À Procura Da Felicidade escrita por Effy


Capítulo 3
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem a demora, mas, ai vai um capítulo fresquinho com muita fofice do meu Anthony : )
Vou tentar postar toda a semana agora, prometo!
Ah, e no proximo tem uma foto do meu Tony no fim
Beijinhos,
Nay



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CAPÍTULO 02

– Papai... Papaizinho... Acoldaaaa papai. – ouvi a voz animada de Anthony, e algo pulando em minha barriga – Vamos papaizinho... A vovó já ligou pla voxê um monteee de vezes e ela chamou voxê de ilesponsável e disse que ela pla mim acordaa voxê. Papai! – ele falava impacientemente, abri os olhos assim que ele falou de mamãe, ah, claro, ela deve ter ficado preocupada por eu não ter ligado.

– Tudo bem, Tony, papai já acordou – murmurei com a voz
sonolenta, me sentando com cuidado pra não derrubá-lo. Ele ainda usava a mesma roupa de ontem, o cabelo bagunçado. Ele me estendeu o telefone. Eu disquei rapidamente o número de minha mãe e ela atendeu no primeiro toque.

– Edward Anthony Cullen, você me disse que seria responsável e ontem me prometeu que ligaria, de manhã, quando ligo para você, quem atende?! Meu pequeno Anthony dizendo que o papai dele estava dormindo. Onde estava com a cabeça ao acordar mais tarde que Tony?! E se ele fizesse algo? E se ele se machucasse?! – ela falou as palavras como uma explosão, deixei que ela falasse, e descarregasse toda a raiva. Até que ela finalmente fez uma pausa.

– Desculpe, mamãe. – respondi simplesmente. – Espere um segundo. Anthony, não pule na cama querido.

– Ele estava pulando na cama? Edward, pensei que você fosse
mais responsável, querido. Anthony é um bebê, só tem dois anos! Ele pode se machucar. – ela ralhou.

– Desculpe – repeti – Mamãe, tenho que desligar, preciso dar banho em Tony e procurar um emprego. – lembrei-a.

– Tudo bem. Sim, querido, quem é Meredith? – perguntou ela confusa.

– Anthony lhe contou sobre ela? Meredith é uma aeromoça, ela adorou Tony, e ele adorava quando ela lhe dizia palavras em espanhol.

– Querido?

– Sim?

– Estou com saudades. Se cuide. – ela falou e desligou. Suspirei, e olhei para meu filho sentado na cama, olhando para mim. Agora sim, minha vida começou.

Depois de algum tempo considerável, finalmente estava tudo pronto para minha saída. Anthony já estava limpo e vestido com uma calça jeans e a parte de cima de um moletom, ele usava um tênis branco, os cabelos castanhos bem penteados, eu usava um terno preto, eu tinha gastado uma parte de minhas economias em ternos, pretendia me candidatar para algum emprego desse tipo, não importa qual, eu precisava desesperadamente de um emprego, precisava sustentar meu filho, não queria voltar para a casa de meu pai, voltar a ser a vergonha da minha família. Queria viver em paz, criar meu Tony, ser seu pai e também sua mãe de certo jeito, o jeito como Esme o criara como a um filho, e Alice também.

– Papai, eu vou tlabalhar com o senhor, é? – perguntou ele sentado na velha mesa da pequena cozinha, comendo uma papinha para bebês.

– Não, Anthony, vou deixá-lo em uma creche – falei, enquanto penteava meus cabelos rebeldes para trás.

– Uma cleche o que é isso papai? – perguntou ele com a testa franzida.

– Lembra que você queria ir para uma escola Então, a creche é como uma escola, lá você irá fazer muitos amigos, queridos. E depois o papai vai buscar você e nós vamos fazer um passeio.

Paxeio papai! Que legal! – ele bateu palmas. E eu ri.

– Já acabou? – perguntei me virando para ele.

– Sim!

– Como estou? – perguntei a ele estendendo os braços.

– Bonito. Papai palece um pingüim.

– E isso é bom? – perguntei imitando sua expressão confusa de antes.

