Mon Petit escrita por Lis


Capítulo 18
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

meninas enfim saberemos que é misterioso assassino.

conversamos no final.



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Capitulo 16.

Pov Isabella.

Olhava-me naquele lindo espelho no quarto da igreja. Faltando poucos minutos para meu casamento, parece tão surreal depois de tudo que aconteceu. Foram tantas coisas desde os últimos dois meses, quando o assassino dos meus pais apontou uma arma para mim.


 

Ainda não acreditava que ele tinha sido capaz de tudo isso. Era como uma profunda dor no peito a traição dele. Ele não podia ter feito isso comigo. Eu precisava respirar fundo e deixar essas lembranças tristes irem embora. Principalmente porque hoje era um dia feliz. Eu iria me casar na catedral de Notre Dame, em Paris.


 

Era para ser o momento mais feliz da minha vida. O casamento que eu sempre tinha sonhado. O casamento dos sonhos de qualquer mulher. Mas por que era tão difícil de acreditar que eu era merecedora de tanta felicidade? Mas eu sabia que era somente uma questão de perspectiva. Eu tinha tido todas as oportunidades do mundo, eu merecia ser feliz.


 

Mas eu não conseguia tirar da memória aquele momento tão tenso. Era sofrimento demais pensar que uma pessoa que eu confiava mais que tudo, tinha feito isso comigo. Uma pessoa para qual eu faria qualquer coisa tinha me traído desta maneira. Alguém a quem eu pensava que me queria bem, tanto quanto eu queria a ele.


 

Lembrava-me daqueles momentos onde pensava que morreria sem pode dizer a Edward que apesar das coisas que ele me fez, ele ainda tinha uma parte do meu coração e da minha alma. As lembranças eram fortes demais para conseguir deixa-las de lado.

Flashback On.

Estava no quarto descansando quando ouvi aquele clique diferente. Pensei estar sozinha, mas quando abri os olhos vi a pessoa que estava empunhado a arma, naquele momento eu soube que corria risco de vida.


 

-O que esta acontecendo aqui?


 

-Tem certeza que não sabe, queridinha?


 

-Abaixe a arma,Chérie.


 

-Acho que não. Suas últimas palavras Isabella?


 

-Por quê?


 

-Caius era meu. Você o roubou de mim.


 

-Eu não…


 

-Claro que sim.


 

Eu olhava para ele sem saber o que fazer, sem saber o que dizer. Ele foi meu único amigo depois que Rosalie foi embora de casa. Não acreditava que Laurent tinha sido capaz de ter feito o que parecia ter feito. Porque se ele estava aqui para me matar, então foi ele que matou meus pais, a quem eu amava mais que tudo nesta vida.


 

-Por que esta tentando me matar?


 

-Eu tentando, bonequinha? Está muito errada, eu vou conseguir te matar, porque sinceramente, desta vez irei fazer um trabalho bem feito.


 

-O que quer dizer com isso?


 

-Acha que não tentei antes? Trocava seus malditos anti-depressivos por pracebo, mas a senhorita nem para se matar serve. Mas desta vez estarei aqui e verei você tomar todos esses calmantes taxa preta. E quando Caius chegar estarei na sala dizendo que você está dormindo. Aí será tarde demais.


 

Falou me entregando os calmantes. Era agora o meu fim, eu morreria. Eu que sempre achei que não tinha motivo para estar viva, agora queria viver mais que nunca.


 

-Não.


 

-Acho que você não percebeu que não tem escolha, queridinha.


 

-Eu não vou tomar. Atire em mim, mas eu não vou facilitar sua vida.


 

-Sempre atrapalhando meus planos.


 

-O que foi que eu te fiz?


 

-Já disse que você roubou Caius de mim, ele era meu.


 

-Ele por acaso sabia dessa sua obsessão unilateral pelo meu noivo.


 

-Noivo?


 

-Não notou o lindo anel de noivado no meu dedo?


 

Mostrei tentando ganhar tempo para que Caius chegasse e fizesse algo para salvar a minha vida. Ele olhava com ódio assassino para a minha mão direita onde estava o mais lindo anel de diamantes que Caius havia me dado.


 

-Você é mesmo uma bitch, roubado o homem dos outros.


 

-Caius nunca foi seu. Ele se apaixonou por mim deste primeiro momento que me viu. Caius me ama.


