O Beijo Londrino escrita por Amy Stille


Capítulo 5
O pesadelo volta!


Notas iniciais do capítulo

Hey girls! Voltei bem mais rápido do que esperava. Acho que o motivo é essa onda de inspiração que me atingiu, me fazendo escrever esse capitulo como uma louca.
Postei uma one-shot minuscula sobre Vampire diaries se quiser da uma olhada aqui ta o link:
https://www.fanfiction.com.br/historia/208045/Surpresas_Do_Amor_-_Oneshot
Não me matem! Boa leitura...



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Ele em resposta apenas sorriu. Alisou meu rosto e se aproximou lentamente. Senti seu hálito em meu rosto. Seus lábios se encostaram levemente nos meus. Sua língua pediu passagem, que eu cedi. O beijo foi calmo e cheio de ternura. Separamo-nos quando o ar faltou.

- Isso não devia ter acontecido!

- Você não gostou? – perguntou cabisbaixo.

- Eu não disse isso Chaz! Eu só disse que isso não devia ter acontecido!

Comecei a andar de um lado para o outro.

- Por que não, Amanda? Diz-me! Por que isso não devia ter acontecido? Dê-me uma boa razão, Amanda! Caramba! Eu gosto de você. – ele parou para respirar fundo. – Eu gosto de você.

Balancei minha cabeça.

- Não diz isso, por favor. – implorei.

- Por que não? – gritou.

- Você sabe muito bem... Eu te contei Chaz! Eu confiei em você...

Suspirei. Eu sabia que isso ia acontecer. Mas não podia! Eu fui tão ingênua... Esse era o meu problema! Meu grande e estúpido problema. Eu sempre fui ingênua demais, inocente demais, e isso só ferrou com a minha vida! Chaz sabia, eu havia contado. E ele ignorou! Ignorou completamente meus sentimentos. Mês eu já devia ter me acostumado. Sempre foi assim, eu confio e depois eu sofro.

- Amanda, me desculpa? É serio! Eu não me esqueci, como eu sou idiota!

As lágrimas teimavam em cair.

- Eu preciso ir...

Sai correndo em direção a casa de Chaz, peguei minha bolsa, e sai o mais rápido dali. Depois do beijo, o ar da casa parecia ate ofensivo. Quando passei no jardim não tinha mais ninguém ali. Era melhor assim. Eu estava sem carro, e minha casa era um pouquinho longe dali. Já eram duas da manhã, e era super perigoso andar sozinha essa hora na rua, mas eu era orgulhosa demais e não queria ver o Chaz. Comecei a andar rapidamente, querendo chegar em casa o mais rápido possível.

O único som que se ouvia era o do meu salto. Já tinha andado duas quadras e faltavam umas quinze. Isso é que dá brigar com sua carona.

Minha cabeça girou com tudo! Eu estava sendo perseguida. Eu não tinha certeza, mas sentia que estava sendo perseguida. Olhei em volta com atenção, só havia um carro vindo em minha direção. Um carro preto. Engoli em seco, lembrando-me da história que minha mãe costumava me contar quando pequena. Era só uma lenda, que cabia perfeitamente aqui! Um carro preto, um garota sozinha, é a mesma coisa que somar 1+1.

Comecei a andar mais rápido, quase correndo. Não olha para trás. Não olha para trás. Não olha para trás. Esse era o meu mantra.

O carro aumentou a velocidade. Meu Deus! Pensa Amanda! Olhei para todos os lados buscando um abrigo, ou alguém para me salvar. Avistei um mercadinho 24 horas, do outro lado da rua. Olhei para trás em um impulso, e vi que o carro estava estacionado, e um homem descia dele, olhando em minha direção. Reprimi um grito. Corri o mais rápido que o salto permitia, entrando no mercado. Fui para o fundo da loja fingindo que estava procurando algo!

O sininho da porta tocou, indicando que alguém entrara. Olhei para porta ao mesmo tempo em que a velhinha atrás do balcão. Um garoto todo encapuzado entrou na porta, ele andou na minha direção. Prendi a respiração.

- Quanto tempo, anjo!

Não, não, não! Não podia ser! Não ele. Como ele descobriu que eu estava no Canadá?

- Você! – sussurrei sem conseguir encontrar minha voz.

Um sorriso presunçoso, que eu já conhecia, se formou em seus lábios.

- Pensou que tinha se livrado de mim, anjo? – perguntou com um sotaque forte.

Minha vida estava desmoronando de novo! E dessa vez não tinha onde se esconder.

- Você foi muito malcriada hoje. Pensa que eu não vi você aos beijos com aquele garoto? – disse enquanto me arrastava para fora do estabelecimento. – O que será que devo fazer com ele? Mata-lo? Tortura-lo?

- Não, por favor! – implorei.

Senti o vento frio me atingir em cheio, ao passarmos pela porta.

- Sabe como fico quando me irrito Amanda. Imagina como fiquei quando descobri que havia fugido?

Ele me arrastava em direção ao carro preto.

- Amanda? – ouvi uma voz conhecida perguntar ao longe. Permiti-me suspirar de alivio quando vi Justin andar em minha direção, com dois seguranças o seguindo.

- Justin! – respondi prontamente sentindo um leve aperto no meu braço.

- Você não vai a lugar nenhum! Vai dizer para esse seu amiguinho, que sou seu namorado, e que vai para casa comigo. Ouviu bem, Amanda. Não me irrite, sabe do que sou capaz. – sussurrou em meu ouvido. 


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Notas finais do capítulo

Não me matem! Não me matem! Não me matem!
Eu sei que vocês estavam esperando que o Justin tivesse beijado a Amanda, mas tinha que ser o Chaz!
O que será que vai acontecer com a Amanda e esse garoto misterioso? Será que o Justin vai conseguir salva-la??? Façam suas apostas...
Até o próximo capítulo.
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