Breaking Dawn escrita por Nara


Capítulo 7
Sétimo Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Nem demorei, né?
E aí, ainda estão vivas depois daquele capítulo de Olor? Tem alguém aqui que lê Olor tbm? Gostaram?
Bem, mas agora eu quero ver quem vai gostar desse capítulo aqui. Não infartem, please.
Notinhas lá em baixo. Enjoy!



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Música do Capítulo: Suspicious Minds (Viva Elvis)

http://www.youtube.com/watch?v=e-NDXtDUcGQ

Sétimo Capítulo

“Houston?” eu perguntei, erguendo minhas sobrancelhas quando nós chegamos ao portão em Seattle.

“É só uma parada no meio do caminho” Edward me assegurou com um sorriso malicioso.

Já fazia algum tempo desde que saímos de Forks. Claro que a viagem de carro, como o esperado foi rápida. O aeroporto de Seattle não estava cheio. Viajamos na primeira classe, como era de se supor. Edward esteve todo o tempo ao meu lado, me abraçando pela cintura ou pelos ombros.

Perguntou inúmeras vezes se eu não queria dormir, se estava com sono e eu neguei todas às vezes. Eu realmente não estava com sono.

Parecia que eu havia sido ligada na voltagem 220, claro que eu estava parada em meu acento, mas por dentro, nada estava calmo. Chegava a parecer ridículo, levando em consideração que eu estava na calmaria do céu.

Observava tudo. Tudo que havia para observar.

Nós desembarcamos em Houston, eu não me agüentava de nervoso. Andamos pelos corredores, com Edward sempre segurando minha mão e de repente sua temperatura não me parecia tão fria. Eu suava gelado.

Eu levei alguns minutos para entender o que estava acontecendo quando paramos no balcão internacional para fazer o check-in para o próximo vôo.

“Rio de Janeiro?” Eu perguntei com um pouco de ansiedade. Que sonho!

“Outra parada” ele me disse. Fiquei um pouco tristonha. Como seria bom passar a lua de mel no Rio, com tanto sol, tanta alegria.

Mas pensando bem, aquilo seria meio impossível, levando em consideração que meu marido brilhava no sol. Talvez ele me levasse para uma parte mais chuvosa do Brasil, como São Paulo, ou um estado mais frio do Sul.

O vôo para a América do Sul foi longo, mas confortável no largo acento da primeira classe.

Estava estranhamente alerta enquanto nós sobrevoávamos o aeroporto com as luzes do pôr do sol entrando pelas janelas do avião.

Nós não ficamos no aeroporto para fazer outra conexão, como eu esperava. Ao invés disso, nós pegamos um táxi nas ruas vivas, escuras e lotadas do Rio. Incapaz de entender as instruções em português que Edward dava ao motorista, eu imaginei que íamos encontrar um hotel antes de seguir com a próxima parte da nossa jornada. Fiquei tão feliz com esse pensamento. No entanto, uma forte pontada de alguma coisa muito parecida com medo de palcos fez meu estômago revirar enquanto eu considerava isso.

Qual é Isabella? Depois de tanta luta, ainda está com medo? Minha consciência ralhou comigo. Ela tinha razão, o que eu tinha na cabeça?

O táxi continuou passando pelas multidões até que elas foram diminuindo, de alguma forma, e nós parecíamos estar nos aproximando do lado oeste da cidade, indo em direção ao oceano.

Nós paramos nas docas.

Edward guiou o caminho através da longa fila de iates brancos atracados na água escurecida pela noite. Seria legal passar a lua de mel em um iate? Mas nós não paramos em nenhum deles.

O barco no qual ele parou era menor que os outros, mais fino, obviamente construído pensando mais em velocidade do que em espaço. No entanto, mesmo assim era luxuoso, e mais gracioso que os outros. Cullens.

Ele pulou pra dentro com facilidade, apesar das malas pesadas que ele carregava. Ele as largou no deck e se virou para me ajudar a subir cuidadosamente na beirada.

