Inuyasha: O Mistério De Inuichi escrita por Mira Pevas


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo vai ter 2 flashback da Inuichi, de como ela morreu.
Assim a história meio que começa e tem a presença de um convidado especial! Vocês o amam. uahsuahs -nnn
Me atrasei na postagem, desculpe-me. Eu não desisti de postar, ok?
Então, boa leitura.
almirapevas =)



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06


– Jóia de Quatro Almas? – perguntei para Kikyou.

– Sim, ela é uma jóia que todos os youkais querem. Essa jóia deixa qualquer um forte e até mais poderoso do que o esperado. Se um youkai quiser para o bem isso é ótimo, mas como a população de youkais é grande, eu tenho que tomar cuidado. – ela respondeu gentilmente.

– Mas Kikyou-sama, é possível alguém se tornar humano com ela? – perguntei.

– Por quê? – ela perguntou com certa insegurança e percebi que ela ficou preparada pra me atacar.

– Porque é isso que eu quero. Se eu não encontrar meu irmão, eu quero ser humana e ter uma vida normal. – respondi.

– Qual o nome do seu irmão? – ela perguntou.

– Não lembro. – respondi numa voz baixa.

– Aposto que você o encontrara em breve. – ela disse.

Foram às últimas palavras de Kikyou antes de eu parti pro vilarejo onde Sesshoumaru estava descansando e ela ficou lá protegendo a Jóia de Quatro Almas.

Suspirei enquanto eu caminhava. Fiquei um pouco comovida com o que Kikyou disse. Será mesmo que eu vou encontrar meu irmão em breve?

– Kikyou, eu espero que você não esteja errada. – murmurei.

Resfoleguei e olhei para trás. O poder da Jóia era enorme, ela me atraia. Franzi minhas sobrancelhas. Era possível, realmente é possível, alguém que é hanyou se tornar humano?

Cerrei os olhos e continuei caminhando até o vilarejo.


***

Abri os olhos e vi que era só um sonho.

Inuichi estava procurando Inuyasha o tempo todo e não falou um simples “Oi, tudo bem? Encontrei-te, finalmente”. Mas não foram algumas palavras.

Tentei me levantar e consegui ver que eu estava com um curativo em meu tronco todo. Fiquei de pé e percebi que não tinha ninguém. Vi um quimono no chão e o vesti.

Senti-me como se fosse uma sacerdotisa. Olhei para fora e vi os aldeões trabalhando.

– Cadê a Kaede-baba e a Kagome-chan? – perguntei para um que passava pela frente da cabana.

– Eles foram pra floresta. – disse apenas e foi trabalhar.

Olhei para a Tasseiga e estendi minha mão.

– Vamos procurá-los Tasseiga. – eu disse e ela veio ao meu comando.

Saí da cabana e fui... Ahn, “correndo” até a floresta. Minha corrida não passava de uma lentidão imensa.

Eu não sabia onde era o túmulo de Inuichi, mas...

– Vamos Inuichi, me ajuda. – eu pedi.

Tem uma trilha que ela rapidamente até meu corpo vá por ela. Ela sabe quem eu sou. Disse.

Assenti e fui para onde ela me guiava. A Tasseiga começava a se sentir em casa quando eu estava chegando perto.

Vi uma árvore enorme e então vi um corpo de uma mulher linda de cabelos prateados dormindo tranquilamente.

– Nunca pensei que eu fosse bonita desse jeito. – ela disse.

– Nunca pensei que uma sacerdotisa fosse assim. – eu disse.

Suspiramos e continuamos. Olhei para o rosto de Inuichi analisando.

Ela realmente era linda. Ela estava usando um quimono de sacerdotisa. Seus cabelos longos e brancos voavam com o vento. O mais legal de ver aquela cena foi perceber que ali é o lugar mais tranqüilo que eu já estive.

Minha energia de miko está aqui, esse lugar ficou feliz quando você entrou. Não sei por quê. Disse com desgosto.

– O estranho de ter duas pessoas habitando no mesmo corpo é que elas sempre vão discutir. – filosofei.

Inuichi se sentiu feliz e livre. Algo em mim não estava gostando daquilo. Nadinha mesmo.

Olhei para os lados e toquei no rosto de Inuichi. Algo a chamou. Senti-me fraca, senti como se algo estivesse a puxando.

– Inuichi, por favor, não faça isso. Você está morta. – eu disse numa voz baixa.

Você também.

Senti meu corpo pulsar depois que ela disse isso e vi uma lembrança.

[Lembrança On]

Eu corria com alguma coisa na mão. Era grande e a energia era enorme.

Se isso vai me fazer humana, não vale arriscar, mas vou morrer sem ter avisado-a. Pensei. Jóia de Quatro Almas, o que você fará comigo quando eu a colocar em meu corpo?

Eu sabia que coisa boa não ia ser, mas eu estava confiante que ia ser algo, ahn... Destrutivo.

Ouvi alguém colocar uma flecha no arco. Era ela, eu sabia, mas... Seu cheiro era estranho e a presença sinistra.

Então já era.

