Eu andava em passos nada apressados rumo, ok, sem rumo . Eu estava apenas pensando, nossa, eu fazia isso muito, mas eu não estava pensando porque eu pensava muito. ok, acho que já me embolei nisso! eu estava com um livro na mão e o celular, deixei no silêncios, queria um momento para mim, ultimamente isso está cada vez mais difícil. Cheguei a uma pracinha do bairro, tinha crianças correndo e se divertindo e veio a lembrança dos meus irmãos que poderia está ali, mas ultimamente, nem para eles eu estou tendo tempo, minha vida se resume no meu recente namoro. Não que eu esteja reclamando, isso não, digo, o Justin é incrível e me aceita. ótimo. Mas é como se automaticamente meu mundo girasse em torno dele e de quem ele é. Agora algumas pessoas do colégio, que nunca tinha falado comigo na vida, a não ser para me humilha, me cumprimentava, e eu não gosto disso. Não tem uma vez que chegamos a aquele maldito colégio e todos nos olham, como se eu fosse um extraterrestre entrando... Ok, Além de Dean continuar implicando comigo, agora também com o Justin, mas as coisas estavam bem, digo, tenho um namorado, porque as coisas não estaria ? mas tudo que é bom acaba, certo? nossa, porque sou tão pessimista?.Meu telefone vibrava descontroladamente, tudo bem, vibrava como qualquer outro, mas ela o Justin e isso deixava meu coração acelerado, ele definitivamente tinha um efeito indescritível sobre mim

–Alô - disse. ainda estava sentada num banco qualquer daquela praça

–Amor, onde você está ? estou te procurando já a um tempo

– eu estava andando - disse - mas houve algo ?

–não...só estava preocupado. ninguém sabia onde você tinha ido. porque não atendeu o telefone? – seu tom parecia irritado, mas eu estava com um sorriso bobo por ele está preocupado comigo

–você me ligou antes ? - Eu tirei o telefone do ouvido e visualizei a tela. tinha um desenho "+6" - desculpa, eu não percebi tocar, tô indo pra casa...

–tá. ok, passo pra te ver mais tarde..

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–DEMETRIIA, VISITA! - essa é minha mãe, isso eu puxei dela, desci correndo, provavelmente seria o Justin

–nossa mãe, assim você expulsa a... a Anne. oi...

– oi, a gente pode conversar - ela tava ali., acho que tava sorrindo, porque ter brigado com ela me deixou mal

– claro. vamos subir - subimos para o meu quarto, óbvio

–Então...

–desculpa - ela disse rápido

–ér...

–ok, eu estava errada e não deveria falar aquilo sobre a sua bunda - eu ri da forma que ela falou - e nem sobre você, eu acho que você está certa, não é tapada, tá, um pouco, mas não era pra magoar... desculpa

–acho que não era sobre a minha bunda que eu não gostei, mas admitindo, sentir sua falta... - disse e ela me abraçou. retribui

–conta conta conta ! - a encarei - o quê? não tenho nada para contar - disse a encarando - você é uma fofoqueira, sem ofensas

– claro que não me ofenderia com esse elegio - ela disse fazendo uns negócios com as mãos, eu nunca havia visualizado ela daquele jeito, era estranho conhece-la daquele jeito, porque não era nada do que eu pensava

–claro que não - disse

– sabe, aquelazinha da namorado do Erik?

– Anne, a deixe em paz - disse e ela arregalou e a boca como se tivesse ofendido

– não gosto dela e afinal , ela vai me deixar em paz - ela tinha um sorriso diabólico no rosto

– o que você fez? - a encarei

–Demetriiiia!!! - essa era minha mãe de novo

–Nossa! ela sempre grita assim ? - perguntou a Anne

– aham. acho que o Justin chegou - disse

–" acho que o Justin chegou " - ele me imitou e rimos

–eu não falo assim , ok ? – disse fingindo está indignada pelo modo bobo como ela me imitou

–claro que não, eu não sou tão boa atriz assim para conseguir te imitar perfeitamente, esse seu jeitinho toda apaixonada – ela disse divertida. Ok, eu também não estava babando assim

–menos né Anne, muito menos. Vem, vamos descer – disse a logo a puxei, dessa vez, sim, era ele que estava lá, todo lindo, como sempre, conversando com a minha mãe, nossa, é realmente uma cena tensa, quero dizer, nossa, é a minha mãe com meu namorado, espero que ainda seja depois da “conversinha” deles...