Meu vestido subiu mais um pouco, deixando minhas coxas a mostra. Foi rápido, mas eu pude perceber seu olhar em minhas pernas. Eu tremi da cabeça aos pés.

“Está com frio?” Ele perguntou estranhando o meu tremor. Aquela pergunta era incabível, já que o calor era tão forte. Neguei com a cabeça.

Eu observei em silêncio enquanto ele preparava o barco para zarpar, surpresa pela forma como ele parecia estar habituado e confortável com aquilo, já que ele nunca tinha mencionado interesse em barcos antes. Mas, novamente, ele era bom em simplesmente tudo. Isso era o que eu esperava.

Enquanto nós seguíamos para o leste a oceano aberto, eu revisei geografia básica na minha cabeça. Até onde eu conseguia lembrar, não havia muito mais a leste do Brasil...  Até que você chegava à África.

Talvez nós sumíssemos em uma espécie de triangulo das bermudas latino, ou então o barco afundasse e chegássemos a uma cidade submarina habitada por sereias e tritões.

E foi pensando bobagens como essa que o tempo foi passando e passando, e nós não chegávamos a lugar algum.

Estava chegando à conclusão de que o Edward queria mesmo me levar à África, ou talvez ele quisesse me levar até a Argentina, mas decidiu fazer como os colonos e dar a volta. Era uma teoria.

Estava vendo à hora em que íamos bater em uma ilha qualquer e ficar presos lá para sempre, como náufragos. Teríamos que passar a nossa lua de mel em uma ilha selvagem e deserta, tendo nossas núpcias na beira do mar.

“Vamos pra mais longe?” Eu perguntei. Não suportando o tédio e o vento que batia em meu rosto.

Não era natural pra ele esquecer que eu era humana, mas eu me perguntei se ele planejava que nós ficássemos vivendo naquele espacinho por muito tempo.

“Cerca de meia hora.” Os olhos encararam meu rosto que estava meio virado para o lado, na tentativa falha de fugir do vento. Ele riu de mim.

Cerca de vinte minutos depois, ele chamou meu nome acima do ronco do motor.

“Bella olhe ali.” Ele apontou diretamente para frente.

No começo eu só vi a escuridão, e a trilha branca que a lua deixava na água. Mas eu me concentrei no ponto para o qual ele apontava até achar uma forma escurecida e baixa quebrando à luz da lua nas ondas. Enquanto eu olhava para a escuridão, a silhueta ficou mais detalhada. Era a forma de um triângulo plano, irregular, com um lado mais longo do que o outro antes de afundar nas ondas. Nós nos aproximamos e eu pude ver que os contornos eram leves, balançando à leve brisa.

E aí meus olhos entraram em foco e tudo fez sentido: uma pequena ilha se erguia na água à nossa frente, com palmeiras frondosas, a praia mais brilhante e pálida à luz da lua.

Pela primeira vez eu me espantei realmente comigo mesma. Quando eu podia esperar que um devaneio tão idiota quanto o que eu tive há pouco não fosse ser assim tão idiota?

Estávamos mesmo em uma ilha. Uma bela ilha por sinal.

Dou o braço a torcer, Edward sabe ser muito original. Levando sua recém esposa para passar a lua de mel em uma paradisíaca ilha deserta.

Aquela ilha tinha que ser deserta...

Ele mudou de direção, indo para o lado norte da ilha.

O barco parou dramaticamente, ficando na posição precisa no pequeno cais construído com placas de madeira embranquecido pela brancura da lua. O motor foi desligado, e o silêncio que se seguiu foi profundo. Não havia nada além das ondas, batendo levemente no barco, e o ruído da brisa nas palmeiras. O vento era quente, úmido, e perfumado – como o vapor que ficava depois de um banho.

“Esse lugar é incrível” Exclamei.

“Você gosta?” Eu soltei um gritinho quando ele me pegou nos braços, sem aviso algum. “Foi um presente de Carlisle à Esme. Ela se dispôs a nos emprestar, achou que você gostaria.”

