Life Is Unexpected escrita por WaalPomps


Capítulo 16
Para melhor


Notas iniciais do capítulo

É isso ai gente, estamos na reta final. Posso dizer que estou chorando muito com os capítulos que estão por vir e que sinto que vocês ficaram boquiabertas quando entenderem a ligação da Ally com a história... hihi' Por hora, peço que aproveitem.
Ninguém aposto em nenhuma, mas a música do trio principal é For Good, do Wicked. Então aproveitem esse último capítulo com a Rachel louca ok? Beeejos



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Santana P.O.V

Os dias passavam, e nossa preocupação aumentava. Alguns dias, Rachel parecia ter esquecido que eu havia me casado, que Quinn namorava, que Ally existia. Parecia que eu havia concebido do Divino Espírito Santo e que Leo, assim como Anna, seria criado por nós três e Finn.

Em outros, ela simplesmente ignorava os fatos acima, como se fossem coisas corriqueiras. Quinn cogitava seriamente levarmos nossa amiga a terapia, quando Puck voltou de surpresa dois dias antes do previsto.

_ Não ficou feliz em me ver? – disse ele, quando estranhou o fato dela não ter ido correndo para cima dele. Quinn parecia meio tonta, mas logo se recuperou e pulou sobre o noivo, quase o derrubando – Bem melhor minha loira.

_ Voltou mais cedo por quê? – perguntei, me recostando e acariciando a barriga.

_ Finn ligou. Ele está preocupado. Acha que pode ter algo errado com a Rachel. Ally chega em dois dias, após instalar a avó em uma casa de repouso. E Sam adiantou a volta também. Chega creio que amanhã. – respondeu ele, aninhando Q a si.

Não pude deixar de me alegrar com a volta antecipada do meu marido, de quem além de sentir muita falta de maneiras pervertidas, sinto falta para acompanhar a gestação do nosso menino.

_ A coisa ta tão feia assim? – sussurrou ele para Quinn, pois pudemos ouvir Rachel falando.

_ Você verá. – disse ela.

Quando nossa amiga entrou, trajava roupas semelhantes as da época da escola. Tinha cortado franjinha e os cabelos estavam com o habitual arquinho de Rachel Berry, enquanto ela cantava, algo que não fazia há anos, a não ser pra filha dormir.

Assim que viu Puck, sua expressão foi confusa, e depois irritada, para depois tornar-se frustrada. Ela sorriu amarelo, enquanto apanhava uns papéis e saia, sem dizer uma palavra.

_ Mas que poha foi essa? – perguntou ele, espantado.

_ Não sei. – admiti – Ela ta estranha Puck, muito estranha. Às vezes, age como se estivéssemos no colégio. Às vezes age como sempre agiu. Às vezes, nem sei dizer qual é a maneira que ela age!

_ Ela ta agindo mesmo como se o Leo fosse morar lá? Que vocês ainda fossem morar lá? – perguntou ele – Quinn, você contou para ela do noivado?

_ Não... – admitiu Quinn envergonhada – Não teve jeito Puck, ela age como se vocês não existissem. Sant é prova que sempre que falamos em vocês, ela corta ou muda o assunto. Outro dia nossa foto sumiu da minha cômoda e no dia seguinte, Annie a achou no lixo. Não sei o que se passa, mas tem algo errado com ela.

_ Vocês precisam jogar a real Quinn. – disse ele e nós duas suspiramos – É sério. Sam chega amanhã Sant, e ele já disse que você vai para casa com ele. Nós dois adoramos a Rachel, mas ela ta francamente nos assustando. E ao Finn. Outro dia, ela chamou ele de amor, se referiu a Annie como filha deles. Ela precisa de ajuda. Ajuda verdadeira. E isso só vocês duas podem dar.

Quinn se afastou dele e sentou no braço da minha cadeira, me abraçando. Ele estava certo, todos nós sabíamos disso. Mas como lidar com a Rachel nesse estado? Nem sabíamos ao certo o que se passava pela cabeça dela, porque daquelas atitudes.

_ Eu vou para casa desfazer as malas. A noite eu vou para lá e durmo com você Quinn, e amanhã, quando o Sam pegar a Santana, nós vamos para minha casa. Nossa casa. – disse Noah, apertando as têmporas – Tá na hora de cortar o cordão umbilical...

