Charlie fez questão de que todos ficassem para o jantar, então depois que jantamos e todos foram embora, Jake e eu fomos também. Despedi-me de Charlie e ele me fez prometer que eu arrastaria minha mãe para cá também.

Eu não via necessidade, mas Jake queria me levar para casa, então... Quem sou eu para
dispensar a companhia do meu namorado lindo e gostoso? Fomos caminhando pela floresta de mãos dadas, sem nenhuma preocupação.

– Eu não te disse que meu pai iria adorar a novidade? – Ele me falou.

–É. Mas também a gente pode se considerar com sorte, você não levou um tiro. – Falei o fazendo rir.

–É verdade. Mas também, o que você fez foi golpe baixo! – Jake disse. Parei e o olhei.

–Mas o que foi que eu fiz afinal?

–Falar daquele jeito, com aquela voz... Olhando daquele jeito. Se nem o Edward resiste, como alguém resistiria? – Ele perguntou sorrindo, me fazendo gargalhar. Ele nunca havia me dito que sabia dos meus truques. Realmente, Jacob Black me conhecia melhor do que eu pensava.

–E você?! Fazendo suspense! Quase me mata do coração! – Falei.

–Era para dar tempo de você respirar – Ele disse rindo. Passado alguns minutos, Jake olhou para o céu e como se lembrasse de algo desagradável suspirou pesadamente.

–O que foi Mô? – Perguntei preocupada. Recebi um sorriso lindo em resposta.

–Mô?! – Ele perguntou feliz envolvendo minha cintura.

–É. Pode?

–Deve meu amor.

–Mas respondendo sua pergunta, é que quando a gente chegar na sua casa, o meu sogrinho vai estar lá.

–E o que tem?

–O que tem que eu só te beijei DUAS vezes hoje! E ainda foi na correria por causa do Charlie. – Eu ri da sinceridade dele. Olhei para o céu e disse

–Bom pela posição da lua ainda deve ser umas noves horas. A gente ainda tem tempo...

Não consegui terminar porque sua boca me calou. Senti suas mãos deslizarem pela minha cintura. Uma de suas mãos ficaram na base de minha costas enquanto a outra ia para a minha nuca. Como reflexo, minhas mãos deslizaram pelo seu peito nu e pararam no seu pescoço, mexendo no seu cabelo. Eu sentia sua língua explorar a minha boca, enquanto a minha fazia o mesmo. As coisas estavam esquentando cada vez mais... E eu estava adorando. Jake nos rodou até que eu estava encostada numa arvore. Suas mãos em volta da minha cintura firmemente, enquanto nós nos beijávamos. Continuamos assim por algum tempo, comecei a sentir então sua mão quente e grande (n/a: OH MY GOD!!!) deslizarem pela lateral do meu corpo. Ele desceu ainda mais a mão querendo pegar no meu bumbum, mas ele ainda estava hesitante. Continuei a beija-lo na mesma intensidade para ele entender o recado. Eu precisava senti-lo. Finalmente ele entendeu, dando um risinho safado entre meus lábios. Sua mão terminou o percurso enquanto a outra fazia o mesmo. Logo ele estava com as duas mãos em mim, e me segurava firmemente. Ele tem uma pegada que.... Nossa! Me deixa loca!! E se não bastasse esse fogo que me consumia, ele ainda deu uma apertadinha que meu Deus!

Não conseguíamos parar de nos beijar, mas o fôlego nos faltou, então amaldiçoei o oxigênio e terminamos o beijo. Demorei a abrir os olhos.

–Uau – Eu disse num suspiro.

–Eu nunca achei que perderia o fôlego na vida – Jake confessou rindo.

–Nossa! Quer dizer que eu tiro o fôlego de um lobisomem?

–O fôlego, o juízo, a noção... – Ele disse me beijando me fazendo rir.

Vimos que já estava ficando tarde então fomos abraçados até a mansão. Paramos em frente de casa com meu pai já me esperando.

–Está tarde, hoje eu não vou entrar, ainda quero falar com meu pai. – Jake disse.

–Ah... Já?! – Perguntei manhosa fazendo gargalhar.

–Já. E não e justo você fazer esse biquinho lindo amor... – Ele disse me dando um selinho.

–Ai ai... Ta bom então Mô. Boa noite. – Falei o abraçando.

–Boa noite meu anjo. – Ele disse depositando um beijo doce no alto da minha cabeça. – Eu te amo. – Ele disse

–Eu também te amo Jake. – Disse. Ele não aguentou e me puxou para um beijo muito intenso. Estava tudo tão bom, até meu pai pigarrear de dentro da sala, fazendo Jake e eu rirmos.

–Esse sogrão é fogo viu! – Ele falou provocando. – Já vou então. Ate amanha.

–Até. – Respondi.

O observei correr ate a floresta e se transformar em pleno ar, dando vida ao lobo castanho avermelhado que eu amava. Entrei correndo para dentro de casa. Mostrei a mamãe e papai a reação do vovô Charlie ao saber da noticia do meu namoro com o Jake. Fiquei algum tempo na sala, assistindo filme com a minha mãe enquanto papai lia um livro de medicina. Mamãe e eu rimos muito com os filmes, mas logo o cansaço me venceu e eu fui para meu quarto descansar um pouco.

Deitei na minha cama esperando que o sono viesse. Quando estava quase dormindo, ouvi duas batidas na minha porta.

–Pode entrar – Falei.

–Desculpa te acordar minha pequena. – papai falou entrando no meu quarto.

–Imagina pai. Você nunca atrapalha. – Falei. Ele se sentou na minha cama sorrindo e me abraçou.

–Eu estava vendo minha querida, e amanha faz três meses desde a ultima vez que você caçou. Quer ir comigo e a sua mãe caçar amanha? – Papai disse.

–Acho melhor sim. Falei. Eu só caçava a cada três meses, já que eu tinha uma alimentação mais humana e isso complementava minha dieta.

–Ótimo. Vamos ao anoitecer, já que se eu te conheço bom, o seu domingo de manha e sagrado para um soninho não é? – Ele perguntou me fazendo rir.

–É.

–Boa noite minha pequena. – Papai falou me dando um beijo na testa.

–Boa noite pai. – respondi.

O sono não demorou desta vez e logo eu já estava dormindo. Sonhei com o meu dia maravilhoso e todos os ótimos momentos com meu lobinho.