Breaking Dawn escrita por Nara


Capítulo 8
Oitavo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oie gentie! Como estão?
Quero agradecer aos reviews que todos vocês mandaram no cap anterior, muito obrigada.
Eu sei que muitas acharam a primeira vez deles muito rápida, mas acho que esse vai compensar.
Notinhas lá embaixo. Enjoy!



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Oitavo Capítulo

Sentia o sol nas minhas costas, os raios aqueciam minha pele. Mas os dedos frios do meu marido esfriavam minha pele – ao mesmo tempo em que mandavam choques por meu corpo – quando ele fazia um caminho por elas.

Estremeci “Hum... Bom dia” Coloquei para fora em um gemido. Ele riu baixinho.

“Bom dia meu amor” Respondeu-me bem humorado. A noite de ontem havia sido muito proveitosa, eu nem podia acreditar. Parecia um sonho estar aqui, deitada sobre o peito de Edward, nua, com seu cheiro impregnado no meu corpo. Meu amado marido tinha sido tão carinhoso comigo, tão bonzinho.

“Como está hoje?” Indagou com uma felicidade palpável na voz.

Eu ri um pouco “Se quer saber, eu me sinto ótima!” Exclamei.

“Mesmo?”

“Quer que eu te prove? Só não saberia como...” Em um segundo ele me atacou, assustando-me. Deitou-me na cama, ficando por cima.

“Eu saberia bem como. Como na noite passada...” Sussurrou em minha orelha fazendo-me corar e estremecer. Descarado, riu de minha situação. “Bom dia minha rainha” Beijou meus lábios com ternura, eu quase me esqueci que ele adorava me fazer ficar constrangida, assim como agora. “É hora de levantar, rainha. Vamos, vamos” Me fez cócegas. Não pude continuar na cama com aquela sessão de tortura.

“Eu já vou Edward!” Não controlei minhas gargalhadas. “Já levantei.” Dei um pulo da cama, sorte que não cai – estranhamente.

“Eu vou preparar o seu café, deve estar com fome.” Presumiu. Era estranho, mesmo depois de nossas atividades noturnas – que por sinal foram intensas – eu não estava com fome. Tão pouco cansada. “Que horas são?” Perguntei enquanto ele me pegava no colo.

“Umas nove e meia da manhã” Informou-me.

Estranho. Eu não estava contando as horas, mas duvidava muito que eu houvesse ido dormir cedo naquela noite. Era para eu estar jogada na cama há essa hora. Não que eu não estivesse com preguiça, mas não estava cansada. Muito pelo contrário. Parecia que eu havia sido rejuvenescida.

“Eu ficaria muito agradecida se você me carregasse até o banheiro. Eu quero tomar um banho”

“Ah é? Um banho? Bem longo...”

“Bom longo” Gargalhei. O clima entre nós dois estava tão leve.

“Quer saber? Você merece um relaxante banho de banheira, que eu vou preparar para você.” Como meu marido era fofo e prestativo.

Deixou-me na soleira da porta do banheiro, depositando-me no chão com muito carinho, e ligou a banheira que se encheu rapidamente. Despejou uns óleos que exalaram um cheiro muito bom.

“ O banho já está pronto, rainha. Quer que eu te ajude a se esfregar?”

Perguntou-me chegando mais perto de mim.

“Sabe que eu quero dizer sim, mas não sei se isso iria parar só no banho, já que eu tenho um marido pervertido” Ele gargalhou.

“Então, já que está me dispensando, eu vou preparar o seu café. Volto já” Beijou uma de minhas mãos e saiu. Eu sorri sozinha, feliz.

Entrei na banheira, a água estava muito boa, e tomei um belo banho, o melhor da minha vida. Depois de alguns minutos naquela deliciosa água cheirosa, decidi que era hora de sair, pois meu marido devia estar me esperando.

Enrolei-me em uma toalha e me dirigi ao quarto. Já não sentia nenhuma preguiça. Ao contrário.

Enganei-me. Assim como ontem, Edward não estava no quarto.

