Lost In The Shadow escrita por LaraMagchep


Capítulo 13
Adeus.


Notas iniciais do capítulo

Recomendo ler até o fim essa nota ._.:

O capítulo final, minha gente '-' Finalmente, quase um ano e meio depois, ou exatamente isso, não tenho certeza. Bem, me desculpem pelos transtorno, pela demorada da retomada, quem ainda ta lendo, muito obrigada, eu gosto um taaaaaantão de vocês, quem começou agora, saiba que já considero como se estivesse aqui o tempo todo juntinho da gente.
Bem, ficou curto o capitulo final, sinto muito, mas vai ter um bônus de brinde. Aliás, aqui vai minha ideia e vou repeti-la no bônus também.
Eu havia planejado um final desses mesmo já para eles, antes que vocês me matem, sim eu estou visando uma 'segunda temporada' e queria a opinião de vocês, eu tenho uns cinco capítulos escritos e o formato vai ser um pouco diferente, seria uns dez anos depois, no minimo, então tem aquelas coisinhas que essa não tem, por exemplo o lado hentai do casal. Fica ai a critério, mesmo, eu achei bacana a outra, não por ser minha AUHEUHAE mas também porque a história vai lembrar um pouco um clássico grego ai...



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Era uma noite bonita para um céu de inverno, não nevava e as nuvens estavam ralas, algumas estrelas teimosas insistiam em aparecer, assim como a lua que resolvera dar as caras, iluminando timidamente aquela noite decisiva. Estava frio, mas não absolutamente ao ponto de congelarem, talvez aqueles dois jovens parados na clareira de uma floresta cheia de criaturas místicas estivessem batendo o queixo pelo frio, ou talvez seus corações estivessem tão quentes quanto a batalha que acontecia dentro de Hogwarts.

Draco olhava Hermione receoso, sabia que a garota era a pessoa mais brilhante que conhecera, entretanto não havia nenhum indicio, ele não deixara pista alguma para trás, como ela pudera ter certeza? Talvez seu clamado por ela ter ficado longe da confusão fora muito obvio e – tentou andar, seus pés enroscaram no manto e ele fechou os olhos. Claro, ainda estava vestido como um Comensal . Como não pensara em retirar esse manto idiota...

- Olha, Hermione...

- Granger.

- Perdão?

- Granger para você, Malfoy – ela soltou em meio a dentes cerrados.

- Que seja, Granger, você precisa me escutar... – Draco pediu, a voz um pouco mais alta e esganiçada – Eu posso te explicar tudo o que houve.

- Eu sei, estou esperando.  – Ela respondeu ríspida.

- Eu... Eu fui designado. – Murmurou Malfoy, abaixando os olhos.

- Designado?

- Sim... Eu recebi uma missão, Granger, uma missão muito importante.

- Qual seria essa tão importante missão, Malfoy?

 - Deixar... – Ele ergueu os olhos, cauteloso, a voz cada vez mais arrastada – Deixar que eles entrassem no colégio e tomassem conta dele.

- Eles quem?

- Ora, vamos! Sabe de quem estou falando!

- ELES QUEM?

Malfoy hesitou, Granger não gritava ,era absolutamente mais fácil uma bola de neve sobreviver no inferno do que Hermione se exaltar aquele ponto.

- Os Comensais da Morte.

Hermione levou a mão ao peito, o anel que Draco lhe presenteara parecia pesar mil toneladas em volta de seu pescoço e afundando lentamente seu peito.

- Meu pai estava preso, você sabe, o Lord das Trevas prometeu solta-lo caso eu conseguisse, mas Bogus surgiu e atrapalhou meus planos, meu pai foi solto, mas mesmo assim o Lord disse que não o deixaria completamente livre e, Hermione, por Merlin, minha família é uma das coisas mais preciosas que eu tenho.

Que eu ainda tenho, completou mentalmente.

- Bogus apareceu... Foi quando você conversou com aquele Comensal no Cabeça de Javali e ele lhe deu aquele pergaminho, não foi?

- Como você...?

- Não zombe de minha inteligência, Draco. – O sussurro dela foi perturbador.

- Bem, isso...

- E então você precisava de alguém esperto o suficiente para, além de traduzir aquela droga que ainda conseguisse interpretá-la.

- Eu...

- Claro que não podia ser qualquer um, tinha de ser uma garota, não é? Uma garota estúpida o suficiente para acreditar em sentimentos falsos e dissimulados!

- Não, Granger! Você está equivocada...

- CLARO, DRACO. EU ESTOU EQUIVOCADA! EU SOU UMA COMPLETA IMBECIL, COMO EU PUDE ACREDITAR EM MEIA PALAVRA SUA?

- Não! Eu não queria te seduzir, eu...

- AH! Então foi obrigado a isso TAMBÉM?

- Cale a sua maldita boca, Granger!

Hermione recuou diante da ferocidade de Malfoy, suas mãos apertavam urgentes os ombros da garota.

- Me solte. –Ela exigiu.

