A (not) Perfect Story escrita por HalfBloodPrincess, Luiza Moreira
Notas iniciais do capítulo
Capítulo escrito totalmente por mim, mas provavelmente a Ana Clara fará algumas modificações, aproveitem, o próximo é só dia 25 +/- .
Chegando à sala de geometria, Lucas me colocou na cadeira:
– Pronto dona preguiça.
– Obrigada.
A aula foi seguindo, fiz algumas anotações...
– Lucas me leva até meu armário? Tenho que guardar e pegar uns livros e cadernos...
– Não.
– Por favor? – disse fazendo manha.
– Não.
– Por favorzinho? – disse quase fazendo um choro falso.
– Tá bom!
– Obrigadinha!
– Sem diminutivos!
– Ok.
Fora da escola parecia estar frio, mas considerando que eu estava de blusa de frio e no colo quente e aconchegante de Lucas, eu começava a quase sentir calor, mas não um calor do tipo – puta que pariu que calor do caralho! –, mas, um calor... aconchegante.
– Chegamos. – ele disse me colocando delicadamente no chão.
– Já? Mas estava tão bom... – escutei ao longe uma voz muito – MUITO – desagradável.
– Namorando magrela? – me perguntou sarcasticamente Johanna, puxando meu cabelo. Eu não me encomodo com o Lucas me chamando de Magrela, é um apelido carinhoso, mas ela me chamando de magrela, foi de um modo sarcástico que me deixou morrendo de ódio.
– Ai! Me solta! – disse a empurrando, mas ela estava um tanto distante.
– Solta ela Johanna! – disse Lucas me defendendo
– Ui! Vai defender a namoradinha é? O que você vai fazer? Me bater? Tenta! – disse Johanna sarcasticamente.
– Solta ela ou quebro seu braço. – disse Lucas pegando o pulso dela.
Johanna soltou meu cabelo e fugiu com as amiguinhas dela. Peguei meu livro para a próxima aula – biologia – e estendi os braços à Lucas, pedindo seu colo.
– Não, agora chega! Tá parecendo a Julie!
– Ah... seu chato! – e fui andando mesmo.
Aula encerrada, hora do recreio, comi uma maçã e Lucas uma fatia de pizza sabor quatro-queijos – sua predileta – Johanna e suas amigas passaram pela gente fazendo biquinhos e sons de beijo.
– Ai que ódio dessa garota. – eu disse.
– Não liga pra ela. – Lucas disse.
– O que você acha que eu faço? – disse sarcasticamente. Lucas levantou os braços em sentido de defesa de si próprio.
– Olha... eu estava pensando... a gente precisa conversar...
– Mas não é isso que estamos fazendo? – ele disse
– Não, digo, conversar... seriamente.
– Pois não senhorita. – ele disse se curvando.
Pus a língua pra fora e fiquei vesga fazendo careta.
– Ontem no cinema...
– Olha se for sobre o beijo eu... – ele me interrompeu.
– Não é sobre o beijo! Deixa eu falar! – disse o interrompendo – você disse que poderíamos namorar e...
– E?
– E eu fiquei pensando... Lucas... vo... você... você gosta de mim?
– Jennifer olha, eu...
– Olha, se você não quiser falar, tudo bem, eu entendo – disse o interrompendo – não quero pressionar você.
– Jennifer, eu não gosto de você.
– ...
– Eu te amo, e não consigo mais esconder...
– Por que você nunca me disse?
– Eu... bem.. – mas ele não conseguiu completar a frase.
Fiquei na ponta dos pés e o beijei. Foi bom, muito bom, ele correspondeu e ficamos nos beijando por... 1 minuto? 2? Nunca saberíamos.
– Eu também te amo – disse, o sentimento cada vez mais crescendo dentro de mim.
– Magrela... – ele disse voltando a me beijar. Mas o sinal de voltarmos para a sala de aula tocou. – merda – disse ele quando nos separamos.
Eu não prestei atenção em nenhuma das aulas seguintes. Estava com a cabeça nas nuvens – ou melhor, em Lucas. Como eu nunca tinha reparado que ele me amava? Melhor ainda, como eu não percebi meu sentimento por ele? Meu verdadeiro sentimento em relação à ele. O último sinal do dia tocou. Hora de ir para casa. Lucas foi para minha casa comigo. Comemos Doritos e bebemos Coca-cola – pertencentes à Melanie -, ficamos um alimentando o outro na boca, então ele me perguntou:
– Cadê a Melanie?
