Treinado Para Vingar-se escrita por Gabriela Alves, Anna


Capítulo 26
23. O Reencontro Fraternal


Notas iniciais do capítulo

Minhas sinceras desculpas pela demora, quem na verdade estava fazendo o capítulo era a Soph, mas ela está com bloqueio criativo e só conseguiu fazer o começo do capítulo, então eu fiz o resto, então o capítulo estava bem curto e eu complementei algumas coisa, então ele ficou bem maior.
Bem, eu queria pedir para vocês darem uma passada na fic dela True Love e na minha fic nova, que nem é tão nova assim, You Are Nasty ^^
Bjs, boa leitura, o link das duas vai estar nas notas finais ^^



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O dia começou relativamente bem. Percy e Annabeth estavam almoçando calmamente quando um mensageiro entrou, trazendo consigo um pergaminho.

– Sua Alteza, uma mensagem de Athamis. – em seguida entregou o pergaminho a Percy e com uma reverência deixou a sala.

Percy pegou o pergaminho curioso. Athamis era o espião real, e quando entrava em contato, geralmente eram coisas importantes. Abriu o pergaminho. Seu rosto assumiu diferentes expressões de surpresa enquanto lia, o que despertou a curiosidade de Annabeth.

– O que diz aí? – perguntou.

– Luke foi achado morto essa manhã em uma taverna. Aparentemente uma briga qualquer, em que seu oponente obviamente levou a melhor. – Percy leu em voz alta.

Os olhos de Annabeth se arregalaram.

– Luke... Luke está morto? – perguntou surpresa.

– É o que parece. – disse Percy dando de ombros. Enrolou o pergaminho e o deixou de lado, enquanto voltava a comer.

Annabeth encarou seu prato com uma expressão pensativa.

– Que foi? – perguntou Percy.

– Nada. – disse. Só me parece estranho que um espadachim como Luke tenha sido morto em uma briga qualquer. – deu de ombros. – Mas essas coisas acontecem, afinal.

Percy concordou

– Frederick Chase está aqui, sua Alteza. – anunciou o mesmo mensageiro de antes, fazendo uma profunda reverência.

– Frederick Chase? – perguntou Percy curioso. Não esperava nenhum Frederick Chase.

Olhou para Annabeth, pronto para perguntar se ela esperava esse homem, mas quando viu a reação dele àquele nome. Seus olhos estavam arregalados e sua boca estava levemente aberta, em sinal claro de espanto e surpresa.

– Annie...? Você o conhece?

– Percy... Frederick é meu pai.

– Seu pai? – ela assentiu. – Esquisito... – falou e virou-se para o mensageiro. – Pergunte-o se o mesmo já almoçou, se a resposta for sim, leve-o até o meu escritório para me esperar terminar de almoçar, se a resposta for não, peça para as cozinheiras preparem-lhe um prato para ele almoçar.

– Sim, Vossa Alteza. – o mensageiro fez uma reverência e saiu.

– Annabeth? – Percy pegou a mão dela. – Você está bem?

– Estou sim. – ela balançou a cabeça, afastando pensamentos. – É só que depois de tanto tempo, é meio que um choque ouvir o nome do meu pai, é um choque ter que reencontrá-lo.

– Aham, entendo. – ele apertou a mão dela e ela olhou-o nos olhos e sorriu. – Vamos terminar de almoçar está bem. Depois eu verei como é seu pai. – ela deu uma risadinha e concordou.

Eles almoçaram e ao acabarem se levantaram e foram em direção ao escritório. Ao chegarem à porta, Annabeth respirou fundo e fechou os olhos, falou algumas palavras que Percy não conseguiu ouvir e olhou para Percy, sinalizando que ele poderia abrir a porta.

Ele abriu a porta e logo que entraram viram um homem por volta de 40 anos, com cabelos loiros grisalhos, ele olhava algo em um pergaminho em suas mãos.

– Olá, senhor Frederick Chase. – Percy falou indo em direção à sua mesa e sentando-se em sua mesa.

– Olá, fiquei sabendo da morte de seu pai há pouco tempo, não imaginava que teria que terminar um negócio com o filho mais novo dele. – falou frio, sem nem ao menos tirar os olhos do pergaminho. Annabeth sentou-se ao lado de Percy, sussurrando em seguida:

– Liga não, ele sempre foi assim, ele só não é assim com a esposa.