“Lembre-me de agradecer a ela” Disse, agarrando-me ao pescoço de meu marido. “Hum... Edward, você não deveria esperar até chegar à porta?” Perguntei me referindo ao fato de que ele me carregava desde o barco.

“E você acha que eu iria perder a oportunidade de ter minha bela esposa em meus braços?” Galanteador, beijou levemente meus lábios.

Ele me carregou pelo cais e por uma trilha de areia clarinha através da vegetação escura.

Por um breve momento tudo ficou como breu na mata que mais parecia uma selva, e ai eu consegui avistar uma luz cálida à frente. Foi mais ou menos nesse ponto que eu me dei conta que a luz era uma casa – os dois quadrados perfeitos e brilhantes eram janelas largas que margeavam a porta da frente.

Eu senti os olhos de Edward no meu rosto, um olhar malicioso, mas me recusei a encará-lo diretamente. Eu olhei para frente, sem enxergar nada.

Ele abriu as portas destrancadas e olhou para mim esperando que eu encontrasse o olhar dele antes de passar pela porta. Eu o encarei dessa vez, vendo a enigmática expressão em sua face.

Carregou-me pela casa, nós dois muito quietos, acendendo as luzes enquanto passava.

Minha vaga impressão da casa foi que ela era grande demais pra uma ilha tão pequena, e estranhamente familiar. Eu me acostumei ao esquema de cores pálidas que os Cullen preferiam; eu me sentia em casa.

Então Edward parou e acendeu a última luz.

O quarto era grande e branco, e a parede mais distante era praticamente feita de vidro – uma decoração padrão para os meus vampiros. Do lado de fora, a lua estava brilhando na areia branca e, apenas a alguns metros de distância da casa, as ondas brilhantes. Mas eu mal notei essa parte. Eu estava mais concentrada na cama absolutamente enorme no centro do quarto, com leves mosquiteiros pendurados.

Edward me pôs sentada na beirada da mesma.

“Está cansada?” Ele perguntou acariciando minha bochecha.

“Não” Respondi. Nem que eu estivesse, como iria conseguir dormir?

“Mas eu acho que você precisa descansar um pouco, relaxar. Que tal um banho?” Disse com o mesmo tom de quem ia aprontar. Eu estava ficando com medo, apesar de gostar daquele tom de voz.

“Eu acho uma boa idéia. Você pega a minha mala?” Pedi controlada. Um banho seria bom para acalmar os nervos.

“É claro que eu pego, só um minuto.” Dito isso ele deixou o quarto. Eu mordi meu pulso para tentar me controlar, não podia desmoronar agora.

A minha sorte foi que eu parei de mo morder logo, ou do contrario Edward pensaria que eu estava tentando me transformara sozinha. Em um minuto, talvez mais, ele estava de volta, como o prometido.

Ele pôs a mala no chão, perto da cama.

“Eu vou deixar você ter seu minuto humano em paz. Tome o tempo que quiser. Eu vou estar perto, caso precise de alguma coisa.” Beijou minha testa no mesmo instante que eu agradeci. Ele saiu me deixando à vontade.

Edward sempre fora gentio comigo, mas dessa vez era diferente. Ele estava fazendo de tudo para que eu me sentisse à vontade e isso me deixava receosa.

Perguntei-me se ele ouviria se eu me desse um tapa, provavelmente sim, mas não conseguia pensar em outra forma de me fazer pensar racionalmente.

Peguei meu nécessaire e me dirigi a uma grande porta, onde eu imaginei ser o banheiro. Na mosca.

Espantei-me com tamanho do cômodo, era enorme. Tinha um espelho tão grande, eu podia me ver de corpo inteiro quando tomava alguma distancia. Abri meu nécessaire e procurei alguma pista do que Alice teria planejado para mim. Infelizmente eu só vi potes de cremes e maquiagens além do que eu mesma tinha colocado ali.

Suspirei. É, pelo visto eu estava sozinha nessa.

