( Sentimentos de Sam Puckett ) 

Acordei eram 8:30. O sol entrava pela janela, invadindo meu quarto e incomodando meus olhos, com a claridade. Levantei contra minha vontade, e fui até o banheiro. Lavei o rosto, escovei os dentes e fui tomar um banho bem demorado. A água quente e relaxante, escorria pelo meu corpo, me fazendo querer ficar debaixo do chuveiro, o dia todo. Mas infelizmente, eu tenho que trabalhar hoje. Saí do banho, enrolei uma toalha no corpo e fui para o quarto. Abri meu guarda-roupas, e peguei a primeira roupa que encontrei. Um vestido de manguinhas curtas, num tom de rosa claro, todo florido... Carly quem me deu. Apesar de não gostar muito de usar vestidos, eu tenho que estar apresentável, no restaurante, então... vestido é uma boa escolha para essa ocasião. Coloquei uma sapatilha rosa no pé, e desci para tomar café. Minha mãe estava na cozinha, sentada, comendo rosquinhas. 

Sam: Bom dia! - Eu disse, sorrindo. Ela me encarou séria.

Pam: Só se for pra você! - Ela falou, ríspida. Ah... que ótimo! Ela acordou de mau humor. 

Sam: O que houve?

Pam: O que acha? Daqui a pouco vou trabalhar, e ter de aguentar aquela velha louca, gritando comigo. 

Sam: Ah... tenta não ser despedida, ok? - Eu disse, enquanto tomava um pouco de suco de uva. 

Pam: Não prometo nada. Se aquela coroa me tirar do sério, eu vou socar a cara dela, como se fosse um saco de pancadas. 

Sam: Mãe... se controla, ta? - Eu disse, tentando acalmá-la. Minha mãe virou-se pra mim, com seus olhos arregalados, parecia chocada. 

Pam: Eu heim garota.... você não era assim, o que aquele seu namoradinho nerd, fez com você? 

Sam: O que foi? Não é bom ser agressiva o tempo todo. - Eu falei, como se fosse óbvio. Minha mãe parecia não acreditar no que estava ouvindo... e pra falar a verdade, acho que nem eu. Mudei muito depois que comecei a namorar com o Freddie, passei a ser menos agressiva, Fazer o que... o amor nos deixa assim, calmas. 

Pam: Arrgh... você está ficando igual a Melanie... cheia de melação. 

Sam: Tá... também não exagera, né.

Pam: Então volte a ser uma verdadeira, Puckett. - Ela disse, enquanto bebia seu café. Espera aí... a Melanie não é agressiva... e é uma Puckett. 

Sam: Mas... a Mel não é agressiva, é uma Puckett e todos à amam. 

Pam: Ah Samantha, você sabe que sua irmã é uma exceção, mas as Puckett's são de genio forte. 

Sam: Sei sei... olha só.. eu ficaria aqui, falando das mulheres da familia, e de seus genios, mas eu tenho que trabalhar...

Pam: Tudo bem... - Ela concordou, meio chateada. Levantei-me e caminhei até a porta. Ah.. quase me esqueci... Voltei á cozinha e encarei minha mãe.

Sam: Ah... eu já ia me esquecendo. Vai fazer algo hoje à noite? 

Pam: Porque? Não me diga que quer a casa pra você e seu namoradinho nerd? - Ela perguntou, lançando-me um olhar malicioso. Hump... essa aí só pensa besteiras. 

Sam: Não! Freddie e eu, queremos jantar com você e a mãe dele. Sabe... pra vocês duas finalmente se conhecerem. 

Pam: Ah sim... e eu preciso mesmo ir? - Ela choramingou. 

Sam: Claro! É muito importante que vocês duas possam ir. 

Pam: Hum... tudo bem, eu vou. - Ela disse, revirando os olhos. Nossa.. não quero nem imaginar, quando souberem que estou grávida. 

Sam: Aii.. obrigada mãe.  Até a noite, então. - Eu falei, sorrindo. 

Pam: Tchau. - Ela disse, desanimada.Saí da cozinha, feliz. É estranho, mas estou muito feliz. Minha mãe e a Sra. Benson podem não gostar da notícia, mas quer saber, dane-se. Eu sempre quis um filho com o Freddie, e nada vai me tirar essa alegria. Subi correndo para o quarto, escovei novamente meus dentes, prendi meu cabelo num coque mal feito, deixando cair algumas mechas de cabelo. Passei meu perfume, que segundos depois, me deixou muito enjoada. Me olhei no espelho rapidamente, antes de pegar minha bolsa, e sair do quarto. Ouvi uma buzina, lá na rua. Era Carly, me dando uma carona, já que ela iria pra lá também. Óbvio que não era para trabalhar e sim para namorar meu chefe. Entrei no carro, e vi uma Carly sorridente. 

Carly: Bom dia!! - Ela me cumprimentou, esbanjando alegria. 

