Sakura Koutou Gakkou escrita por Tiisai_neko_chan


Capítulo 2
Capítulo 2 - No shopping


Notas iniciais do capítulo

Direitos autorais de Takahashi Rumiko-sama
(inveja)

Vou tentar fazer algo decente agora, ok?
:I



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- Kanamori Rin, leia a continuação do texto, por favor.
Rin engoliu seco quando o professor pronunciou seu nome inteiro. Sempre que ele fazia isso, era o mesmo que encrenca.
- Er... Professor, acho que eu não me sinto bem... estou com dor de cabeça...
- Se está com dor de cabeça, então por que não parava de conversar?
Rin arregalou os olhos e seu rosto obteve uma coloração azulada.
- É que...
- Página 238 - Cochichou Sango para Rin. - E não olhe nos olhos dele.
- Obrigada - Cochichou de volta. Respirou fundo e começou a ler o texto em voz alta.
Quando terminou, voltou para ser lugar, suando frio.
- Muito obrigada, Sango-chan - Rin respirava aliviada. - Sem você, não saberia se ia ou não sobreviver.
- Tranquilo, Rin-chan. Eu sempre anoto as coisas que o professor fala quando eu não consigo prestar atenção.
- Como... Como você consegue fazer isso? - Perguntou Rin, com os olhos arregalados e uma gota enorme na cabeça.
- Treino, muito treino. - Sango falava, desanimada. - Ah, e reparou como um dos alunos novos da sala, está olhando toda hora para você? Aquele... o Sesshoumaru.
Rin fez uma cara de confusa, mas depois suspirou desanimadamente.
- Sango-chan... não sei se você reparou, mas acho que a escola toda fica me olhando toda hora, como se eu fosse uma intrusa. Parece até que eu venho pra cá pelada... Pelo jeito que falam de mim.
As duas suspiraram desanimadamente e deduziram que era melhor prestar atenção na aula.

---


Um dia antes da apresentação no tal karaokê, Kanamori Rin e Taijiya Sango estavam passeando no shopping, à procura de um vestido para a ocasião.
O pai de Rin morrera quando ela tinha apenas 6 anos, no entanto, ela tinha a mãe, que sempre a consolava e era a melhor amiga dela, além de ser uma jornalista famosa, ganhava muito bem. Quando Rin lhe informou sobre a novidade, ela ficou muito orgulhosa (apesar de Rin ir um pouco mal em algumas matérias da escola) e se encarregou das despesas. Sango, sua melhor amiga, se encarregou de ajudar Rin com sapatos, maquiagem (Rin não usava) e roupas.

- Que tal aquele? - Rin apontava para um vestido branco com detalhes rosas.
- Rin, você não vai se casar - Sango respondeu. - Acho que o ideal seria um kimono simples, mas de grande efeito no palco... Como esse! - Sango apontava para um kimono preto com flores de sakura em detalhes rosa, dourado e prata e obi vermelho. - É simples, e ao mesmo tempo lindo!
- Não sei, Sango-chan... Acho que kimono é meio tradicional demais... Que tal um vestido leve e discreto? O kimono inteiro pesa quase 2 quilos, fora o desconforto...
- Será? - Sango levantou uma sobrancelha, examinando a roupa.

Depois de algumas horas, Sango e Rin saíram do shopping com MUITAS sacolas e enormes sorrisos nos rostos.
- Hm... Agora temos que ir, mas é meio impossível voltar andando, como nós viemos, né? - Sango tinha olheiras e uma gota na cabeça.
- Hm. É verdade... Vamos ver se achamos algum táxi por aí então... A nossa casa é perto daqui, além de que acho que tenho algum dinheiro aqui...
Rin remexeu a bolsa, dentro da bolsa, fora da bolsa, nos bolsos, na meia, no tênis... mas só consegue achar um clipe de prender papel, velho; embora a mãe fosse rica, ela sempre andava pobre.

- O... O... OKANEEEEE!!!! - Rin se desesperava - Fugiu!!!!
- Ou seja, você gastou com o sorvete, as batatas fritas, aquele brinquinho LIN-DO que você quis, a revista de fofoca... - Sango recebia um olhar fuzilante de Rin. - E eu não tenho nada. - Sango revirou os bolsos da calça, para mostrar que realmente não tinha nada.
- Eu não acredito que vou ter que pagar o táxi com cartão de crédito - Rin sentou-se num banco que estava perto. - É mais fácil eu tirar dinheiro do ba...
- ISSO!!! - Sango pegou Rin pelo braço e saiu em disparada ao caixa eletrônico mais próximo (Sabe se lá de onde ela tirou forças para isso), mas um ojii-san tinha chegado segundos antes.
- Erm... Ojii-sama... Por favor... Poderia nos ceder este caixa? - Rin perguntou, meio descabelada.

Meia-hora depois...

- Como se usa este treco? - A voz rouca do idoso provocou em Sango e em Rin alguns grunhidos de raiva.
- Mas que raios de coisa é essa? - O ojii-san apertava a visão para enxergar algo na tela.

- OJII-SAN! Quer fazer o favor de nos ceder esse caixa, por favor? - Sango gritou nos ouvidos do pobre ojii-san, que cutucou-os. - Ah, você queria? Eu não sabia, podem pegar. Ah, e é muito difícil mexer nele, pois ele... - O ojii-san foi interrompido por Rin, que o empurrava para algum canto.