Decidida, procurei algo que pudesse se assemelhar a um sabonete líquido. Eu achei. Era cheiroso. No frasco, tinha um rótulo, ou melhor, uma etiqueta, além daquela proveniente do produto. Nele estava desenhado um grande número 1, com uma caligrafia impecável. Alice.

Analisando os demais frascos, eu vi etiquetas iguais. Organizando todos, eles formavam uma seqüência. Numero 1: sabonete, numero 2: um creme qualquer, numero 3: loção, e assim por diante. Agradeci mentalmente à Alice, eu sabia que ela não ia me deixar na mão. Eu simplesmente não sabia o que fazer, precisava desse ponta-pé inicial para poder me situar.

Despi-me e retirei o diamante que eu ainda carregava em meu pescoço. Para mim foi um alívio. A jóia era linda, ofuscante, mas mais do que pesada.

Tomei um banho relaxante. A ducha era forte e a água estava deliciosa. Tudo estava perfeito.

Sequei-me com uma toalha enorme e fofinha. Passei todos os cremes e todas as loções que Alice havia me destinado, tomando o cuidado de ler o rótulo para não me enganara e passar os cremes nos lugares errados.

Agradecia à Alice pelo dia no salão de beleza que ela havia me obrigado a ter. Agora minha pele estava macia e cheirosa, sem qualquer resquício de pêlos, pronta para meu marido acariciar.

O que eu estava pensando?

E a minha bateria não descarregava nunca, isso estava começando a me assustar. Tinha certeza que não havia bebido nada nem durante a festa, nem antes e nem depois. Eu sequer tinha aceitado o lanchinho do avião.

Saí do banheiro nua e fui em direção ao quarto. Esperava que Edward não me visse assim. Ou pelo menos agora.

Abaixei-me para abrir a mala. Lembrava-me do que minha cunhada havia dito. Mala vermelha, roupa de cima. Mala vermelha, roupa de cima.

Analisei bem a roupa de cima. Definitivamente, não era o que eu esperava. Era transparente, muito transparente. Eu não iria passar minha primeira noite de casada com uma camisola tão transparente quanto essa. Quem sabe daqui a algum tempo, quando eu quisesse obrigar o Edward a ter alguma relação comigo, ou em uma data especial, mas não agora, não dessa forma. Não era o adequado.

Mas o que era adequado? Eu não fazia a mínima idéia.

Como eu estava confusa, estava com medo. Logo Edward viria a meu encontro e me veria assim: nua, no chão do quarto e começando a ter um ataque de pânico. Eu precisava me recompor.

Vasculhei a mala em busca de alguma outra roupa, talvez não fosse essa a camisola, talvez a mala tivesse virado e as roupas tivessem mudado de lugar. Essa teria ficado por cima.

Mas nada. Todas as peças ali eram umas piores do que as outras, vermelhas, pretas, roxas, roupas que eu não podia usar na minha primeira vez.

Mas... Pensando bem... Quem disse que eu tinha que usar uma roupa na minha primeira vez? Era meu marido lá fora, Edward, o homem que eu amo. Para quê eu precisava esconder meu corpo dele? Gostasse ele ou não do que veria, era isso que eu tinha para oferecer. Mas tinha certeza que ofereceria por inteiro.

Essa vez não seria como as outras em que eu relutei, senti medo e o parei. Dessa vez eu iria até o fim, já que isso ficaria marcado para sempre. Por que não fazer diferente?

Só precisei de algo que pudesse me fazer mais apresentável. Achei um robe branco de seda. Não podia ser mais conveniente. Branco, representando minha pureza.

Cobri-me, guardei tudo de volta na mala e corri para o banheiro. Eu gostei da imagem no grande espelho. Não havia nada de especial em mim, mas eu me sentia diferente. Pela primeira vez eu me sentia segura.

Aquele homem lá fora era meu e eu seria dele. Hoje.

Desfiz-me das presilhas que meus pais havia me dado. Coloquei-as junto do colar. Meus cabelos caíram em cachos pelas minhas costas. Eu estava pronta.

