Uma Semana Bem Estranha... escrita por LadyD


Capítulo 17
Capítulo 15 - Quarta


Notas iniciais do capítulo

Bem eu sei que demorei, mas estava sem ideias para essa fic, e sinceramente ficar sem ideias não é uma coisa que eu goste e me deixa inquieta. Ou seja, devo ter escrito umas dez folhas de qualquer outra história sem conseguir escrever uma para essa!
E sobre esse cap não está tão engraçado mas tem uma surpresinha no final.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197091/chapter/17

PDV Travis

  Assim que as filhas de Deméter chegaram, dissemos para elas o que fazerem, mas fizeram uma careta ao ver o chalé em seu estado, até que Penny começou a dar uma de bailarina, e começou a dançar entre ela segurando o saquinho com os vinte e cinco dracmas, e os olhares delas se iluminaram, e elas foram às pressas começar a trabalhar.

  Quando acabamos de explicar exatamente o que elas tinham que fazer e fomos dormir. Penny me mostrou a cama temporária do Connor, que por sorte não era toda cheia de enfeites, e eu dormi direto.

  Acordei com o som de maldições sendo jogadas em alguma língua diferente. Não era inglês, nem grego, seria... Francês? Eu pensei que era isso, porque eu uma das várias pegadinhas para o chalé de Afrodite, me jogaram um encanto que me faria falar apenas francês, ou seja, ninguém me entendia, e na maioria das vezes achavam que eu estava falando mal deles.

  A voz era tão familiar, que me convidou a ir até ela. Era uma voz de um garoto, mas por algum motivo eu sentia que reconhecia aquela voz.

  Caminhei lentamente pelo chalé de Afrodite, que estava mais limpo do que estava antes de ser bagunçado.

  Nota mental: quando estiver em casa e minha mãe me obrigar a arrumar o quarto chamar uma filha de Deméter.

  A voz parecia estar atrás de uma porta que eu não havia visto antes, e eu também podia ouvir outra voz, só que está era a do Connor em seu estado de menininha, e dava para notar que ele ria bastante também. Então minha curiosidade me obrigou a abrir a porta.

  Lá dentro estava sentando em cima de uma cadeira de madeira um garoto de cabelos negros como petróleo (Garoto: Isso é um elogio?), e olhos azuis, mas de um azul tão claro que pareciam cinza, além de serem muito familiares.

  - Travis... – falou o garoto ficando mais pálido do que já era. Enquanto o Connor realmente caia na gargalhada.

  - Mas quem é... – deixei a pergunta no ar. Já havia descoberto quem era ele, ou melhor, ela...

PDV Penny

  Já era ruim o Connor ter me metido nessa, agora o Travis também sabia, o que me fez querer sumir da face da Terra. Seus olhos me encararam curiosos por um tempo, até que ele surpreendentemente não caiu na gargalhada, ele ficou com uma cara de bravo?!?

  - Connor como você ousa fazer isso com uma dama – começou, fazendo eu e Connor ficarmos com cara de interrogação – ninguém te ensinou que não se deve obrigar uma dama a fazer nada – ok, talvez ele esteja brincando – elas tem que ser livres e espontâneas, e ninguém deve as obrigar a fazer nada – ou não – e olhe o que você fazendo, justamente o contrário! – tudo bem, estou me sentindo como se fosse Perséfone, Travis Deméter, e o Connor Hades.

  - O quê? – exclamou Connor, e pela sua cara, parecia que era o fim do mundo, o que poderia ser já que o Travis tá parecendo a Deméter.

  - Eu estou dizendo que não se trata uma dama assim! – falou, mas pude ver seus lábios tremendo como se ele quisesse tirar a cara brava e sorrir.

  Connor estava meio que congelado, acho que ele não tinha acreditado que seu próprio irmão havia o dado um sermão, mas notei que ele piscou para mim, e eu entendi exatamente que era para eu entrar na sua brincadeira.

PDV Connor

  As coisas ali não estavam nada normais, Connor estava me dando sermão, a Penny parecia a ponto de pegar qualquer coisa e me engasgar desde que eu fiz ela me ajudar...

Flashback On

  Penny estava deitada em sua cama toda enrolada, seu rosto estava até angelical, e dava para perceber que ela estava sonhando, pois ria um pouquinho. Comecei a cutucar ela de leve para ver se ela acordava, mas não tinha nenhum resultado.  Então só me veio uma opção: empurra lá. É, era uma vingança da vez que ela fez isso comigo, e sim é infantil, mas eu sou um filho de Hermes, o que eu poderia fazer?

  Empurrei, empurrei e empurrei até que quando ela estava quase para cair ela acordou, e bem houve uma queda. Quando ela levantou, não, eu não a ajudei, estava da cor de uma pimenta, só que eu sabia que ela estava irada.

  - CONNOR? O QUE HADES VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – berrou Penny, enquanto eu ficava com um sorriso amarelo e as filhas de Deméter nos encaravam da porta, pois já estavam saindo, mas voltaram por causa do grito da Penny.