A flecha entrou no meu peito e me levou para uma árvore.

– Por que fez isso? – ela perguntou irritada.

– Kikyou? – eu disse exausta.

– Não. Eu sou alguém que merece um pouco mais de respeito. – ela disse.

Olhei mais uma vez para a pessoa e não consegui digerir o que era aquilo.

– O miasma vai se espalhar rapidamente e você se dissolverá. Que pena que Kikyou não esteja aqui para ver esse momento. – então uma voz de homem substituiu a voz de Kikyou.

– Co-como assim? – perguntei cansada.

– Não fecha seus olhos, preciosa Inuichi. Seu inferno ainda não começou. – ele disse.

– Maldito!

– Você me traiu, agora, tente dizer obrigado pra mim e então morrer. – ele continuou com seu pequeno teatro.

Naraku, seu... Seu... Seu maldito! – gritei.

– Ah, que pena. Me entregue isso e vou poupá-la desse sofrimento. Aproveitando me dê as Pérolas. – sua voz ficou próxima.

– Nunca vou lhe dar essas Pérolas, você surtaria! – gritei com todas as minhas forças.

– Lembre-se que o miasma está fazendo efeito.

– Naraku, seu grande maldito de merda. Por que você fez isso? Por que não me matou logo naquela hora? – perguntei.

– Porque eu queria ver você sofrer, minha querida. – ele tocou no meu rosto gentilmente e me olhou nos olhos. – Pena que me apaixonei por alguém que me traiu.

Meu mundo parou e percebi que o miasma era forte de mais pra mim.

– Pena, até algum dia Inuichi. – ele disse e se foi.

– Seu... SEU MALDITO! – dei meu último grito e morri.

[Lembrança Off]

Tirei rapidamente a mão do rosto de Inuichi e fiquei assustada. Uma brisa passou por nós e eu fiquei encarando-a.

Como era possível que alguém que a amava, podia matar-la de um jeito horrível e doloroso?

Ouvi passos e então senti a energia da Kagome-chan.

– Ki-kikyou? – a voz de Inuyasha me pegou de surpresa.

Ah, bobo, ela não é tão parecia com Kikyou! Inuichi gritou.

Virei-me e estraguei a surpresa de Inuyasha.

– Azumi-chan, você está bem? – Kagome veio até mim.

– Sim, estou. – respondi.

– O que houve? – Kaede perguntou.

– Ah, nada. Só vim aqui. – eu disse numa voz fria e eu sabia que era Inuichi.

– Inuichi sua grossa, respeite uma velha. – Kaede brigou.

– Ah, velhota, minha energia é mais poderosa no meu tumulo. Tenho pelo menos um pouco de poder para derrotar um youkai na escala de Sesshoumaru. – cortei.

Vi que Kaede se magoou com a resposta nada gentil de Inuichi.

– Inuichi não quer dizer nada com isso. Fique calma. – tentei animá-la. – Ela está só um pouco insegura. – Você acha que eu penso isso, run, passou longe. Essa velha aí que... – Inuichi tenha paciência. – cortei-a.

– Acho que é uma loucura ficar com duas almas no corpo. – Kagome disse.

– Duas almas? – Inuichi disse arrogantemente. – Essa garota está morta, o corpo dela me sustenta, mas tem algo a mais nela. Sinto a presença de miko. – sua voz ficou suave como o clima do seu tumulo.

– E por que ela governa mais? Inuichi, já parou de ser a tal? – Kaede cortou.

– Ah! Kaede-baba! Você acha mesmo que essa garota... – ela se interrompeu quando sentiu uma presença maligna.

Essa... Essa presença... Pensou.

– Tem uma energia muito maligna aqui. – Inuyasha disse.

– Sinto uma Pérola. – eu disse. Ah, você sente! Qual é! Ela pensou com certo desprezo.

– Sinto uma presença já conhecida. – Kagome disse numa voz tremula.

– E eu conheço. – Miroku emendou.

– Será... – Sango disse com medo.

– Impossível, o destruímos! – Inuyasha reclamou.

Destruíram? Inuichi indagou.

– Como assim, destruíram? – perguntei.

Todos olharam pra mim.

– Essa energia vem de...

– Não fale o nome, assim ele vai ficar poderoso. – Kaede disse urgentemente.

Arregalei os olhos e me lembrei da visagem. Não pode, ele... Inuichi disse que ele estava no inferno agora.

Almas malignas sempre voltam... Querida Inuichi.

Nessa hora eu congelei. Inuichi congelou junto comigo e percebi que não seria fácil. Meu coração começou a doer e comecei a tossi. Caí no chão de tanto tossi.

– Azumi! – Kagome veio até mim e me abraçou.

– Maldição! – Inuyasha praguejou.

– É impossível. Azumi-chan respire! Agüente! – Kagome gritou.

Não adianta, ela morreu e eu também. Minha alma quer meu corpo. Desculpe Azumi, mas tenho que voltar e ressuscitar. Inuichi disse e apaguei.


Continua...


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Notas finais do capítulo

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almirapevas =3



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