Lost In The Shadow escrita por LaraMagchep


Capítulo 9
Perdidos na Escuridão.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo curtissimo gente e tenho que dizer, LinS está acabando EEEEEEEEEEEEEEEE eu sei que vocês não aguentavam mais, leitores fantasmas *-* Devem faltar mais seis ou sete capítulos, incluindo dois bônus e todos os outros muuito complicados então peço paciência, sim?



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Ela piscou os olhos várias vezes, a escuridão turva a encobria, refletiu por vários minutos onde estava e o que fazia noite passada. Um vulto negro apareceu a sua frente e ela pulou. Ao contrário do sonho, a claridade da manhã iluminava as garotas do dormitório feminino, elas se moviam com cautela para não despertar a colega adormecida. Hermione as fitou, o coração batia rápido em suas costelas, ela procurava se acalmar, fora um sonho, se tranqüilizou, o pior tipo possível, mas um sonho.

- Hermione? Nós te acordamos? – Uma garota robusta, de bochechas rosadas se aproximou de Hermione - Desculpe, nós acabamos de chegar. Voltou mais gente do que esperávamos, - e abaixando a voz – é verdade que a Armada de Dumbledore encontrou uma maneira de encontrar esse monstro? Porque, Malfoy é um de nós, não é? A escola toda está comentando, encontraram um bilhete dele dizendo que iria caçar sozinho o Monstro pelos seus amigos e a Grifinória. Como ele é corajoso, eu nunca havia pensado em um sonserino com outro tipo de...

Hermione silenciou, os lábios rosados abertos e chocados, sentia-se como houvesse sido atingida por uma pancada muito forte no estomago. Todo seu peito doía e formigava, seus olhos e gargantas ardiam, ela se descobriu mecanicamente, vestiu o uniforme sem pressa e se encaminhou até o salão principal. Ele estava uma balburdia, a mesa da Sonserina estava calada e todos encaravam Granger com profunda e sincera repugnância, Hermione atravessou até a mesa da Grifinória, as outras casas agora também a acompanhavam com os olhos curiosos todos murmurando a mesma coisa “Foi por ela que Malfoy se arriscou”, Harry se levantou, Hermione abraçou o amigo pelo pescoço e encostou sua boca no ouvido do rapaz.

- Harry...

- Eu sei, Draco fez besteira.

- Não, ele foi levado. E eu tenho certeza de onde podemos encontrá-lo. Apanhe seu mapa do maroto, chame Rony e me espere no segundo andar. Vou falar com Dumbledore.

- Não – murmurou o amigo a soltando – Não correrei para salvar Draco.

- Crabbe e Goyle também estão lá. – Argumentou Hermione alterada.

- Para mim também não é o bastante – Rony posicionou-se atrás de Harry com ambas as mãos nos bolsos.

- Luna! Luna Lovegood – Gritou uma secundarista da Corvinal para Harry e Rony, o rosto lavado em lagrimas, ergueu uma varinha bizarra – Ela acabou de ser levada.

Hermione olhou os amigos que concordaram a contra gosto com a cabeça. Hermione se adiantou passando por Rony, ele segurou seu braço.

- Isso não te dá razão.

- Você pediu o bastante, cuidado com o que deseja Ron.

Ela soltou delicadamente o braço do garoto e correu até Dumbledore precisava saber o que estavam enfrentando de fato.

- Um gênio – refletiu o diretor depois que Hermione despejou as palavras em um fluxo interrupto – Sim, houve, certa vez, há centenas de anos. Este gênio, pelo que eu sei, morreu de desgosto e sem felicidade.

- Sim, mas ele não efetuou a passagem – Apressou-se Hermione, enfiou a mão na mochila e retirou os quatro diários – Este mestre, Eurico Muller, registrou a descoberta do fantasma do gênio, fato que ele transformou-se em um Bogus. Nesses anos os desaparecimentos foram semelhantes e todos devolvidos, também descobriram como acordá-los – A garota abriu o livro e apontou para uma receita de poção – É a base de Accordare Somnu serve para expulsar os maus pensamentos e um excelente energético.

O diretor apanhou o diário precário das mãos da garota e examinou a receita.

- Fácil assim? – murmurou para si.

- Eu também me surpreendi, Muller deixou o cargo as pressas e esqueceu tudo o que era de valor... Aqui – Disse ela enfiando o ultimo diário no rosto do diretor e apontando o trecho o recitou em precisão – “Ele me descobriu e nos comunicamos, receio que não tenha intenção em cooperar com minhas pesquisas, mas eu reuni dados o suficiente para publicar. Acho que uma nova criatura que rouba a felicidade foi gerada, mas ainda não tenho certeza” uma longa pausa e com muitos garranchos e erros “Deixarei Hogwarts, ninguem estará seguro comigo aqui. Preciso ir embora. URGENTE: Retirar o caminho do mapa”

- Retirar o caminho do mapa? – Refletiu Dumbledore – Algo encoberto por magia, talvez... Algo que o magnífico mapa do Sr.Potter não possa nos revelar – Dumbledore concluiu – Srta.Granger, quero que me traga o mapa em runas de Draco Malfoy, junto com o de Potter.

