Catastrophe escrita por sakurako


Capítulo 11
Capítulo 11




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Point of view: Alice

– E ai? - Dougie estacionou em frente á casa, minha casa. Estranho dizer isso.

Ele não dita dito quase nada dês de que deixamos o parque, tinha feito todo o trajeto até ali em silêncio e me pegou de surpresa com a pseudo-pergunta. Sim, pseudo-pergunta, 'e ai' nunca vai ser mais que isso para mim.

– Talvez eu deva voltar para Nova York. - Disse, em tom baixo. Não queria realmente dizer aquilo. Morria de saudades de minha mãe, meu padrasto e meus irmãos, além dos amigos, mas não queria deixar Victoria, muito menos os meninos. Já tinha me apegado a todos eles, principalmente á Tom, que cuidava de mim como se fosse minha mamãe com um pênis.

Mas, por outro lado, ficar em Londres nessa situação estranha não me parecia certo. Eu tinha errado e muito ao me apaixonar de verdade por Dougie... Ou eu tinha errado em vir, porque, convenhamos, eu já era apaixonada por esse idiota des do dia que vi que ele também gostava de Blink e animais. Era fato que toda vez que Frankie estava por perto meu coração era um pouquinho mais despedaçado, eu me mordia de ciúmes mesmo sem ser nada dele. Era... estranho o que ele fazia comigo. Já tinha namorado antes, uns dois caras, mas nunca, nunca tinha ficado tão mole com um olhar e um sorrisinho.

– Não, não e não. - Negou, batendo no volante. - Você fica!

– Mas Dougie, não é justo. Para ninguém.

– Bom, é sim! É justo para Tom, Danny, Harry, Viv, Victoria e todo mundo que gosta de você. Até o Ted, o tatuador.

– Tem gente que gosta de mim em Nova York também.

– Mas nenhum deles gosta de você tanto quanto eu! - Falou alto e em um impulso. Pude ver isso pela expressão que ele fez depois, uma mistura de alívio com 'oh-oh, falei demais'.

– Esse é o problema. - Murmurei. - Você realmente não enxerga? - Perguntei, gesticulando. - Isso é tipo, uma grande confusão. E nós temos que desfazer isso em quanto é tempo.

– Eu desfaço qualquer coisa se você continuar sorrindo para mim todo dia, aqui em Londres. - Rendeu-se. Eu não podia ouvi-lo falando esse tipo de coisa.

Encarei o vidro controlando umas lágrimas idiotas. Sabia que ia me magoar e insistia em acreditar que tudo isso era um impulso ou um modo inconsciente de Dougie testar a relação com a Francesca. Tudo tinha sido muito rápido e confuso.

– Nós vamos ser amigos? - Perguntei, o encarando novamente. Ele sinalizou que sim e eu abri a porta, forçando um sorriso antes de finalmente sair do carro. - Tchau.



-



– Você podia acordar mais cedo e dormir mais cedo! - Victoria quase gritou, jogando uma almofada na minha cara. - Você podia me deixar dormir! - Me virei, cobrindo o rosto com a almofada. - Deixe-a dormir. - Ouvi a voz da Frankie e tremi na base. Ela não chegaria uma e meia?

– Ela merece isso. Me acordou cinco e meia da manhã para ver o sol nascer! - E para contar sobre Dougie. Ela queria isso, só não queria que fosse de madrugada. Só que a vista linda que eu proporcionei da varanda amoleceu o coração de Tori; eu pensei que tinha amolecido né, ai vem ela e essa almofada.

– Ô SUA VACA, - Comecei fazendo-a gargalhar. - eu nem tinha dormido ainda e você gostou. Sem contar que uma hora depois já estava no décimo quinto sono de novo. - Me sentei na cama, acenando para Frankie, que deu um sorriso fraco antes de se virar e descer as escadas, avisando que iria ajudar Viv com alguma coisa.

– Que horas são? - Perguntei, bocejando. - Duas e vinte e três.

– Sério?

– É, levanta sua bunda daí e vamos que hoje o dia é... curto, considerando a hora que a senhorita acordou.

– E Victoria... - me virei, já na porta do banheiro. - eu fui dormir cedo. - Pisquei e ela revirou os olhos.






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Notas finais do capítulo

Cinco e treze da manhã, desculpem um capítulo curto e qualquer erro e se for nonsense também. :D



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