Ia me aconchegar na cama, mas notei um detalhe importante. Seria melhor trocar os lençóis. Comecei retirando aqueles usados e fazendo uma trouxinha com os mesmos. Os de baixo não estavam sujos. Menos mal.

“Não precisa meu amor, deixe. Depois eu faço isso” Ouvi a voz de Edward e virei-me para encará-lo. Ele segurava uma bandeja de café da manhã e sorria.

Agora vestia a mesma calça de ontem à noite.

“Não é nada Edward” Revidei. Ele balançou a cabeça.

Aconcheguei-me na cama.

Colocou a bandeja perto de mim. A comida estava com uma cara ótima, mas eu não sentia fome. Após um pouco de insistência da parte de Edward eu ingeri tudo que estava ali contido. Senti-me empanturrada. Ele disse que era um exagero meu, já que ele nem havia posto tanta coisa assim para mim.

“Quer fazer o que agora?” Indagou após ter levado a bandeja na cozinha.

“Eu não sei. Sabe, nunca estive em lua de mel antes, não sei o que as pessoas fazem” Brinquei.

“Não é muito difícil de imaginar o que as pessoas fazem quando estão em lua de mel, rainha” Eu corei e ele gargalhou.

“Quando você inventou um novo apelido para mim?” Mudei de assunto.

“Não sei ao certo. Deve ter sido em algum momento durante a noite passada. Gostou minha rainha?” Veio para cima de mim novamente implantando beijos em meu colo, subindo por meu pescoço, até chegar a minha boca. Com certeza eu estava adorando tudo.

“Sabe que eu amei”   

“Hum... rainha. Eu acho que encontrei uma coisa para a gente fazer” Sussurrou maliciosamente. “Se você estiver disposta” Completou preocupado comigo. “Aliás... você dormiu muito pouco. Deve estar cansada” Afastou-se de mim um pouquinho e eu reclamei.

“Eu não estou cansada. Pelo contrário. Sinto como se pudesse correr uma maratona. Estou pronta para outra e outra e outra...” Passei as mãos sensualmente pelo seu peitoral definido, chegando até o cós de sua calça. Ele me olhou desconfiado, mas botando que eu falava a verdade. “Estou muito disposta. Sabe, você arranjou uma esposa muito...”

“Muito?” Senti seu corpo tenso.

“Por que você não vem descobrir?” Ele me olhou espantado, mas depois de um segundo fez uma careta de safado.

“E você acha que eu vou negar?” Me jogou na cama com força. Eu me senti tão excitada com isso.

Rapidamente veio para cima de mim me beijando. Um beijo avassalador. Quando eu estava com dificuldades para respirar ele foi ‘bonzinho’ comigo e soltou a toalha na qual eu estava enrolada atacando um de meus seios, deixando meus lábios. Eu me perguntei o que levava ele a gostar de se amamentar em mim, mas decidi apenas ser grata àquilo, que era muito bom.

“Edward, para com isso” Eu pedi impaciente. Não agüentava a enrolação dele. “Faça logo!” Ordenei. Eu não estava me reconhecendo.

Sem que fosse necessário dizer duas vezes, ele arrancou suas calças e se ajeitou entre minhas pernas. De vagarinho, senti seu membro me penetrando. Gemi com a sensação.

Ele estava sendo gentio demais, eu não podia suportar isso. Um urro saiu de minha garganta, eu mesma não reconheci isso, e – com toda a força que eu tinha – troquei de posição com ele, ficando por cima. Claro que ele colaborou, mesmo sem entender. Sentei sobre suas pernas e passei a me mover.

Não sabia que podia fazer aquilo, mas sabia que era o que eu queria, tinha necessidade.

Almejava por algo que não conhecia.

Segurei nos ombros dele, que agarrou minha cintura ajudando-me a subir e descer sobre ele. Aquilo foi se tornando cada vez mais rápido e uma fome foi crescendo em mim.

Sentia-me enlouquecida. Edward urrava agora, como um leão da montanha, enquanto eu buscava por mais e mais.