– Ela não volta pra casa hoje, foi pra casa de uma colega... – eu respondi.
– E seus pais?
– Vão chegar mais tarde, minha mãe chega às 20:00 +/-, e meu pai às 20:30 ou 21:00...
– Hum...
– Nada de hum, nós começamos um namoro não oficial há menos de 24 horas!
– Não oficial? – ele perguntou me pegando no colo e indo em direção ao meu quarto.
– É, não oficial, por que você ainda não fez o pedido
– Ok – ele disse me deixando em cima de minha cama -. Senhorita (não por muito tempo) Jennifer...
– Não por muito tempo? Como assim? – eu o interrompi.
– É, não por muito tempo, por que você vai aceitar meu pedido de namoro e vai ser denominada Senhora Jennifer.
– Por que eu vou te aceitar em namoro?
– Por que você é minha Magrela. – ele disse deitando em cima de mim e me beijando.
Ficamos nos beijando por muito tempo, não sei dizer quanto tempo, mas foram horas, considerando que chegamos da escola às 15:30, agora devia ser – no mínimo do mínimo – 17:00 horas. Deixei esse pensamento de lado, aproveitando o momento, às vezes Lucas agarrava minhas coxas e peitos e eu dava leves tapas em suas mãos. Infelizmente, ele olhou para o relógio de cabeceira.
– Putz! 17:30! A Julie vai chegar em meia hora! Eu tenho que ir Magrela!
– Já? Fica por favor!
– Não posso Magrela, você sabe que eu não posso!
– Sua mãe não está em casa?
– Está mas...
– Fica só mais um pouco... Por favor...
– No máximo mais 1 hora.
E ele voltou a me beijar, mas dessa vez, mais calorosamente, e eu, claro, correspondi, ele era bom de beijo – muito bom – e eu não conseguiria resistir.
– Eu... te... amo. – disse entre o beijo, sendo interrompida por seus beijos
– Eu... amo... mais. – ele disse, também sendo interrompido por meus beijos.
Paramos o beijo e ficamos um tempo parados olhando um pro outro, recuperando o fôlego por cerca de 10 minutos. Ele tem os olhos mais lindos do mundo, grandes olhos castanhos, com um olhar generoso e gentil – e um toque safado -, simplesmente perfeitos. Sua boca estava vermelha e inchada – a minha provavelmente também estava, eu tinha vontade de voltar àquele beijo e não interrompê-lo nunca, mas – para minha sorte – pareceu que Lucas leu meus pensamentos e voltou a me beijar, mas me carregou no colo e me esmagou contra a parede me beijando, podia sentir cada inspiração de sua pesada respiração, cada vez mais ele me comprimia para a parede, cada vez mais éramos um só, ele me apertava como se estivesse com medo de eu deixá-lo, eu passava minhas mãos pela sua nuca bagunçando seu cabelo,com as pernas em sua cintura e ele colocava uma mão em minha cintura – me puxando cada vez mais para perto dele –, e a outra em minha cabeça, explorando meu cabelo, ele me beijava calorosamente, me amassando contra ele, sugando minha energia, consumindo-me de dentro para fora no melhor beijo da minha vida - até agora. De repente ele para o beijo.
– Já se passou mais de 1 hora Magrela, tenho que ir...
– Não...
– Eu te amo Magrela, te amo mais que tudo nesse mundo! Mas tenho que ir agora!
– Eu também te amo. – disse o beijando em direção à escada e descemos.
Chegando à porta paramos o beijo e ele disse:
– Eu te amo mais.
– Eu amo mais, te vejo amanhã?
– Claro, mas eu te amo mais.
Fechei a porta e fiquei observando pela janela ele ir, com vontade do seu beijo, subi, deitando em minha cama – que tinha absorvido seu cheiro – e fiquei abraçando meu travesseiro – que também estava com seu cheiro, e comecei a dormir.
– Jennifer cheguei!– disse minha mãe – Jennifer? Você está aí?
– Humm... – gemi
– Venha aqui!
– Que foi? – perguntei sonolenta
– Tem doritos e coca- cola vazios aqui na cozinha! Vem limpar!
– Depois!
– Depois o caramba, vem, agora!
– To indo! – eu disse me levantando preguiçosamente. – Nossa, já são 20:30... – disse esfregando os olhos, bocejando e me espreguiçando.
Limpei o que tinha que limpar e fui mexer no computador, reblogar a dash inteira.
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