O Caso Da Boemia escrita por SophieAdler


Capítulo 7
Capítulo 7 - Um Encontro em Paris


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo. Aproveitem, pois só estou conseguindo tempo para postar a noite, mas espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200683/chapter/7

Ao chegarem ao lugar onde o príncipe foi morto, cada um foi para um lado, a partir de onde ele estava. Sherlock foi pelo lado direito, local onde estava o primeiro atirador. Sophie foi pelo meio, local do segundo e Watson foi pelo lado esquerdo, local do terceiro.

No primeiro local, Sherlock encontrou uma passagem de trem da primeira classe com destino à Paris e com o nome do passageiro: Antony Oldman.

-Pelo menos já temos o nome de um deles e para onde vai. Só espero que os outros também vão para o mesmo destino.

No segundo local, Sophie encontrou uma carta e que, por acaso, era endereçada a ela.

-Será que é realmente quem eu estou pensando? Mas eu não posso acreditar que essa pessoa seja capaz de fazer isso. Seria muita loucura.

No terceiro local, John encontrou um broche com um brasão vermelho e cinza com um leão.

-Esse brasão será de qual família? Talvez Holmes saiba de quem seja.

Não demorou muito para os três se encontrarem para poderem analisar as novas pistas.

-Encontrei uma passagem de trem para Paris e com o nome do passageiro: Antony Oldman. – disse Holmes. – Ele foi um dos atiradores.

Sophie não estranhou aquele nome, era muito familiar para ela.

-Esse nome eu conheço de algum lugar, só não estou me lembrada da onde exatamente.

-Não tem problema Sophie, mas você encontrou algo? – perguntou Watson.

-Uma carta... Para mim. Eu ainda não a abri. Achei melhor abrir junto de vocês. Doutor, o senhor encontrou algo?

-Encontrei esse broche com um brasão. Eu não sei de qual família seja. Você sabe Holmes?

-Por incrível que pareça, meu caro amigo, eu não o conheço. Nem consigo ter ideia.

Além do nome, o brasão também era muito familiar para Sophie.

-Parece o brasão da Família Porter. – disse a jovem.

Holmes e Watson olharam diretamente para ela.

-Você conhece esse brasão? – perguntou Watson.

-Eu conheço sim. Aliás, eu também conhecia um membro da família.

-Onde a família mora? – perguntou Holmes.

-Em um castelo, perto de Paris. Está pensando em viajar para lá?

Holmes olhou o broche e a passagem.

-Sim, essa foi, sem dúvida, a melhor pista que tivemos hoje.

-Então, quando vamos Holmes? – perguntou Watson.

-Essa noite. Eu tenho certeza de que quem estamos procurando estará nesse trem hoje.

-Então é melhor nós partimos agora. – disse Sophie.

***

Dentro do trem, Sophie olhava e analisava as pistas encontradas: a flor vermelha, a carta dama de espada, a passagem à Paris, o broche com o brasão da Família Porter e a carta endereçada a ela, da qual já havia lido várias vezes, mas decidiu lê-la mais uma vez:

Minha cara Sophie Adler

Espero que você não tenha se esquecido de mim, pois eu jamais te esqueci, principalmente do que você fez a mim há alguns anos. E eu também espero que ainda se lembre de usar sua “Aliada”, pois eu tenho a certeza absoluta de que está com você. Ainda temos várias contas para acertar. Nós nos encontraremos em Paris, perto do Museu do Louvre, às 20h00min, na terça-feira. Em breve. Lembre-se de leva – lá, pois terá que usá-la.

Atenciosamente,

J.P.”

-É claro que está comigo e eu ainda lembro-me de como usá-la.

***

Após o desembarque, Sherlock decidiu hospedar-se em um hotel que fica perto do museu. Era um daqueles tipos de hotel onde o aluguel é barato. Apesar de não gostar de ficar em lugares assim, John achou melhor não reclamar, pois sabia que Holmes estava fazendo isso para ajudar Sophie com o caso, além da vista que dava direto na entrada do museu.

Ao cair da noite, às 19h30min, os três estavam a caminho do museu, quando Sherlock percebeu que Sophie estava levando algo comprido e fino.

-O que você está levando querida? Seria algum tipo de arma? – indagou Sherlock Holmes.

Sophie iria contar assim que chegasse ao museu, mas como seu pai percebeu sua “aliada”, não poderia esperar.

-Era isso que J.P. se referia quando disse para eu levar minha “aliada” – dizia enquanto mostrava o que era: uma espada de 90 centímetros fina, um sabre como o dos três mosqueteiros.

-Você sabe usar essa espada? – perguntou Watson.

-É claro que eu sei Doutor, eu aprendi a manuseá-la quando tinha 9 anos.

-Aposto que Irene fez você fazer essas aulas, não foi? – perguntou Holmes, mesmo sabendo a resposta.

-Sim, mas eu acho que isso não vem ao caso neste momento, não acha cavalheiros? Temos um encontro com J.P. e não sei mais quem em um museu.

Sophie tinha razão, eles precisavam se encontrar com esse J.P., mesmo a jovem supondo quem seja.

A única coisa que iluminava a noite era a lua cheia, quando Sophie, Sherlock e John chegaram ao museu vinte minutos antes do horário marcado, o que foi algo bom, pois não levou nem cinco minutos, duas figuras apareceram.

Eram dois homens, ambos vestidos de preto, só que um deles usava um chapéu e aparentava ter uns 38 anos e era magro, já o outro parecia ter 42 anos, também era magro, só que era mais alto.

-Boa noite senhores e Srta. Adler. – disse o que estava usando o chapéu. – É um prazer em revê-la.

Sophie também o reconheceu.

-Boa noite Sr. Oldman. É um desprazer em revê-lo.

Antony Oldman riu e o que o acompanhava também.

-A senhorita continua a mesma de sempre. Fria e observadora.

-Que bom que acha isso.

-Espero que se lembre do meu colega – disse apontando para o outro homem. – Bradley Depp.

Sophie infelizmente também se lembrava dele.

-É um desprazer em revê-lo também. E eu quero que conheça dois amigos meus. – disse apontando para Holmes e Watson. – Sherlock Holmes e John Watson.

-O famoso detetive, com seu fiel escudeiro. É um prazer em conhecê-los.

Holmes deu um passo à frente e ficou ao lado de Sophie.

-Para mim não é um prazer conhecer dois homens que carregam armas.

Apesar de ter conhecimentos da percepção de Sherlock Holmes, Antony ficou admirado e assustado por ele ter descoberto que tanto ele como Bradley, estavam armados. Olhou para seu colega, que deu um passo a frente:

-Você veio encontrar J.P. – disse Bradley olhando para Sophie. – Sabia que essa pessoa não está aqui?

-É claro que J.P. está aqui. Essa pessoa não seria burra o bastante e mandaria dois idiotas aqui sozinhos.

-E é incrível como você ainda tem toda razão Sophie Adler.

Sophie ficou paralisada, pois nunca pensará que, realmente, um dia iria escutar aquelas voz novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem será essa pessoa que deixou Sophie paralisada. Não percam, só no proximo capítulo!
Mandem mais reviews.
Beijos!