Quinn P.O.V

Eu e Sant estávamos sentadas no sofá, esperando por ela. Não seria fácil, sabíamos disso. Finn havia pegado Annie alguns minutos antes e disse que ligássemos qualquer problema. Ouvimos o carro entrando na garagem e apertamos as mãos.

 Rachel entrou com diversas sacolas com tintas, papeis de parede e afins, já falando pelos cotovelos em como ficariam lindas na metade do quarto que ela decidirá usar para Leo. Mas parou ao ver nossa expressão.

Ela colocou as sacolas na mesa e veio sentar no outro sofá, de frente para nós duas.

_ Tá tudo bem?

_ O que você ta fazendo Rach? – perguntou Sant. Rachel pareceu genuinamente surpresa e desentendida e Sant completou – Agindo como se eu e o Leo fossemos morar aqui?

_ Mas Sant... Porque vocês não morariam? – perguntou ela e Santana explodiu.

_ Porque eu sou casada Rachel e eu vou morar com o meu marido, na nossa casa. Minha, dele e do Leo.

_ Eu e Jesse éramos casados e você e Quinn moravam conosco na casa dos meus pais. – Rachel também estava nervosa agora. E eu idem.

_ Mas era diferente Rachel. – eu levantei, e comecei a andar – Nós tínhamos 19 anos de idade, você uma gravidez de risco. Jesse trabalhava o dia todo para tentar sustentar a família de vocês, assim como seus pais e sua mãe. Eu e Sant estávamos lá para cuidar de vocês dois até Annie nascer.

_ E quando ela nasceu, saíram comigo da casa dos meus pais e vieram para cá! – disse ela, jogando as mãos para o alto – Nossa casa, nossa família! E porque seria diferente agora? Sant também está com uma gravidez complicada, precisa de cuidado, de atenção.

_ Rachel, nós só continuamos morando com você PORQUE O JESSE MORREU! LEMBRA? – gritou Santana, agarrando os cabelos – Mas eu tenho meu marido, o Sam ta VIVO Rachel, VIVO. Eu tenho ele, eu tenho vocês, eu tenho a empresa... Eu tenho uma casa Rachel, uma casa para minha família.

_ E é essa daqui! – gritou ela, abrindo os braços – ESSA É NOSSA CASA SANTANA. MINHA, SUA, DA QUINN E DA ANN! NÓS MORAMOS AQUI HÁ QUASE QUATRO ANOS.

_ E foram quatro anos maravilhosos Rachel... – eu disse baixinho, sentindo meu estomago revirar – Mas acabou. Ta na hora de deixar o passado para trás. E olha que quem ta falando isso sou eu, e para você ainda. A gente sabia disso, que depois da formatura, temos que seguir caminhos separados. Os nossos se uniram por muito tempo mais, e permanecerão assim... Mas agora, cada uma vai pra um lado.

_ Do que você ta falando Quinn? – perguntou Rachel, com lágrimas nos olhos. Eu respirei fundo e tirei do bolso da calça o anel de noivado, colocando no dedo – Ah não. NÃO, NÃO, NÃO! Ta vendo? É CULPA DELES! TAVA TUDO PERFEITO NA NOSSA VIDA, ATÉ ELES DOIS APARECEREM! PRA QUE? PRA ESTRAGAR TUDO? É ISSO QUE ELES QUEREM? ACABAR COM TUDO QUE CONSTRUIMOS? ACABAR COM A FAMILIA DA ANN?

_ DA ANNA OU SUA? – explodiu a Santana de novo. Eu a segurei no sofá, pedindo que se acalma-se, pelo Leo. Ela respirou fundou e eu continuei.

_ Rachel, entenda uma coisa: três amigas e um rapaz não são a família para uma menina. Annie precisa de uma família de verdade. Pai, mãe, irmãos... Precisa viver como todas as outras crianças, com seus tios e primos morando em suas próprias casas, se vendo nos churrascos de domingo. Nós precisamos constituir nossas próprias famílias. Nossos maridos, filhos... Não podemos continuar vivendo a vida que você não pode viver!