  - E-eu preciso de um favor – falei sem jeito.

  - VOCÊ NÃO PODERIA TER ESPERADO EU ACORDAR NÃO? – berrou ela de novo, e os olhos azuis dela pareciam faiscar com os da Thalia estressada...

  - Não, eu preciso que você me faça um favor agora, e se acalma, estresse dá rugas – da onde eu tirei isso?

  Ela riu suavemente e sua cor ficou lentamente ao normal, e as filhas de Deméter foram embora por causa daquilo, ou talvez porque eu havia lançado um olhar mortal para elas...

- Tudo bem, o que você quer? – disse, mas ainda com os olhos faiscando de raiva.

Flashback Off

  - Ok, vamos parar com a farsa Travis, o Connor já está confuso demais com seus próprios pensamentos – disse Penny gargalhando junto de Travis. Eu respirei fundo se eu descontasse a minha raiva na Penny era provável que ela pegasse qualquer cosia e tentasse me matar, ai eu iria lutar com ela e talvez eu ganharia, mas ela é uma filha de Afrodite, vá saber que tipo de coisas com facas ela sabem fazer, além de vestidos.

  - Tudo bem, eu vou fingir que isso não aconteceu e vou embora falar com o Mark, enquanto isso Penny explique pro Travis como te ajudar – eu disse e ela assentiu.

  E o plano entra em ação.

  Sai do chalé praticamente correndo até o Mark. Ele estava na praia com um violão e tocava uma melodia bem baixinha.

  - Oi – disse me aproximando dele – você disse que queria ver meu namorado então acho que agora você pode mandar uma MI para ele – disse com um pouco de nojo, ainda não havia me acostumado com isso.

  - Por que agora é um horário bom? – perguntou tentando me colocar numa enrascada, mas eu havia treinado.

  - Este é o horário que ele deve estar em casa.

  - Hum, tudo bem - falou pegando uma mangueira que havia surgido de algum lugar e colocando ela em uma posição para fazer um arco-íris. Quando surgiu jogou um dracma nele, me perguntou baixinho – qual o nome dele?

  Ops, eu não havia pensado nisso...

  - Peter Johnson – disse, e rezei mentalmente para ele não se lembrar do apelido que o Sr. D deu ao Percy.

  - Peter Johnson – ele disse.

  Apareceu na imagem a Penny no estado garoto, e ainda dava para notar que ela ainda estava levemente corada de raiva. Ela estava sentada em uma cadeira comendo uma fatia de pão com manteiga e fingindo olhar para TV.

  - Oi Peter – disse, e ela me olhou com cara de interrogação já percebendo que a missão já estava em ação, e que o nome dela seria a partir de agora Peter.

  - Oi Connie, o que aconteceu?

  - Bem meu amigo Mark queria dizer uma coisinha – falei empurrando um pouquinho ele que parecia uma estatua.

  - Ah, oi, eu sou Mark e bem Connie me disse que você só poderia vir sábado aqui para aqui – ele disse sorrindo.

  - É – ela disse simplesmente, tinha alguma coisa errada seus olhos estavam muito concentrados...

  - Então será que daria para você vir sexta ou amanhã, por que vai rolar um baile.

  - Tudo bem – ela disse. O QUÊ? ISSO NÃO ERA PARTE DO PLANO.

  - Então tá, boa noite – falou passando a mão na mensagem de Iris e me olhando com um sorriso vitorioso, ele ia dizer que tinha ganhado e eu precisava evitar isso.

  - Tenho que ir – disse e fui correndo para o Chalé de Afrodite.

Quando cheguei lá Travis estava quase se jogando no chão de tanto rir e Penny estava com um sorriso amarelo. Fui até ela em um estado pior do que Ares perdendo uma guerra.

  - O. Que. Foi. Aquilo? – falei pausadamente.

  - É que eu me distrai – ela disse.

  - COM O QUÊ? – berrei.

  - É que sabe, o cabelo do Mark é tão loiro e lindo, parecia que ele havia sido abençoado pela minha mãe. E seus olhos! Os olhos dele são tão vivos e lindos... – ela havia dito outras coisas mais eu havia parado de prestar atenção.

   Como ela podia? Aquele filho de Apolo só tinha aparência nada mais, a Penny merecia coisa melhor, e além do mais ele só liga para música, não iria prestar a devida atenção nela. E aqueles elogios que ela deu para ele! Argh! Dava vontade de estrangular ele só por ser assim. Naquele momento uma raiva muito profunda me invadiu e se eu pudesse aquele filho de Apolo, seria um filho de Apolo morto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, o próximo eu acho, ACHO, que sai mais rápido pois eu tenho uma ideia bem crazy na minha cabeça, se vocês notaram uma coisa nesse ultimo paragrafo digam nos reviews, e se quiserem deem uma espiadinha na fic que eu escrevi:
https://www.fanfiction.com.br/historia/212796/The_Only_Exception



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Semana Bem Estranha..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.