– Hmmm... – Percy fez descaso com as palavras de Frederick. – E qual era o negócio que o senhor e meu pai estavam fazendo? Ele não me informou nada disso e aqui não tem nenhum documento mostrando que ele ia fechar um negócio com você. – Percy colocou as mãos sobre a mesa.

– Bem, eu e seu pai estávamos fazendo uma troca, ele iria me dar duas vacas em troca do meu melhor cavalo. – ele levantou a cabeça, mostrando seus olhos azuis gélidos.

– Hmmm... Interessante... – Percy falou. – Mas eu não sei como é seu melhor cavalo... Terei que vê-lo antes de fechar qualquer contrato com o senhor, não quer dizer que só porque meu pai estava fechando um contrato com o senhor que eu irei fechar também.

– Que absurdo! – Frederick falou irritado. – Não confia nas palavras de seu pai?

– Confio, mas eu sou o rei agora, eu decido o que é bom para a minha economia, e eu não te conheço, então não poderei fechar um contrato assim tão rápido. – Percy encostou as costas em sua cadeira e olhou cinicamente para o sujeito à frente. Frederick bufou.

– Se é assim, você terá que ir comigo até a minha carruagem, pois ele está lá.

– Certo, então vamos até lá. – Percy falou se levantando.

Frederick se levantou e Annabeth fez o mesmo, e então, pela primeira vez no dia, Frederick olhou para ela, percebendo sua presença.

– Sua mulher não deveria participar das reuniões. – Frederick falou frio e Percy olhou mortalmente para ele.

– Se eu achar necessária a presença dela aqui, ela vai ficar. – foi a vez de Percy falar frio. – O reino é meu, as regras são minhas, eu mando e não você, então me respeite.

– Sim, vossa alteza. – falou com desdém. Percy bufou.

– Ele sempre foi assim? – perguntou sussurrando para Annabeth.

– Que eu me lembre, sim. – respondeu sussurrando de volta.

Eles desceram até a carruagem de Frederick e logo Percy avistou um cavalo branco e muito bonito. Ele levantou a sobrancelha e sussurrou para Annabeth:

– Aposto que o Blackjack é mais rápido. – ela deu uma risadinha.

– Aqui está o cavalo, senhor. – Frederick falou se colocando em frente à gaiola do cavalo, que estava agoniado dentro dela.

– Tirei-o daí de dentro e leve-o até a campina onde os cavalos ficam, quero ver o que esse garanhão é capaz. – Percy falou para um de seus servos.

– Sim senhor. – o servo falou e tirou o cavalo de dentro da gaiola e levou até a campina, onde soltou o cavalo.

Percy entrou na área cercada para os cavalos e foi até o cavalo. Os cascos dele estavam bem cuidados, o cavalo estava bem alimentado e forte e sua pelagem estava bem bonita, mas ele queria ver o cavalo correr, então bateu na bunda do cavalo e o mesmo saiu correndo.

– Ele é rápido, gostei. – quando o cavalo passou por ele, ele o segurou pelas rédeas. – Kostas! – o servo correu até ele.

– Leve para o senhor Chase as vacas que meu pai escolheu. – Percy puxou o cavalo até onde estava o pai de Annabeth e ela. – Vou ficar com o cavalo, meu servo foi buscar as vacas.

– Certo. – ele falou e olhou para a loira. – Senhora? – Annabeth olhou para ele.

– Sim?

– Quantos anos você tem?

– 24... Por quê? – respondeu.

– Engraçado, você parece com minha filha que fugiu há 17 anos. E tem a mesma idade que ela teria hoje em dia. – falou e abaixou a cabeça. – Só falta você se chamar Annabeth. – Annabeth engoliu seco.

– Bem, então acho que o senhor percebeu. – ele arregalou os olhos e encarou-a. – Sou eu mesma, Annabeth Chase. A filha deserdada de Frederick Chase, o maior comerciante de toda Tróia.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu sei que tá fraquinho, mas espero que tenham gostado ^^
True Love por Soph: http://fanfiction.com.br/historia/176984/True_Love
You Are Nasty por Gabriela Alves: http://fanfiction.com.br/historia/245045/You_Are_Nasty
Quem vocês sugerem para fazer o Frederick? Eu não a menor ideia de quem colocar para ser ele '-'
Bjs, vejo vocês no reviews e desculpa pela demora mais uma vez.



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