_ Pois então ÓTIMO! SE VÃO, VÃO DE UMA MALDITA VEZ! VÃO PARA A MERDA DAS SUAS NOVAS CASAS PERFEITAS, COM SUAS FAMILIAS PERFEITAS, VIDAS PERFEITAS! NUNCA MAIS APAREÇAM! DEIXEM EU, FINN E ANN COM ESSA VIDA IMPERFEITA! – gritou Rachel, chutando a mesa.

_ Rachel... Finn não é seu marido, nem pai da Ann. – sibilou Santana – Porque quando ele tentou esse lugar, VOCÊ O ENXOTOU E O FEZ SOFRER! AGORA ELE ESTÁ FELIZ COM OUTRA! VOCÊ SABIA QUE ELE E A ALLY VÃO CASAR? E TER A VIDA DELES? DELES RACHEL. A FAMÍLIA DELES, NÃO A SUA, OU NOSSA. DELES. EU VOU TER A MINHA, A QUINN A DELA, E ELES A DELES. E VOCÊ RACHEL? O QUE VOCÊ VAI TER?

_ EU PENSAVA QUE EU TINHA AMIGAS! – gritou Rachel, se levantando e apanhando a bolsa – MAS PELO VISTO, ME ENGANEI!

Ela foi para a porta, mas no caminho, parou e pegou da parede nossa foto com Annie ao lado do bolo de um aninho, tacando na parede. O vidro estraçalhou e a moldura se partiu, jogando cacos e pedaços para todos os lados, enquanto ela batia a porta.

Santana enterrou o rosto nas mãos e começou a chorar alto, gritando de dor e frustração. Eu fechei os olhos, sentindo o mundo girar e uma dor lacerante dentro de mim. Ouvi a porta abrindo, mas não consegui abrir os olhos. Só percebi que era o Puck quando ele me abraçou.

_ Eu ouvi tudo lá de fora... – sussurrou ele – Tá tudo bem Quinn. Vai dar tudo certo.

Mas não ia. Eu sabia. Soube naquele momento, assim que eu o ouvi falar.

_ Quinn, você ta menstruando em mim?

_ Não... – eu disse, num fio de voz tentando não chorar – Eu to tendo um aborto. Me leva pro hospital Puck, pelo amor de Deus.

Rachel P.O.V

Eu sai dirigindo a esmo, sem nem ver para onde ia. Eu chorava, cega de raiva. Raiva de Noah Puckerman e Sam Evans, por terem aparecido e estragado minha família. Raiva de Quinn e Santana por terem sido fracas, por terem decidido me deixar. Até de Leo eu sentia raiva, por estar afastando ainda mais Santana de mim. Raiva de Finn, raiva de Ally. Raiva de todos.

Fui até a empresa, o que não foi uma boa idéia. Meu escritório está uma lástima. Papeis para todo lado, cadeiras no chão, porta retratos quebrados. Mas eu me acalmei um pouco. Só espero que elas não estejam em casa. Ou sim, não sei dizer.

Quando me aproximei de casa, apenas a sala estava acesa. O carro de Sant estava na garagem, e o de Puck na rua, como quando eu sai. A única diferença era que, ao invés do de Quinn, o de Finn estava ali.

Parei meu carro e desci, temerosa. Assim que me aproximei da porta, Finn a abriu, me olhando irritado. Tentei manter a pose e perguntei, sem emoção.

_ Cadê elas? Achei que tinha dito para irem embora. – e apontei o carro de Santana.

_ Elas estão no hospital. – minha mente voou para Santana e Leo e minha expressão virou desespero – Santana e Leo estão bem, não que eu ache que isso te interesse. É a Quinn... Ela teve um aborto.

_ Ela estava grávida? – perguntei nervosa.

_ Nem ela sabia. – disse ele, fechando a porta – E fale baixo. Bells está assustada. Quando chegamos, Puck colocava Quinn no carro, sangrando muito. Tente agir tranquilamente, pelo menos pela menina.

_ Nossa filha é forte Finn. – eu disse, sem pensar.

_ Nossa não Rachel. Sua. – disse ele, frustrado – Sua filha. Não existe mais nós dois, não existe há muito tempo. Pare de fingir que ainda existe. Cresça e seja forte, pela SUA filha.

Antes que eu pudesse responder, faróis brilharam. Ann correu abrir a porta, por onde entrou Sant, bem pálida e logo depois Puck, com Quinn aninhada em seus braços. Ela tinha a expressão de quem chorará muito, mas forçou um sorriso quando minha filha sentou ao seu lado no sofá.