 

Quando acabei de dizer isso ele bateu com força em meu rosto. Senti queimar pelo tapa que tinha me dado, pela dor que tinha me causado. Ele tinha cortado meu lábio com o impacto forte de sua mão com meu delicado rosto de boneca de porcelana.


 

-Ele até pode te amar, mas a meu corpo que ele se deitava à noite quando ia para cama, sua virgem patética.


 

-Esqueceu que não sou mais virgem. Posso até ser patética mais ele pouco estava ligando para você. Eu era o mundo dele. Era a mim que ele amava.


 

-Pode até ser, mas quando você morrer ele será somente meu.


 

-Acha que ele te perdoara quando tiver me matado? Acha que ele ficará com você sabendo que você matou o amor da vida dele? Mas porque os meus pais? O que eles te fizeram?


 

-Ele apoiavam seu relacionamento com ele. Sabia que com a morte deles teria que morar com Rosalie e ela tentaria ao máximo te afastar de Caius.


 

-Eu te odeio, Laurent.  Eu espero que seja eternamente infeliz.


 

-Essas são suas últimas palavras, querida?


 

-Vá se Fuder.


 

Falei fechados os olhos e pensando que esse seria meu fim, pensando que essa seria realmente minhas últimas palavras. Acho que estava preparada para minha morte, mas não conseguia deixar de pensar que ainda tinha tantas coisas que eu queria fazer, lugares para ir, pessoas a conhecer. Pelo menos eu morreria jovem e bela, acho que era um consolo. Foi quando ouvi a voz dele.


 

-Isabella, petit.


 

-Eu estou no quarto. Socorro.


 

Naquele momento Laurent me pegou como escudo humano. Quando Caius entrou no quarto acompanhado de Edward, eu tinha uma arma a 3 milímetros da minha cabeça com um louco pronto para me matar.


 

-Laurent o que pensa que esta fazendo?


 

-Ela está destruindo tudo que temos. Você era meu antes de ser dela. Ela estava te roubando de mim, estava querendo que você me deixasse.


 

-Laurent solta Isabella. Eu me enganei quanto a ela. Ela é apenas uma mulher qualquer que estava usando para manter as aparências.


 

-É isso mesmo?


 

-Claro, é só você que eu amo. Agora solta Isabella. Não queremos que você passe a vida inteira na cadeia. Temos muito o que viver juntos.


 

Laurent me soltou lentamente, quando estava livre corri para perto de Edward com medo de que se tocasse em Caius ele me matasse. Mas acho que foi o jeito que Caius respirou aliviado ou mesmo o olhar que ele me deu.


 

-Você a ama.


 

-Claro que não…


 

-Está mentindo. O jeito que olha para ela, ela é seu mundo. -ele estava ficando frenético e apontando a arma para todos os lados. -Eu vou te matar, se não pode ser meu não será de ninguém.


 

Naquele momento temi pela vida de Caius. Mas percebi que ele se sacrificaria para que eu ficasse bem. Isso era amor. Isso era amor verdadeiro, ser capaz de morrer por alguém.


 

-Eu te amo, Isabella. Seja feliz.


 

-A ama. Pois será seu amor que morrerá. Pois somente assim sentirá a dor que eu senti ao saber que a amava, que tinha entregado seu coração para ela. Eu sempre esperei você resolver contar a todos sobre nós, mas o príncipe herdeiro da família Montalvo nunca iria assumir que é gay. Porque é isso é que você é, GAY! Sente atração por homem mesmo amando essa vadia que um dia chamei de amiga.


 

Ele apontou a arma rapidamente para mim e ouvi o disparo. Esperei pelo tiro que não chegou. Foi quando o vi na minha frente. O sangue se esvaia rapidamente. Ele tinha levando um tiro no peito por mim, ele tinha se colocando na minha frente.


 

-Não era para ser nele, não era para ser nele. Era para acertar você!


 

-Ele esta morrendo Laurent. Chame uma ambulância! Ele tem que ficar bem.


 

Estava fazendo pressão no ferimento. Edward tentou me puxar mas não deixaria que ele me tirasse dali. Caius precisava de mim ao seu lado. Quando a ambulância chegou e levou Caius ao hospital, eu fui junto. Lá uma enfermeira cuidou do pequeno ferimento que tinha nos meus lábios e os pequenos cortes superficiais no pulso.