Sam: Melhor impossível. - Respondi, rindo. Ela me encarou com uma expressão confusa e muito curiosa. 

Carly: Posso saber o motivo da sua alegria? 

Sam: Sim!! Você será titia, em breve. - Eu falei, colocando as mãos na barriga. Minha amiga arregalou os olhos e parou o carro, no meio da rua. 

Carly: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA....EU VOU SER TIA!!! - Ela berrou, me obrigando a tapar os ouvidos. 

Sam: E vai me deixar surda também. 

Carly: Aiii Sam!! Desde quando você está sabendo? Porque não me chamou para ir com você? É menina, ou menino? Quando vai nascer? - Ela metralhou perguntas, rapidamente, não me dando tempo, nem de pensar na resposta da primeira. 

Sam: Wow... calma, Shay! Uma pergunta de cada vez... 

Carly: Ok.... desde quando você está sabendo? - Ela perguntando, tentando ficar calma.

Sam: Ontem... o Freddie e eu fomos ao médico, levamos os exames e ele confirmou o que eu já suspeitava. 

Carly: Owwn... Sam, parabéns!! Eu quero ser madrinha. - Ela falou, me dando um abraço tão apertado que quase me sufoca. 

Sam: Mas é claro, Carls. Você nem precisa falar isso. Você já era a madrinha do meu bebê antes mesmo dele pensar em nascer. 

Carly: Awn... que emoção. Eu mal posso esperar para comprar as primeiras roupinhas e bichinhos de pelúcia e... - Ela dizia, toda sonhadora. Mas a interrompi.

Sam: Ahn... Carly, sem querer estragar o seu momento, '' madrinha derretida '', mas você parou no meio da rua, e tem carros atrás de nós, querendo passar, sabe. - Eu falei, olhando para trás. Haviam 3 carros parados, um atrás do outro, esperando que nós saíssemos do lugar. 

Carly: Ah, eles que esperem! A notícia de que serei titia e madrinha, é muito mais importante. - Ela disse, com um sorriso enorme. 

Sam: Vamos logo, Shay! Terá muito tempo, para surtar! 

Carly: Ta bom... - Ela disse, meio emburrada. 

( Sentimentos de Freddie Benson ) 

Acordei há meia hora atrás, com um cheiro delicioso de panquecas, com mel. Tomei um banho bem rápido, coloquei uma blusa preta com listras azuis, calça jeans preta e tênis preto e branco. Arrumei meu cabelo e corri para a cozinha. Meu estômago roncava alto. Quando cheguei, minha mãe estava sentada, tomando seu café da manhã.Ela estava séria, parecia brava... provavelmente por causa da nova colega de trabalho. Bom.. eu espero que ela fique mais animada, até a noite. Coloquei no prato, panquecas, enchi meu copo com suco de uva, meu favorito. 

Marissa: Coma logo, senão vai se atrasar. - Ela disse, enquanto lia seu jornal. 

Freddie: Claro... - O silêncio tomou conta do nosso apartamento. Minha mãe, estava muito concentrada em sua leitura, enquanto eu, estava quase morrendo com aquele silêncio. O único som, que eu ouvia, era o do jornal, a cada página que mamãe virava. Terminei de comer, rapidamente. Eu preciso falar com ela, sobre o jantar. Vamos lá, Freddie...é só dizer. Suspirei alto, antes de abrir a boca para falar algo. 

Freddie: Ahn... mãe? - Falei com a voz baixa. 

Marissa: Sim? - Ela perguntou, sem desgrudar os olhos do que estava lendo. 

Freddie: Vai...fazer algo, hoje à noite? - Perguntei receoso. Finalmente ela desviou o olhar do jornal, para me encarar, com uma expressão curiosa. 

Marissa: Não... porque? 

Freddie: Sabe... Sam e eu, queremos sair para jantar, com você e a mãe dela. - Eu falei, tentando sorrir, para disfarçar o meu nervoso. 

Marissa: Ah sim... eu quero mesmo conhecer a mãe da Sam... deve ser uma pessoa adorável. - Ela sorriu em meio as palavras. 

Freddie: Sim.. ela é. Meio maluca.... mas acho que vocês vão se dar muito bem. 

Marissa: Eu tenho certeza que sim. E que horas é o jantar? 

Freddie: Acho que pode ser lá pelas 8 horas, o que acha? 

Marissa: Por mim, está ótimo! 

Freddie: Beleza! Agora, eu tenho que ir. 

Marissa: Tudo bem, meu filho. Bom trabalho.

Freddie: Obrigado. E tenha paciência, com a nova funcionária. - Eu disse, abraçando-a. 

Marissa: Pode deixar... eu terei. - Ela falou, me dando um beijo no rosto. 

Freddie: Tchau...

Marissa: Tchau, querido. - Peguei minha mochila, com meus equipamentos, e sai. Passei pela portaria e o Lewbert estava gritando com o Sr. Chambers. Provavelmente, o Chuck, aprontou alguma coisa. De novo.