Inuyasha: O Mistério De Inuichi escrita por Mira Pevas


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um... Agora vocês vão conhecer a Sayuri =)
Boa Leitura!
almirapevas =)



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04


– Mãe, qual vai ser o nome dele? – perguntei a minha mãe quando vi meu novo irmão.

– Vou chamá-lo de Inuyasha. – ela disse.

– Então vai ficar Inuyasha e Inuichi? Filhos do Grande Cão. – eu disse brincando.

– Sim, querida, vamos. Temos que cuidar dele. – ela disse gentilmente e se levantou com ele no colo.

Olhei para trás e vi papai de pé com um olhar estranho.

– O que foi senhor? – perguntou minha mãe.

– É agora, querida. – ele disse mais pra mim do que minha mãe.

– É o quê? – ela disse com medo.

– Inuichi tem que vim comigo. Ela precisa vim. – respondeu.

Olhei para papai e depois pra mamãe.

– Mãe...

– Não a leve. – ela disse numa voz dócil.

– Não! Ela tem que ir! – gritou e pegou meu braço com força e foi me puxando.

– Mãe!

– Inuichi!


***

Pisquei e olhei os lados. Eu estava deitada na minha cama na era atual. Sentei-me na cama e olhei pelo meu quarto. Não tinha ninguém.

Levei minha mão até minha testa e a esfreguei. Ela estava doendo muito. Vi que a Tasseiga estava lá, no canto do meu quarto. Levantei-me lentamente e fui para fora do quarto. Ouvi vozes lá em baixo e então desci pra ver quem era.

– Ah, Azumi, venha comer. – Kagome-chan disse alegre.

O estranho que Inuyasha estava lá. Olhei-o assustada e sentei-me à mesa.

– Acho que já vou, depois venho lhe buscar Kagome. – ele disse friamente.

– Inuyasha, não seja assim, coma. É melhor. – Kagome disse gentilmente.

Ele olhou pra ela e depois pra mim.

– Não, prefiro comer as comidas de lá. – ele disse arrogantemente.

Eu olhei para ele com aquele olhar de... Melhor nem pensar na palavra. Ele voltou o olhar pra mim e depois sentou ao lado de Kagome.

– Decidiu é? Só porque Azumi queria? – Kagome disse irritada e com ciúmes.

– Não é por isso. É que eu me lembrei que se eu voltar sem você e todos pensariam que nós brigamos e... Bem, sabe como o Shippou é. – ele mentiu.

Só eu e Inuyasha sabemos do negócio da “palavra maldita”, segundo ele. Não saberia o que aconteceria se Kagome soubesse, mas, provavelmente, ela pediria o questionário. E eu, certamente, não gosto de questionários.

Eu e Inuyasha ficávamos nos olhando o tempo todo. O estranho era que Kagome olhava pra ele com ciúmes e ele sentia e parava de me olhar.

Eu não sou nada pra Kagome-chan, mas eu era uma amiga dela no último ano da escola, mas tive que repetir a mesma série e vim pra cá.

Suspirei e acabei minha comida, levantei-me e fui para meu quarto.

Subi as escadas e entrei. Olhei para a espada e ela estava lá me encarando. Sinceramente, parece que ela me encarava. Quero saber como ela foi parar lá naquela hora, naquele momento que eu precisava de muita ajuda.

Levantei minha mão em direção a ela.

– Venha, Tasseiga. – eu disse e ela veio ao meu comando. Segurei a desastrosamente e a analisei.

Ela não tinha bainha – mas poderia ter e devia estar na cintura de Inuichi. Ela era novinha em folha, parecia que tinha sido feita naquele momento que a peguei.

Eu acho que essa era a forma de ressuscitar e a forma de matar era aquela que eu vi e que era parecida com de Inuyasha.

Suspirei e a coloquei em cima da cama. Eu sabia que eu não ia usá-la em momento algum, pois eu ficaria aqui.


