Inuyasha: O Mistério De Inuichi escrita por Mira Pevas


Capítulo 1
Capítulo 1 - Primeira Temporada


Notas iniciais do capítulo

Konnichiwa, minna-san!
Tá parei.
Bem, essa não é minha primeira fic no Nyah, mas é minha primeira fic de Inuyasha. =)
Contém, alguns errinhos, mas eles passam despercebidos (eu acho). *procurando algo na lista de escrever nas notas*
Ah, sim. Tenho avisos sérios: Eu não vi Kanketsu-Hen, mas eu vi... Quando eu estava no capítulo trezentos e pouco da história (papo), mas dá pra passar despercebido, então... É melhor eu parar de falar, né?
Então até nas notas finais. =)
almirapevas =3



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01


Meu
nome é Azumi Hoshui, tenho 17 anos de idade e moro num templo. Eu vivo junto de Souta, a mãe de Kagome e o seu avô. A Kagome-chan foi embora três anos atrás para um lugar que não me lembro. Então eu vim para cá para cuidar deles.

Souta já é um rapaz e a cada hora eu me surpreendo com ele. Ele pode ser meio irritante, mas eu o trato como se fosse meu irmão.

– Azumi-chan! – ouvi alguém chamar meu nome.

Vi minha amiga Kazuni subindo apressadamente as escadas do templo. Eu parei de varrer a entrada e acenei para ela.

– Kazuni-chan! – gritei de volta.

– Adivinhe!

– O quê?

– Eu vou para os Estados Unidos semana que vem, quer vim comigo? – ela perguntou.

Eu sabia que era uma oferta irrecusável, mas eu não podia deixar eles sozinhos e além do mais...

– Desculpe, ainda estou meio parada depois do acidente. – eu disse.

– Você está varrendo a entrada. – ela disse desconfiada.

Droga, não deu.

– Desculpa Kazuni, mas, sério, eu não posso ir. – falei logo a verdade.

– Ok, sem problemas. Até mais! – e lá se foi uma oportunidade de trabalho.

Suspirei e fui para dentro de casa. Estava entardecendo e era bonita a vista aqui. Fui para meu quarto e me joguei na cama. Minha barriga doeu, mas depois nem liguei.

Já fazia um ano que eu tive esse acidente. Eu estava saindo do colégio e estava indo para casa. Quando fui atravessar, não prestei atenção e acabei sendo atropelada. Foram meses de recuperação e tive que repetir o ano. Mas, ainda bem, que eu consegui terminar esse ano.

Kagome-chan está longe, mas nem me lembro dela direito. Só sei que ela era feliz e animada.

– Azumi, vamos jantar? – a mãe de Kagome perguntou.

– Ahn, claro. – respondi rápido e me levantei lentamente da cama.

Levantei a blusa e vi a cicatriz no meio da minha barriga. Ela não era feia, mas já tinha me acostumado com a dor dela – que ainda me assombrava.

Suspirei e desci as escadas.

– O que vamos ter? – perguntei.

– O de sempre, Azumi. – Souta respondeu.

– Ah, o de sempre. – repeti e me sentei à mesa.


***

Liguei as torneiras e entrei na banheira. A água estava como eu queria quente e boa. Suspirei e encostei meu queixo na água.

Como é possível eu estar aqui três anos e não saber onde Kagome está! Fico indignada quando me pergunto isso. Eu não sabia a resposta, mas pelo menos eu queria descobrir.

Não liguei mais pra nada e aproveitei meu banho.

Deitei na cama cansada e olhei para o teto. Fechei meus olhos e tentei pelo menos dormir. Assim fiquei até algo me chamar atenção. Levantei-me rapidamente e afastei a cortina da janela, olhei para fora e não tinha nada.

Suspirei e não liguei. O estranho é que eu fui para minha cômoda e troquei de roupa. Coloquei uma saia rosa e uma blusa azul de manga comprida. Calcei meu sapato e desci as escadas. Vi que não tinha ninguém em casa então fui para fora.

Vi todos olhando para um templo e rezando. Souta olhou para mim e depois abaixou a cabeça.

– O que houve? – perguntei curiosamente.

– O Poço Come-Ossos está ativo. É estranho e o gato foi pra lá. – ele respondeu.

– Eu vou pega-lo lá. – eu disse.

– Não vá, Azumi! – vovô disse.

– Eu vou pegar o gato, ele deve está com medo. – eu disse entediada e com sono e entrei no templo.

Estava escuro lá, desci as escadas e vi um poço lá. Ele estava lacrado, então eu não precisava me preocupar. Suspirei e chamei pelo gato.

– Ei, gato! – gritei.

Gritei mais centenas de vezes e ele não pareceu. Eu estava no final da escada, esse lugar estava me dando arrepios e me atraindo. Desci do último degrau e vi que o gato estava no canto do tempo.