Hermione deixou os diários sobre a mesa, retirou o mapa de Draco que levava consigo e deu as costas para chamar Harry, porém Dumbledore avançou um passo.

- Sei no que a senhorita está pensando e sugiro que não o faça. Não quero metidos com um gênio.

Hermione consentiu, ao cruzar a porta procurou algo por dentro das vestes e agarrou o anel de Draco entre os dedos, descumprir uma ordem direta de Dumbledore era loucura, mas faria isso mil vezes por ele.

Subiu as escadas e encontrou Harry com o mapa e sua capa, Rony apertava a varinha olhando para os lados, ela apanhou o mapa da mão de Harry e seguiu o caminho decorado de olhos presos no mapa, até que os ergueu e se deparou com uma parede lisa, lembrou-se da noite em que foram investigar os diários de Muller e erraram de caminho uma vez. Aproximou-se da parede e tocou sua superfície, estava quente, muito quente, afastou-se e virou-se para os companheiros.

- É conjurada, não faz parte da construção.

-E você descobriu tocando na parede por que...? – Quis saber Rony.

- Está quente, foi usado sangue bruxo para realizar o feitiço.

- Finite Incantatem – Ordenou Harry, a parede mal se moveu.

- Não acabei de dizer que sangue bruxo foi sacrificado aqui? – Hermione revirou os olhos – Só uma emoção muito forte para quebrar esse portal.

Rony não disse nada, aproximou-se de modo solene da parede, com a varinha apontada para a mesma, os olhos apertados, focados em Hermione, em como ela quase o beijara, sentiu-se inspirado, apaixonado por ela, e disparou o feitiço revelador, a parede se abriu.

Hermione encarou Rony de volta, de alguma forma sabia o que ele havia visto e partiu seu coração estar correndo para salvar outro, mas não poderia ter os dois. Ela amava a Ron, era seu amigo, seu irmão, como Harry ou os Weasleys, mas nunca seria o que Malfoy era. Passou por ele e entrou, logo depois Harry e Rony, acenderam as varinhas e a parede atrás deles se fechou, deixando-os perdidos na escuridão.

- Hermione, isso é uma droga – Resmungou Harry.

- Eu sei que... Rony, ai, isso sou eu.

- Desculpe.

- Eu sei que é, Harry, mas não podíamos simplesmente abandoná-los lá.

- Podíamos sim e você sabe disso – Rony murmurou e completou – Afinal, porque a droga da varinha não funciona aqui?

- Eu não sei. Vamos somente tateando – sugeriu Harry.

- Claro, vamos... AI, que grande idéia – Berrou Rony, acabara de sangrar a palma da mão em uma lasca de pedra.

- Me desculpe era a única... – Retrucou Harry parando.

- Ai, Harry.

- Hermione, sai de cima...

- Wooooooooooooooooooooooooow.

- Ai, Ronald.

Os três caíram, um por cima do outro, Harry de costas no chão o notou fofo e enlameado, as paredes pareciam cavernosas e ásperas, poderia muito bem ser uma passagem para longe do castelo, uma das passagens da qual os Marotos não tinham consciência.

- Acho que estamos saindo de Hogwarts.

-O que? – Perguntou Hermione empurrando um Rony quente demais para cima. – Sai para lá, Ron. Isso é impossível, uma saída que os Marotos não conheciam?

- Também pensei isso.

- Talvez seja o castelo mesmo. Papai sempre dizia para não subestimarmos Hogwarts, não é? – Rony apanhou as mãos de Hermione e a ergueu.

- Vamos continuar caminhando, temos que chegar a algum lugar e você aproveita, Hermione e nos conta tudo que você sabe.

Hermione contou tudo, absolutamente tudo, exceto é claro sobre ela e Draco. O tempo todo, a mão apertada por cima das vestes tocando a aureola que se formava em seu peito, não queria que ele achasse que estava o traindo, mas sabia que se o contasse Rony daria as costas a ela e aquilo era fundamental. Harry a interrompeu na parte do feitiço.

- Malfoy lhe disse qual era?

- Não, na verdade não explicou bem, disse que tinha muita vontade de matar a coisa e que aquela era a forma de seu patrono.

- Talvez isso funcione, sabe o patrono. Algo com emoção, como o caso da parede – Rony voltou ao assunto, Granger corou.

- Ei, estou vendo luz.

- Luz?

- Isso, luz.

De fato havia, a dez metros deles feches de luz, formando um retângulo desfocado, Harry correu ao encontro com os amigos a sua cola, tateou a superfície, era de madeira, tinha de ser uma porta, procurou por uma fechadura e a girou ao encontrá-la.

A porta rangeu ao se abrir, o interior da sala era de uma claridade imensa e um garoto de cabelos loiros jazia estirado em uma maca hospitalar. Carregava no peito das vestes negras o brasão da Sonserina.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: O Sonho de Malfoy. Vou avisando que é um sonho, portando realidade BEEEM alternativa uaheuhauhe



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