- ENFIA LOGO ESSE CARTÃO NO LEITOR! - Sango gritava.
- Maa maa, Sango-chan... - Rin tentava acalmar enquanto ia fazendo a retirada.

"O máximo que você pode retirar agora é 3 ienes"

Rin e sango arregalam os olhos diante de tal mensagem no visor.

- E agora? - Sango olhava para cima, desconsolada.

- E agora o quê? - Rin olhava para cima encostada em Sango, ambas sentadas no banco que Rin estava antes.

- Ah, como pude esquecer! Rin, usa seu celular! - Sango saltitou.

- Celular? Mas por que o meu? - A menina indagou.

- Por que eu esqueci o meu em casa, oras! - Impaciente, Sango cruzou os braços.

- MUITO BOM! Eu também esqueci o meu em casa! - Rin fez um "joinha" com a mão.

- Caramba, a gente vai ter que voltar andando mesmo... - Taijiya concluiu, um segundo antes de ouvir barulhos de gotas grossas de chuva e trovejadas.

- ... Ou não. - A outra arrematou.

De repente, eis que surge um homem alto, de cabelos prateados, olhos incrivelmente belos e dourados, que nenhuma das duas reconhecera de imediato. Logo atrás dele, surge um rapaz um pouco mais novo, cara de emburrado, e com os olhos dourados também. Nenhuma das duas reconhecera de imediato, novamente.

Os dois aparecem na frente de Rin e Sango.
- Oi. - O mais velho fala.
- Quem são vocês? - Rin arregala os olhos e se esconde atrás de Sango.
- Eles são Inuyasha e Sesshoumaru, você não reconheceu? Da nossa sala! - Sango olhava para Rin e depois para os dois - Olá.
Rin apertou os olhos e percebeu: eram mesmo eles. Então, teve uma idéia que pareceu clarear sua cabeça.
- ONEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIII!!!!!!!!!!! - Rin fazia carinha de choro para os dois - Leve-nos para casa!!!!
- Oi, nós viemos andando... Tivemos a sorte de chegar aqui um segundo antes dessa chuva. - Inuyasha explicou enquanto Rin olhava chorosamente para ele.
Rin abaixou a cabeça como um zumbi.
- Nós viemos jantar aqui... - Sesshoumaru explicou; nisso a barriga de Sango e Rin roncaram monstruosamente - ... E se quiserem jantar conosco, podem vir. - Sesshoumaru olhou para os lados, com uma gota na cabeça.
- Mas é que... - Rin se envergonhara de falar - eu... não tenho grana. - Por fim, fechou os olhos, esperando que uma resposta negativa viesse.
- E qual o problema? - Inuyasha levantou uma sobrancelha - Você pode pagar depois.

Depois de um bom jantar, Rin e Sango voltaram ao banco, olhando inconsolavemente para cima, pois não tinham como voltar. E ainda chovia forte.
- Vocês não vão embora? - Sesshoumaru arqueou as sobrancelhas.
- Se eu tivesse dinheiro... Se não estivesse chovendo... Se nós não estivéssemos com cinco sacolas em cada mão... Se nós não estivéssemos de salto. - Rin estava babando.
Sesshoumaru tirou um lenço do bolso e limpou a boca de Rin, deixando-a surpresa. Era um lencinho muito bonito, mas ele tinha sujado com sua... baba.
- Anou... Arigatou... - Rin saiu de seu transe inconsolante e corou.
- Por que vocês não vêm de táxi com a gente? - Inuyasha ficou com pena, ao ver as garotas nesse estado.
- SÉRIO?????? DOMO, DOMO, DOMO, DOMO ARIGATOOOOOOUU!!! - Os rostos das garotas de iluminaram rapidamente.

No táxi, Sesshoumaru ia no banco esquerdo de trás, Rin no meio e Sango no direito; Inuyasha ia ao lado do motorista.

Logo descobriram que moravam exatamente na mesma rua, eram vizinhos, com as casas frente à frente. A casa de Sango, que morava junto de Ayame, sua irmã 2 anos mais nova, estava do lado da casa de Rin, a mãe de Rin e Kagome (sua prima de segundo grau), que estavam de frente à casa da família Taishou, que nunca revelava onde morava realmente, senão iriam ser atacados pelos paparazzi, consequentemente nem mesmo os vizinhos sabiam disso.

Chegando lá, pagaram o que tinham que pagar, se despediram e foram para suas respectivas casas.


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Notas finais do capítulo

Hm... Acho que esse capítulo ficou meio... chato? Bom, mas eu tentei ^-^"
Me inspirei no tipo de comédia que a Shampoo Sakai faz, sou muito fã dela (*-*), mas não chega nem aos pés daquela fic perfeitosa...
Bom, mas da próxima vez eu melhoro! *Yoshi!*


Saa, tenho que ir então... Beijinhos àqueles que lêem minhas fics!
Kissus!!!

—--

Missão cumprida, capítulo refeito :) a essência da historia não mudou, mas a tosquice de antes foi removida! Obrigada pela leitura!
Cuidem-se.