My Dear Devil escrita por ana_christie


Capítulo 23
Capítulo 23




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Bem na frente...

Bem na frente de Mando-chan, Chiba  tinha feito isso...

E eu me senti envergonhada...

Extremamente envergonhada...

Como eu poderia olhar para Mando-chan agora?

Empurrei Chiba com toda a minha força e me afastei dele.

Sua respiração estava acelerada quando nos separamos, seus olhos eram profundos.

Por que, Chiba?

- Desgraçado... - ouvi a voz de Mando-chan e, em seguida, ele acertou um soco em cheio na cara de Chiba.

- Mando-chan! - gritei colocando minhas mãos na boca.

Chiba caiu no chão.

E logo algumas pessoas ficaram à nossa volta.

- Há anos que quero fazer isso... - Mando falou o olhando com raiva.

- E só agora achou um bom motivo? - Chiba riu, se endireitando.

Os dois ficaram frente a frente, e Mamoru limpou o canto da boca, no qual havia um pouco de sangue.

Kami-sama!

- Você é um maldito desgraçado, Chiba. Aproveitando-se de Usagi desse jeito... - Mando falou sem tirar seus olhos de Mamoru.

- Que por sinal... é uma delícia... - Mamoru falou com seus dedos em seus lábios. Seus olhos estavam bem escuros.

- Maldito...

- Não! - falei assustada ao ver novamente Mando tentar socar Mamoru, mas Chiba desviou e o acertou no estômago.

- Mando-chan! - dei um passo à frente e parei.

Oh, Kami sama!

O que eu faço?

Mando-chan pareceu se desequilibrar um pouco.

- O quê? Já vai cair? Foi apenas um soco, Matsukaze... - Chiba  falou ficando às costas de Mando.

Mas Mando virou para trás com fúria e acertou mais um soco em Chiba .

- Parem! - falei alto, mas os dois nem ao menos me ouviam.

Quando Mando tentou deferir outro soco, Chiba desviou e o acertou no rosto. E, em seguida, os dois estavam um atingindo o outro, como se não houvesse fim.

Vi Mando-chan começar a sangrar.

Senti vontade de chorar.

Por que eles estavam fazendo isso? E o que eu poderia fazer para os dois pararem!?

Chiba  deu uma joelhada em Mando, que acabou caindo.

Oh, não...

- PAREM! - gritei mais uma vez.

Mamoru chutou o rosto de Mando.

Olhei para outro lado.

Será que ninguém poderia fazê-los parar?

Mas todos permaneciam eufóricos por causa da luta, e eu achei uma barbaridade aquilo.

Ouvi algumas pessoas gritando "Chiba, Chiba, Chiba."

Olhei para o outro lado e vi três amigos de Mamoru ali.

Um era o Josh, o outro era aquele de cabelo castanho, e o último era o de cabelos brancos longos. Parecia que eles se divertiam enquanto viam os dois brigando.

Ouvi Mamoru chutar mais uma vez Mando, e me voltei para eles.

Mando defendeu-se de um chute, mas Mamoru o segurou pela camisa e lhe deu um soco.

E começou a socar Mando inúmeras vezes... não se importando o que pudesse acontecer com ele...

Seus olhos estavam negros... e seu semblante era de puro ódio...

E minhas pernas tremiam...

Por um momento senti medo...

Mando-chan mesmo assim tentava ao máximo se afastar dele e bloqueava os socos.

Kami-sama...

O que eu faço??

- Pare, Chiba!!! - falei alto com minhas mãos apertadas nas minhas laterais. Mas ele simplesmente não me ouvia.

Ele parecia cego e surdo...

E pude sentir o ódio e raiva vindo dele...

Droga, droga...

Kami-sama...

Se continuar assim...  Mando-chan...

- Pa-pare!!

Senti lágrimas escorrendo por meu rosto.

- Pa-PA-PARE, MAMORU! - gritei.

E parece que, no instante em que Mamoru ia acertar Mando, segurou seu soco no ar...

Segurei minha respiração, vi a mão fechada de Mamoru tremer, como se ele se controlasse para não socar Mando.

E, aos poucos, ele abaixou a mão e largou a camisa de Mando-chan.

Ah?

Abaixou a cabeça e, com um  suspirou longo, virou-se lentamente para mim.

Seus olhos pareciam que queriam penetrar nos meus...

E juro que vi a escuridão dos seus olhos azuis sumir... fazendo voltar aquele azul calmo.

E ele ficou ali...

... parado

...me olhando.

Voltei a respirar ao perceber que ele tinha parado. E suspirei de alívio.

Mando se levantou com fúria e acertou Mamoru, que estava desprevenido,  na barriga.

Chiba se afastou com a mão na barriga e levantou sua cabeça, olhando para Mando.

