Apenas Um Desejo escrita por Karenine


Capítulo 2
1. O Clone


Notas iniciais do capítulo

Gentee aí estah o cap. 1 o/ me bateu essa idéia loucaaaaaa d continuar essa fic assim agora do nd e eu resolvi fazer *_________* acho q tah legall espero q gostemmmm e obrigada a todos os reviews o >—_______< espero q continuem gostandoo cada vez maissssss
bjsss



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Cap. 1 – O Clone

 

 

Olhou para aquele corpo através do vidro. Só mesmo ele poderia ter feito uma cópia tão perfeita. Sorriu observando cada detalhe. Os cabelos de um liso negro e rebelde, com uma diferença: a falta de sentimento. E era dessa forma que desejava que fosse... um assassino implacável, frio e plenamente obediente ao seu Senhor.

 

Depois de ser morto por aquele Uchiha, conseguira se apoderar do corpo do seu fiel, e por que não, idiota ajudante: Kabuto. Fez exatamente o que queria, utilizou dos conhecimentos médicos dele, enquanto o controlava aos poucos. Agora todos pensavam que ele estava morto... Riu friamente. Até mesmo aquele maldito Sasuke Uchiha. Conseguira enganar a todos. E agora, estava ali, vivo, talvez até mais que antes, e com a arma mais perfeita que já produzira.

 

Acariciou o vidro sorrindo. Em breve trocaria de corpo novamente, e então mataria aquele que o matou, com os mesmos olhos de sharingan, com os mesmo golpes, com o mesmo corpo... Tomaria o lugar dele e transformaria a vida de todos num inferno. Sim, num inferno... Então, finalmente, saberiam quem era ele... Riu alto mirando seus olhos de cobra no corpo que começava a acordar.

 

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Corria pelas ruas de Konoha colocando suas luvas apressadamente. Estava atrasada de novo, e tudo por causa do sonho que tivera com ele. Droga! Depois de tanto tempo ainda sonhava com ele... E o que mais a perturbava era o sonho ter sido tão real, como se ele, realmente, estivesse ali. Droga! "Existem coisas que não mudam!", ouvira, uma vez, de Tsunade, e parecia que ela era uma dessas coisas. Suspirou entrando no prédio da Hokage. Mas não seria assim para sempre, tinha certeza disso.

 

- Entre Sakura, e feche a porta, não quero que nos ouçam.- falou Tsunade sentada na cadeira em frente a uma mesa cheia de papeis.

 

- Hai!- falou a jovem fechando a porta atrás de si.

 

- Você sabe por que eu te chamei aqui, Sakura?- perguntou a mestra olhando-a nos olhos.

 

- Para uma missão?- respondeu, sem entender por que a Hokage lhe perguntava algo assim.

 

- Não só para uma missão.- falou a Hokage se levantando.- Você sabe que depois de tudo que aconteceu, Sasuke não voltou para a vila...

 

Sentiu uma pontada forte no coração ao ouvir o nome dele. Sabia que rumo aquela conversa tomaria, e desejou que ela não continuasse.

 

- Sim, Tsunade-sama.- balbuciou esperando seu veredito.

 

- Sabe, também, que Naruto está treinando fora da vila, porque eu mesmo pedi isso a ele, já que sinto que o meu tempo como Hokage está se acabando, e queria que ele fosse o meu substituto.- continuou caminhando pela sala.- Sabe Sakura, eu estou ficando velha, tenho que admitir que com todos os meus conhecimentos médicos, pude retardar a velhice, mas ela sempre chega, e quando descobrimos uma coisa como essa... que eu descobri, chegamos a conclusão que temos que pedir às pessoas certas o trabalho certo...

 

- Tsunade-sama, eu não entendo, o que está querendo...- interrompeu Sakura confusa, mas não pode continuar.

 

- Descobrimos Sakura que um homem de aparentemente 18 anos, de cabelos escuros, e pelos relatos, olhos que podem copiar jutsus, está atacando as vilas vizinhas e matando a todos... Você sabe o que isso significa, não sabe?

 

Arregalou os olhos, sentindo lhe faltar o ar. Não poderia ser... Ele não faria isso...faria? Segurou na cadeira tentando se manter tranqüila. Ela não pediria isso que estava pensando, pediria?

 

- Tsu..nade-sama... você não..

 

- Sakura, eu não pediria isso a você, se não achasse que você fosse a única capaz.- interrompeu a Hokage se aproximando de sua pupila.- Eu poderia mandar outros ninjas fazerem esse trabalho, mas treinei uma das melhores ninjas médicas de Konoha. E também, sei que você não me perdoaria se eu tirasse sua chance, talvez a última, de vê-lo, infelizmente nas piores circunstâncias.- segurou a jovem pelos ombros.- É a única forma, Sakura...

 

Seus pensamentos a dominavam como um turbilhão, mas era um pedido de sua mestra, e ela não teria como dizer não. Suspirou fechando os olhos.

 

- Sim, Tsunade-sama.- falou Sakura erguendo a cabeça.

 

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Olhou para o céu azul. Sorriu se lembrando da noite anterior, do beijo que dera naquela bela jovem de olhos esverdeados, mas não pode deixar de se sentir um sacana de tê-la feito pensar que fora um sonho. Afinal, por que fizera isso? Ele ainda não sabia o que era, e o que iria fazer da vida, seria a resposta. Não sabia se voltava para Konoha, ou continuava sua peregrinação. Agora estava sozinho, seu time já não existia, sua vingança já não existia, a única verdade era que seu irmão fizera de tudo para proteger Konoha, mas ele não fizera nada... no final, o que ele era?

 

Suspirou se sentando na grama. Pegou sua espada e observou-a. Nela havia corrido o sangue de muitos homens, bons e maus, felizes e infelizes, que ele matara sem nenhuma hesitação. Então era um assassino? Sim, poderia se considerar isso, mas algo dentro dele o dizia que estava errado. Então o que era ele? “Um louco!”, pensou enquanto guardava a espada. “Um louco perdido, que deveria voltar, mas que não consegue por causa do seu orgulho...”

 

Levantou-se se arrumando, pronto para caminhar quando ouviu gritos vindos de um vilarejo perto dali. Correu pelas árvores observando o local. Não estava muito distante de Konoha, mas já tinha caminhado bastante para não conseguir ver os grandes portões da cidade. Percebia que tinha algo de estranho no ar, as pessoas corriam aterrorizadas, enquanto no meio daquelas pessoas, avistou um homem todo vestido de preto que lhe chamou a atenção.

Aproximou-se sem ser notado, segurando a bainha da espada, tentando identificá-lo, e arregalou os olhos quando o viu de frente. Segurou-se na árvore para não cair com o próprio espanto ao mirar aqueles olhos... Aquele homem de preto era... “Não pode ser...”, pensou quando o outro sorriu friamente sem desviar o olhar. “Ele é um clone meu...”

 

 

 

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