( Ponto de Vista Geral )

Era mais um final de tarde em Seattle. O casal acabava de sair do consultório médico, com os resultados dos exames dela. 

Sam: E agora? O que vamos fazer? - Perguntou a loira, preocupada, enquanto entravam no carro. 

Freddie: Como assim? - Ele ficou confuso, com a pergunta da namorada. 

Sam: Freddie, o médico acabou de dizer, que estou grávida e você fica aí todo calmo? 

Freddie: Meu amor, qual é o problema? 

Sam: Nós não somos casados...

Freddie: E daí? Já planejávamos nos casar, mesmo. O que tem de errado de isso acontecer mais cedo? - Ele falou, sério. As palavras do moreno, deixaram Sam um pouco mais calma. Não que ela estivesse com medo de que Freddie a deixasse, ou não quisesse um filho. Ela queria e muito.... mas a noticia a pegou de surpresa. 

Sam: Tudo bem... desculpe. - Ela falou baixo. Ele suspirou e pegou as mãos dela. 

Freddie: Sam, você não quer um filho? 

Sam: É claro que eu quero. Você sabe disso, mas... nunca pensei que seria assim, tão de repente. 

Freddie: É... eu também, fiquei surpreso. Mas, as coisas nem sempre são como queremos... e sinceramente, estou feliz. - Ele sorriu. 

Sam: Eu também estou feliz... só um pouco, preocupada. 

Freddie: Com o que? 

Sam: Sua mãe.... minha mãe... elas nem se conhecem ainda. E se elas surtarem? 

Freddie: Relaxa... isso não vai acontecer. Nós precisamos marcar um jantar com elas, para que possamos dar a noticia e começar os preparativos do casamento. - Ele falou, dando partida no carro. Sam olhou para ele, e riu. 

Sam: Aí, não sou eu quem deveria estar falando isso? - Ele sorriu, ao ver que a namorada já estava voltando ao normal. 

Freddie: Provavelmente.... 

Sam: E então...aonde vamos?

Freddie: Vou te levar pra casa... eu ainda tenho que voltar pro estúdio, para terminar de editar o novo episódio de ''Twins''.

Sam: Ah... achei que fosse ficar mais tempo comigo. 

Freddie: Sinto muito. Se quiser posso passar na sua casa, mais tarde. 

Sam: Não precisa... tudo bem, vá descansar e amanhã nos vemos. 

Freddie: Ok.... mas não durma cedo, eu vou te ligar, quando chegar. 

Sam: Ficarei esperando... - Ela disse, com um lindo sorriso. Ambos continuaram conversando até chegarem na casa dos Puckett. Freddie desceu do carro e abriu a porta para a namorada, puxando-a logo para um beijo. Suas mãos abraçavam a cintura da loira, não deixando espaço entre eles, enquanto Sam, acariciava os cabelos dele. Era um beijo calmo, carinhoso. Seus corações batiam no mesmo ritmo acelerado, como quando começaram a namorar. Apesar de estarem com um pouco de medo, eles estavam felizes, com a chegada de um bebê. Esse filho só traria ainda mais alegrias ao casal. O celular de Freddie tocou, e ele parou o beijo, para ver quem era. Seu chefe. Ele resmungou e desligou o celular. 

Freddie: Tenho que ir... precisam de mim. 

Sam: Tudo bem... te amo. - Ela disse, abraçando-o. 

Freddie: Também te amo, linda. - Ele falou, dando-lhe um beijo na testa. 

Sam e Freddie: Tchau. - Disseram juntos. Freddie entrou o carro e seguiu, rumo aos estúdios Nickelodeon, para voltar ao trabalho. 

( Sentimentos de Sam Puckett ) 

Eu estou grávida. GRÁVIDA! Dá pra acreditar nisso? Estou muito chocada ainda... não que eu não queira filhos. Eu quero, só que eu não esperava que seria tão cedo. Mas essa noticia me deixou muito feliz. Esse filho é só mais uma prova de que Freddie e eu nos amamos, e ficaremos juntos pra sempre. Awn... ele saiu daqui tão feliz. Mas quem pensa que estou tranquila, errou. Porque na verdade estou em pânico. Ainda não sei direito como vamos contar isso a minha mãe e a minha sogra. Elas nao se conhecem ainda... por pura falta de sorte. Já tentamos marcar vários jantares para apresentá-las, mas sempre dá algo errado. E sei lá... não sei se é uma boa idéia apresentá-las e dar a notícia, tudo num só dia. Eu conheço bem a minha mãe, e a mãe do Freddie. Ambas são totalmente diferentes e podem não gostar uma da outra, apesar do Freddie achar o contrario. Só espero que tudo dê certo. 

Pam: Cheguei Sam!! - Ouvi minha mãe, falar lá na sala. Me levantei da cama, e desci as escadas. Procurei-a na sala, mas estava vazia. Bom, ela só pode estar na cozinha. Se tem alguém que come mais do que eu, é a minha mãe. Entrei na cozinha e lá estava ela, com a cabeça enfiada dentro da geladeira. 

Sam: E aí? - Eu falei, me sentando. 

Pam: Tudo tranquilo... e você? - Perguntou, enquanto tirava da geladeira, pão, presunto, bacon e molho de churrasco, colocando tudo em cima da mesa. 

Sam: Estou bem... como foi no seu primeiro dia de trabalho? - Eu disse, tentando esquecer por um momento a minha '' novidade ''. Não quero que ela perceba nada. Quero contar no momento certo. 

Pam: Um horror. Tem uma mulher que trabalha lá, que é muito chata. Paranóica por limpeza e muito mandona. - Ela disse, mordendo seu lanche, com raiva.

Sam: E ela é sua chefe?

Pam: Graças a Deus não. Ela é só uma das funcionárias mais antigas de lá.... literalmente. Ela deve ter uns 100 anos. - Ela falou, com um tom de deboche. Hump.. a coitada da mulher, nem deve ser tão velha assim. 

Sam: Sei... e seu chefe, quem é? - Eu perguntei. Ela me lançou um olhar malicioso. 

Pam: Ele é um homem super gato. Samantha, você precisa ver. Ele tem olhos verdes, cabelos cor de mel e pelo que eu ouvi, ele é solteiro. Mas não ficará por muito tempo. - Ela disse, sorrindo. 

Sam: Eu tenho certeza que não... - Falei, rindo, enquanto saía da cozinha. Subi de volta para o meu quarto. Estou tão cansada. Preciso dormir, mas não posso. O Freddie vai me ligar e.... ah, que mau há em dormir por uma ou duas horinhas? Ele só vai me ligar tarde da noite mesmo. Desliguei a luz do quarto e me joguei na cama. Ah... que delicia. Não há nada melhor do que poder sentir minha cama macia entrando em contato com meu corpo cansado. Bom... depois dos braços do Freddie, é claro. A idéia de que eu agora seria mãe, simplesmente não me sai da cabeça. Parece que ainda não caiu a ficha, sabe. Será que eu serei uma boa mãe? Qual será o sexo do bebê? Eu particularmente, queria uma menina, mas também seria bem legal um menino. Mas é melhor deixar isso pra lá, ainda é muito cedo. Agora tenho que pensar em como contar isso a minha mãe, a Sra. Benson e óbvio... a minha melhor amiga, Carly. Já estou até ouvindo os gritos de felicidade dela.