Depois de mais uns minutos naquele ritmo enlouquecedor eu senti que finalmente o momento chegaria. Gemi alto quando me libertei. Foi muito bom, mas ainda não era aquilo que eu queria.

Somente quando Edward jorrou dentro de mim senti que o verdadeiro prazer me tomava.

Me senti forte, como nunca havia me sentido antes. Encostei minha cabeça no peito de meu marido enquanto sentia o poder tomar conta de mim.

“Nossa!” Ele exclamou ofegante. “O que foi isso Bella? Era você mesmo?” Perguntou enquanto me levantava para poder sair de dentro de mim.

Não me dei ao trabalho de responder, não estava prestando atenção no que ele falava. Estava concentrada em uma sensação específica em meu corpo. Sentia um calor estranho que passava por minha vagina e avançava por meu ventre.

“Edward?” Chamei meio assustada pelo que sentia.

“O que foi amor?” Perguntou alarmado. Se eu dissesse para ele o que estava sentindo, o deixaria assustado e ele não iria mais querer transar comigo. E senti-o ejaculando dentro de mim havia sido tão bom, não queria abrir mão daquilo.

“Eu te amo” Disse a primeira verdade que me veio à cabeça.

“Eu te amo mais minha rainha” Riu baixinho e se aconchegou em meu peito.

De uma coisa eu tinha certeza: aquele momento ficaria marcado para sempre.

Depois daquele dia, nós nos dedicamos a aproveitar a nossa lua de mel. Passeávamos pela ilha, fazíamos trilha, nadamos em uma cachoeira e brincávamos na beira da praia. Eu tomei sol uns dois dias seguidos – Edward se divertiu muito passando protetor solar em mim – e, por mais incrível que pareça, eu estava um pouco maus corada ale de que podia-se notar uma leve marquinha deixada pelos meus minúsculos biquínis ao sol.

Mas toda vez que íamos nos divertir, era inevitável, acabávamos transando. E nos lugares mais inusitados, como por exemplo, dentro da água da lagoa – o que foi inesquecível – ou em cima de uma rocha no ponto mais alto da ilha. É até um pecado não contar o fato, mas talvez pecado mesmo tenha sido o que fizemos.

E toda vez que nós transávamos eu sentia a mesma sensação. Aquele calor que me consumia por dentro e, ao mesmo tempo, o prazer de me sentir forte. Se isso não fosse improvável, eu diria que estava me viciando naquilo. Não no sexo – apesar de ser sublime com o Edward – mas na sensação estranha que fazia eu me sentir tão bem. Não conseguia passar mais de um dia sem ter aquilo. Acabava atacando meu marido onde quer que fosse. No chuveiro, na cozinha, no sofá e acabávamos sempre na cama.

Eu tinha acabado de tomar banho – com Edward e devo dizer que o banho durou bastante – estava no sofá da sala assistindo um filme qualquer sobre musicais. Ele já estava quase no fim, ainda bem.

“Não está mesmo com sono rainha?” Perguntou pela milésima vez.

“Não Edward, eu não estou com sono. Até parece que quer que eu vá dormir para te deixar em paz” Disse com falsa indignação.

“Não dessa vez” Ele respondeu brincalhão. Dei um soco em sua perna. “Estranho. Eu diria que você está mais forte” Ele falou pensativo. Mais forte? Automaticamente eu me lembrei daquilo e senti uma fome.

“Amor, que tal se nós fossemos nadar? A água deve estar quentinha ainda”

“Sabe que eu gostei dessa idéia. Vamos?” Levantou me puxando. Eu fiquei feliz, mas me senti como se estivesse manipulando uma criança inocente.

Saímos pelas persianas do quarto branco. A noite estava linda.

Olhei o mar infinito e a areia branca, iluminada pela luz da lua e suspirei. E ainda mais quando encarei o perfeito circulo branco no céu, brilhando, e as estrelas que enfeitavam a escuridão.