***

Passei as mãos em meus cabelos negros lisos. Olhei-me no espelho e vi que meus olhos castanhos estavam ficando mais velhos.

Resfoleguei e saí do banheiro.

Tive que convencer a Kagome que estava tudo bem pra eu não ir àquela Era. E, bem, foi uma conversa muito chata e Inuyasha teve que falar mil e uma vezes que ia ficar bem. Ele queria que a Tasseiga ficasse pra caso de emergência e pronto.

Foi aí que Kagome ficou muito mais desconfiada.

Eu não tinha culpa de eu ser a suposta “reencarnação” da irmã de Inuyasha, como Myouga disse, mas tinha certeza que eu era. Eu vi quando ela foi retirada da mãe dela, eu senti a dor dela.

Eu...

Pare Azumi! Não deixe um sonho bobo te convencer! Você não é ela!

Olhei para a Tasseiga e parecia que ela estava me vigiando. Ela estava em alerta. Eu sabia que ela queria que eu ficasse com Inuyasha, mas eu não tinha nenhuma necessidade de ir pra lá.

Olhei para a pérola que estava guardada cuidadosamente dentro de um vidrinho.

Força, a pérola da força. Era que estava com o segundo youkai. E tinha a da Vida, que, supostamente, estava no meu corpo – próxima a minha cicatriz.

Essas Pérolas têm um significado, mas só a mestra e a própria Inuichi sabem. Foi o que Myouga disse.

Eu estou achando que eu sou a reencarnação de Inuichi, mas outra parte de mim está dizendo que é puríssima coincidência e que tinha algo errado.

Suspirei e deitei na minha cama. Fechei os olhos e comecei a pensar.

Eu não vi como Inuichi era no meu sonho. Só vi que ela tinha um quimono preto parecido com de Inuyasha. E essa pista que me deixa mais desconfiada.

Virei de lado e abri os olhos.

Como pode acontecer isso? Bem que eu podia ir pros Estados Unidos agora com Kazuni, mas não. Eu tenho que descobrir um mistério.

Fechei os olhos e caí no sono...


***

– Sesshoumaru–sama, sentiu esse cheiro. – disse Jaken.

– Sim, senti.

Parecia o cheiro de Inuichi, mas como? Ela está morta. É impossível ela ter ressuscitado. Não pode!

– O que foi Sesshoumaru-sama? – perguntou Jaken.

– Não pode ser possível que aquela imprestável da minha irmã esteja viva. É uma coisa impossível de acontecer. – eu disse irritado.

– Mas era o mesmo cheiro e está um pouco forte. Não sei se Rin está com a Kaede, mas veio da direção do vilarejo.

– Jaken, não se preocupe. Está tudo bem. Foi alarme falso. – minha voz não passava de um murmúrio.

Eu sabia que os dois eram muito ligados, mas tinha algo estranho no ar. Parecia o poder daquelas Pérolas que Inuichi sempre carregava.

Por que pensar no passado, Sesshoumaru? Inuichi já era morreu. Ela está morta naquela árvore, mas...

– Jaken, vamos ao tumulo de Inuichi. – eu disse rapidamente.

– Po-por que, senhor? – ele perguntou gaguejando.

– Vamos. – ordenei e comecei a andar.

Jaken se segurou na minha pluma e fomos voando até lá. O problema que era um pouco perto do vilarejo onde estão Inuyasha e Rin.

Pousei na grama perto da árvore e tivemos que fazer uma viagem a pé. Não sei por que, mas eu tinha certeza que Inuichi tinha acordado e tentando se livrar daquele lacre.

Era impossível, pois eu vi sua mestra fazendo várias orações e nenhuma adiantou. Cerrei os olhos e vi a árvore que guardava o corpo de minha irmã.

Olhei para seu corpo sem vida e branco. Seus cabelos prateados estavam planando com o vento. Sua face estava calma e serena, parecia que ela estava em paz.

– Como uma miko-youkai tão bonita podia ser lacrada desse jeito? – essa voz.

