Diário De Um Lírio! escrita por Peter Van Houten


Capítulo 3
Capítulo 3 - Uma pegadinha nada boa.




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18 de Janeiro – Domingo.

11h, dormitório masculino. Nossa coisa que se chama diário, tenho que te contar uma coisa, ontem sai para um encontro com uma garota digna de aplausos, uma loira maravilhosa, mas não vou dar detalhe das coisas por que a ruiva não iria gostar nada de saber que eu ando escrevendo sobre meus encontros, ela me acha um nível menos arrogante que o James, já não gosta tanto de mim, – mentira, ela gosta sim! – se ela ler o que eu escrevo aqui ela me mata!

Estou aqui, no chão do dormitório escrevendo neste tipo de livro que você conta o que você sente e o que você quer falar, pelo menos eu acho que é isso que ele serve. Bom, os garotos – como Frank, rabi, ér... Peter, e Amus. – estão olhando para mim com um olhar muito suspeito, chega até ser um pouco ameaçador, tipo “O que é isto Sirius Black? Virou menina agora?”, admito que escrever em um diário é muito, eu digo muito, mas muito gay, muito gay mesmo!

Ainda bem que este diário tem dor azul, só imagino se ele fosse rosa e totalmente gay para mim, não estou falando isso pelo o fato de eu querer escrever num diário, mesmo já estando escrevendo e... Você entendeu!

Acho que não vou mais perder meu tempo e tinta escrevendo algo aqui, vou trocar de roupa e flertar com algumas garotas no salão principal! (acho que me arrependerei de escrever isso, quando a ruiva pegar este diário ela vai me matar! Mas não faz mal!).

15h29, pátio de Hogwarts. Estava vasculhando este tal diário, e encontrei coisas interessantes, descobri que a Kat perdeu seu tal "dom", estou um pouco chocado, nós somos amigos a um bom tempo e ela não me contou nada! Nossa, agora fiquei parecendo uma garota louca que pegou a cor do esmalte errado.

– SIRIUS BLACK! – gritou a ruiva, atrás de mim. – QUERO O MEU DIÁRIO DE VOLTA, AGORA SEU INFELIZ!

Levei um pouco de susto, afinal, a ruiva estava vermelha, – seu rosto. – parecia um tomate, mas isto não vem ao caso.

– Ora ruiva, - pelo o jeito ela estava cada vez com mais raiva. – venha pegar! – sorri.

– Quando eu por as mãos em você, você vai se arrepender de ter pedido isto!

– Creio que não. – sorri marotamente.

Suspeito de que ela pensou “Sirius Black seu cachorro, eu vou te matar!”, pois o seu rosto não estava nada admirável. Ela veio correndo até mim, no que me fez fugir dela, sua expressão naquele momento era terrível e assustadora!

Por um momento que pensei que nunca iria acontecer, a ruiva ficou fadigada de tanto correr.

– Remo! – exclamou ela com um olhar de cachorra abandonada. Ai, ai, ela sempre corria para atrás do Remo quando seus metodos não funcionavam.

– Sirius! – começou ele, sem esperanças de que suas palavras funcionassem comigo. – Você poderia entregar o diário da Lily?

– Não! – respondi decidido.

A ruiva bateu os pés no chão e saiu dali, junto com suas amigas, porém uma ficou, Kat.

– Iai meninos? – falou ela.

– Olá menina desaparecida, soube que anda dando uns pegas no Backhan novamente! Esta é minha garota! – bati em seu ombro.

– Mais respeito seu cachorro!

Ergui minhas mãos até o meu rosto.

– Sirius pelo o amor que Merlin tem a todos nós, devolva este maldito diário! A lils está uma fera com você e todos, não vou consegui aturar mais uma hora com ela, apesar de eu estar precisando desta ruiva diariamente.

– Não vou entregar! Está sendo divertido escrever nele!

– Fala sério Sirius Black! Você não acha mui...

– Sim acho!

– Você não soube Kat?! – James, o babaca se aproximou. – Ele se transformou.

– Transformou?! – ela arqueou uma sobrancelha.

– Sim! – Remo deu um sorriso maroto. – Ele está... Digamos...

– Florescendo! – completou o veado mal acabado.

Escrevi besteira mano! Mas admita que ele mereceu!

Ela começou a rolar de tanto rir, achei que ela estava tendo um ataque epilético.