Kami-sama...

Mando-chan parecia que não queria acabar com a briga tão cedo.

Ele acertou mais um soco em Mamoru, desequilibrando-o, mas Mamoru não caiu.

- Mando-chan!

- O que houve agora, Chiba? - Mando o socou mais uma vez, mas Mamoru continuou sem fazer nada. - Ataque! - Mando socou o rosto de Mamoru, e Chiba  caiu no chão.

- Mando-chan, pare! - gritei mais uma vez, mas Mando não me ouvia.

Droga...

- Vamos... levante! - Mando o chutou, mas Mamoru se defendeu, porém não o atacou, continuou no chão, olhando para Mando.

- Mando-chan! - Mando socou mais uma vez o rosto de Mamoru e se levantou com a respiração acelerada.

- Patético... - seus olhos fitavam Mamoru. Vi seus lábios se mexerem, mas não pude ouvi-lo.

Corri até Mando e o segurei pela mão.

- Pare, Mando-chan... por favor... - Mando se virou para mim, e vi seu lábio sangrando. Voltei-me para Mamoru e o vi se sentar no chão.

Seu supercílio estava sangrando, assim como sua boca. Havia alguns hematomas em volta do seu olho e rosto.

Mamoru tinha seus olhos em mim, e respirava com agonia.

Tirei um lenço do meu bolso e desci, ficando ao seu nível.

- Usagi... - Mando-chan falou.

- Ele também está sangrando, Mando... - falei limpando o canto da boca de Mamoru.

Os olhos azuis de Chiba  pareciam tão inocentes enquanto eu limpava o sangue... Peguei sua mão e lhe dei o lenço.

- Ganhou alguma coisa com isso? - falei o olhando sem entender o porquê de ele ter feito aquilo. Levantei-me do chão, não lhe dando tempo para responder.

Peguei a mão de Mando.

- Vamos, Mando-chan... - o puxei, nos afastando.

##########

- Ouch... - Mando-chan reclamou enquanto eu terminava de colocar os curativos no seu rosto.

Estávamos no seu carro; eu pedira para ele parar em uma farmácia para poder comprar alguns curativos.

E agora estávamos estacionados em frente à minha casa. Havíamos perdido o filme, como devem imaginar.

E passei algum tempo limpando o rosto dele.

- Pronto... - falei colocando o resto dos curativos de lado.

- Pensei que não ia acabar nunca... - ele falou passando a mão no rosto como se estivesse com dor.

- Eu quero ver o que você vai falar para sua mãe, quando chegar todo estourado assim...

- A verdade... - eu o olhei. – Que eu estava defendendo você...

Olhei para baixo.

- Me defendendo? Ou defendendo a si mesmo? – murmurei, sabendo de seu ódio por Chiba.

Mando suspirou e tocou meu rosto.

- Eu fiz isso por você... – sussurrou, e voltei a olhar para seus olhos.

- Bater não resolve as coisas, Mando... - murmurei.

Lembrei a quantidade de socos e chutes que dei em Mamoru...

Bem...Talvez para algumas coisas... e não daquela forma...

Ma-mas isso não vem ao caso...

- Veja como você está... - toquei seu rosto. - Todo machucado... - afastei minha mão e a coloquei no meu colo.

- Isso não é tão importante... – ele murmurou tocando meu cabelo. - O importante é que você era minha companhia, minha garota... não podia deixar que outro cara roubasse o seu primeiro beijo...

Corei.

Se ele soubesse a verdade...

Pisquei algumas vezes.

Nani?

O que ele falou?

O olhei.

- Sua garota? - falei sentindo meu rosto esquentar. Mando-chan tinha um olhar sincero e assentiu com um sorriso.

Seus dedos tocaram meu cabelo e fechei meus olhos.

Estranho sentimento...

Um estranho sentimento insistia em a surgir em meu peito enquanto Mando-chan acariciava minha cabeça.

Realmente não podia entender...

Mas só sei que era estranho...

- Acho melhor você... eh... ir entrando... - ele murmurou, me fazendo voltar à realidade.

Pisquei algumas vezes e assenti.

- Ja, Mando-chan... - falei abrindo a porta do carro.

- Ja... Usa... - fechei a porta e corri em direção à minha casa.

Parei e me virei.

Acenei para ele e entrei correndo dentro de casa. Bati a porta atrás de mim e encostei minha cabeça nela.

Alguma coisa estava estranha...

O que era isso que eu estava sentindo?

Que sentimento era esse?

###########

Já havia tomado banho e saí do banheiro com o cabelo molhado.

Minha mente estava em branco...

Não sabia o que pensar.

Ainda estava sentindo os lábios dele em mim... os...

De Mamoru...

E não sabia por qual razão ainda.

