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— Amor, até quando você vai ficar bravo comigo? O que me leva a outra pergunta: por que diabos você está bravo comigo? – Bea tentava falar com Louis. Os dois estavam no clube em um dos bancos próximos à piscina. Ela, ainda de pé, colocava sua bolsa no banco onde ele já havia se sentado.

— Não se faça de mal entendida, Beatrice. – Ele olhou pra ela, sério.

— Beatrice? Então o negócio é sério mesmo... – Bea se sentou ao lado do namorado colocando sua mochila no colo – Me diz o que aconteceu. – Ela buscava o olhar dele, sem sucesso.

— Você perdoou o Cameron. – Louis colocou a mochila no chão e cruzou os braços quando voltou a se recostar no banco.

— Ah. É isso. – Bea colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e depois se recostou no banco também.

— É. Exatamente isso.

— Louis, eu te expliquei tudo ontem... Ele me pediu desculpas. – Bea olhava para o perfil de Louis.

— Eu sei... Ele te ligou e disse que se arrepende muito, que amadureceu... E você acreditou?

— Não importa se é verdade ou não, ele já não faz parte da minha vida.

— Mas você perdoou... Daqui a pouco ele vai querer voltar a fazer parte da sua vida.

— Pode até ser, mas não vai nem chegar perto de ser como antes...

— Quem garante?

— Eu, poxa!

— Sei lá.

— Amor... Odiá-lo não me trás nenhum benefício.

— Te trás o benefício de não ter seu namorado bravo com você.

Bea virou o corpo em direção ao namorado, cruzando as pernas.

— Bom, se você vai ficar bravo só porque eu não odeio alguém, quem tem um problema aqui não sou eu.

— O que? Quer dizer que você nem se importa se eu não gostar de alguma que você fez? – Foi a vez dele se virar para encarar a namorada.

— É claro que eu me importo com o que você pensa. E respeito, de verdade. Mas isso é uma exceção, perdoar o Cameron é uma decisão minha... Até porque sentir ódio por ele só fazia mal a mim. Você sabe disso, Louis! Se você estivesse no seu estado normal, aquele da alegria e da energia positiva, você concordaria comigo.

— Tá. – Ele voltou para a posição de estátua.

— Não é só isso né? – Bea perguntou como se tivesse entendido tudo.

— Claro que é só isso.

— Ah! Eu sabia! Aconteceu outra coisa. Pode ir falando Louis! – Bea encarou o namorado com os braços cruzados.

— Foi um sonho que eu tive. – Ele desviou o olhar para o outro lado.

— Um sonho?

— É.

— Você vai me dizer o que você sonhou ou...

— Sonhei com você e... Com o Cameron.

— O que? Louis, eu não sabia que você tinha tanta imaginação...

— É que eu fiquei impressionado por você ter perdoado ele, só isso. – Ele voltou a olhar pra ela.

— E o que o Cameron e eu estávamos fazendo no sonho?

— Na verdade, nós dois estávamos numa mesa, em algum lugar, e você estava terminando comigo. E de alguma forma eu sabia que era por causa dele. - Louis descruzou os braços e virou o corpo na direção dela.

— Mas foi só um sonho Louis, um sonho dos mais impossíveis...

— Mas foi tão real. Eu até escrevi uma música sobre ele.

— Uma música? Como se chama?

— Tell me a lie.

— Nossa. Eu não sabia que você iria ficar tão impressionado. Talvez eu não devesse ter te contado...

— Não... Você fez certo. É só que você e o Cameron ficaram juntos por muito tempo... E eu fico meio inseguro com isso. – Louis abaixou o olhar.

— Mas eu estou com você agora. E quero ficar por muito, muito tempo. – Bea sorriu e viu o olhar de Louis de iluminando.

— Sério?

— Claro que é sério! Quem está sempre brincando nesse relacionamento é você! – Os dois começaram a sorrir.

— Vem cá. – Louis chegou mais perto da namorada, colocou a mochila dela perto da dele e a abraçou.

— Você é muito bobo Louis! – Bea disse.

— Não sou não... – Eles se afastaram do abraço. – Eu só sou louco por você. Só isso. – Ele deu um beijo rápido e carinhoso na garota.

— E você também é ciumento. – ELa disse enquanto Louis passou o braço envolta no pescoço dela e os dois se recostaram no banco.

— Não...

— Não?

— Não.

— Tudo bem então... – Bea beijou o rosto do namorado e se levantou. A garota que estava de shorts e camiseta começou a tirar as peças.

Louis nunca tinha visto a namorada assim tão confiante em ficar de biquíni em público. Isso o impressionou. Fora o fato de que Bea tem um corpo realmente lindo.

— Eu vou dar um mergulho ali com uns amigos. – Ela soltou os cabelos. Louis olhou para a piscina e seu olhar foi direto para um grupo de seis garotos que já olhavam Bea com um sorriso no rosto.

Assim que Bea deu os primeiros passos em direção a piscina, Louis se levantou, tirou a camisa e foi correndo abraçar a namorada pela cintura.

— Ah... Não é ciumento então? – Ela riu. Sem o menor esforço, ele a girou deixando-a de frente para ele.

— Tá bom. Sou sim. Mas é só porque a minha namorada é muito linda. – Ele sorriu e selou seus lábios nos dela.