Saí do banheiro em direção ao quarto. Ele ainda não estava lá.

Atravessei o quarto, parando nas persianas, que estavam abertas, para olhar o horizonte. A noite estava perfeita demais.

Fiquei pensando nas possibilidades do que aconteceria a seguir e nem me dei conta de quando ele surgiu. Eu me virei para encará-lo quando finalmente senti sua presença.

(Suspicious Minds)

Ficou parado na soleira da porta. Estava com os cabelos molhados e vestia somente uma calça caqui. Meu coração disparou. Eu nunca iria me acostumar com sua beleza.

Sem dizer nem uma palavra, ele se aproximou do centro do quarto. Eu contribuí com a aproximação dando passos em sua direção. Paramos a alguns passos de distancia. Meu coração batia descompassado.

“Está nervosa” Ele afirmou tomando uma de minhas mãos entre as suas e implantando beijos nela.

“Não mais do que o normal” Respondi baixo, com minha pele corada.

“Você sabe que...” Eu o interrompi.

“Não Edward. Eu sei o que quer e sei o que quero.” Tomei sua mão para mim. Beijei cada uma das pontas de seus dedos, seus olhos dourados me encaravam. “Confio em você”.

Peguei a mão que estava entre a minha e coloquei sobre meu peito. Ele fechou os olhos, sentindo meus batimentos. Meu coração batia rápido demais. Por ele.

Quando ele abriu os olhos, eles já não eram os mesmos. Havia uma chama ali. Uma chama desconhecida para mim. Era um misto de amor, carinho e desejo.

A mão espalmada em meu peito passou a se mover em direção ao meu seio esquerdo. Senti vontade de gemer com o toque, mas me contive. Ele estava tão desinibido e eu tão sem vergonha. Nem liguei quando ele passou a apertar meu seio, ainda que com delicadeza.

Tomado pelo ardor do momento, ele me puxou para si, pegando-me desprevenida, e colando seu corpo no meu.

A ausência de panos da sua parte e a pouca quantidade do mesmo de minha parte, fazia com que eu sentisse a temperatura de seu peito despido. O frio aplacando o calor.

O beijo estava se tornando cada vez mais intenso, eu mal podia respirar. Sabia que logo ele pararia para que eu pudesse recuperar o fôlego. Assim ele fez. Mas eu aproveitei a oportunidade para pará-lo enquanto ele beijava meu pescoço.

Edward olhou-me de forma estranha. Ele não queria que eu tivesse feito aquilo. Talvez pensasse que eu iria pará-lo não conseguindo ir até o fim, bem, eu mostraria que ele estava enganado.

Afastei-me dele e caminhei de costas, sem quebrar o contato visual, em direção a cama.

Pela distancia, ele pode me visualizar de corpo inteiro. Isso era bom.

Tomei coragem, respirei fundo e, sem deixar de olhá-lo nos olhos, desfiz o laço do robe. Ele me olhava com os olhos arregalados.

Lentamente, abaixei a peça de seda, primeiro pelos ombros e depois o resto do meu corpo. Ele estava estático, sem saber o que fazer. Eu estava ali, nua na sua frente.

Decidi tomar a iniciativa, pela primeira vez na minha vida. Andei até a cama, sem me importar com minha nudez, e me deitei. Eu estava entregue.

Aos poucos ele recuperou seus sentidos e, a passos lentos, andou até a cama, sentando-se na beirada. Relutante, colocou a sua mão no mesmo lugar que esteve a pouco tempo, no meu seio. Ele me tocava como se tocasse o mais precioso cristal. Parecia que ele não acreditava no que estava vendo.

“Você é linda” Disse enquanto eu fechei os olhos para apreciar sua carícia. “Bella, olhe para mim” Ordenou. Assim eu o fiz.

“Eu te amo” E ele nunca falou isso com tanta convicção. Derreti-me ao som de suas palavras.

Ele aproximou-se mais de mim, beijando minha face. Descendo pelo meu pescoço, meu colo, meus seios até chegar a minha barriga, meu ventre. Eu não sabia fazer outra coisa a não ser suspirar pelos seus beijos.

