Cléo quem estava debruçada sobre o marido dela e o porquê dela aparecer na noite em que Sam não estava, bem, a própria Sam não sabia. Apesar de levantar inúmeras hipoteses dolorosas, sendo a principal: amante. Mas como ela poderia garantir que isso é de longa data? Ela não podia garantir se ele teve a sua primeira vez com a Mishelle! Não ela saberia a verdade sobre essas duas coisas, a não ser que perguntasse ao marido, o que nessa madrugada será impossível acontecer.

Sam julgou rapidamente o marido e entendeu que tudo que ele fez foi revanche as atitudes dela! Sem pensar muito e ainda fungando, a loira pegou o celular. Com uma discagem rápida ligou para a primeira pessoa que desejou ardentemente falar assim que o dia amanhecesse...

– Dr. Willian? - Ela perguntou com voz trêmula. Ela ouviu a resposta e começou a preparar o que deveria ter feito a muito tempo...

Enquanto definia sem pensar duas vezes seu futuro, ela cogitou a ideia de ligar para Jonny e aceitou essa ideia. Seria perfeito para ela dar o revanche final, esfregando na cara do marido que ela também o enganou nesse tempo e sair da vida dele sabendo que ele estaria com o coração ferido.

Ela de repente se lembrou:

"– Eu não sou estúpido e eu te quero para a vida toda. Eu escolhi você porque eu sabia que depois de anos ainda a amaria. Mas, Sam eu espero que o que aconteceu não se repita já que não vou dar brecha para você ter que me substituir...

– Então? - Sam perguntou um pouco impaciente.

– Se você um dia realmente querer sair da minha vida, por qualquer coisa ou para ficar com o Jonny... Eu não vou hesitar em permitir, mesmo que eu veja que você ainda possa me amar. - Freddie foi sincero. Afinal, ela precisava saber disso.

– Quer dizer que não vai lutar mais por mim? - Sam quis saber rapidamente.

– Você vai me dar razões para ter que lutar? "

Sam certamente não se esqueceria disso. Não depois do que viu, não depois do que sentiu e muito menos depois de saber que fora engananda por tantos anos. Fred mentiu. Ele fez amor com Mishelle e ainda tem a Cléo debruçada sobre o peito dele. Ele não era mais o homem que ela jurou amar até o dia de sua morte quando a mesma se casou. Não.

Uma certeza fluiu na mente dela: Eu não vou dar razões para ele lutar, mas darei mais razões para não hesitar a assinar os papéis.

Ela pensou em tudo com raiva. Mas a pobre loira se esqueceu de pensar em antes de tudo recorrer a versão do marido.

São quatro horas da manhã e daqui a duas horas, Sam estaria com os sentimentos blindados. Ainda pior do que estava a mais de 40 dias atrás... Ela acabaria de reerguer uma muralha de aço entre ela e o marido... Mas uma vez sem pensar duas vezes... E os quarenta dias que Fred lutou para tê-la novamente foram apagados na mente dela... Sam só se lembrara do presente e do passado mais recente...

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Avisos sem fofura again

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01- Queridos leitores, eu recebi na minha querida caixa de mensagens uma mensagem (AVÁ) interessante.

Uma leitora, da qual prefiro não falar quem por privaciade e tal, me sugeriu para que diminuísse os capítulos porque está difícil de acompanhar.

Faltam cinco capítulos para ela chegar aqui e eu fui sincera. Estou levando esse assunto para vocês justamente para ver se a opinião é comum...

Gostariam de capítulos menores?!

Se sim, terei que aumentar capítulos para tudo acontecer até o fim, que está próximo. Se não, em que média de palavras estaria bom?! Quatro mil é muito?!

Quero ver a opinião de vocês ;} e somente assim decidirei o que fazer.

02- QUERIDOS AMADOS LEITORES DE CRUEL FAIRY TALE, eu demorei para ler o capítulo da Yo Mismo que foi beeeeeeeeeeeeeeem legal. Descobri o passado de uma forma adorável e chorei ao perceber que nossa Sam lá não é mais lacrada. Sim, eu imaginei que ela seria KKKKKK Mas, nada é previsível em CFT.

Eu não me esqueci de vocês. Não mesmo. E muito menos de CFT!

Vou começar a estudar e escrever o próximo capítulo hoje, o que significa que talvez somente semana que vem teremos capítulo novo por lá. *O*

Tenho ideias... O que pode não ser tão bom...

03- Quem está sentindo falta dos meus looks?!

Ninguém. É claro. Sempre tive a impressão que fazia looks para mim mesma POASKOPASKASPOK'

Oks. Porém a partir do próximo capítulo voltarei com meus looks *O*

–------------------> Por favor comentem sobre os avisos que não são realmente avisos, mas eu amo fazer avisos. Então oks.