Edward chegou por trás de mim, levantando o leve vestido branco que eu trajava. Sorri enquanto ele espalhava beijos pela minha nuca. Completou o que fazia, passando a peça de roupa pela minha cabeça. A brisa bateu em meu corpo despido fazendo-me estremecer. Agora eu só estava com uma misera calcinha branca.

“Venha, a água deve estar ótima” Tirou sua camisa me fazendo suspirar. Logo em seguida, retirou sua calça com a maior inocência, sem ao menos se dar conta de meus planos.

Entro na água de cuecas, já eu decidi que seria melhor estar nua por completo. Ele me olhou confuso, mas apenas deu de ombros.

Eu o acompanhei. A água estava morninha. Meu marido tomou minha mão, me levando para uma parte mais afastada da beira.

Eu olhei para o horizonte e para a lua novamente, que estava prendendo minha atenção.

“É linda1” Exclamei. Ele acompanhou meu olhar.

“É bonita. Mas eu não chamaria de linda. Não com você aqui para fazer a comparação” Tocou um lado me minha face com sua mão gelada e eu derreti.

“Aqui é tão bonito. Vou sentir falta desse lugar quando nossa lua de mel acabar”

“Poderemos voltar. O mais importante para mim é estar aqui com você” Cheguei mais perto dele. “Mas esse lugar vai ficar marcado na minha memória. Aqui eu passei os momentos mais importantes da minha vida”

“Para mim também. Quero fazer um juramento. Juro te trazer aqui em cada uma de nossas bodas até que não possamos mais contar quantas vezes viemos” Completou rindo. Como se isso fosse possível.

“Eu gosto disse, é uma boa promessa” Concordei.

Agarrei sua nuca e me aproximei de sua orelha. “Faça-me sua. Aqui” Ele me afastou para olhar em meus olhos. Não sei o que ele viu ali, mas deve ter sido bem convincente.

Beijou meus lábios de forma apaixonada passando as mãos pelo meu corpo nu. Beijando meu pescoço e tudo mais que sua boca pudesse alcançar, nadamos de volta a beira da praia. Finalmente alcançamos à fina areia, onde ele me deitou. Foi tudo muito lento – diferentemente de todas às vezes – mas foi tudo muito delicioso.

Uniu-se a mim e passou a realizar seus movimentos no meu corpo, já familiar para ele. Às vezes, suas estocadas coincidiam com as ondas quebrando em baixo de nós, tornando tudo ainda mais surreal.

“Minha mulher...” Sussurrou para si mesmo enquanto se divertia dentro de mim. Já era costume ele dizer que eu lhe pertencia, que era dele e eu amava essa possessividade. “Minha, minha...” E foi dizendo isso que ele me marcou com seu sêmen, fazendo eu me sentir a pessoa mais maravilhosa de todo o universo.

Agradeci por essa ilha ser deserta, ou do contrário, todos ouviriam o grito de prazer que emiti. O fogo me consumia lentamente dessa dez.

Não me lembro bem o que aconteceu depois disso, mas sei que senti seus braços me carregando.

Acordei com os primeiros raios de sol entrando pelas persianas abertas. Busquei por meu marido, mas não o encontrei, suspirei com isso.

Encontrei um bilhete endereçado para a senhora Cullen.

“Espero que você não perceba a minha ausência, mas se notar, eu vou estar de volta bem rápido. Eu só fui para o continente caçar. Volte a dormir e eu vou estar aqui quando você acordar de novo. Eu amo você.”

Estava escrito, com uma caligrafia impecável. Um dia sem meu amor... Enfiei minha cabeça nos travesseiros.

Não via a hora de me juntar a ele na imortalidade. Mas agora faltava pouco, afinal de contas, duas semanas já haviam se passado.


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Notas finais do capítulo

E então?
Olha, eu não sou perva, mas esse capítulo regado de luxuia é indispensável para o desenrolar da fanfic.
Continuem comentando, eu estou adorando todos os comentários e tentando aderir às ideias que vocês me mandam.
Valeu gente, até a próxima.
Nara Rosa.