Subiu, vindo para cima de mim. Eu estava nervosa. Tomou meus lábios, enquanto acariciava meu corpo com sua mão livre, uma delas estava apoiada na cama, segurando seu peso.

Eu não estava pronta para o que viria a seguir. Sua mão desceu até minha coxa, acariciando a parte interna, quando ele subiu um pouco mais até me tocar intimamente.

Seus movimentos me tornavam ansiosa por ser dele, eu não poderia esperar. Algo crescia dentro de mim.

Chamei seu nome, sem conseguir me conter mais. Meu coração batia a mil.

Quando pensei que não agüentaria mais, ele parou o que fazia e olhou diretamente nos meus olhos.

“Você tem certeza disso?” Indagou preocupado comigo.

“Eu tenho certeza que te quero” Uma lágrima escorreu por minha face. Não era uma lágrima de tristeza, mas sim uma lágrima de emoção. Secou minhas lágrimas e beijou meus lábios com carinho.

Ele não precisou de mais de um segundo para se desfazer a calça que vestia, eu quase não pude acompanhar seu movimento se não fosse pela sua mudança de postura. Agora nós dois estávamos iguais.

Ajeitou-me na cama, para que eu ficasse confortável em meio aos travesseiros fofinhos. Eu deitei minha cabeça e fechei os olhos.

Verificou novamente se meu corpo estava pronto para recebê-lo. Eu estava pronta.

Enlaçando suas mãos nas minhas, ele tentava me passar segurança. Estava segura das escolhas que havia tomado. Estava segura dele. Dei espaço para que ele pudesse se ajeitar, seu corpo estava tão perto do meu.

Com toda a força que eu tinha, apertei suas mãos quando o senti se unindo a mim lentamente. Comecei a suar.

“Calma” ele pediu quando viu o quão tensa eu havia ficado com o contato.

Eu não podia reclamar, no entanto. Ele estava controlado e fazendo de tudo para que eu não me sentisse mal. Estava sendo tão carinhoso comigo.

A essa altura já não havia mais volta, ele havia atravessado todas as minhas barreiras.

Enlacei minhas pernas em sua cintura. Ele pôde aprofundar o contato. Respirávamos pesadamente. Delicadamente, passou a realizar movimentos em mim, eu não conseguia igualar aquilo a nada. Era tão Edward, tão perfeito.

Continuava apertando sua mão, já não me sentia mais desconfortável. Aquilo estava se tornando incrível. Não sei quanto tempo aquilo durou. Eu já não conseguia mais contar quantas vezes Edward havia entrado e saído de mim, mas eu sentia que aquilo estava chegando ao fim.

Nada, nenhum livro que eu tenha lido nenhum filme que eu tenha visto, pôde se comparar àquele momento. Foi surreal, foi magnífico. Pela primeira vez eu me senti realmente completa.

Soltando sons que pareciam um ronronar, Edward encerrou sua dança sensual quando eu senti ele se libertar, assim como eu.

Deitou sua cabeça no vão entre meus seios. Eu acariciei seus cabelos, ainda de olhos fechados.

“Isabella...” Sussurrou. “Minha Isabella... Minha” Disse baixinho novamente, meio que somente para ele.

Eu soltei um risinho baixo. Não podia estar mais feliz nesse momento. “Sua. Só sua. Para sempre”

Ergueu a cabeça para me olhar nos olhos. Feliz tomou meus lábios nos seus novamente e, pela segunda vez, me tomou para si.

Aquela era a segunda de incontáveis vezes em que eu seria sua.


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Notas finais do capítulo

E então... O que acharam?
Eu sei que todo mundo ficou ansioso por esse capítulo, espero que tenha contemplado as espectativas de vcs.
Gente, eu sou péééééssima para escrever Lemon.
De qualquer forma, de digam o que acharam, ok?
PS.: Eu aaaaaamo essa música.
Beijos, Nara. ♥