Sequei meu cabelo com uma toalha e sentei em minha cama.

Olhei o meu ombro e vi a marca dos dentes de Mamoru na minha pele, e corei quando lembrei o que ele tinha feito.

- Droga de Chiba...

########

Passava das sete horas da noite, Mama havia ligado e disse que chegaria só amanhã em casa. Ela trabalhava como enfermeira, e iria ficar para cobrir uma outra amiga que tinha faltado.

E essa noite eu teria que ficar sozinha...

Eu simplesmente odeio ficar sozinha...

A noite chegava sorrateiramente, e qualquer barulho que surgia me assustava. Cada vez que mama passava a noite lá no hospital, eu me trancava no quarto. Levando somente a comida necessária para o lanchinho da noite.

Sorte que tinha banheiro no meu quarto, então não precisava me preocupar. Eu sempre deixava tudo a mão, até mesmo telefone para caso fosse preciso.

Liguei o som e deitei na cama, olhando para o teto.

Eu retribuíra um beijo...

Retribuíra um beijo de Mamoru...

Apesar de me esfregar durante o banho, eu ainda sentia o calor dele em mim... o seu perfume, os seus lábios...

E ainda via os seus olhos bem à minha frente...

Por que Mamoru vinha o tempo todo à minha mente?

Hum...

Agora lembrando...

Quando Mando e Mamoru estavam brigando...

Mamoru parou na hora quando eu o chamei... ele estava ganhando a luta, mas... na hora que eu o chamei pelo primeiro nome... ele resolveu parar...

Será que...

Ele parou... só por que... eu pedi?

Hum...

Hum...

Não... NÃO!

Ele não faria isso...

Não, não...

Não inventa, Usagi!

Mamoru adora uma briga, ele deve ter motivos para ter parado... ou talvez ele viu que não ia ganhar de Mando... e...

Ahhhhhh...

... que ótimo...

Agora estou realmente chamando o infeliz pelo primeiro nome...

Era só o que faltava...

Ahhhhhhhh...

Um estrondo me fez dar um pulo na cama.

Olhei para fora e vi as nuvens escuras se chocando no céu.

Brrrr...

Onegai... onegai...

Não façam barulho!

Mas novamente o estrondo soou e eu gritei, pegando o travesseiro e cobrindo minha cabeça.

- Por favor, nããããooo... - choraminguei.

Eu tinha pavor de trovão.

Pavor... pavor!

A janela do meu quarto clareou, e fechei meus olhos.

- Mamãe... - chorei mais uma vez, levantei e fechei as cortinas.

- Ahhhhh!!! – eu odiava isso.

Eu tinha tanto medo...

Fechei meus olhos.

Eu me lembro que, quando eu era pequena, eu me perdi de meus pais depois de um passeio.

E o céu começou a ficar escuro como agora, e trovões acima de trovões surgiram, o que me fez ficar apavorada.

Eu corria pelo parque chamando por mama e papa, mas eu nunca os encontrava. Foi quando começou a chover, uma chuva tão forte!

Assustada, eu corri para um parquinho, tentando me esconder.

E chorei, não sei por quanto tempo eu fiquei ali chorando com meus ouvidos tampados na escuridão, apenas chorando. Pedindo que alguém viesse me salvar.

Foi quando eu ouvi meu nome.

Olhei para o lado e vi papai com um enorme guarda-chuva com a mão estendida para mim.

Nunca esqueci aquela cena...

Senti lágrimas nos olhos.

Apesar de papa nunca estar presente para me acompanhar até a escola ou fazer o dever de casa comigo, ele sempre estava lá quando eu mais precisava de ajuda...

Ele não era o tipo de pai que me pegava e abraçava...

Mas eu sabia... que ele estaria lá para me ajudar, no que fosse preciso.

E, por Kami, como sinto a falta dele...

Ele tinha ido embora muito cedo.

Retirei algumas lágrimas que deslizaram pelo meu rosto.

Novamente o estrondo, e me encolhi na cama.

Tiririm, Tiririm...

Abri meus olhos ao ouvir o celular tocar.

Procurei pelo celular na mesinha e o puxei para debaixo do travesseiro.

Olhei para o número e estava escrito “não identificado”, como na primeira vez.

Tiririm, tiri-

- Moshi, moshi? - falei com a voz um pouco tremendo, mas novamente a linha ficou em silêncio.

Só que, dessa vez, pude ouvir alguém respirar do outro lado.

- Quem-

- Ele ainda está com você? - uma voz surgiu do outro lado da linha, e meu corpo inteiro se arrepiou.

Era... era...

Era Mamoru...

Como ele havia conseguido meu número?

- Como conseguiu esse número? - falei ainda um pouco nervosa.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

- Peguei no celular de Hotaru...

