Sakura Pov's 

Não acredito que de ontem pra hoje passou muito rápido! Não queria isso. Odeio trabalhar e odeio crianças! Isso é a pior coisa que pode me acontecer. Como eu, Sakura Haruno, foi condenada a cuidar dos irmãos do cara que mais odeio? Simples. Minha Okaa-san deve ter batido em alguma seção do supermercado onde encontrou a Mikoto-san.

Não que eu tenha algo contra a Mikoto-san, pelo contrário. Ela é um amor de pessoa, o que estraga mesmo é o filho galinha que ela tem. Me arrumei e fui pra escola junto com meu nii-san.

- E então? Preparada pra morrer? - perguntou ele, rindo de mim.

- Ahahaha. Muito engraçado Ruivo. - respondi irônicamente.

- Você sabe que os irmãos do Sasuke acabaram com as últimas babás deles. - falou ele.

- COMÉQUIÉ, SASORI?! - gritei e praticamente a escola toda olhou pra mim. 

- Para de gritar! - falou ele, tampando minha boca - Você deiva saber no que estava se metendo. - ele olhou pra mim e sussurrou - O Suigetsu disse que a prima da irmã do amigo dele disse que a última babá que tomou conta deles parou no hospital por surto psicótico.

- Kami-sama! - falei

- É Jashin-sama, Saki - falou Hidan atrás de mim.

- Ah! Que susto, branquelo! - eu disse, olhando pra ele.

- Nossa, Saki! Eu não assusto ninguém. - falou ele rindo. - Ah, eu soube do seu "castigo". Boa sorte.

Já que ele apareceu e vamos ter uma looooooonga conversa, vou explicar e descrever o Hidan. 3 palavras: Lindo, gostoso e PERFEITO! Não que eu esteja afim dele, o que não estou, mas ele chama muita atenção por causa do cabelo acinzentado e dos olhos meio rosados, ou seriam meio arroxeados? Nem sei, mas que ele é lindo, ele é.

- Como você sabe? - perguntei assustada.

- Isso é fácil. - respondeu Konan, que estava ouvindo a conversa - A escola inteira tá sabendo que vai ser a nova vítima de Akemi e Daisuke.

- Ér...nii-san, acho que já vou! - falei tentando sair dali. Eu "tentei", mas algum idiota ficou na minha frente e esbarrei nele.

- Olha por onde anda! - falou uma voz familiar. 

- Olha você! - falei, tentando sair dali, mas o sujeito desconhecido da voz conhecida botou o pé na minha frente e eu quase caí. Mas se eu caísse, ia levar ele junto.

- Sasuke-kun!!!!!!!!!! - berrou uma voz aguda.

- Sai daqui, Karin! - falou a voz conhecida.

- Chiclete! - falou a Karin, tentando me irritar - O que está fazendo aqui com o MEU Sasuke-kun?

- Tentando me livrar da escola e não cair no chão. - respondi, olhando pra ela. - Posso passar?

- Ah é. Soube que vai cuidar dos irmãos do Sasuke-kun, Chiclete. Não vai aguentar nem um dia. - falou ela rindo junto com o Sasuke.

Eu saí de lá, mas a diretora Tsunade me pegou e eu tive que voltar pra sala. Por incrível que pareça, tive a impressão de que as aulas passaram muito rápido. Eu e meu irmão chegamos em casa e eu tive que me preparar pro que viria. Quando deu umas 19:00 minha mãe foi pra casa dos Uchihas e me levou junto. 

- Okaa-san! DEIXA EU FICAR EM CASA!!! - disse com a voz melosa.

- Não. Vai fazer isso por bem ou por mal! - falou ela. QUE MÃE MAIS MALVADA!

Quando chegamos lá fui recebida por Itachi, o irmão mais velho do Sasuke, que parece ser legal. Pelo menos ele não é galinha. 

- Ah, você deve ser a garota com bom senso que jogou coca no Sasuke. - falou ele e eu sorri.

- Ah, e você deve ser irmão dele. - falei algo muito óbvio.

- Isso mesmo. - respondeu. - Entre.

Eu entrei na casa. A casa não é feia, muito pelo contrário. Era tipo estilo antigo, não era igual a minha que era cheia de uns trecos doidos que minha mãe trazia de outros países. Teve uma vez que ela foi pra África e trouxe um tambor tribal que, segundo ela, espantava os males. Pode ser meio irônico, mas no dia seguinte assaltaram a nossa casa.

- Sakura!!! - falou a Mikoto-san.

- Er..olá. - tentei ser educada.

- Bem, aqui estão as coisas que vai precisar. - falou e me entregou as chaves dos quartos, os brinquedos, me mostrou onde ficavam as coisas e as comidas. - Já vamos.

- Ah, claro. - falei.

- Se você sobreviver, podemos sair qualquer dia? - perguntou Itachi.

- Er...claro! - falei.

- Sakura, o Sasuke está no quarto. - falou Mikoto. - Se precisar de ajuda, só chamar ele.

- Hn. - foi o que eu consegui dizer.

Então eles se foram e me deixaram com os pivetes. Já disse o quanto eu odeio crianças? Acho que já, né? 

- Pivet...er...quero dizer, crianças? - falei pra ver se eles apareciam.

