Jogo De Amor Em Las Vegas escrita por Lolis


Capítulo 2
When everything goes wrong


Notas iniciais do capítulo

OMG!Amei os rewiens que recebi! Não pensei que o pessoal ia gostar tanto!
Bom, lá vai o primeiro capitulo. Sob ameaças de morte da parte da Mitchigan - 1 Bj pra ti, linda! - e de explosão de prédios da Queen e outras ameaças de capítulos rápidos ou a Lolis morre.
Espero que gostem ^_^
Ah, esqueci de falar ontem, vou por uma foto de cada personagem da trama - olha que lindo, já tou falando que nem narrador de novelas do SBT... - então se se depararem com uma foto diva no fim do capitulo, fui moi que fez no photoshop (coof, coof). Tá, paro.
O trailer oficial do filme, é esse aqui, ó:
http://www.youtube.com/watch?v=Tc8ELK6fbfo
On legends, ok?
Notinhas finais!É.
Enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193473/chapter/2

- Querida, o problema não é você. Sou eu.

Discurso típico do fim de relacionamentos. Geralmente onde a mocinha está, debaixo de uma chuva desgraçada, chorando compulsivamente enquanto seu homem repete a tão perturbadora frase:

‘Não é você. Sou eu. Vamos dar um tempo, ok?’

Agora imagine essa cena, na cozinha de um apartamento de luxo, onde a mocinha – no caso eu – pica cenouras sem se abalar, demonstrando o maximo de força o possível.

- É sempre assim – me virei de repente apontando a faca para ele, que recuou um passou – Não é você... Sou eu! – imitei com desprezo.

- Mas... June!

- Sem ‘mas’, Mark. Não quero mais te ver! Saia de casa!

- Não dá – ele respondeu na maior cara de pau.

- Por que não?

- Por que o apartamento é meu. Suas coisas estão no quarto.

Mark era um imbecil. Da pior espécie.

Eu puxava minha mala de rodinhas decidida pelas ruas indo em direção ao único lugar que me acolheria numa situação daquelas.

A situação? Eu, June Mason, fui dispensada pelo meu ex – futuro marido.

E atirada na sarjeta, como um cão sarnento. Um cão sarnento com roupas de grife.

As lágrimas corriam furiosas pela minha face e eu não fazia questão de disfarçar.

Parei no conjunto de apartamentos em que Megan morava e entrei sem cerimônia.

Megan era minha melhor amiga desde sempre, eu acho. Além da minha mãe, ela seria a única pessoa que poderia me receber durante a madrugada sem problemas.

Bati no apartamento dela. Uma vez. Duas vezes.

- Megan? – bati uma terceira vez. Ouvi um ‘Já vai’ abafado e o barulho da chave abrindo a porta.

- June? – ela me encarou confusa – O que está fazendo aqui?

- Longa história – tentei sorrir em vão. Ela me olhou preocupada, e em seguida notou a mala atrás de mim.

- Entra – convidou – Pode por a mala ali – indicou um quarto no fim do corredor.

- Obrigada, Meggy. Sabia que podia contar com você...

- Sempre – ela confirmou indo atrás de mim – Escuta, o que realmente aconteceu?

Suspirei.

- Mark rompeu comigo.

- O que? – ela arregalou aquele enormes olhos verdes.

- É. Ele disse que não sabia se queria seguir nesse relacionamento. Disse que era muita pressão e outras baboseiras do tipo.

- Isso cheira a covardia – ela bufou – Medo de casar. Eu sempre desconfiei, sabe?

- Megan, você sempre desconfiou de todos meus ex-namorados...

- E com razão! – Megan rebateu – Todos te largaram.

- Obrigada por me lembrar...

Ela deu os ombros, indiferente.

- Ele te mandou embora do apartamento?

- Mandou – confirmei o óbvio. Mark era o dono legal do nosso apartamento em Santa Mônica.

Ela sorriu.

- Pode ficar aqui.

- Ah Megan! O que seria de mim sem você? – a abracei.

Ela retribuiu o abraço, mas logo ficou séria.

- Mas e aí? O que você vai fazer agora?

- Bom, primeiramente, pretendo esquecer o Mark.

- E pretende fazer isso como? – ela perguntou.

- Não sei... – confessei.

Ela pareceu pensar.

- June, para onde vamos quando temos problemas e queremos esquecê-los?

- Não sei Megan. Terapia?

- Não boba! Vamos para Vegas!

Não muito longe dali...

- Senhor Rose, seu pagamento está atrasado...

- Me dê só mais dois dias, cara – pedi em tom de desespero – Olha, a minha banda conseguiu contato com um sujeito de uma gravadora e...

- Senhor Willian! Eu não me interesso por sua banda. Me interesso no pagamento de sete meses de aluguel!

- Mas se nós conseguirmos fechar com a gravadora, vou ganhar milhões! Então poderei te pagar, ta legal?

Senhor Brison balançou a cabeça negativamente.

- Não. Você me conta a mesma história há sete meses, Rose. Ou você me paga o que deve, ou serei obrigado a bloquear seu apartamento por tempo indeterminado. Ou até me pagar tudo.

- Você está me despejando do apartamento? – questionei já ficando furioso.

- Não. Estou te convidando a se retirar. Mas se optar por ficar, gentilmente contatarei o segurança do condomínio para aí sim, te despejar.