Olhei para o lado e vi a mestra dela.

– Sayuri, o que fazes aqui? – perguntei.

– Eu senti a presença de Inuichi, mas o que só pude ver foi você e seu glorioso seguidor. – disse naquela voz de sacerdotisa.

– E por que confiaria em você? – perguntei com desgosto.

– Por que ainda desconfia de mim? Sesshoumaru-sama, já se passaram quase 40 anos, pare de ter ódio de mim. – Sayuri disse irritada. – Você acha que eu mataria uma gloriosa sacerdotisa como ela? Por que mataria uma discípula minha? Sesshoumaru-sama, a única que viu a morte dela foi ela mesma, ninguém soube quem foi que fez isso! Ninguém! – gritou.

Afastei-me um pouco daquela energia pura de sacerdotisa. Eu sabia que ela não tinha culpa, mas eu a vi com um arco e flecha e chorando. Ela estava segurando o arco!

– Onde está a Tasseiga? – ela perguntou rapidamente.

Olhei para a bainha e não tinha nenhuma espada a segurando.

– Não sei. Agora que eu vi. – respondi rapidamente.

Ficamos nos encarando e depois ela bateu com força no pescoço.

– O que foi Myouga? – ela voltou com sua voz gentil.

– Sa-Sayuri-s-sama, e-eu tenho u-uma coisa pra l-lhe fa-falar. – ele disse gaguejando.

– Está pálido o que houve? – ela perguntou ainda mais preocupada.

– É... São as Pérolas... Elas retornaram. U-uma, ga-garota...

– Myouga, se acalme. Vamos para minha cabana e aí você me conte. – eu ia começar a andar, mas ela me interrompeu. – A sós!

Cerrei meus olhos para ela e virei na direção posta. Eu tinha que ouvir o que aquela pulga insignificante tinha a dizer.

As Pérolas retornaram, foi isso que ele gaguejou.


***

– Fale Myouga. – disse Sayuri.

– Sayuri-sama, uma garota estava com uma pérola na cintura. Ela disse que era Vida, mas não entendi. Eu tenho esperanças que ela seja à reencarnação de Inuichi.

– E onde ela está? Preciso vê-la para concordar com sua opinião. – Sayuri disse preocupada.

– É difícil, Sayuri-sama, ela... Ela é diferente.

– Como assim? É um youkai? – Sayuri disse intrigada.

– Não, miko-sama. Ela é do mundo de Kagome.

– Kagome-chan. Da mesma época. Como assim? Myouga, você está inventando? – ela disse com raiva.

– Não, senhorita, eu juro! Eu reconheci o sangue dela. Parecia com de Inuichi! É impossível descrever o sangue dela, mas eu senti!

– Deixe seus aspectos de pulga pra lá e me diga, como ela é?

– Ela tinha cabelos negros lisos enormes e olhos castanhos. Deu pra perceber que a Tasseiga a amava e estava a protegendo de um youkai enquanto andava pela floresta.

– Tasseiga... Mas... – ela ficou sem palavras.

– Sayuri-sama, pelo o que eu estou lembrando, a Tasseiga protegia mais a senhorita Inuichi quanto a Inuichi-sama protegia as Pérolas... Sayuri-sama?

– Acabou o show. Sesshoumaru sabe disso mais que a gente. Apesar de... – ela se levantou. – Eu saber que a garota não é a Inuichi! Não é! A minha Inuichi é irreconhecível. Essa garota tem que ser perfeitamente a cara dela!

Senti a raiva dela. Eu estava um pouco perto da casa.

Inuichi, reencarnada? Como isso é possível? É a primeira vez que eu falo isso, mas... Eu tenho que procurar Inuyasha.


Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews????
Lembrem-se: 2 caps por dia. ^^ uahsuahsuahs
Mas quando tiver suspense eu deixo passar uma semana aí eu posto, ok? uahsuahsuahs -nnnnnnnnnn
almirapevas =3



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