Eu odeio geometria, aquela professora chata com cara de bunda, a única sorte é que eu a faço com o Lucas e ele senta do meu lado.

Vamos almoçar fora?Tem um restaurante aqui perto que é muito bom...

Eu estava esperando qualquer desculpa para sair desse inferno chamado escola

Claro

Finalmente acabou a aula da bruxa. Como é possível uma pessoa ser tão chata como essa mulher

– Oi magrela- Lucas disse me abraçando pela cintura

– Oi…-eu disse enquanto virava para ficar de frente para ele

– Você não consegue pensar em um apelido para mim?

– Quase isso - ok, eu assumo, é isso mesmo, eu não consigo pensar em um apelido para o Lucas.

– Enquanto você pensa vamos almoçar, quanto mais rápido a gente for, mais rápido a gente volta e não perde o resto das aulas.

– Por que a gente não perde o segundo tempo todo?

– Porque vai ter matéria nova, que provavelmente vai cair na prova. - eu comecei a fazer biquinho, nunca funciona, mas eu não perco nada tentando - Vamos logo que eu estou com fome - e ele saiu me puxando pelo braço em direção a saída do colégio.

Nós andamos um tanto bom, umas seis quadras. Mas finalmente chegamos, e vou te contar, o cheiro da comida ,ou melhor, pizza é delicioso

– Vamos sentar, magrela. Já sabe o que vai querer?

– Pizza!

– Jura!?!?!- ele disse em tom de ironia- Qual sabor?

– Calabresa

– Eu vou pedir.

– Onde já se viu, essa pizzarias de hoje, que nem garçom para ir na mesa tem mais

– Fica calma garota.

– Mas eu estou calma.

– Então fica mais calma ainda

– Vou tentar.

O Lucas pediu a pizza, e enquanto ela não chegava a gente ficou conversando sobre besteiras, ela não demorou muito. A gente ainda tinha 30 minutos para chegar no colégio antes do sinal da primeira aula. Nós comemos com calma, afinal, ainda tinha muito tempo.

– Lucas faltam 10 minutos para o portão fechar. - eu disse olhando para o relógio.

– Corre, Jennifer, corre - ele disse quase saindo da pizzaria.

– Lucas, - eu disse calma - tem que pagar.

– É mesmo - ele voltou todo envergonhado e foi para o caixa, e lá se foram mais cinco minutos.

Quando nós saímos do restaurante, praticamente correndo eu perguntei para o Lucas uns três quarteirões depois.

– Cadê a sua carteira? Você não voltou com ela.

– Você só me lembra disso agora!

– Foi mal, só percebi agora.

– Vamos voltar.

E lá fomos nós de novo para a pizzaria, pegamos a carteira dele, mas já estava na hora do portão fechar.

– Lucas, o portão está fechando, a menos que você vire o Flash a gente não vai chegar à escola a tempo.

– Tudo bem. O que nós vamos fazer então?

– Eu não posso ir para casa, provavelmente a empregada esta lá, hoje é o dia da faxina e ela vai contar para minha mãe se eu faltar a aula.,

– Então vamos para a minha casa, lá não vai ter ninguém, minha mãe esta trabalhando e a minha irmã na escolinha,

– Vamos para lá então.

– Você vai mesmo andar até a minha casa?

– Eu tenho outra alternativa?

– Não.

Nós andamos, muito, a casa do Lucas é muito longe da Pizzaria é como se fosse a mesma distancia da escola até a pizzaria, mas no sentido contrario o que significa que nós andamos 12 quadras mais ou menos

– Finalmente - eu disse, arfante quando chegamos na porta na casa dele.

– Vamos fazer alguma coisa?

– O que?

– Sei lá, assistir um filme.

– Mas nós já assistimos os seus filmes um milhão de vezes.

– Para isso existem os canais de filmes.

– Quais filmes estão passando?

– Nenhum que presta, a maioria a gente já viu, o único que parece prestar é A Última Musica.

– Você sabe que é um romance de garotinha, né?

– Eu sei, mas eu só posso assistir esse tipo de filme se eu estiver com uma garota, então vai, vamos assistir.

– Tá bom, bota logo esse filme.

– Eba!

Nós começamos a assistir o filme, que parecia estar bem no comecinho, mas foi um beijo, outro beijo, as coisas já estavam começando a ficar quentes quando eu me separei do Lucas e falei.

– Quarto, agora!

Ele me levantou do sofá e me levou para o seu quarto, ele me jogou na cama e deitou em cima de mim

– Tem certeza disso? - Lucas me perguntou. Para quem não sabe eu sou virgem, o Lucas deve ser um dos únicos que sabe disso

– Claro - é agora ou nunca.

Ele tirou a camisa e nós voltamos a nos beijar, ele tirou minha camisa e estava com a mão no cós da minha calça, pronto para tira-la, mas antes ele me deu uma olhada, como se pedisse autorização, eu lhe dei apenas um simples aceno de cabeça, e ele tirou. Ele estava pronto para tirar a sua quando eu falei arfante:

– Camisinha.

Na mesma hora ele abriu uma gaveta do meu lado e puxou uma coisa lá de dentro, que eu reconheci como uma camisinha, ele tirou a calça e colocou a camisinha no seu membro já rijo abaixou minha calcinha e começou me penetrar, eu senti quando o pênis dele tocou meu hímen e o rompeu, doeu, muito, mas logo passou, ele começou a me penetrar cada vez mais fundo. A relação era acompanhada de carícias. Eu estava começando a chegar no ápice e parecia que ele também, ele foi aumentando o ritmo e logo chegamos ao orgasmo, praticamente juntos. Ele se deitou do meu lado, me abraçou e me puxou para seu peito, onde nós dormimos.

Eu acordei primeiro que Lucas e fui para seu banheiro tomar banho, eu vesti a mesma roupa que estava com ela antes e fui acordar o Lucas.

– Lucas, você tem que ir buscar a sua irmã. - Eu disse bem pertinho do ouvido dele. Ele começou a se mexer, mas não deu sinal de que ia acordar. Eu comecei a sacudi-lo e chamá-lo pelo seu nome completo, mas nada parecia acordá-lo. Eu fiz a ultima coisa que me veio à cabeça, dei um selinho nele, leve, nada mais que um roçar de lábios, mas pareceu funcionar, pois ele agarrou minha cintura e tentou aprofundar o beijo, mas eu o interrompi.

– Lucas, vai tomar seu banho, você ainda tem que ir buscar sua irmã! Ela não vem mais de Escolar, lembra? – eu disse com um tom autoritário

– “To” indo mamãe. - ele começou andar em direção ao banheiro, mas ao passou por mim, me roubou um beijo. Tomamos banho juntos. Fiz macarrão enquanto ele ia buscar Julie. Quando ele chegou comemos juntos. Parecíamos uma família. Uma família jovem, mas ainda sim, uma família. Lucas deu banho na Julie e fomos assistir TV. Dormi no sofá, no peito dele.