 

A cada minuto que eu ficava sem notícias de Caius meu coração ficava menor. Se ele não sobrevivesse a esse tiro seria somente por minha culpa. Foi quando vi minha irmã chegar junto com os irmãos Cullen. Abracei Rosalie rapidamente e a puxei para sentar ao meu lado. Ela nada disse, apenas ficou ao meu lado. Os minutos se passavam parecendo horas e nada dos médicos dizerem nada.


 

-Senhorita Volturi. Senhorita Isabella Volturi?


 

-Aqui.


 

-A senhorita veio com o senhor Caius Montalvo?


 

-Sim.


 

-A senhorita poderia me dizer seu parentesco com ele?


 

-Sou noiva dele.


 

-Ainda bem. Tentamos conter a hemorragia mas precisamos leva-lo para sala de cirurgia com urgência.


 

-Eu assino.


 

Ele me entregou os papeis e eu assinei tudo rapidamente. Caius tinha que ficar bem. Ele tinha levado um tiro por mim, por mim.


 

-Faça tudo para salvá-lo. Dr....?


 

- Halle. Jasper Halle.


 

-Salve ele, Dr.Halle.


 

-Eu farei o meu melhor.

Eu não conseguia ficar ali fazendo nada. Eu não podia ficar sentada naquela cadeira esperando notícias de uma cirurgia que poderia demorar horas e da qual ele poderia não sair vivo.


 

-Rosalie, estou indo para a capela.


 

Saí andando com a roupa ainda suja de sangue por tentar conter a hemorragia. Ele tinha que estar vivo, ele tinha que ficar bem. Quando me ajoelhei ali eu somente pensava que faria qualquer coisa para que Caius ficasse bem.


 

“Deus, acho que nunca fui uma pessoa muito religiosa. Acho que pensei que o senhor era egoísta quando tirou os meus pais. Mas eu te peço, salve ele. Salve Caius porque ele não tem culpa de nada do que aconteceu, ele estava simplesmente me salvando de Laurent. Eu prometo que se você salvar Caius eu sempre estarei ao lado dele, que eu farei de tudo para me tornar merecedora do amor de Caius por mim. Eu aprenderei a ama-lo. Por favor Deus, salve ele.”


 

-Isabella?


 

Abri meus olhos e quando me virei Edward estava na porta da capela.


 

-O que foi?


 

-Quero conversar com você.


 

-Não é um bom momento.


 

-Isabella, por favor.


 

-Fale.


 

-Eu nada tive nada a ver com o que Jessica fez na festa...


 

-Se for isso, nada me importa, somente a recuperação de Caius e depois meu casamento com ele.


 

-Não pode se casar com ele.


 

-Se ele fica vivo me casarei com ele.


 

-E se...


 

-Nem ouse dizer. Caius ficará bem e nós nos casaremos.


 

Foi quando ouvi um ofego na porta da capela. Era minha sogra Heidi. Ela parecia surpresa sobre nosso casamento.


 

-Vocês se entenderam?


 

-Sim, Heidi.


 

-Caius vai ficar bem. Juntos vocês vão superar tudo, nós vamos.

Flashback off.

Se não fosse por Caius, não estaria aqui hoje. Ele tinha sido um anjo da guarda em minha vida. Mas deveria ser somente o dia mais feliz da minha vida. Deveria estar terminando de me arrumar e não ficar lembrando as coisas que aconteceram naquele por mais deprimente que fosse.



|CONTINUA|


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Notas finais do capítulo

Meninas o capitulo foi betado pela adorável Flavia .

Ela foi uma fofa betado para mim.

O que acharam do misterioso assassino? Alguém tinha alguma ideia de quem era?

Tenho quase certeza que não.

Tenho duas indicações de fanfics.

1.Right Here

http://fanfiction.com.br/historia/397027/Right_Here

A fanfic somente tem o prologo mais eu gostei bastante.

2. O professor da tatiana Amaral.

Fato a historia é muito bem escrito. O texto tem conteúdo fora que tem cenas quentes também. Amei bastante.

http://fanfiction.com.br/historia/356683/O_Professor/

Esperando o comentários de vocês.

bjs.



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