Então eu vi um pirralhinho com cabelos curtos e pretos (n/a: Imaginem o Sasuke criança, só que mais arteiro e levado) com cabelos arrepiados com olhos da mesma cor e uma pirralhete com as mesmas características, só que ela tinha cabelo mais comprido.

- Você que é a nova babá? - perguntou o menino, que deve ser o Daisuke.

- Infelizmente, sou. - falei, me sentando no sofá.

- Não tem medo da gente? - perguntou a menina.

- Não sei. - falei

- Foi você que jogou o refrigerante no meu nii-san? - perguntou Daisuke.

Eu não respondi. Não sabia o que achar dos irmãos, né? Então eles começaram a fazer bagunça e gritaria. COMO ELES GRITAVAM, EU TENHO QUE FALAR ASSIM! BEM, COMO EU DIZIA, ELES GRITARAM MUITO E PARECIA O INFERNO!

- Sakua-chan, quer brincar com a gente? - perguntou Daisuke.

- Depende. O que seria? - perguntei, me fingindo de interessada.

- De cabra-cega - falou ele e me derrubou no chão.

- Akemi! Pega o pano! - falou ele enquanto ficava em cima de mim.

- Aqui, nii-san! - falou ela que entregou o pano.

- Ah, qual é?! - reclamei.

Tamparam meus olhos e eu fiquei lá imobilizada. eles pegaram uma corda e me AMARRARAM! Como pode? Eu não ia chamar o Sasuke, porque eu odeio ele. Acho que fiquei uma hora lá amarrada, atpe que eu consegui me soltar. Se vocês tiverem filhos, NUNCA COLOQUEM ELES NOS ESCOTEIROS! DÁ TRABALHO DESFAZER NÓS! Quando eu saí de lá, vi eles na cozinha, misturando ovos, leite, farinha e alguma coisa mais. Aquilo virou uma meleca enorme!

- Sakura-chan! - falou Daisuke - Conseguiu sair?

- Não. Tô amarrada lá e meu espírito é quem saiu. - ironizei.

- Credo, tá parecendo o Sasuke-nii-san. - falou Akemi. - Ele que faz esse tipo de piada sem graça.

- Ele faz? - falei rindo. - Nem sabia que ele tinha senso de humor!

- Faz sim. - respondeu Akemi.

- Saiam daí que eu vou fazer algo pra vocês comerem. - eu disse.

- Não estamos com fome! - falaram os dois, mas o estômago os entregou.

- Uhum, percebi. - falei. - Sejam gentis pelo menos uma vez comigo que eu faço alguma coisa útil pra vocês comerem.

Eles cederam e eu fiz alguma gororoba pra eles, acho que eles não vão morrer, né? Depois, eles voltaram a aprontar e puxaram meu cabelo, arrancaram meu sapato e eu não aguentei.

- CHEEEEEEEEEEGAAAAAAAAA! - gritei. - Vamos brincar de algo diferente!

- De quê? - perguntou Daisuke, meio emburrado.

- De índio. - respondi com um sorriso malicioso.

Peguei umas cordas e amarrei aqueles pivetes! Isso mesmo, amarrei e faria denovo se eles me irritassem. Fiz uns nós meio malucos e doidos, mas que funcionaram, eles não desamarraram. Quando terminei de amarrá-los eles se contorciam pra ver se soltavam.

- SOOOOOOLLLLLLTTTTTTTAAAAAAAA! - gritou Daisuke.

- Não. Estão de castigo por bagunçarem meu cabelo! - falei.

- Mas, Sakura-chan... - falou Akemi com a voz embargada.

- Sabe, vocês dois não merecem as babás que tiveram! - falei - E se continuarem aprontando, transformo a vida de vocês num inferno quando eu chegar aqui. 

- EU TE ODEIO!!! - gritou Daisuke, tentando se soltar.

- Um Uchiha a mais me odiando não faz diferença pra mim, muleque. - falei, me sentando no chão e ligando a Tv.

Ignorei os dois que estavam reclamando e fiquei assistindo O Motoqueiro Fantasma, um dos meus filmes prediletos. Até que eu ouvi a campainha tocando e eu fui atender.

- Sakura. - falou Itachi.

- Ah, oi. - respondi.

- E então? Como foi? - perguntou ele.

- Er.. por que voltou mais cedo? - perguntei nervosa, já que eu amarrei e amordacei os irmãos dele.

Ele chegou na sala e viu os pivetes amarrados e amordaçados. Por incrível que pareça, ele começou a rir.

- Não acredito que você fez isso!! - falou ele rindo.

- Posso fazer nada! Eles me forçaram a isso!! - respondi, rindo da situação.

- Vai logo que eu arrumo as coisas. - ele me disse e me deu um papel - Aqui está o dinheiro.

Peguei o papel, que tinha alguma coisa a mais escrita nele: " Amanhã vamos sair, tá? Te pego as 20:00 na sua casa"

Eu saí da casa e li e reli o papel umas 500 vezes. EU tinha que contar isso pra Konan, mas já está muito tarde pra isso. Amanhã eu falo pra eles. Agora, preciso dormir, aqueles pestinhas me deixaram cansada.