- Não! Você vai me escutar. Você entendeu, mas tudo errado! Ao menos, todas as partes que cabem a você. Hermione – Draco a olhou nos olhos, viu que eles estavam úmido e sentiu-se morrendo  abaixou seu tom– Quando eu pedi para você me ajudar eu estava tentando lhe usar, é claro. Como eu poderia pensar sequer na remota possibilidade de me envolver com uma  garota de sangue-ruim? Ainda mais uma amiga dos caras mais nojentos de todo o colégio? Eu odiava você. Eu a odiava completamente, sempre roubando meu mérito, sempre a queridinha de todos, eu sentia vontade de te atirar da torre de astronomia. Eu tinha refluxos só de me imaginar respirando o mesmo ar que você respira. Só que então, aconteceu uma coisa que eu não tinha idéia de que existia ou que podia acontecer comigo. Eu me apaixonei por você e de repente, todo aquele sentimento se tornou... Amor.

A ultima frase de Draco parecia feri-la gravemente, sua força de vontade desabou e junto com ela, Hermione, a garota agarrou-se ao traje de Malfoy escondendo seu rosto sobre ele, chorando compulsivamente. Os ombros de Draco relaxaram, ela finalmente havia compreendido seu lado que fizera aquilo por amor a seu pai e que, de fato, realmente acabara por se apaixonar loucamente por ela.

Então Hermione o empurrou lentamente, ela tremia muito, sentia frio, mais do que o tempo lhe impunha, sentia-se gelada por dentro, seu coração parecia que não batia, não havia mais sangue em suas veias. Nada do que ele dissesse poderia chegar em seu peito dolorido.

- Draco, você é – a pessoa – mais – cruel que eu já conheci – Ela soluçou, levando ambas as mãos em seu próprio pescoço – Pare com essa palhaçada, por favor, por favor. Se você não paar eu... Eu sinto que vou morrer. Doi demais, dói muito, cada mentira sua...

- Eu não estou mentindo!

Hermione recuou, sem conter as lagrimas, a mão sobre a boca, estava tudo embaçado e dolorido. Tudo doía, pensar machucava. A outra que estava sobre o pescoço segurou a corrente e a puxou, arrebentando o fecho dela atrás.

- Por favor, eu te imploro.  Esqueça de uma vez por todas, esqueça desse ano em Hogwarts, esqueça de mim, esqueça de tudo que eu te disse, dos beijos, dos... – Ela estancava, tentava conter as lagrimas, mas era difícil de falar – carinhos, daquilo que aconteceu na cozinha...

Draco tremia violentamente enquanto a via retirar aquela corrente, mal podia ouvi-la, sua natureza mimada negava-se a ouvir aquilo que o contrariava e, por Deus, tudo que ela falava lhe deixava tão revoltado. Como poderia esquecer do amor da sua vida, como Hermione podia ser tão egoísta?

- Eu não estou mentindo... Eu não estou mentindo – Ele tentava se defender.

Hermione apertou nas mãos o brasão dos Malfoy e respirou fundo, agora chorava silenciosamente, o fluxo de lagrimas era continuo, mas não soluçava, algo dentro dela havia finalmente morrido.

- Adeus, Malfoy.

Seus dedos soltaram lentamente o anel, virou-se com alguma dificuldade e começou o caminho de volta para o castelo. Draco tentou acompanhar, porém seus joelhos cederam, ele caiu de bruços por cima da neve fofa, seus olhos ardiam, sua garganta arranhava e ele sentia uma vontade absurda de vomitar.  Esticou-se até seus dedos alcançaram o anel, arrastou-se de joelhos até próximo da arvore, observou quieto o M desenhado. Lembrou-se do sorriso e das lagrimas da garota ao receber aquilo, de como parecia que tudo ia dar muito certo naquela inesquecível manhã de natal.

Pensou outra vez como Granger pudera ser tão egoísta. Tudo bem que ela o esquecesse, que ela apagasse tudo que houve entre os dois naquele período tão curto de tempo. Como ela podia pedir a Draco algo tão horrível assim? Como se houvesse alguma remota possibilidade dele esquecê-la.

A ânsia desabalou pro sua garganta, Draco jogou-se para trás, as lagrimas finalmente tomando lugar do nada. Suas feições retorcidas em agonia, os dedos brancos em volta do anel, o refluxo transformado em um grito desesperado.

- HEEEEEEEEEEEEERMIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOONEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Há alguns metros dali, encostada a cabana de Hagrid a garota ouviu aquele clamado angustiado e desmaiou. Enquanto o mundo se apagava, a existência de Draco desaparecia da sua vida, ela o respondeu.

- Eu estou bem aqui, meu amor...


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por terem chego comigo até aqui. Me perdoem o abandono, mas eu sempre voltarei, eu prometo.
Deixe sua opinião sobre o que acham de uma segunda temporada, é importante para mim.
Agradeço mais uma vez de coração, mesmo.
Sentirei saudades.



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