–Oie – disse o fazendo me notar e notar a Anne ele sorrio e se levantou vindo em minha direção

–oi amor – disse me dando um selinho- estava aqui conversando com a sua mãe, ela tava me contando uma história de quando você era mais nova – ele disse rindo

–mãe! – disse num tom reprovador

–mas vejo que vocês se acertaram... como você tá Anne?

–bem. Melhor agora – ele sorrio e me encarou - eu vou indo e deixar os pombinhos a sós. Te vejo amanhã – ele disse pra mim

–detalhes de tudo ? – a encarei

–de tudo –confirmou

–estou com pena do Erik – disse a fazendo soltar um riso

A Anne se despediu de todos, inclusive dos meus irmãos que logo acordaram, Dessa vez a Alice não bateu no Justin, nenhum dos dois.

–Então, vocês estão bem de novo ? – ele perguntou se referindo a Anne

– é . estamos. Ela pediu desculpa por ter falado da minha bunda

– vocês brigaram porque ela falou da sua bunda ? – ele me encarou perplexo e rindo

– não ri, não brigamos por isso, mas ela acha que me incomodo do jeito que ela fala da minha bunda , mas ela também se desculpou pelo real motivo – disse

– oh... menos mal...

– como foi o seu dia - perguntei ajeitando uns livro sobre a minha cama, tinha umas atividades pra fazer e se eu fizesse o relatório que ainda é pra daqui um mês, quem sabe o Joseph me deixa participar pro projeto de ciências.

– te procurando, você sumiu, digo, porque não atendeu o telefone – ele olhava um retrato meu, deve ter achado em algum lugar do meu quarto, não duvido nada

– eu estava num lugar barulhento, com crianças e não ouvir vibrar – disse

–não ouviu vibrar ? – me encarou – você quis dizer não sentiu vibrar né ?

– é é é isso aí, eu só precisava pensar – disse abrindo o o livro na pagina 542 precisava ler até a 565 e fazer um relatório, faria rápido.

–pensar sobre o que? Houve algo ? você tá bem ? – ele realmente parecia preocupado

–eu amo saber que você se preocupa comigo, eu realmente estou bem. Eu só queria pensar um pouco – disse normalmente, porque era a pura verdade.

– ok... o que você está fazendo ? – ele perguntou, porque em nenhuma parte dessa conversa eu realmente o olhei fixamente, apenas relances

– estudando ? eu preciso fazer isso... – antes que eu terminasse de formular a frase, ele já tinha me puxado pra um beijo

– a gente pode fazer coisa melhor, ele disse entre o beijo.

– não amor, espera. – disse partindo o beijo .

– é só um trabalho... – ele puxou – mas isso é só pro mês que vem – me encarou perplexo

–mas é que talvez se eu fizer tudo e não tiver nada pra fazer, o Joseph me deixe participar do projeto – disse

–nossa!

–é serio Jay, quem sabe o Joseph...

–Joseph, Joseph, Joseph... até parece que gosta desse cara. – ele estava irritado

–Eu não gosto dele, ele é meu professor – disse agora no mesmo tom que ele

–Quais alunos gostam dos seus professores? Nenhum a não ser que eles sejam pintam - ele disse e não havia motivo para estarmos discutindo por isso

–A única pessoa que já realmente me tratou bem naquela escola, foi ele, por dever ou não como professor, ele me tratou bem, me aconselhava... eu não gosto dele Justin. Eu gosto da matéria, eu gosto de estudar. Isso pode parecer difícil pra você, mas eu gosto, ok? Definitivamente eu não gosto dele. Eu gosto de você...

–D-desculpa... é só que, droga. Porque esse cara me irrita, e você aí falando o nome dele ainda mais. Talvez eu seja obcecado, mas não há nada demais em querer ficar com você ao invés de fazer atividades.

– Assim parece que eu não gosto de ficar com você e não é verdade. Eu amo ficar com você, amo está com você... – disse beijando ele que tava de biquinho... – você está certo, ainda falta um mês, eu não preciso me preocupar com isso, não agora

–Quer sair pra algum lugar ? – ele perguntou

–não. Eu quero ficar aqui agarradinha com você. – disse chutando os livros para o chão e ficando definitivamente no colo dele