Arregalei meus olhos e engoli todos os palavrões que tinha para dizer para aquele sindico.

- Tudo bem então – retruquei ajeitando minha mochila nas costas – Adeus então!

Ele me olhou tristemente.

- É. Adeus garoto. Boa sorte...

Sai sem olhar para trás. Quem ele pensava que era para me tirar assim, da minha casa?

...

Digamos que caminhar até a casa do Slash foi a parte mais difícil da minha trajetória a independência financeira.

Apertei a campanhia com vontade. Já amanhecia. Com certeza ele iria ficar louco da vida em acordar nesse horário só para me receber.

Apertei a campanhia mais uma vez. Ouvi passos e a porta se abriu, revelando uma massa uniforme de cabelo que cobria um rosto extremamente zangado.

- O que você quer seu bastardo? – ele perguntou delicadamente com uma voz arrastada. Provavelmente acordara de ressaca.

- Abrigo? – sugeri. Ele me encarou, puto da vida.

- Tenho cara de albergue? – e fez menção de fechar a porta. Segurei ela e enfiei minha cabeça no vão o impedindo temporariamente de fechar.

- Hey! Hey! Escuta! Eu fui despejado!

- E daí? – ele retrucou fazendo força na porta – Não me obrigue a arrancar sua cabeça, retardado!

Fiz mais pressão.

- Eu posso morrer se você não me abrigar! Cara, eu posso ser seqüestrado, fatiado, jogado para os cães! Ou pior, eu posso... Ser estrupado!

Ele continuava impassível.

- Eu sou o vocalista da banda. – falei por fim num fôlego. Ele pareceu ceder.

- Mas podemos achar outro vocalista... – disse ameaçadoramente.

- Sério? Boa sorte com isso então. Tem uns carinhas que usam calça de leopardo procurando bandas por aí...

Slash bufou e abriu a porta de supetão me fazendo cair.

- Tudo bem. Me convenceu. Entra aí...

Sorrindo entrei rapidamente, antes que ele mudasse de idéia.

- Valeu cara. – agradeci.

Ele revirou os olhos.

- Tanto faz... – disse pegando uma garrafa de Jack Daniel´s próxima ao sofá.

Que tipo de pessoa toma whisky de café da manhã?

- Quer? – ele ofereceu.

- Não. Agora não.

Ele deu um gole na bebida e me encarou em busca de respostas.

- O que tu fez? – perguntou.

- Como assim?

- Você entendeu. Para ser despejado. Transou com a filha do síndico?

- Não que ele saiba – sorri. Slash ignorou. – Na verdade, eu devia meses de aluguel atrasados.

- Ah... – ele pareceu compreender e deu outra golada na bebida. – Que merda.

Apoio, a gente se vê por aqui.

- Obrigado... – resmunguei mal – humorado indo em direção a um dos quartos.

- Escuta Axl – ele chamou – Quanto tempo pretende ficar?

Ele parecia desconfortável em ter que dividir sua tão amada – e suja – casa comigo.

- Sei lá. Até eu arrumar algum emprego?

- Ou seja. Nunca. – ele respondeu por mim.

- Mais uma vez, obrigado pelo apoio – reuni todo meu sarcasmo na frase – Enquanto você bebe, eu vou pensar em alguma coisa para fazer para esquecer de como minha vida se tornou um pesadelo...

- Hey! Eu sei como você pode fazer isso. – ele disse.

- Isso o que? Arrumar um emprego?

- Não idiota. Falo de esquecer os problemas... Um lugar aonde você vai se sentir homem novamente.

- Espera aí, desde quando ser despejado virou sinônimo para falta de masculinidade?

Ele deu os ombros.

- Você não é homem o bastante para arrumar dinheiro.

- Nem você!

- É. Agora voltando. Onde você acha que é o único lugar onde podemos ser homens de verdade. Na pratica?

- Faculdade? – tentei.

- Não. Na faculdade não há strippers – ele riu.

- Strippers?

- E cassinos.

- Cara. Fala sério. Las Vegas?

- Las Vegas – ele confirmou.

... 

_______________________________________________________

June Mason


Profissão: Secretária de uma multi - nacional

Signo: Libra



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, vamos lá!
Os capitulos terão básicamente dois narradores. Axl e June. Em alguns capitulos reservarei para apenas um narrar. É.
Sobre os dias de postar: Vou fazer assim.
Assim que eu postar Jogo de Amor, saibam que no dia seguinte tem Symphaty. E no outro dia Doidas Demais. Resolvi já programar por que minhas aulas - FROM HELL - voltam daqui uma semana e tipo, eu tenho aulas integrais! É uma desgraça, eu sei.
E como a infeliz vai para o Ensino Médio, mamãe resolveu que a Lolis aqui tiraria a semana para estudar para cursinhos, provas, simulados e etc, etc... Depois, quando eu desenvolver síndrome do pânico, ninguém vai saber por que...¬¬
Então a partir da semana de 6 de fevereiro só poderei postar de sexta, sábado e domingo. Então vai ficar assim:
Sexta - Jogo de Amor em Las Vegas
Sábado - Symphaty
Domingo - Doidas Demais.
É. Eu escrevo durante a semana. Eu só não vou poder usar a net.
Mãe, te amo.
É isso. Amanhã tem capitulo novo da Symphaty u_u
É isso, folks!
Quero meus rewiens gatos!
Bjs
Lolis