– Vamos, gato, vamos para casa. – eu disse e vi que ele estava com medo. – O que foi?

Seu olhar estava fixo no teto. Olhei para cima e vi um vulto estranho. Peguei o gato e corri para fora, mas ele me segurou.

– Socorro! – gritei e larguei o gato.

Souta entrou e tentou me puxar, mas não conseguiu. Ouvi algo quebrar e percebi que era o lacre que estava lá no poço. O vulto continuou me puxando e então eu entrei no poço.

– Azumi! – foi à última coisa que ouvi quando entrei no poço.

O vulto me virou para ele e então eu vi uma cabeça nele.

– Você, Inuichi! Estão em minhas mãos as Pérolas! – o vulto gritou.

– Solte-me! – gritei e coloquei minha mão em sua cara.

Senti algo em mim que teve poder, então eu vi o vulto desaparecer e a mágica acabar. Caí de joelhos no poço e olhei para cima. Esse poço não era tão fundo quanto eu pensava. Esforcei para subir aquele maldito poço.

– Eu estou bem... – quando eu cheguei ao topo, eu vi que estava numa floresta.

Estava de noite e bem silencioso. Desci da entrada do poço e pisei na grama. Olhei para os lados e vi a Árvore Sagrada.

– Estou perto de casa. – sorri feliz da vida. – Souta, senhorita Higurashi, vovô... – parei de falar quando percebi que não tinha nada lá.

Onde estão todos? Pensei. Encolhi-me de frio e fiquei vagando na floresta para achar traços de civilização. Suspirei e olhei para os lados e percebi que eu fiquei andando em círculos. Sentei numa raiz da Árvore Sagrada e fiquei lá encolhida e solitária.

Encostei minha cabeça no tronco e olhei para os galhos da enorme árvore. Fechei os olhos e dormi ali...


***

Abri meus olhos após ouvi um barulho estranho e olhei para os lados. Levantei-me e me despreguicei e comecei a andar de novo.

– Ah, qual é! Alguém!- gritei.

Parei de andar ao ouvir algo se movendo. Tentei procurar o que era, mas só senti uma presença pura... Era como se eu pudesse detectar essa presença pura.

Então, de repente, apareceu um monstro na minha frente. Gritei e comecei a correr. Ele me seguia, o que era estranho.

– Me dê essa Pérola, garota humana! – ele gritou numa voz monstruosa.

– Ahn, eu não sei do que está falando! – gritei.

– Volte aqui! – ele me atacou.

Caí na terra e tentei me levantar mais alguma coisa me segurava. Olhei para meu pé e ele estava com algum tipo de fio o enrolando.

– Agora a Pérola é minha! – ele disse me puxando.

Agarrei-me na terra, mas ele continuava a me puxar.

– Socorro... – sussurrei. Comecei a lagrimar.

– Agora sim, você é minhaaaaa! – ele me puxou e eu fiquei de cabeça para baixo. Segurei minha saia.

Sua mão gigantesca foi direta para minha cintura.

– Solte-me... – murmurei. Ele ignorou. – Solte-me. – consegui coragem para falar alto. Ele ia tocando na minha pele. – SOLTE-ME! – gritei com vontade e algo explodiu na cara dele.

Uma energia saiu de mim e ele me soltou. Caí no chão de novo e o vi com a mão no rosto. Deu tempo de tirar o fio do meu pé e me levantar e sair correndo.

– Volte aqui! Eu quero a Pérola na sua cintura, garota! – gritou e persistiu em me seguir.

Corri até encontrar um vilarejo e então acabei gritando:

– Ajudem-me!

Vi os moradores se virarem e me ver e o monstro também. Eles correram para um lugar seguro e eu imaginei que eles estavam com medo.

Continuei correndo até tropeçar e caí – pela milésima vez – no chão. Olhei para o monstro preparando-se para atacar, mas uma flecha o atingiu no coração e ele se desintegrou.

Olhei para minha frente e fiquei assustada.

– Você está bem? – essa voz.

Olhei para trás e vi alguém que eu conhecia, mas não me lembrava quem era.

– Acho que sim. – tentei me levantar, mas meu pé estava dormente demais.

– Não, não está. Deixe-me ajudá-la. – ela disse numa voz gentil.

– Qual seu nome? – perguntei.

– Miko Kagome! – alguém gritou.

Kagome...

– Sim, Miroku? – ela respondeu.

– Você está bem? – perguntou.

– Sim, mas o pé dela não. – Kagome respondeu.

– Kagome-chan. – minha voz não passava de um sussurro.

Depois disso desmaiei e não me lembro de nada.


Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço reviews? Sim? Não? Contem o que acharam! =)
Bem, eu sempre vou jogar um suspense e uma coisa louca nessa fic, ok? (dependendo da minha imaginação)
Mas, whatever...
Mereço reviews? =D
almirapevas =3



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