– O Six... – tentou manter o fôlego. – Florescendo?! Cara, vocês são demais! – e voltou a rir.

Os dois deram um sorriso maroto e eu fechei a cara. Eu Sirius Black “Florescendo”?! há-ha-ha!

Hoho diário, uma corvina muito bonita passando por aqui!

16h32, sala comunal. Iaê, seja-lá-o-quê, aqui é James Potter, acho que a Lils já falou de mim não é? Estou chocado pelo o jeito dela ter se referido a minha pessoa, só tenho uma coisa para falar: Não acredite nela! Eu sou um ser humano muito bondoso, modesto, e amado. Muito amado. Ela só está com ciúmes de que todas as garotas de Hogwarts gostam de mim. Oh não! Lá vem ela com seu rosto lindo e maravilhoso todo vermelho, coitadinha acho que ela está sem fôlego e... Eu James Potter não posso me importar como a Evans está, pois, ela não gosta de mim e eu não vou perder tempo com ela.

– POTTER! – vociferou a ruiva que esta parada na minha frente. – PARE DE ESCREVER NO MEU DIÁRIO E ME DEVOLVA. QUANTAS VEZES EU TENHO QUE FALAR ISSO? – Falar? Acho que ela deveria ter dito ‘gritar’, isso sim! – É O MEU DIÁRIO! – um sorriso malicioso no rosto dela. Alguma coisa estar por vir. – A não ser que você esteja ficando, ham... Um pouco ‘afeminado’. – falou fazendo sinal de aspas para mim.

– Você está louca Evans? – franzi as sobrancelhas, ela só pode estar delirando. – Como você sempre comenta comigo... Acho que precisa ir para madame Pomfrey. Acho que está doente! – passei a mão da testa dela, no que levei um tapa forte e pesado.

– Eu não estou de brincadeira, Potter. Vai devolver ou não?

– Não. – sorri amarelo.

Ela revirou os olhos, irritada.

– Você não tem opção é devolver ou devolver.

– Prefiro ficar com não devolver!

Ah, como amo irritar esta ruiva. A Evans pensa que este joguinho comigo funciona? Pode funcionar com o babaca do Castellan, mas comigo não. Já falei o quanto eu odeio aquele ser? – nossa, falei igual a ela agora. – Ele é a pior coisa que já vi na minha vida! – e olhe que eu venho em segundo lugar, – de acordo com a Lily. – perdendo para o Sirius em relação a ‘pior coisa. ’ – O Castellan é muito pomposo, se acha um galã. Não sei como consigo dividir um dormitório com ele. Todas as vezes que o vejo, quero que ele exploda em mil pedacinhos. Se todas as vontades das pessoas fossem atendidas, acho que o Castellan já teria morrido só de eu pronunciar seu nome.

Evans ficou me observando escrever aqui, mas graças a o santo Merlin ela não conseguiu ver nada. Sei que um dia ela vai pegar este diário, mas eu não vou me arrepender do que estou escrevendo aqui, afinal, estou sendo sincero! Não é isso que ela faz aqui? Escreve o que pensa e sente? Estou certo ou não? Mas tem uma coisa que ela não é sincera aqui é negar o amor que ela sente por mim, até um livro inútil que é uma perda de tempo lê-lo, fala sobre uma história parecida com a nossa. Um dia ela estará sofrendo um efeito Potter.

22h07, dormitório masculino. Não acredito que o viado do James pegou este diário de minha mochila. Mas que cervo cara de pau!

Eu acho que escrever aqui está incomodando os demais este aposento. – veja só como eu falo bonito! – Eles estão olhando para mim com a mesma cara de manhã. Eles não têm nada para fazer não? Eu acho que estou perguntando isso para a pessoa errada, já que eu estou escrevendo um monte de porcaria aqui! Ruiva me odiará para a eternidade, mas eu não me contentei e tive que pegar esta belezinha. Agora se me der licença diário tenho que dormir, amanhã teremos treino de quadribol às quatro horas da matina.

19 de Janeiro – Segunda-feira.

04h, campo de quadribol. Quadribol é legal, pode-se dizer que não é legal eu não ter sido escolhido para capitão do time da grifinória. O James foi, no que desejo parabéns a ele, mas todos tem que admitir que eu sou o melhor batedor Hogwarts, mas isto não vem ao caso.