– É sim. Pinguim é bonito, papai – ele falou como se fosse algo muito obvio.

– Bem... Obrigada – falei, enquanto pegava sua mochila ao seu lado e o ajudava a colocá-la.

– Vamos lá, campeão – falei e lhe peguei no colo. – Nossa, Tony, você está pesado.

– Não xou pesado, sou fortee. – ele falou sorrindo muito. E eu ri novamente enquanto pegava minha maleta com o outro braço e passava pela porta, a trancando com alguma dificuldade. Desci as escadas rapidamente, chegando ao hall de entrada em menos de um minuto.

– Bom dia. O senhor é novo aqui não é? Deve ser, eu conheço
todo mundo que mora aqui – falou o porteiro que estava encostado na porta com um sorriso nos lábios.

– Sim. Sou o novo morador do apartamento 12. Edward Cullen,muito prazer. Esse é meu filho, Anthony.

– Ah, seja bem vindo Sr. Cullen! – ele exclamou antes de eu sair do prédio.

– Obrigado! – respondi por sobre o ombro. Eu andava rapidamente pela rua, já havia decorado um mapa do Queen, está era uma de minhas qualidades, eu tinha uma memória muito boa, raramente falhava. Como se isso fosse mudar muita coisa. Havia uma creche a um quarteirão de meu prédio, Anthony fitava as ruas com seus lindos olhos azuis—esverdeados brilhando, ele parecia querer olhar a cidade de todos os ângulos e virava a cabeça constantemente. Era de algum modo, engraçado. – Está gostando de Nova York, Tony?

– Sim, sim! É lindooo papai! – ele se alegrou mais ainda. Eu já estava próximo a – segundo meus mapas – deveria ser a creche Luz do Saber para crianças pequenas, Anthony precisava fazer amizades, em toda a vida dele, nunca teve muitos amigos, ele sempre brincava comigo, Esme, Alice, Emmett, meu pai, Rosalie e Jasper, seria bom para ele ter crianças de sua idade por perto, algo saudável.

– Então, Anthony, onde nós vamos depois que papai for buscar você na creche? – eu li em algum lugar que estimular a memória das crianças era bom.

– Vamos ao Palqueee, palquee, palquee – ele entoou enquanto batia palmas, eu o botei no chão quando chegamos a porta do local, era um lugar pequeno, mas, parecia ser aconchegante, havia um pequeno gramado na frente, e uma trilha que levava a creche, havia uma porta de vidro e acima dela uma placa em letras coloridas do nome da creche. Anthony estendeu a mão para minha e eu a segurei. Entramos no prédio com temperatura agradável, as paredes estavam cheias de desenhos multicoloridos, alguns eram apenas rabiscos e outros, tinham formas vagas como olhos, o rosto, os pés e as mãos. Eu já havia cadastrado meu Tony ali, e eu vi quando uma mulher cabelos ruivos encaracolados e olhos azuis se aproximou para nos receber, ela sorriu para mim.

– Olá, eu sou Lucy, é um prazer...! – ela sorriu ainda mais, se é que era possível.

– Olá, sou Edward Cullen, e esse é meu filho, Anthony – falei apontando desnecessariamente para Anthony aos meus pés.

– Ah sim! Você já havia entrado em contato conosco antes, Anthony Gabriel Cullen, dois anos e meio, certo?

– Certo. – sorri para ela depois me ajoelhei na frente de meu menino. Ele olhou para mim. – Escute, Tony, se comporte, tudo bem?

Tuldooo – ele falou alto.

– Promete?

Plometooo, papai! – ele falou quase que solenemente.

– Muito bem. - lhe dei um beijo na bochecha rosada e me virei para porta.

Xau papai! – ele acenou para mim antes de eu desaparecer pelas portas de vidro. Doía meu coração saber que ele estava crescendo, que logo não precisaria tanto de mim.

“ Esse é rumo da vida, Edward” lembrei a mim mesmo “ Um dia ele teria que crescer, não será para sempre seu bebezinho, você sabe disso"



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