Assim que sentei com Emma na mesa da Grifinória, o diretor Longbottom apareceu para fazer o discurso do ano. É quase sempre a mesma coisa, fala sobre os meus pais e o tio Harry terem derrotado Voldemort e etc etc. Na verdade nem prestei na atenção no discurso dele, toda a minha a atenção estava voltada pra Scorpius e a Alana Parkinson, só de ver eles juntos me dá nauseas, entao virei meu rosto pro prato já cheio de comida, eu nem tinha percebido.

         - Rose - chamou Emma - voce ouviu o que o diretor disse?

         - Nem - respondi - O que foi que ele disse?

         - Ele disse que vai ter um baile esse ano pra comemorar a derrota de Voldemort, em maio.

         - Hum, legal.

         - Entao.... vai convidar Scorpius pra ser seu par no baile?

         - Sabe, eu acho que nem vou nesse baile. Nao gosto muito dessas coisas. Mas sei lá, quem sabe até maio eu mude de idéia. E eu nao convido as pessoas, elas que venham me convidar pra fazer algo. 

         - Ah, acho que Albus poderia me convidar.

         - Voce está gostando do Albus???? - perguntei incrédula

         - Durante as férias eu comecei a gostar dele. Por que? 

         - Ah, nada. Voces fica bonitos juntos. Enfim, vou pro dormitório, nao aguento mais ficar aqui olhando pra aqueles dois. - disse indicando com a cabeça pra Scorpius e a nova amiguinha dele. - Até depois.

         Durante o caminho pro dormitório, eu andei olhando pro chão, nao via e nem me importava com quem estava no meu caminho. Entao, esbarrei em um menino que estava passando e sem querer derrubei os livros dele com o impacto. Me abaixei e o ajudei a juntas os livros. Quando eles estavam bem empilhados, o ajudei a carregar e só ai que notei o rosto dele. Ele era lindo. Pele branca, muito branca, cabelos pretos, lisos e jogados pro lado e olhos azuis. Sua casa era a Sonserina.

        - Desculpa - eu disse

        - Nao, tudo bem - disse ele com simpatia. - Meu nome é Zac Smith - disse ele erguendo a mão pra me comprimentar.

        - Rose Weasley - disse, dando-lhe um aperto de mão.

        - Pra onde ia com tanta pressa?

        - Pro dormitório. Bom, vou indo. Tchau - comecei a andar, daí senti a mao dele tocar na minha, me impedindo de ir. E entao me virei pra ele.

        - Podemos conversar mais amanhã? Se voce quiser. - perguntou ele

        - Ok, tudo bem. Entao, até amanha. 

         E me virei pra ir pro dormitório. 

         Quando cheguei lá, estava vazio, eu era a única pessoa lá dentro. Entao fui pro dormitório das meninas, botei meu moletom e fui dormir.