Treinado Para Vingar-se escrita por Gabriela Alves, Anna


Capítulo 5
4. Nova Jornada


Notas iniciais do capítulo

Beeeeeem, desculpem-me pela demora de umas duas semanas para postar... é que eu cm eu to tendo aula de inglês a tarde e geralmente fico até tarde fora de casa, eu não tava conseguindo terminar o capítulo.
Aí vcs me perguntam: "Porque você não postou no feriado?", bem, eu não postei porque eu viajei prum Fim de Mundo chamado Terra Ronca que simplismente NÃO TEM SINAL DE CELULAR E MUITO MENOS DE INTERNET. Então... bem, vcs entenderam!
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Nesse Capítulo: Já se passou uma semana desde que Percy fugiu do castelo de seu pai e está no Acampamento, aprendendo a lutar para se tornar um bom espadachim.
Annnabeth não para de provocar Percy desde que ele chegou ao acampamento, mas ao irem banhar-se no rio, coisas acontecem...



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            1 semana depois

            Percy sentou-se no chão, cansado. O treinamento que Xena exigia dele era quase tão pesado quanto os trabalhos que ele fazia no castelo, mas era bem mais satisfatório e não corria o risco de ser castigado caso errasse.

- Vamos Percy! – Xena falou. – Levante-se! Desse jeito você nunca vai evoluir!

- Isso mesmo, continue assim e continue sendo um fracote covarde! – Annabeth o provocou.

            Ah como Percy queria acabar com a raça dela, ela vivia provocando-o e irritando-o de todas as maneiras possíveis, ele só não fazia o que queria com ela porque ela era uma mulher e ela era beeeeeeem mais forte que ele.

            Ele levantou-se do chão raivoso, ele já havia passado por muita coisa com o irmão e agora que tinha se livrado dele, tinha que aturar aquela garota irritante. Ele passou a mão no cabelo negro desgrenhado.

- Eu não sou fracote, muito menos covarde. – Percy falou.

- É assim que se fala! – Xena incentivou e os dois voltaram a lutar.

            Ao final do dia, Percy foi ao rio que tinha ali perto para lavar-se e para buscar água para o acampamento, estaria tudo bem para ele, se não tivesse que estar acompanhado de Annabeth.

            Os dois não conseguiam passar muito tempo juntos sem brigar [n/Gabriela: Tipo eu e meu irmão kkkkkkkkkk]. Nos primeiros dias, Percy até tentou ser legal para os dois virarem amigos, mas ela não queria ser nada dele, ela não estava acostumada com homens, bem, pelo menos, era isso que ele pensava.

            Eles pararam no rio e sentaram-se na areia, depois de um tempo, ela se levantou e encheu os baldes, virou-se para Percy e falou:

- Você pode levar os baldes enquanto eu me banho?

- Sim. – ele pegou os baldes e voltou para o acampamento.

            Ao voltar para o rio, Annabeth já havia se banhado, se vestido e estava em um galho de uma árvore, olhando para as estrelas. Por causa da luz da lua seu cabelo brilhava fortemente e ela estava com a pele meio prateada.

            Mesmo a achando insuportável, Percy não negava que ela era bonita. Quando ela não estava fazendo nada, ela olhava para o céu e ficava com um olhar vago.

            Percy tirou a camiseta e colocou-a no chão, nesse momento Annabeth o olhou e viu as cicatrizes em suas costas, ela ficou impressionada, mas não falou nada. Percy entrou no rio de bermuda e Annabeth ficou observando-o.

            Nos primeiros dias em que Percy chegou ao acampamento Annabeth tentou ser simpática com ele, mas desistiu, pois seu passado com alguns homens não foi bom, primeiro o seu pai, depois os meios-irmãos, depois veio Luke, ah Luke, foi sua melhor e pior experiência. Annabeth sempre pensava “Mas e se Percy for diferente de todos eles?”.

            Percy percebeu que ela observava suas cicatrizes e corou imediatamente, ele saiu do rio e colocou sua roupa (a mesma camisa de antes e uma calça). Ele olhou para Annabeth novamente, ela olhava para algo que estava em suas mãos.

            Percy aproveitou que ela estava distraída e subiu na arvore, ficando em um galho ao lado do dela. Então, ele conseguiu ver o que ela segurava: era um colar de prata com um pingente de uma coruja, ela o olhava com um olhar triste e vago.

- Quem te deu esse colar? – perguntou depois de tomar coragem, mas acabou assustando-a.

- Um garoto que treinava conosco na época em que eu vim para cá. – ela virou-se para Percy e colocou o colar em sua bolsa de dracmas.

- Ele... Ele morreu? – Percy perguntou ressentido.

- Não, ele fugiu sem deixar rastros nem motivos. – ela disse indiferente.

- Hmm...

            Annabeth o observava, tentando tomar coragem para perguntar-lhe sobre as cicatrizes que vira em suas costas, ela queria saber o que havia acontecido para ele ter tantas cicatrizes nas costas. Até que ela tomou coragem e perguntou-lhe:

- Porque você tem tantas cicatrizes em suas costas?

- Porque meu irmão fazia o que não devia e colocava a culpa em mim. E como o meu pai acreditava, eu acabava levando chibatadas nas costas.

- Nossa! Mas tem algumas que dá para perceber que estão sumindo por serem antigas e outras que são novas. Quando isso começou?

- Humhum! – ele sorriu triste. – Começou quando eu tinha quatro anos, quando Tritão quebrou um vaso de família e colocou a culpa em mim. – ele falou. – Toda vez que eu recebia um castigo, eu recebia de cinquenta chibatadas a trezentas e depois eu era preso no calabouço.

- Por isso quando você chegou aqui você estava meio pálido, mesmo sendo moreno. – ela concluiu.

- Aham. – Percy olhou-a nos olhos. – Mas e você? Porque fugiu de casa aos sete anos?

- Meu pai e minha madrasta me tratavam como uma empregada. E depois que meus meio-irmãos nasceram, eu comecei a trabalhar duplicado. – ela começou. – Xena viu o que estava acontecendo comigo por umas semanas e depois me ajudou a fugir de casa.

- Como você sabia que Xena te observava?

- Eu a via quase todos os dias nos limites do terreno da casa.

            Os dois ficaram conversando por mais um tempo até Xena ir chama-los, pois os dois estavam demorando muito para voltar e ela ficara preocupada.

            Depois daquela noite, Annabeth percebeu que Percy não iria traí-las, pois elas haviam o tirado da tortura e do sofrimento e Percy percebeu que Annabeth com homens não era por que ela não convivia com “eles”, mas sim por que os homens com quem ela havia convivido haviam a magoado. E ele decidia que pararia de “encher o saco dela”. E ela havia decidido parar de ser antipática com ele, portanto, por causa, dessas decisões, uma grande amizade começou a crescer. E também quem sabe [n/a: eu e a Sophieee! kkk] um grande amor também, mas apenas uma parte dele, uma pequena parte.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do capítulo mesmo depois de umas semanas sem postar?
Fiquem felizes! Eu tenho um cronograma feito até o cap 13 então não fiquem tão desesperadas por um capítulo novo kkkkkkk
e, de novo, desculpem-me demorar tanto para postar.
Besos, vj vcs nos reviews! (se eu não responder a Soh vai responder ;P)