DPVO

A cidade de Seattle era pequena se comparadas as que eu normalmente ia me divertir. Mas logo eu achei uma boate. O local estava cheio de humanos curtindo a musica, o cheiro deles era intenso mais logo eu já estava controlando minha sede. O lugar não era dos ruins, mas parecia mais um bar do que uma boate. A musica que tocava no momento não me era conhecida, e devo dizer não era em inglês. Pelo meu conhecimento de línguas era português. A musica não era das piores mais não combinava com as musicas de bate, mas o lugar estava cheio.

Bem de qualquer modo eu fui para o bar, lá como sempre, eu pedi meu uísque, um Jack Daniel´s meu favorito do momento. E foi lá no bar que eu vi a minha diversão da noite. A garota era morena, e eu tinha quase total certeza que ela era de menor, não que isso me importasse. Estava num vestido claro, a contrario da maioria, o que há fazia se destacar no meio de todos eles, dançava ao som da musica com um cara. E isso também não me importava de forma alguma. Eu estava decidindo se esperava a musica terminar ou não para ir até lá quando a musica acabou. E para demonstrar a minha grande sorte, ela se desvencilhou do idiota com quem ela estava e foi para o bar. Quando a nova musica começou eu ouvi ela cantar um pedaço da musica.

But my dreams, they aren't as empty

As my conscience seems to be

I have hours, only lonely

My love is vengeance

That's never free

Mas meus sonhos não são vazios,

Como minha consciência parece ser

Eu tenho horas, de pura solidão

Meu amor é a vingança

Que nunca está livre.

No one knows what it's like

To feel these feelings

Like I do

And I blame you

Ninguém sabe como é

Sentir esses sentimentos

Como eu sinto

E eu culpo você.

Nossa, a garota estava revoltada, era obvio que ela se sentia exatamente como a musica descrevia. E por um segundo eu percebi que a musica lembrava a mim mesmo. Mas logo descartei esse pensamento, eu não sou o boiola do meu irmão para ficar pensando esse tipo de pensamento. Logo eu voltei a ser eu mesmo, e tive uma brilhante ideia (como sempre). E chamei o barman, e mandei para a garota um Jack Daniel´s. Quando o barman chegou até ela eu ouvi a conversa:

- Hey Bells.-Ele falou e colocou o copo em sua frente. Bells? Seria esse seu nome, se fosse com certeza combinava com ela.

-Hã? Eu não pedi nada Rick. – Pelo jeito a garota vinha bastante ali.

-Cortesia do cara de cabelos escuros do outro lado- ele falou apontando com a cabeça em minha direção.  – Pelo jeito você já conseguiu um novo admirador.

Ela olhou na minha direção e ergueu o copo em um brinde silencioso para mim. E disse olhando diretamente para mim:

-Vamos descobrir se o Sr. Cabelos escuros vai ter a coragem de se aproximar, e se o fizer se vai ser bom o suficiente para mim.

Uau, essa garota tinha um grande ego, mais como eu não ficava atrás eu fui em sua direção. O meu problema foi quando senti seu cheiro...

BPVO

A noite estava sendo exatamente igual a todas as outras, quer dizer, eu estava me divertindo mais já estava me entediando. O cara que dançava comigo Doug eu acho, era bonito, mas mesmo assim eu não estava nem um pouco empolgada. E olha que tocava a versão da Catarina de morte ao sol, uma das minhas musicas favoritas. Eu simplesmente não estava muito no clima, ou talvez eu precisasse de uma nova companhia.

Então dando a desculpa que eu estava com sede, sai de perto do Doug, acho que é isso, e fui em direção ao bar. Quando eu acabei de sentar começa Limp Bizkit, Behind Blue Eyes. Eu gostava da musica, e acabei a cantar umas partes dela em voz alta. Claro que naquela bagunça ninguém ouviu. E eu cantei com verdade, eu me senti um pouco daquele jeito, e eu culpava o Cullen por isso.

Durante a minha reflexão eu não percebi a chegada do barman, Rick, como se chamava, colocou um copo de uísque na minha frente.

-Hã? Eu não pedi nada Rick.- Estranhei

-Cortesia do cara de cabelos escuros do outro lado- Ele apontou com a cabeça para o o utro lado do balcão do bar, onde um cara todo de preto estava sentado.  - Pelo jeito você já conseguiu um novo admirador.- Rick trabalha todos os fins de semana aqui, e como eu venho para cá todos os fins de semana ele já me conhecia, e sabia que se eu vinha eu vinhapara ter uma boa caçada.

Eu olhei novamente na direção do cara de cabelos escuros e ergui um brinde a ele. Pelo que eu podia ver o cara era forte, e tinha estilo.

-Vamos descobrir se o Sr. Cabelos escuros vai ter a coragem de se aproximar, e se o fizer se vai ser bom o suficiente para mim.

Eu sabia que estava me achando mais não me importei.

E quase no mesmo momento em que eu bebi meu primeiro gole, ele veio em direção a mim...

No começo foi normal, mas logo no meio do caminho ele parou por um segundo, olhou para mim espantado, e depois com luxuria e desejo. E veio avançando até mim, e me olhava como um predador que sabia que a presa era fácil.

-Olá Srta. –Ele era lindo, muito lindo, a voz dele então, perfeita, melhor até que a do idiota do Culle, pois a de Edward não tinha realmente intenção de seduzir, mais o cara a minha frente era outra historia. E apesar de eu querer flertar com tal deus rego, havia algo nele que me repelia, algo que me deu medo. Mais bem, eu namorei com um vampiro o que poderia ser pior?

-Olá Sr?- Deixei a frase como uma pergunta.

-Damon, Damon Salvatore. -Deus que voz Damon tem, pai amado – E você como se chama.- Eu podia jurar que ele olhava para meu pescoço.

-Bella, ou melhor, Isabella Swan...