– Ótimo! – gritou o viado que se acha o melhor. – Começaremos hoje com um aquecimento rápido e... – ele parou para olhar as garota que estavam madrugando na arquibancada. – Se não for o incomodo quero que todas, eu disse TODAS as garotas saiam daqui!

Ui, o capitão acordou de TPM hoje! Mas bem... prefiro ficar calado, se não cortam minha cabeça.

James acenou com a mão e todos levantaram voo, mas na boa, eu não penso que grifinória com um time tão bom iria perder para uns perrapados da sonserina. Não mesmo.

Digamos que este ‘aquecimento’, foi muito puxado para quem – que não sou eu, lógico! – que está enferrujado durante este tempinho de festas.

– Ei, cara! – gritou James para mim, em frente as arquibancadas.

Acenei para ele.

– Vai ficar aí escrevendo num diário de garota?

– Dá para falar mais baixo? E você seu viado não tem nada do que falar!

– Cervo, seu cachorro!

Nós começamos a rir, como às vezes somos tão idiotas? (Acho que a ruiva diria infantil.)

– Você vai ficar aí ou não?

– Hã... – pensei com um sorriso malicioso no rosto. – Que horas são?

– Umas dez para as seis, por quê?

– Tenho que fazer uma coisa!

07h42, salão principal. Olá comida! Como você me faz bem! O café da manhã estava uma fartura! Às vezes penso como os pobres elfos e... A quem estou querendo enganar? Eu não sou bonzinho como a ruiva! Eu sou... Sirius Black, o galã de Hogwarts!

Ih, a ruiva-estressadinha viu feito um foguete com seus cabelos flutuando e seus passos mais apertados do que nunca! Já sei o que vem à frente. Encrenca!

– Bom dia Sirius. – ela me fuzilava com os olhos, enquanto eu tentava colocar este diário debaixo da mesa.

– Bom dia ruiva! – sorri, e ela fechou a cara.

– Andei pensando sobre uma coisa... – falou tentando ser gentil, mas isso não funciona com a pessoa dela! – O que é isso no Hogwarts News? – ela estendeu um jornal parecido com o profeta diário no meu rosto.

– Olha só, é você! – sorri.

Tinha uma foto da ruiva estampada no jornal de Hogwarts com palavras em letras garrafais “Lílian Evans na mão de Black”, “Segredos revelados? Santa ou não?”.

– O que você fez, Black?!

– Eles foram rápidos! – me segurava para não cair na gargalhada.

– O que está acontecendo? – perguntou James entrando na ‘brincadeira’.

– Seu amiguinho fofo revelou sobre meu diário, agora para todos os lugares que eu vou TODO MUNDO olha para mim!

– Não t... – James engoliu em cego e depois pigarreou. Vi que ele iria soltar uma gracinha, mas preferiu ficar calado. – Ora Evans, se as pessoas olham para você, o que posso fazer? Agora culpar o ca... O meu amigo é sacanagem!

– Sacanagem? OK! – ela bateu fortemente com o jornal na mesa e saiu para um pouco mais adiante da grande mesa.

– Sirius! – exclamou James incrédulo. – O que você fez?

– Uma brincadeirinha James!

– HOJE eu te defendi, mas da próxima vez não!

– Não preciso da sua ajuda Pontas! Eu sei me cuidar!

– Seu cachorro! – ela bateu no meu braço rindo. – Como você teve coragem? O resto de Hogwarts correria para as colinas com medo da Lils.

– A ruiva só tem capa de esquentada, agora se você pega-la d...

– Pegar? – James levantou uma sobrancelha.

– Hã... Não neste sentido, claro! Mas em outro.

– Espero que assim seja!

Eu sou do tipo de cara que gosta de brincar com as pessoas, mas desta vez a brincadeira foi digna. Foi a Lílian Evans! Você não sabe como me sentir em ver a coluna da Katheryn, a fofoqueira da lufa-lufa. Cai de rir! E tenho que contar uma coisa: Esta garota é rápida!

– Já que você está tão engraçadinho hoje, tenho uma brincadeira para você.

– Manda a ver! – falei.

12h, almoço. O Pontas está ferrado! Muito ferrado!

