POV BELLA

No susto acabei deixando as chaves caírem, me abaixei pra pegar mas sem tirar os olhos de Damon.

- o que quer?- perguntei quando me levantei

- por que fugiu?- ele falou normalmente

- você é um vampiro!- cuspi

- e você é uma bruxa!- ele rebateu

- como sabe?- perguntei me aproximando dele

- Elena me contou, contou sobre a conversa com Ester, e que você vai ser a bruxa que vai matar Klaus!

Fiquei um tempo em silêncio.

- que bom que ela te contou, poupou meu tempo!

- Você devia ter me contado!- Damon desencostou do carro e se aproximou de mim, estávamos bem perto agora.

- você não me disse que era um vampiro!- retruquei

Ele deu uma risada sínica.

- o que? você queria que eu te dissesse algo assim- ele mudou a voz- hey Bella, sabe, eu sou um vampiro!

Ele tinha razão, mas eu não ia admitir.

- não importa!- falei- vai embora, eu preciso descanar pra amanhã e você esta me atrapalhando!-tentei entrar no carro, mas Damon arrancou as chaves da minha mão

- eu ti levo!- ele falou com um sorriso sínico, depois abiu a porta e entrou no lado do motorista- entra!

Respirei fundo e entrei no carro.

- me leva pra casa!-falei autoritária

- é claro!- Damon ligou o carro

(...)

Uns minutos depois Damon me deixou em frente ao prédio.

Sai do carro e ele também.

- onde vai?- perguntei

- leva-la até em casa!- ele falou  como se fosse obvio

- não precisa!- falei- me da a chave, por favor!

- então, não vamos conversar?- ele me ignorou

- sobre...

- sobre a  noite passada!

-por que se importa?- perguntei

- por que seu tio me disse que quebraria minha ara se eu ti magoasse!_ ele falou e dei uma risada fraca

- contou pro meu tio sobre ontem?

- não, ele descobriu sozinho, não me pergunte como!- Damon falou

- não se preocupe, eu não estou magoada e nem vou ficar chorando enquanto assisto um filme romântico e devoro uma caixa de chocolate!- falei debochadamente

- bom saber, odeio garotas assim!- ele falou e riu- podemos apenas ser... amigos?

- eu não acho que exista muitas amizades entre vampiros e bruxas, mas tudo bem!- falei- agora eu preciso ir, até logo!- falei e fui pra casa.

(...)

Depois de um longo banho, deitei na minha cama e uma dor de cabeça fez com que eu gritasse, eu ja sabia o que aquilo significava:

Eu estava em um lugar branco, tudo estava meio embaçado, mas eu sei que era eu, alguém me contava algo e eu me ajoelhava no chão, chorando e dizendo:

- não, não, Anne, NÃO!

Quando abri os olhos eu estava deitada no chão do quarto, e tinha certeza de uma coisa: Algo iria acontecer com Anne, e não seria algo bom.