Puck nem olhou na minha cara, antes de subir para arrumar as coisas de Quinn. Sant sorria, segurando seu choro, enquanto eu ouvia Quinn falar com Anabela.

_ Mas porque o neném morreu madrinha? – perguntou minha pequena, com os olhos molhados. Q engoliu o próprio choro e abraçou-a antes de falar.

_ Quando eu era menor, e minha tia perdeu um bebê eu pensei nisso também meu anjo. Sabe o que eu conclui? – Ann negou e ela prosseguiu – Existe no céu, uma graaande fila, onde os nenéns ficam, esperando para vir. Alguns são muito ansiosos e querem furar essa fila. Acho que o meu neném era um desses. Ele deve ter ficado ansioso para vir junto com o Leo e tentou furar a fila, mas como ainda era muito pequeno e desastrado, caiu lá de cima.

_ Mas ele nunca mais vai nascer? – perguntou ela, chorando. Quinn acariciou sua cabeçinha, deixando-se chorar.

_ Um dia talvez meu amor, mas não sei se serei eu a mamãe dele. – disse, e eu vi que também chorava – Mas eu terei outros nenéns... Depois que eu e o tio Puck casarmos, nós teremos muitos outros nenéns. Quem sabe um deles não é esse que se apressou e caiu do céu?

Eu vi Puck no pé da escada, as lágrimas escorrendo livremente por seu rosto. Ele se aproximou e abraçou Quinn, que começou a soluçar em seu ombro. Eu vi minha pequenina correr abraçar Santana, que a acalmava em espanhol. Não sabia se deveria me aproximar, mas não foi preciso.

_ Agora vai dormir querida... – disse Sant, enxugando as lágrimas de ambas – Que amanhã cedo você vai pra escolinha.

_ Eu to com medo de dormir tia Sant... – choramingou ela – Eu quero que vocês me ponham na cama, como quando eu tinha pesadelo.

_ Meu anjo, a tia Quinn está cansada, ela precisa deitar. – eu disse, olhando de relance para Quinn.

_ Eu agüento por minha fadinha na cama. – disse ela, sem me olhar – Só não posso carregá-la. Mas você já está grandinha para isso né princesa?

Minha filha confirmou e Puck ajudou Quinn a se levantar. Santana apoiou Quinn, que deu a mão para Ann e começaram a subir a escada. Eu fui alguns passos atrás, sentindo o olhar de Puck e Finn em minhas costas.

Quinn sentou-se na ponta da cama de Ann, enquanto eu a cobria e Santana fechava as janelas. Sentei-me ao lado de minha filha e Sant ao lado de Quinn. As duas trocaram um olhar e Sant começou.

_ Escute Anna... A partir de amanhã, nem a tia Quinn, nem eu, moraremos mais aqui.

_ Por quê? Foi algo que eu fiz? Desculpa tia S, tia Q... Eu prometo que não faço mais! – ela chorava e eu vi o sofrimento das duas, sentindo o meu próprio.

_ Não meu amorzinho... – disse Quinn, puxando para seu colo – É que a tia Sant agora ta casada com o tio Sam e logo eles vão ter o Leo. Então eles vão viver na casinha deles. E eu e o tio Puck vamos casar logo, para ter nossos filhinhos também, então temos que morar juntos também. Entende?

_ Mas vocês vão continuar vindo me ver? Todo dia? – perguntou ela, fungando.

_ Depois que o Leo nascer, eu vou com ele te buscar na escola todo dia meu amor. – disse S, acariciando o rostinho da pequena – E a tia Quinn vai continuar te buscando no balé. E não pense que suas aulas de espanhol pararão...

_ Prometem? – ela estendeu os dois dedinhos, que minhas amigas enlaçaram, abraçando-a logo depois.

_ Agora é hora de criança dormir! – eu disse, com a voz rouca. Ela soltou as tias e veio deitar-se ao meu lado.

_ Canta pra mim? – pediu ela sonolenta – Vocês três?

_ Que música princesa? – perguntou Quinn.

_ A que vocês quiserem... – disse ela, os olhinhos brilhando.