Eu tinha chegado à aula de Poções mais cedo do que outras pessoas para tratar de assuntos divertidos! Os caldeirões já estavam expostos, tinha uma pequena bomba em minhas mãos. O plano era o seguinte: Colocar a bomba no caldeirão do ranhoso, quando ele começasse a ligar o fogo tudo explodiria na cara dele! Simples.

– Six, o que está fazendo aqui tão cedo? – perguntou uma garota da sonserina que eu já saí um tempo desses.

– Hã... as vezes sou mais pontual que o normal. – sorri, e ela passou por mim charmosamente. Ah, aqueles cabelos negros e grandes...

– E então Sirius? Tudo certo? – era voz do Pontas, me assustei e coloquei a bomba logo no caldeirão.

– Mais do que certo, o ranhoso vai... PUF! – fiz uns movimentos com minhas mãos.

Não esperava a hora da nossa brincadeirinha virar realidade!

– Do que vocês estão falando? – perguntou Remo, curioso.

– Vamos pregar uma das nossas pegadinhas no ranhoso! – respondeu Pontas.

– Há quanto tempo vocês não fazem isso? – ele perguntou sorrindo marotamente.

– Digamos que... Muito tempo! Graças ao Pontas, já que ele “não queria ficar de mal com a Lily”. – imitei a voz dele e o mesmo só faltou me fuzilar de verdade, mas não passava de um olhar. – Essas boiolisses dele!

– Almofadinhas, você não sabe o que é estar apaixonado, cara! – se defendeu. – Então cala esta sua boca...

– Bom dia alunos! – o professor Horácio Slughorn entrou na sala, acho que a ruiva já falou dele.

– Bom dia, professor. – todos responderam um tanto monótono.

– Hoje iremos aprender a poção chamada “Felix Felicis”. Mas conhecida como...

– Sorte liquida! – respondeu Lily, atrás de seu caldeirão tamanho pequeno.

– Sim senhorita Evans, sorte liquida. – ele sorriu. Sem duvidas algumas ele considerava a ruiva a primeira da sala, a garota mais inteligente. Mas ele gostava muito de nós, marotos, claro! – Quero que saibam que esta poção é muito difícil de fazer, e desastrosa se fizer errado. Um pouco desta poção e você terá sucesso em tudo que tentar fazer. Pelo menos até o efeito acabar, claro. Então, mãos à obra! Quero uma poção desta até o final da aula! Está na página dez.

Todos correram para abrir a página, mas eu não ligava para fazer poções, estava ligando para a minha peça e a do pontas.

Alguns minutos se passaram e nada! Nada mesmo. Eu não parava de olhar para o caldeirão do ranhoso, uma vez ou outra ele percebeu, aqueles seus cabelos sebosos. Argh!

– O que está acontecendo almofadinhas? A poção do ranhoso está errada! – James sussurrou para mim.

– Pelo o contrario meu cara Pontas, a poção dele está mais do certa.

E estava mesmo, não sei como ele conseguiu cortar a Vagem Suporífera.

– O que você fez?

– Eu não fi...

Alguma coisa explodiu, e não foi o caldeirão do ranhoso, e sim o caldeirão da ruiva! Já sei, encrenca!

– O que você fez?! – Pontas falava severamente com os olhos arregalados.

– Eu não fiz nada! Eu coloquei no caldeirão do... – parei. – Ah não!

Todo mundo olhava para a ruiva, ela estava com o rosto totalmente preto, provavelmente queimado. Não queria machucar ela, era só uma brincadeira com o ranhoso que acabou mal.

– Não foi nada! – mentiu o professor. – Voltem a fazer a poção que eu a levarei para a ala hospitalar!

Pontas meteu a cabeça na mesa.

A aula acabou, eu sabia que iria receber um bom sermão do James por eu ter feito aquilo com a amada dele.

– Você é um idiota seu cachorro! – falou ele se sentando na grande mesa do salão principal.

– Me xingue! Hoje você pode Pontas.

– Eu queria fazer muito mais do que lhe xingar, seu cachorro safado!

– Vocês não acham que xingamentos vão levar a algum lugar, acham? – perguntou Remo. – A Lily está a ala hospitalar ferida, e vocês vão começar uma luta no meio do salão principal?!

– Também não é para tanto! – falei.

– Bom, eu vou visitar a Lily, mesmo que madame Pomfrey não me deixe, vou entrar!

Então James foi embora daquele salão principal sem nem comer nada.

Eu comia, mas de cara feia.