Dessa vez eu que fiquei em silêncio por um tempo também.

- Baka... - murmurei com raiva, mas estava mais preocupada com o tempo lá fora.

Mais um estrondo, e sem querer soltei um gritinho, mas rapidamente tampei minha boca.

Por favor, diga que ele não escutou... diga que não escutou...

- Algum problema? - havia até certa preocupação no tom de voz dele.

- Não! - disse rapidamente, mas parecia que o tempo queria me pregar uma peça, e lançou estrondo bem alto. - Ah! – gritei, dessa vez fechando meus olhos bem apertados.

- O que aconteceu? - era impressão minha ou preocupação era evidente em sua voz?

Não aguentando, comecei a chorar.

- Tro-trovão... - sussurrei tremendo inteira.

Ele ficou em silêncio por um tempo.

- Você está com medo?

Eu estava tremendo inteira, era um pavor tão grande!

- Ha-hai... - falei bem baixinho com voz de choro.

Já até esperava para ouvir a risada de Chiba zombando de mim...

Mas ele não riu.

- Está sozinha? - sua voz era tão terna que, por estranho que parecesse...

Eu me senti confortável...

- Hai... - murmurei mais uma vez.

- Onde está sua mãe? - mordi meus lábios.

- No trabalho... - por que eu lhe respondia tudo? Por que simplesmente não desligava o telefone?

- Hum... - foi a única coisa que ele disse.

Ficou em silêncio por um tempo, apenas pude ouvir a sua respiração.

- Quer companhia? - sussurrou de uma forma mais terna ainda, e fechei meus olhos.

- Jamais pediria sua companhia, Chiba... – sussurrei, chorando mais uma vez. E ele riu.

Sua risada era tão boa de se ouvir...

- O que quer que eu faça, então?

Não sei o porquê de ele me perguntar isso, mas lhe respondi.

- Fique só conversando comigo, até a tempestade passar... - corei quando falei isso.

O que estou falando?

O que estou falando??

Ele ficou novamente em silêncio.

- Certo... - sua voz saiu tão profunda. E eu tive a leve impressão de que ele sorriu quando disse isso.

- Como está Hotaru? - perguntei me lembrando que ela não havia me telefonado.

- Eu não sei... não a vejo desde ontem...

- Ah? Nani? - pisquei várias vezes. - Como assim?

Ele riu novamente, e eu corei.

- Chiba–baka... - falei por entre meus dentes.

- Por que pergunta sobre minha irmã? - ele fez uma pausa. - Pergunte sobre mim...

Meu coração acelerou quando ele disse isso.

- E por que eu perguntaria sobre você? - murmurei.

- Talvez porque... eu esteja machucado...

Respirei com dificuldade e lembrei do ocorrido.

- Não quer saber como estou?

Arghhh... Chiba...

- Se está falando comigo, quer dizer que está bem!

E silêncio novamente, eu só podia ouvir a respiração calma dele.

- Você gosta dele? - sua voz saiu mais rouca dessa vez. De imediato, não entendi a sua pergunta, mas logo me caiu a ficha.

Mando-chan... era a quem ele se referia...

- Isso não lhe interessa, Chiba... - murmurei querendo parecer mal-educada mesmo, mas por dentro parecia que meu peito ia explodir.

- Hum...

Que droga, o que há de errado comigo hoje??

Meu coração não para de bater rápido...

- Eu gostei hoje... - ele voltou a falar, e prendi minha respiração.

- Huh?

- Tanto da sua boca... como também de ouvir meu nome saindo dela... – brrr... Eu sabia que ele teria que falar algo parecido com isso.

- Por que você faz isso, Chiba? - falei fechando meus olhos. - Você sabe que não gosto de você... Por que insiste tanto?

Ele não respondeu, então resolvi continuar.

- Não é o bastante? Você nunca vai me ouvir falar que sinto algo por você...

- Tenho ainda esperanças, odango... - novamente os arrepios. - Vou ter você um dia...

Abri meus olhos com suas palavras.

Ouvi o barulho da campainha.

Huh?

- Tem alguém à porta, vou desligar...

- Odan- - desliguei o celular, segurando minha respiração.

Sentei na cama e coloquei o aparelho na mesinha.

Droga de Chiba...

Por que ele me faz sentir isso...?

Novamente a campainha tocou.

Quem poderia ser numa hora dessas?

Peguei meu coelhinho, destranquei a porta do quarto e corri pelo corredor, segurando firme o bichinho de pelúcia. Desci as escadas e me aproximei da porta de entrada.

Fiquei na ponta dos pés para olhar no olho mágico e ver quem era.

E levei um susto ao ver quem se encontrava ali...

Respirei algumas vezes e abri a porta.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! A Nana gostaria de saber o que acharam, e eu também! Bjs