Eu parei para pensar, mas não me vinha nada na cabeça. Até que Quinn começou.

http://youtu.be/Bc0eJritkAI

Quinn: I'm limited… Just look at me - I'm limited

And just look at you… You can do all I couldn't do, Glinda

So now it's up to you

For both of us... Now it's up to you

Ela costumava cantarolar essa música, de um dos meus musicais favoritos, para eu dormir, nas noites seguintes a morte do Jesse. Ela dizia que a música representava o que ela sentia por mim e Santana.

Quinn: I've heard it said, that people come into our lives for a reason

Bringing something we must learn and we are led to those who help us most to grow

Santana: If we let them and we help them in return

Well, I don't know if I believe that's true but I know I'm who I am today

Quinn e Santana: Because I knew you

Rachel: Like a comet pulled from orbit as it passes a sun

Like a stream that meets a boulder halfway through the wood

Who can say if I've been changed for the better?

But because I knew you I have been changed for good

Era a primeira vez que elas me olhavam de frente desde que eu havia saído de casa, antes de Quinn perder o bebê. As lágrimas que saiam dos olhos delas eram tão grossas quanto as minhas, enquanto eu via tudo que havia se passado nos últimos quatro anos e alguns meses.

Rachel: It well may be

That we will never meet again

In this lifetime

So let me say before we part

Quinn: So much of me is made of what I learned from you

You'll be with me like a handprint on my heart

And now whatever way our stories end I know you have re-written mine

By being my friend

De repente, pequenas coisas vieram. Coisas que eu ignorei, ou nem percebi. O barulho no quarto de Sant na noite em que Dave foi embora era ela chorando e era Quinn falando para acalmá-la. As marcas no rosto dela quando veio se despedir de mim no casamento...

Santana: Like a ship blown from its mooring by a wind off the sea

Like a seed dropped by a skybird in a distant wood

Who can say if I've been changed for the better? But because I knew you

Quinn: Because I knew you

Juntas: I have been changed for good

Eu passara os últimos meses tão cega e desesperada, com medo de perder tudo de novo que nem percebi o quanto eu ganhava com isso. O quanto elas ganhavam. Uma vida delas, para elas, onde elas seriam o centro de tudo.

Rachel: And just to clear the air

I ask forgiveness for the things I've done you blame me for

Quinn: But then, I guess we know

There's blame to share

Juntas: And none of it seems to matter anymore

Eu as amava como as irmãs que eu nunca tive e elas cuidaram de mim da mesma forma. E eu fui egoísta o bastante para querer segurar isso para mim.

Quinn: Like a comet pulled from orbit as it passes a sun, like a stream that meets a boulder, half-way through the wood

Santana: Like a ship blown off it's mooring by a wind off the sea, like a seed dropped by a bird in the wood

Rachel: Who can say if I've been changed for the better?

I do believe I have been changed for the better

Quinn: And because I knew you

Santana: Because I knew you

Rachel: Because I knew you

Juntas: I have been changed

For good

Ann já ressonava alto quando acabamos, e nós três chorávamos. Eu tentei falar, mas elas impediram.

_ Não fala nada Rachel. – pediu Santana – Não agüento outra discussão, e a Quinn realmente precisa descansar. Assim como eu.

Ela se levantou e Quinn, sem dizer uma palavra, levantou-se com ela, e saíram do quarto. Ouvi a voz de Puck e logo a porta do quarto de Quinn fechou, seguida da de Santana. Desci correndo e peguei o carro de novo, ignorando os chamados de Finn.

Parei no primeiro bar que vi e pedi uma dose da mais forte que tivesse. A tequila queimou prazerosamente minha garganta e eu pedi mais cinco. Logo, tudo era um borrão, e só Deus sabe como abri a porta do carro. Meu celular tinha várias chamadas perdidas, e não parava de tocar, mas eu não queria atender.

Fiquei fora por cerca de três horas e quando voltei, as luzes do quarto de Quinn e Santana ainda estavam acesas. Parei o carro de qualquer jeito, sem a menor vontade de sair dela. Após alguns minutos, a porta foi aberta e Finn me pegou no colo.

Diferente da outra noite, ele não foi carinhoso e eu não consegui tirar coragem para olhá-lo nos olhos. Ele me deitou com a roupa e eu senti Santana me cobrir, enquanto da porta, Quinn amparada por Puck me olhava. E depois, eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

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