– O que foi? – perguntou Remo. – Não gostou da comida dos elfos?

– Não. Não é isso... é que eu estou... Estou me sentindo diferente. É um sentimento diferente... Como se fosse um remorso.

– Eu acho que você está se sentindo culpado. – respondeu ele calmamente.

Culpa?! Era isso que eu sentia? Eu nunca fui culpado! Os outros sim, mas eu não! Normalmente eu colocava a culpa nos outros, mas não em mim.

– Eu nun...

– Acho que você amadureceu Almofadinhas! – ele bateu no meu braço. – Agora eu acho que você deveria ir na Lily e falar que foi você e o James que fizeram isso.

Eu não respondi, mas pensei, uma coisa que ninguém pode parar de fazer. Então resolvi que iria até a ala hospitalar.

12h14, Ala hospitalar. Eu cheguei lá e estavam todas as amigas da ruiva na porta da ala hospitalar.

– Onde está o James? – perguntei.

– Ele entrou. – respondeu Marlene.

– Também, se não tivesse entrado Madame Pomfrey enlouqueceria! – comentou Kat.

– Eu vou entrar! – falei.

– Como se madame Pomfrey fosse deixar! – exclamou Emelinne.

Eu não liguei para o comentário e abri a grande porta da ala hospitalar.

– O que você esta fazendo aqui? – perguntou madame Pomfrey furiosa. – Já basta o outro!

– Eu preciso falar com ela! – no momento a ruiva estava dormindo.

Madame Pomfrey iria falar mais alguma coisa, mas eu fui mais rápido.

– É importante! – exclamei.

Ela respirou fundo e não falou mais nada. Fui me direcionando para perto da cama que se encontrava Lily.

– O que está fazendo aqui?

– Vou contar tudo para ela.

– Você está louco? Ela vai me odiar para sempre, ainda mais quando souber que nós queríamos armar contra o ranhoso.

– Ela precisa saber. E se ela descobrir sozinha? Você vai se ferrar Pontas!

– Sirius, eu sei que você não faria isso por si próprio.

– Eu acho que estou me sentindo culpado por isso, Pontas. – falei. – Se a Lily nunca te perdoar, vai ser culpa minha, e eu não vou me perdoar por ter te distanciado do amor da sua vida.

– Olha, estou surpreso de sua parte! – ele brincou batendo no meu ombro e eu sorri.

Um tempo depois a Lily acordou. Eu não queria saber a reação dela. Eu acho que estou ficando muito mulherzinha com essa importância toda!

– Lily? – James a chamou, quando ela abria os olhos.

– O que ouve? – será que ela não se lembrava, ou queria que nós nos revelássemos?

– Bom, seu caldeirão... Ele... PUF! – James respondeu.

– Como assim? Ai! – ela levou a mão ao rosto.

Madame Pomfrey estava com um copo que dentro dele tinha um liquido estranho. Pobre Lily, iria tomar aquilo!

– Bom ruiva... – comecei. – Seu caldeirão meio que explodiu. E... Antes de qualquer coisa quero que saiba que não foi exatamente a intenção!

– Fala logo! – ela exclamou, enquanto Madame Pomfrey empurrava o copo para a boca da ruiva.

– Eu coloquei uma bomba no seu caldeirão! – pronto falei! Agora fiquei um pouco mais aliviado! – Mas eu não queria colocar no seu caldeirão e sim do ranhoso.

Ela cuspiu a poção que madame Pomfrey tinha colocado a força em sua boca.

– Poxa, é tão ruim assim? – fiz uma careta.

– Como você pode ter feito isso, Sirius? Eu estou com o rosto todo queimado agora! – ela falou e logo depois se virou para James e estreitou os olhos. – Você está metido nesta não é? Eu sei que está.

– Hã... – começou ele.

– Não Lily! – me precipitei. – O James não tem nada a ver, fui eu mesmo. Hoje estava muito para pegadinhas como pode ver, e fiz besteira. Não culpe o James por algo que ele não fez.

Lily deitou sua cabeça no travesseiro.

– Você está bem? – perguntei.

– Eu acho que ela precisa ficar só. – comentou James e nós saímos dali.

– Obrigado amigo! – ele sorriu para mim. Eu brincava e xingava muito o James, mas ele era meu amigo, e eu ajudaria ele. – Fico te devendo uma!


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